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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mais alguma coisa sobra a campanha covarde em curso contra a Igreja Católica Apostólica Romana

Repúdio aos pedófilos

O Estadão de ontem publicou um artigo esclarecedor de Carlos Alberto Di Franco sobre o “escândalo da pedofilia na Igreja”, que faço questão de colocar entre aspas, para deixar claro que esse escândalo não passa de uma ficção criada pelos meios de comunicação, tão ávidos em produzir e reproduzir mitos. Os fatos são outros em relação ao que a imprensa noticia e Di Franco prova isso com números, números, aliás, já exibidos por João Pereira Coutinho, em artigo aqui transcrito em 23 de março de 2010. Há, porém, um ponto em que Di Franco não se atém e que eu gostaria de explorar, pois evidencia a gigantesca hipocrisia da mídia em suas denúncias: das 3 mil queixas de abusos sexuais recebidas pelo Vaticano nos últimos 50 anos, 60% estão relacionados a práticas homossexuais.

Há alguma dúvida sobre o porquê de essa informação não ter sido mancheteada pelos jornais? Não pode haver. A homossexualidade, que tem sido pintada com as mais belas cores pelos meios de comunicação nos últimos anos, que tem sido mostrada como uma prática quase heróica pelos mass media nos últimos quinze anos, evidentemente tem de ser expurgada de qualquer escândalo. Dar o rabo, hoje, virou motivo de orgulho, não é mesmo? Tenho certeza de que, se um padre deixasse a batina e confessasse publicamente a sua homossexualidade, nenhum jornalista haveria de considerar isso um escândalo, mas algo perfeitamente natural e compreensível, dado o caráter repressivo da Igreja católica no que se refere à sexualidade de um modo geral.

Aos fatos. Está na cara que encarar a questão da homossexualidade presente em meio aos casos de abusos sexuais cometidos por sacerdotes não interessa a qualquer um nos meios de comunicação. Por um lado, esse tema – por paradoxal que isso possa parecer – até ajudaria a tirar a Igreja do fogo cerrado que se dispara contra ela, pois a homossexualidade já deixou de ser um mal. Para usar uma linguagem freudiana e já antiquada, embora precisa, ao meu ver, o tabu da homossexualidade está convertido em tóten desde os primeiros momentos do século XXI. Mas deixemos no caminho a farsa que a mídia promove a partir da maneira com que se comporta perante os desvios sexuais e vamos tratar dos desvios propriamente ditos.

Por desvio, aliás, quero deixar claro que não estou fazendo nenhum julgamento de valor, apenas considerando o intercurso heterossexual o padrão que, digamos, a mamãe Natureza ou, quem sabe, a Evolução estabeleceu para o sexo animal. A homossexualidade foge a esse padrão e, nesse momento, não vem ao caso fazer um juízo de valor sobre ela. Apenas deixar claro que a ocorrência do fenômeno está registrada desde as épocas mais remotas, e se fez presente nas mais diferentes civilizações. Mais: incide também sobre outras espécies animais. Já li artigos a respeito de ratos e de pinguins homossexuais (tadinhos...). O que me leva a considerar a homossexualidade um comportamento sexual inócuo, num certo sentido, é o fato de ela geralmente ocorrer de maneira consensual, ao contrário da pedofilia, em que uma das partes – a criança simplesmente está isenta do prazer sexual, strictu sensu, sendo forçada, mediante violência ou astúcia (que no caso se equivalem), a praticar atos que não lhe dizem respeito ou que para ela não fazem o menor sentido; são pelo contrário percebidos como desagradáveis e humilhantes.

Já estou me alongando demais e, a essa altura, o leitor tem todo o direito de perguntar aonde eu quero chegar. Em primeiro lugar, quero deixar claro que, para mim, falar em pedofilia é falar em sexo com menores impúberes. Depois do fenômeno da puberdade, a coisa com toda a certeza tem outro nome e tem outro nome porque se trata de outra coisa. Em segundo lugar, para mim é evidente que se um homem, digamos, de meia idade se relaciona com um rapaz de quinze anos não estamos diante de um caso de pedofilia, mas de homossexualidade. Em síntese, não misturar alhos com bugalhos é a primeira exigência para se discutir qualquer coisa. Quando a mistura está feita, é preciso desfazê-la antes de seguir adiante.

Nota dos Editores do Blog: fazemos questão de enfatizar o nosso mais total, absoluto e completo repúdio as práticas pedófilas e a outras aberrações.
Apenas entendemos que o assunto deve ser analisado com mais isenção.

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