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domingo, 29 de maio de 2011

29 de maio - Santo do dia

São Maximino

Nasceu na França no século IV e muito cedo sentiu o chamado a vida sacerdotal.

Sucedeu Agrício e teve que combater o Arianismo, que confundia muitos cristãos.

São Maximino apoiou Santo Atanásio nessa luta, sofreu com ele, e se deparou até com o Imperador.
Bispo da Igreja, viveu seu magistério e serviço à Palavra sob ataques, mas não conseguiram matá-lo. Viveu até o ano de 349 deixando este testemunho e convocação: sermos cooperadores da verdade.

O santo de hoje é um ícone do amor a Cristo, à Igreja e à Verdade.

São Maximino, rogai por nós!

sábado, 28 de maio de 2011

28 de maio - Santo do dia

São Germano
Nascer e prosseguir vivendo não foram tarefas fáceis para Germano. Ele veio ao mundo na cidade de Autun, França, no ano 496. Diz a tradição que sua mãe não o desejava, por isso tentou abortá-lo, mas não conseguiu. Quando o menino atingiu a infância, ela atentou novamente contra a vida dele, tentando envenená-lo, mas também foi em vão.

Acredita-se que ele pertencia a uma família burguesa e rica, pois, depois disso, foi criado por um primo, bem mais velho, ermitão, chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano, com certeza, viveu como ermitão durante quinze anos, ao lado desse parente, em Lazy, aprendendo a doutrina de Cristo.

Decorrido esse tempo, em 531 ele foi chamado pelo bispo de Autun para trabalhar ao seu lado, sendo ordenado diácono, e três anos depois, sacerdote. Quando o bispo morreu, seu sucessor entregou a direção do mosteiro de São Sinforiano a Germano, que pela decadência ali reinante o supervisionava com certa dificuldade. Acabou deixando o posto por intrigas e pela austeridade que desejava impor às regras da comunidade.

Foi, então, para Paris, onde, pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei Childeberto, que apreciava a sua sensatez. Em 536, o rei o convidou a ocupar o bispado de Paris, e Germano aceitou, exercendo grande influência na corte merovíngia. Nessa época, o rei Childeberto ficou gravemente enfermo, sendo curado com as orações do bispo Germano. Como agradecimento, mandou construir uma grande igreja e, bem próximo, um grande convento, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris, centro avançado de estudo eclesiástico e de vida monástica.

Germano participou, ainda, de alguns importantes acontecimentos da Igreja da França: do concilio de Tours, em 567, e dos concílios de Paris, inclusive o de 573, e a consagração do bispo Félix de Bourges em 570.

Entrementes não eram apenas os nobres que o respeitavam, ele era amado pelo povo pobre da diocese. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Freqüentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre; ficava feliz por sentir frio, mas tendo a certeza de que o pobre estava aquecido. Quando nada mais lhe restava, permanecia sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais severa.

Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576. Logo os milagres e graças começaram a acontecer e o seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.

São Germano, rogai por nós!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

27 de maio - Santo do dia

Santo Agostinho da Cantuária
Um século após são Patrício ter convertido os irlandeses ao catolicismo, a atuação de Agostinho foi tão importante para a Inglaterra que modificou as estruturas da região da mesma forma que seu antecessor o fizera. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à poderosa ilha havia dois séculos, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado.

Pouco se sabe a respeito da vida de Agostinho antes de ser enviado à Grã-Bretanha. Ele nasceu em Roma, Itália. Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André, fundado pelo papa Gregório Magno naquela cidade. E foi justamente esse célebre papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas.

Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Mas antes ele quis viajar à França, onde se inteirou das dificuldades que a missão poderia encontrar, pedindo informações aos vários bispos que evangelizaram nas ilhas e agora se encontravam naquela região da Europa. Todos desaconselharam a continuidade da missão. Mas, tendo recebido do papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei de Kent, Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu, corajosamente, enfrentar os riscos.

A chegada foi triunfante. Assim que desembarcaram, os monges seguiram em procissão ao castelo do rei, tendo a cruz à sua frente e entoando pausadamente cânticos sagrados. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. Impressionado com a coragem e a sinceridade do religioso, o rei, apesar de todas as expectativas em contrário, deu a permissão imediatamente.

No Natal de 597, mais de dez mil pessoas já tinham recebido o batismo. Entre elas, toda a nobreza da corte, precedida pelo próprio rei Etelberto. Com esse resultado surpreendente, Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.

A notícia chegou ao papa Gregório Magno, que, com alegria, enviou mais missionários à Inglaterra. Assim, Agostinho prosseguiu e ampliou o trabalho de evangelização, fundando as dioceses de Londres e de Rochester. Não conseguiu a conversão de toda a ilha porque a Inglaterra era dividida entre vários reinos rivais, mas as sementes que plantou se desenvolveram no decorrer dos séculos.

Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na igreja da Cantuária, que hoje recebe o seu nome e ainda guarda suas relíquias. O Martirológio Romano indica a festa litúrgica de santo Agostinho da Cantuária no dia 27 de maio.

Santo Agostinho da Cantuária, rogai por nós!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

26 de maio - Santo do dia

São Filipe Néri

O "santo da alegria" nasceu em Florença, Itália, no ano de 1515.

Depois de ficar órfão, recebeu um convite de seu tio para que se dedicasse aos negócios. Mas, tendo vida de oração e discernimento, ele percebeu que Deus o chamava a um outro negócio: expressar com a vida a caridade de Cristo.

Néri foi estudar em Roma. Estudou Filosofia e Teologia, deixando-se conduzir e formar pelo Espírito Santo e, mesmo antes de ser padre, visitava os lugares mais pobres de Roma. Formou uma associação para cuidar dos doentes pobres.

São Filipe disse sim para a glória de Deus e iniciou a bela obra do Oratório do Divino Amor, dedicando-se aos jovens e testemunhando sua alegria. Vivia da Divina Providência, indo aos lares dos ricos pedir pelos pobres.

Homem de oração, penitência e adoração, São Filipe Néri partiu para o céu com 80 anos, deixando para nós esse testemunho: renunciar a si mesmo, tomar a cruz a cada dia e seguir Jesus é uma alegria.

São Filipe Néri, rogai por nós!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

25 de maio - Santo do dia

Santa Maria Madalena de Pazzi

Nasceu no ano de 1566 em Florença, na Italia, e pertenceu a uma nobre família.

Ela muito cedo se viu chamada à vida religiosa e queria consagrar-se totalmente. Abandonou tudo: os bens e os projetos.

Entrou para a Ordem Carmelita e ali viveu por 25 anos. Uma aventura espiritual mística que resultou em uma grande obra com suas experiências carismáticas.

Todos os santos foram carismáticos. E a nossa Igreja é carismática, pois ela é marcada pelas manifestações do Espírito Santo. Precisamos aprender com os santos a sermos dóceis ao Espírito Santo.

Ela sofreu muito. Amou a cruz de cada dia.

Santa Maria sofreu com várias enfermidades até que entrou no Céu, com 41 anos. Seu lema foi: "Padecer, Senhor, e não morrer!"

Santa Maria Madalena de Pazzi, rogai por nós!

terça-feira, 24 de maio de 2011

24 de maio - Santo do dia

São Vicente de Lérins

As notícias que temos sobre o religioso Vicente são poucas. Ele viveu no mosteiro de Lérins, onde foi ordenado sacerdote no século V. Os dados sobre sua vida antes desse período também não são muitos. Tudo indica que ele era um soldado do exército romano e que sua origem seria o norte da França, hoje território da Bélgica.

Alguns registros encontrados em Lérins, escritos por ele mesmo, induzem a crer que seu irmão seria o bispo de Troyes. E ele decidira abandonar a vida desregrada e combativa do exército para "espantar a banalidade e a soberba de sua vida e para dedicar-se somente a Deus na humildade cristã". Vicente, então, optou pela vida monástica e nela despontou como teólogo e escritor famoso, grande reformador do mosteiro de Lérins.

Ingressou nesse mosteiro, fundado por santo Honorato, na ilha francesa localizada defronte a Cannes, já em idade avançada. Ali se ordenou sacerdote e foi eleito abade, pela retidão de caráter e austeridade de vida religiosa.

Transformou o local num florescente centro de cultura e de espiritualidade, verdadeiro celeiro de bispos e santos para a Igreja. Em 434, escreveu sua obra mais famosa, o "Comnitorium", também conhecido como "manual de advertência aos hereges". Mais tarde, são Roberto Belarmino definiu essa obra como "um livro de ouro", porque estabelece alguns critérios básicos para viver integralmente a mensagem evangélica.

Profundo conhecedor das Sagradas Escrituras e dotado de uma grande cultura humanística, os seus escritos são notáveis pelo vigor e estilo apurado, e pela clareza e precisão de pensamento. As obras possuem grande relevância contra a doutrina herética, e outros textos cristológicos e trinitários. Sua obra, em especial a "Advertência aos hereges" teve uma grande difusão e repercussão, atingindo os nossos dias.

Enaltecido pelos católicos e protestantes, porque traz toda a doutrina dos Padres analisadas nas fontes da fé cristã e todos os critérios da doutrina ortodoxa, Vicente era um grande polemista, respeitado até mesmo por são Jerônimo, futuro doutor da Igreja, seu contemporâneo. Os dois travaram grandes debates através de uma rica corresponderia, trazendo luz sobre muitas divergências doutrinais.

Vicente de Lérins teve seu reconhecimento exaltado pelo próprio antagonista, que fez questão de incluí-lo num capítulo da sua famosa obra "Homens ilustres". Morreu no mosteiro no ano 450. A Igreja católica dedica o dia 24 de maio a são Vicente de Lérins, celebrado na mesma data também no Oriente.

São Vicente de Lérins, rogai por nós!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Santo do dia - 23 de maio

São Juliano

Era casado e possuía uma hospedaria. Nela, ele partilhava a vida eterna que trazia em seu coração. Esposo fiel que amou a família e os necessitados.

No ano de 305, o imperador Diocleciano começou uma perseguição aos cristãos. Juliano, então, passou a acolher em sua hospedaria os cristãos perseguidos.

Alguns homens denunciaram Juliano. Ele foi arrancado de casa e levado ao tribunal.

Por não renunciar à fé em Cristo, foi condenado e decapitado.

Hoje, ele vive com Cristo na Glória.

Continuamos em tempos de perseguição. Velada em alguns lugares e, em outros, bem visível.

Que o santo de hoje possa interceder para que, o Espirito Santo, nos ajude a sermos ousados em nosso testemunho, sem medo da morte e das perseguições, certos de que a nossa recompensa se encontra no céu.

São Juliano, rogai por nós!

domingo, 22 de maio de 2011

'Só tenho a agradecer a ela e a Deus', diz mulher que recebeu milagre de Irmã Dulce

A funcionária pública Cláudia Cristiane Santos de Araújo, moradora de Malhador, a 50 km de Aracaju, se emociona ao falar de Irmã Dulce. Nesta sexta-feira, a 9 dias da beatificação do "Anjo bom da Bahia", nome dado à freira pelo escritor Jorge Amado, Cláudia, de 42 anos, tornou-se ilustre na cidade onde reside com o marido, caminhoneiro, e os dois filhos, de 21 e 10 anos. Isso porque a Igreja Católica revelou que foi ela que, em janeiro de 2001, sofreu hemorragia grave após o parto do segundo filho, Gabriel, e posteriormente recebeu um milagre de Irmã Dulce. Os médicos, segundo a funcionária pública, já desacreditavam que ela pudesse sobreviver.

Cláudia conta que em 10 de janeiro daquele ano foi a Itabaiana, cidade próxima a Malhador, para dar à luz ao segundo filho. Com 9 meses de gestação, foi atendida na Maternidade São José. Após o parto, teve uma hemorragia e passou por três cirurgias antes de ser transferida para o Hospital e Maternidade Renascença, na capital sergipana, em coma.

- Os médicos de Itabaiana disseram à minha família que haviam feito tudo o que foi possível para me salvar. Estava em coma e não me recordo de como tudo aconteceu - diz.

Em Aracaju, recebeu a visita do amigo e padre José Almir de Menezes, que levou uma foto de Irmã Dulce e pediu à freira que salvasse Cláudia.

- Não me lembro dessa visita. Sei que depois de alguns dias a hemorragia estava contida e eu, recuperada. Só tenho a agradecer a Irmã Dulce e a Deus, e também ao padre José Almir, um grande amigo da família - acrescenta.

A funcionária pública disse que antes do segundo parto não conhecia a história de vida do "Anjo Bom da Bahia".

- É uma grande satisfação ter recebido essa graça. Tinha fé, mas não a conhecia. E veio justamente de Irmã Dulce, que foi uma pessoa que fez tudo pelos mais humildes - diz.

O padre José Almir de Menezes, de Nossa Senhora das Dores, no interior de Sergipe, foi quem pediu ajuda espiritual de Irmã Dulce para salvar a vida da amiga:

- Eu disse a ela, você acredita que Irmã Dulce pode interceder por você? Ela disse acredito. Rezamos um pouco, dei a unção dos enfermos. Ela teve alta entre dois dias e meio e três dias depois - conta o padre.

O cirurgião Sandro Barral afirma que a mulher foi examinada por mais de 10 médicos no Brasil e por seis médicos na Itália e ninguém teve explicação científica para a recuperação da paciente.

- Ninguém conseguiu explicar porque a melhora se processou de forma tão rápida, em condição tão adversa - afirma.

A cerimônia de beatificação da freira baiana, morta em 1992, aos 77 anos, acontece no próximo dia 22 de maio, no Parque de Exposições de Salvador. Às 14h, haverá um espetáculo artístico reunindo mais de 600 alunos do Centro Educacional Santo Antônio (CESA) - complexo de educação das Obras Sociais Irmã Dulce - com idades entre 6 e 15 anos.

Após a apresentação das crianças, terá início, às 17h, a celebração canônica com uma missa seguida do roteiro litúrgico do Rito de Beatificação do Vaticano. A cerimônia será presidida pelo cardeal Dom Geraldo Majella Agnelo, o delegado papal na solenidade, representando o Papa Bento XVI.

História de Irmã Dulce

A freira comoveu a Bahia em seus 77 anos de renúncias e dedicação aos pobres. Desde o dia 13 de março de 1992, data de sua morte, o número de graças concedidas pela intercessão de Irmã Dulce tem se multiplicado em todo Brasil, segundo a Igreja.

Batizada de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a professora de história e geografia resolveu homenagear a mãe, que morreu quando ela tinha apenas 6 anos, ao se ordenar freira da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe, aos 20 anos. Dali em diante, ela seria conhecida, e cultuada, como Irmã Dulce.

A dedicação aos necessitados começou bem antes de seu ingresso na vida religiosa. Aos 13 anos, após conhecer uma comunidade carente na companhia de uma tia, Irmã Dulce começou a ajudar aos necessitados na porta de sua casa, em Salvador.

Nas duas primeiras visitas que fez ao Brasil, o Papa João Paulo II desviou seu percurso para visitar a Mãe dos Pobres na Bahia. Em outubro de 1991, Irmã Dulce já não dormia mais na cadeira de madeira onde passara as noites dos últimos 30 anos de sua vida.

Com 70% da capacidade respiratória comprometida, a freira baiana recebeu o Santo Padre em sua cama de enferma no Convento Santo Antônio (inaugurado por ela em 1947), onde cinco meses depois viria a falecer.

Foi no galinheiro desse mesmo convento que, em 1949, ela instalou os 70 doentes carentes que cuidava, dando origem ao Hospital Santo Antônio, hoje reconhecido pelo Ministério da Saúde como o maior hospital beneficente do Brasil.