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domingo, 19 de junho de 2011

Santo do dia - 19 de junho

Santa Juliana Falconieri
Juliana nasceu em Florença no ano de 1270. Era filha única do já idoso casal Caríssimo e Ricordata, da riquíssima disnatia dos Falconieri. De grande tradição na aristocracia, bem como no clero, a família contribuiu ao longo do tempo com muitos santos venerados nos altares da Igreja. Ela era sobrinha de santo Aleixo Falconieri, um dos sete fundadores da Ordem dos Servos de Maria, e como ele também trilhou o caminho para a santidade.

Ainda criança, vivia com o coração dedicado às virtudes, longe das ambições terrenas e das vaidades. Junto com algumas amigas, em vez das brincadeiras típicas da idade, preferia cantar e rezar para o Menino Jesus e a Virgem Maria.

Aos quinze anos de idade, fez voto de castidade, ingressando na Ordem das Servitas, sob a orientação de Filipe Benício, hoje santo. Foi seguida por suas amigas aristocratas e, com o apoio de religiosas, passaram a visitar hospitais e a desenvolver dezenas de obras de caridade e assistenciais. Essas jovens se organizaram de tal forma que logo optaram por ter sua própria instituição. Com inspiração em regras escritas por Juliana, fundaram a Congregação das Servas de Maria, também chamadas de "Mantellate", numa referência ao hábito que vestem. Ordem que obteve a aprovação canônica em 1304.

A dedicação de Juliana foi tão radical ao trabalho junto aos pobres e doente, às orações contemplativas e às severas penitências que acabou por adoecer. Mesmo assim, continuou dormindo no chão e fazendo os jejuns a que se tinha proposto. Por isso os problemas estomacais surgiram, passaram a ser freqüentes e depois se tornaram crônicos, padecendo de fortes dores.

Apesar disso, não diminuiu as penitências, nem mesmo o trabalho com seus pobres e doentes abandonados. Aos setenta anos, o problema gástrico era tão grave que não conseguia manter nenhum alimento no estômago. Nem mesmo a hóstia.

No dia 10 de junho de 1341, poucos momentos antes de morrer, Juliana pediu ao sacerdote que colocasse uma hóstia sobre seu peito e, pronunciando as palavras: "Meu doce Jesus", ingressou no Reino de Deus.

Ao prepararem o corpo para ser sepultado, as irmãs constataram no seu peito uma mancha roxa, como se fosse uma hóstia impressa na sua carne, tendo no centro a imagem de Jesus crucificado. Em memória desse milagre, as irmãs "Mantellate" trazem sobre o lado esquerdo do escapulário a imagem de uma hóstia.

Canonizada em 1737 pelo papa Clemente XII, santa Juliana Falconieri é celebrada no dia de sua morte.

Santa Juliana Falconieri, rogai por nós!

sábado, 18 de junho de 2011

Santo do dia - 18 de junho

São Gregório Barbarigo
Nasceu em Veneza no ano de 1625 dentro de uma família nobre, que proporcionou a ele uma formação intelectual muito boa e também integral.

Ele conheceu o Cristianismo através do testemunho de sua família. Seguir a Cristo supõe renúncia, cruz, decisões grandes e pessoais.

No meio dos estudos ele se tornou um diplomata europeu e, ali, dava testemunho de Igreja e Cristianismo, mas dentro de si havia o chamado ao sacerdócio.

Deixou tudo: bens e carreira e foi ordenado sacerdote. Tornou-se cada vez mais um servo na Igreja e foi escolhido para ser assessor do Papa. Não demorou muito e ele foi ordenado Bispo de Bérgamo (onde fez um maravilhoso trabalho apostólico). Em seguida foi transferido para Pádua, onde cuidou principalmente da formação do Clero, para colocar em prática todas as decisões do Concilio de Trento.

Era um homem de oração. Não existirá um santo na Igreja que não tenha vivido seriamente a vida penitencial e a vida de oração.

São Gregório era um homem de grandes atividades, porque tinha grande intimidade com o Senhor. Tantos trabalhos teve que, com 72 anos, foi atestada a sua morte. Morreu de tanto trabalhar.

São Gregório Barbarigo, rogai por nós!


sexta-feira, 17 de junho de 2011

7 de junho - Santo do dia

São Ranieri de Pisa

A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.

Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.

Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo.

Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.

Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".

Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.

Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte.

São Ranieri de Pisa, rogai por nós!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dom Sérgio da Rocha é nomeado pelo papa chefe da Arquidiocese de Brasília

O Vaticano publicou ontem no jornal L’Osservatore Romano o nome do novo arcebispo metropolitano de Brasília: Dom Sérgio da Rocha, que, de 2007 a 2008, foi arcebispo coadjutor antes de assumir o arcebispado de Teresina. O comando da igreja local estava vago desde a saída de dom João Braz de Aviz, em 15 de fevereiro último, para servir em um alto posto no Vaticano. Dom Sérgio, 51 anos, será o mais jovem arcebispo a dirigir a igreja local, entre os três que o antecederam. A posse está marcada para 6 de agosto.


Esta é a segunda vez que um arcebispo de Teresina é transferido para Brasília. O primeiro foi o cardeal dom José Freire Falcão, que assumiu em 1984 e atualmente é arcebispo emérito da Arquidiocese de Brasília.

Em entrevista ao Correio (leia Cinco perguntas para), o novo arcebispo mostrou-se surpreso com a sua escolha pelo Vaticano. O religioso evitou assuntos polêmicos como o da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de conceder direitos e deveres civis a uniões homoafetivas. Preferiu guardar as opiniões porque ainda não é o arcebispo de Brasília. “Prefiro falar disso em outro momento”, explicou. Ele é conhecido dentro da Igreja Católica como moderno e muito ligado aos acontecimentos da realidade. No site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, há vários artigos dele em que expressa opinião sobre temas atuais, como a importância da Lei Maria da Penha e o acidente nuclear de Fukushima, no Japão. O bispo propõe uma revisão nas normas de segurança das usinas nucleares.

Dom Sérgio nasceu em 1959, em Dobrada, no interior de São Paulo, e teve rápida ascensão na trajetória eclesiástica. Tornou-se padre aos 25 anos e aos 42 era bispo pela Catedral de São Carlos (SP). Estudou filosofia, fez mestrado em São Paulo e doutorado em Roma. Foi bispo auxiliar de Fortaleza e, até a divulgação da nomeação para Brasília, era arcebispo metropolitano de Teresina. Na segunda-feira, ele comemorou uma década de bispado. “No dia 13, comemorei 10 anos como bispo com o desafio de vir para Brasília. Tenho esperança de contar com o apoio do povo de Brasília, porque o bispo não trabalha sozinho, mas em equipe e com muito diálogo para definir as ações da igreja”, disse.

O novo arcebispo de Brasília, integrante do Conselho Permanente da CNBB, desembarcou ontem na cidade para uma reunião da Conferência. Para comemorar a escolha de dom Sérgio, ontem, os religiosos da Arquidiocese celebraram uma missa em ação de graças na Catedral Metropolitana.

Cinco perguntas para Dom Sérgio da Rocha

A que o senhor credita a escolha?
Eu não imaginava que pudesse ser nomeado para Brasília. Recebi a notícia com surpresa. Imaginei que tivessem outros que pudessem assumir. Até porque estou em Teresina há apenas quatro anos. Acredito que fui escolhido por causa do meu trabalho aqui (Teresina) e em Fortaleza, que também é uma grande capital. Tem as funções que exerço na CNBB e isso, de alguma maneira, deve ter colaborado. Venho direto a Brasília. Numa perspectiva de fé, eu entendo que quando se entrega uma função como essa para alguém, não é só pela experiência, mas conta também o dom e graça concedida por Deus.
Brasília é a capital do país e respira política. Como o senhor pretende lidar com essa característica da cidade?
O campo da política é importante e a Igreja deve dar atenção especial a ele. Mas Brasília não se reduz a isso. Tem o campo da educação, da saúde, da universidade, dos mais pobres. Tem muitas outras coisas que é preciso dar atenção. No campo político, a relação com a Igreja deve ser de respeito, diálogo cordial e da autonomia. A Igreja tem o seu papel e os Poderes da República, o seu campo de atuação. Desse modo, a gente contribui para o povo, que é o mesmo cuidado pela Igreja e pelo Estado. A gente pretende estimular a cidadania, de modo que ele saiba os seus direitos e suas obrigações.

Brasília abriga os Três Poderes e daqui saem decisões importantes e algumas delas ferem os preceitos católicos, como a decisão do Supremo Tribunal Federal de reconhecer os direitos e deveres civis a casais homoafetivos. O que o senhor pensa a respeito desse assunto e como pretende lidar com essas decisões sendo o principal administrador da Igreja Católica na capital do país?
Eu hoje vou focar a entrevista mais na minha ida para Brasília. Em outro momento mais calmo, eu comento esse assunto. Prefiro me ater à passagem para Brasília. Não nego a atender no futuro. Só adianto que o critério geral será respeitar as distintas competências.

A violência é um tema que tem assustado o fiel brasiliense. Tivemos um sequestro longo na última terça-feira e uma freira era refém. A presença de um diácono da Pastoral Carcerária foi importante na negociação. Como o senhor pretende amenizar esse sentimento de insegurança dos fiéis?
Essa preocupação da violência não se reduz a esse fato. Infelizmente, tenho percebido que esse tipo de situação está crescendo e agravando-se. Penso que a população deve saber que essas preocupações e essas angústias são também as do arcebispo da Igreja. Eu também sinto e assumo como causa procurar considerar atentamente e buscar as saídas para isso.
Quais seriam essas saídas?
A Igreja pode desempenhar vários papéis. Seja na linha da formação das pessoas, na educação, mas também na linha da justiça social. Há pouco tempo, tivemos uma campanha da fraternidade que recordava as palavras do profeta Isaías, que a paz é fruto da justiça. É muito importante manter a justiça social. Esse lado da formação da consciência e da cidadania é fundamental. Isso a Igreja já pode e deve fazer. Trabalhar o coração das pessoas na linha da espiritualidade é muito importante. A paz tem que acontecer como fruto da justiça social.
São Francisco Régis
O santo de hoje nasceu no ano de 1597 numa aldeia francesa. Muito cedo recebeu a graça de ser despertado para o chamado a santidade. Quando Francisco foi estudar no colégio dos Jesuítas, formou um grupo de rapazes dispostos a viverem o Evangelho.

Ao entrar para a Companhia de Jesus, que fazia um lindo trabalho missionário, conseguiu ele ser exemplar em todas as etapas de sua formação que desembocou no exercício do ministério sacerdotal. Como padre priorizou a assistência aos doentes atingidos por uma peste crescente e desejou evangelizar as terras da América, Índia – coisa que não aconteceu – já que foi enviado para uma região desassistida da França.

Francisco Régis buscava evangelizar as aldeias durante o inverno e, no verão as cidades, nestes lugares colocava todo o seu zelo nos púlpitos, confessionários e nos atendimentos aos doentes. Aconteceu que, impelido pelo Espírito da Caridade, fez inúmeras obras sociais visando as crianças abandonadas e os jovens, isto perdurou até completar 45 anos, quando pôde dizer: "Que felicidade poder morrer, pois vejo Jesus e Maria vindo ao meu encontro para me conduzir à terra dos eleitos".

São Francisco Régis, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Santo do dia - 15 de junho

Bem-aventurada Albertina Berkenbrock
A primeira mártir brasileira nasceu em Santa Catarina em 11 de abril de 1919.

Desde cedo despontava na vida de oração, no amor à família e ao próximo. Se unia ao crucificado por meio de penitências. Jovem, mas centrada no mistério da Eucaristia, tinha vida sacramental, penitencial e de oração.

Albertina cuidava do rebanho de seu pai que deu a seguinte ordem: ela devia procurar um boi que se extraviou. No caminho, encontrou um homem de apelido 'Maneco Palhoça', que trabalhava para a família. Ela perguntou a ele se sabia onde estaria o boi perdido. Ele indicou um lugar distante, e a surpreendeu lá, tentando estuprá-la, porém, não teve o êxito.

A jovem resistiu, pois não queria pecar. Por não conseguir nada, ele pegou-a pelo cabelo, jogou-a ao chão e cortou seu pescoço, matando-a imediatamente.

Maneco acusou outra pessoa, que foi presa imediatamente. Ele fingia que velava a menina, e ao se aproximar do corpo, o corte vertia sangue. Ele fugiu, mas foi preso e confessou o crime. Maneco deixou claro que ela não cedeu porque não queria pecar.

Tudo isso aconteceu em 15 de junho de 1931. Por causa da castidade, Albertina não cedeu.

Bem-aventurada Albertina Berkenbrock, rogai por nós!

terça-feira, 14 de junho de 2011

14 de junho - Santo do dia

Santa Clotilde
A santa que lembramos neste dia marcou a história política cristã da França, já que era filha do rei Ariano. Santa Clotilde nasceu em Leão - França - no ano de 475, e ao perder os pais muito cedo, acabou sendo muito bem educada pela tia que a introduziu na vida da Graça.

Clotilde era ainda uma bela princesa que interiormente e exteriormente comunicava formosura, quando casou-se com um rei pagão, ambicioso e guerreiro, tendo com ele cinco filhos que acabaram herdando o gênio do pai. Como rainha Clotilde foi paciente, caridosa, simples e como mãe e esposa investiu tudo na conversão destes que amava de coração, por amor a Deus.

O soberano se propôs à conversão caso vencesse os alemães que avançavam sobre a França; ao conseguir este feito cumpriu sua palavra, pois tocado por Jesus e motivado pela esposa entrou na Catedral para receber o batismo e começar uma vida nova. O esposo morreu na Graça, ao contrário dos filhos revoltados e mortos a espada em guerras. Desta forma Santa Clotilde mudou para Tours, empenhou-se nas obras religiosas, e ajudou na construção de igrejas e mosteiros, isto até entrar no Céu em 545.

Santa Clotilde, rogai por nós!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

13 de junho - Santo do dia

Santo Antonio de Pádua
Santo Antônio de Pádua é tão conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que recebeu no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Além disso, ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro.

Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires. No Marrocos, por exemplo, vários deles perderam a vida por causa da fé e seus corpos foram levados para Portugal, fato que impressionou muito o jovem Fernando. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, que, diversamente dos outros frades, não viviam como eremitas, mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.

Entretanto seu destino não parecia ser o Marrocos. Mal chegou ao país, contraiu uma doença que o obrigou a voltar para Portugal. Aconteceu, porém, que o navio em que viajava foi envolvido por um tremendo vendaval, que empurrou a nave em direção à Itália. Antônio desembarcou na ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de encontrar-se com seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha.

Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Ele viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França, principal foco dessas heresias.

Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana. Sua popularidade era tamanha que imediatamente seu sepulcro tornou-se meta de peregrinações que duram até nossos dias. São milhares os relatos de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Ele foi canonizado no ano seguinte ao de sua morte pelo papa Gregório IX.

Na Itália e no Brasil, por exemplo, ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. Há também uma forma de caridade denominada "Pão de Santo Antonio", que copia as atitudes do santo em favor dos pobres e famintos. No Brasil, ele é comemorado numa das festas mais alegres e populares, estando entre as três maiores das chamadas festas juninas. No ano de 1946, foi proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII.

Santo Antonio de Pádua, rogai por nós!