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quinta-feira, 31 de maio de 2012

"A IGREJA FAZ A EUCARISTIA E A EUCARISTIA FAZ A IGREJA" - parte 4

EUCARISTIA OU NADA.

"A IGREJA FAZ A EUCARISTIA
E A EUCARISTIA FAZ A IGREJA"

UM SIMPLES BANQUETE?

Alguns novos liturgistas presumem resolver o problema dos “fragmentos”, calando habilmente o fato da transubstanciação. E precisamente a rejeição de um tal dogma está ligado à concepção ou conceito de uma Missa celebrada como simples banquete, em que o pão é tomado por cada um com as suas próprias mãos, e comido tranqüilamente, sem se preocupar com as migalhas ou fragmentos que, ao cair, são depois lançadas no caixote do lixo e destinadas a animais.

Ora, negada a transubstanciação, não se realiza o Sacrifício Eucarístico, e tão pouco o Sacerdócio que, derivado do Sacramento da Ordem, distingue essencialmente a Igreja hierárquica do laicado. Justamente as teses de liturgistas, segundo as quais a consagração sacerdotal não seria superior, nem se distinguiria da produzida em cada fiel pelo Batismo, ou seja, pelo fato de ser inserido no Corpo Místico como seu membro. Em Cristo, os crentes seriam assim todos iguais, pelo que todos poderiam celebrar a Eucaristia, sendo participantes do Seu Sacerdócio.

Uma verdadeira série de absurdos ou disparates, no âmbito de um dogma repetidamente definido.

O Vaticano II autorizou a concelebração. Mas o fato de ela – contra toda a previsão e intenção dos Padres conciliares – ter sido depois apoiada e mesmo recomendada, a ponto de se transformar em ordinário e quotidiano exercício do sacerdócio, faz suspeitar que, por alguns, se pretendia fazer dos concelebrantes outros tanto comensais, ou seja, transformar a Missa em banquete, em que todos os participantes são protagonistas, que têm a mesma dignidade, os mesmos direitos. E daí, precisamente, a dimensão horizontal da relação de paridade ou igualdade entre os concelebrantes, faz passar para segunda ordem a dimensão vertical da dependência de todos do único Verdadeiro Celebrante que é Cristo, Sacerdote e Vítima.

A tendência que faz prevalecer (muitas vezes de um modo exclusivo) o “banquete” sobre o Sacrifício explica como muitos defendem que a concelebração é preferível à celebração individual, como se o Sacrifício de Cristo oferecido em toda a Missa individual valesse menos que a Missa concelebrada por cem sacerdotes; como se do número dos ministros (puras causas instrumentais) dependesse o valor do Sacrifício de Cristo, única Causa principal. A importância de um tal assunto irá obrigar-nos a retomá-lo.

“CREIO, SENHOR!”

Jesus é o primeiro a garantir-me a Sua presença no Sacrário; e as Suas palavras são tão sublimes, singulares, peremptórias, que só podem ter sido pronunciadas por Quem é a Verdade e a Onipotência. Um louco não teria podido exprimir-se como Ele: por mais desequilibrado que fosse, ele só poderia fazer uso dos elementos do seu delírio, apenas daquilo que se costuma pensar e dizer no mundo. Mas no mundo, quem alguma vez teria podido imaginar o oferecer carne e sangue do seu próprio corpo, a fim de conquistar para os outros a vida eterna? E assegurar-lhe a ressurreição?

Em Cafarnaum, alguns ouviram as Suas palavras com horror, e muito dos Seus próprios discípulos chegaram mesmo a abandoná-Lo, absolutamente desiludidos por um Mestre que já não compreendiam.

Mas Jesus insiste, fala a sério, e as Suas respostas a tantas insistências dos presentes fazem-se ou dão-se de forma a cada vez mais deixarem os Seus ouvintes apavorados: Ele não hesita em apresentar-Se a Si e à Sua missão, como ninguém alguma vez o poderia ter imaginado. As Suas afirmações, de fato, instam ou avançam num crescendo que faz cada vez mais entrever a mais oculta verdade do seu mistério.

De um modo bem diferente de tudo quanto tinha acontecido no deserto por meio de Moisés, o PAI, n’Ele, dá o verdadeiro Pão do Céu. É Pão de Deus, é Aquele que desce do Céu e dá a vida ao mundo: Ele é o Pão da Vida. Quem O acolhe não mais tem fome e quem acredita n’Ele, não mais tem sede. Os pais, que comeram o maná, morreram; mas quem se alimenta d’Ele viverá eternamente.

A partir deste momento, o discurso toma o rumo ou sentido mais surpreendente. Compreende-se que Ele, Verbo de Verdade, alimenta e sacia por Si Mesmo a inteligência humana; como é fácil de compreender que a Verdade é comparada ao pão, como fundamental elemento alimentício do homem.

Mas Jesus, além disso, insinua que n’Ele o Verbo Se fez carne, assumindo a natureza humana...; que a Sua carne é destinada a ser sacrificada pela salvação do mundo...; carne, a Sua, oferecida a todos sob as aparências do pão; pão que o homem deve comer, para ser assimilado a Cristo e , por Seu intermédio, viver da Sua Verdade: aquela que procura e dá a Vida ou Bem-Aventurança Eterna.

E, então, quem não come a carne do Filho do Homem e não bebe o Seu Sangue, não pode ter a vida em si; quem, pelo contrário, acolhe o Seu convite, tem o privilégio de estar em Cristo e de ter em si Cristo, sim, de viver por toda a eternidade.

Linguagem dura, motivo de escândalo? Apenas o é para quem não tem em si a Luz do Espírito, apavorado como está com a recordação da carne lançada como simples pasto aos animais ou consumida por antropófagos...; enquanto afinal se trata de uma realidade que oferece aos sentidos nada mais que as propriedades do pão, mesmo se apenas pão – quanto ao seu ser em si – se torna o Corpo de Cristo, ou seja, a natureza humana, assumida pelo Verbo, único e divino Caminho para o Pai. Precisamente o Pai que revela o mistério do Filho, feito carne, feito pão, feito vida do mundo.

O discurso que se realizou na sinagoga de Cafrnaum, não podia dizer mais, como solene anúncio do maior e mais supremo dos prodígios, realizado na Última Ceia.

O relato dos Sinópticos, integrado na catequese de São Paulo aos Coríntios, descreve a cena que se realizou naquela noite no Cenáculo com uma sobriedade que leva a supor nos comensais um certo conhecimento do evento: nenhum deles pede ao Mestre que explique esse Seu misterioso modo de Se exprimir. Declarando que o Pão é o Seu Corpo e que o vinho é o Seu Sangue, Jesus não faz senão retomar e concluir o discurso feito em Cafarnaum... Os Apóstolos tinham-Lhe permanecido fiéis e tinham acreditado n’Ele; e, agora, esperavam d’Ele algo de insolitamente grande.

Precisamente isto: a Sua palavra criadora transforma inteiramente o pão no Seu Corpo. O adjetivo demonstrativo “isto” refere-se a tudo quanto caía ou entrava no domínio dos sentidos dos Apóstolos, ou seja, às qualidades sensíveis que indicam a realidade substancial do pão. Ora, o verbo ser conjugado no presente revela que uma nova substância toma o seu lugar, sem anular essas qualidades, que continuam a ser o “o sinal” natural de um outro Pão: o Corpo de Cristo.

Tudo fez excluir que o verbo ser possa entender-se em sentido metafísico, se atribuído ao Corpo: nessa solene vigília da morte, Jesus não poderia permitir-Se a Si Mesmo linguagem figurada, dirigindo-Se a homens rudes, incultos, a quem noutras circunstancias tinha sentido o dever de explicar o sentido das parábolas... Poderiam eles agradecer, como supremo dom do seu Mestre um vazio símbolo do Seu Corpo?

Serão os seus fiéis, amanhã, a descobrir de que modo o pão pode parecer pão, apenas porque conserva as qualidades naturais que o tornam capaz de se comer...; e o Corpo, embora sendo rivalíssimo quando à sua substância, não apresenta nada daquilo que o tornaria repugnante aos sentidos. Os Apóstolos, entretanto, não teriam posto qualquer problema. Acreditaram na palavra do Mestre, e a Igreja seguiu a esteira da sua tradição, evitando os dois excessos do realismo grosseiro e ingênuo e do simbolismo gnóstico.

Ele está verdadeiramente presente, mas sob espécies que não são Suas: são precisamente as mais adequadas para fazer-Se comer com toda a avidez do amor.

Continua...

31 de maio - Santo do dia

São Félix de Nicósia

Félix nasceu em Nicósia, na Itália, em 5 de novembro de 1715, filho de Filipe Amoroso e Carmela Pirro, de origem humilde e analfabeto. Diz o postulador de sua causa de canonização, padre Florio Tessari: "Órfão de pai desde seu nascimento, era proveniente de uma família que conseguia sobreviver com muita dificuldade".

Vivia próximo ao convento dos frades capuchinhos. Freqüentava a comunidade dos frades e admirava o seu modo de viver. Sempre que visitava o convento, sentia-se fortemente atraído por aquela vida: alegria na austeridade, liberdade na pobreza, penitência, oração, caridade e espírito missionário.

Aos 18 anos de idade, em 1735, bateu à porta do convento, pedindo para ser acolhido como irmão leigo, por ser analfabeto. A resposta foi negativa. Porém insistiu muitas vezes, sem se cansar. Após dez anos de espera, foi acolhido na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos com o nome de irmão Félix de Nicósia. Depois do noviciado e da profissão religiosa, foi destinado a Nicósia, onde permaneceu durante toda a vida, tornando-se, na cidade, uma presença de espiritualidade radicada no meio do povo.

Afirma o padre Florio Tessari: "Analfabeto, mas não de Deus e de seu Espírito, Félix entendeu que o segredo da vida não consiste em indicar, com força, a Deus, a nossa vontade, mas em fazer sempre alegremente a vontade dele. Essa simples descoberta lhe permitiu ver sempre, em tudo e apesar de tudo, Deus e seu amor; particularmente onde é mais difícil identificá-lo. Deixando-se somente invadir e preencher-se de Deus, ia imediatamente ao coração das coisas, à raiz da vida, onde tudo se recompõe na sua originária harmonia. Para fazer isso não precisa muita coisa, não precisa tantas palavras. Basta a essencial sabedoria do coração onde habita, fala e age o Espírito".

Morreu no dia 31 de maio de 1787. Foi beatificado pelo papa Leão XIII em 12 de fevereiro de 1888 e proclamado santo pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de 2005.

São Félix de Nicósia, rogai por nós!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

20 de maio - Santo do dia

Santa Joana d'Arc

Filha de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos começou a viver experiências místicas.

Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância , depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.

A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.

Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.

E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.

Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.

A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.

Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e da fé.

Santa Joana d'Arc, rogai por nós!

Clique e veja também:

São Fernando III

São José Marello

terça-feira, 29 de maio de 2012

29 de maio - Santo do dia

Santa Úrsula Ledochowska

Júlia Ledochowska pertencia a uma família especialmente abençoada. A sua irmã mais velha, Maria Teresa, era religiosa, fundou uma congregação e foi inscrita no livro dos santos. O irmão, o padre Vladimiro foi o vigésimo sexto preposto-geral dos jesuítas . Ela nasceu em 17 de abril de 1865 e os pais eram nobres poloneses que residiam na Áustria.

Até o final da adolescência viveu nesse país, onde completou os estudos, depois voltou com a família para o solo polonês, estabelecendo-se na Croácia. Aos vinte e um anos, ingressou no Convento das Irmãs Ursulinas de Cracóvia, pronunciando os votos definitivos e tomando o nome de Úrsula em 1899.

Ativa educadora, fundou um pensionato feminino para jovens, promovendo entre os estudantes a Associação das Filhas de Maria e foi, também, superiora do seu convento por quatro anos. Foi chamada pelo pároco da igreja de Santa Catarina em Petersburgo, na Rússia, que na época reprimia toda atividade religiosa, inclusive as de cunho assistencial, para dirigir um internato de estudantes polonesas exiladas; nessa função teve de usar roupas civis para sua segurança. Em 1909, fundou, também, uma casa das ursulinas na Finlândia onde inovou com um pensionato e uma escola ao ar livre, para moças doentes, seguindo o estilo inglês, ao mesmo tempo fundando, na mesma Petersburgo, uma casa das Ursulinas.

A sua cidadania e origem austríaca a fizeram objeto de perseguição por parte da polícia russa durante a Primeira Guerra Mundial , tanto que em 1914 se refugiou na Suécia, onde fundou, também ali, um pensionato e uma escola. O seu grande senso de apostolado a fez fundar para os católicos suecos o jornal "Solglimstar", editado ainda hoje sob outra direção. Em 1917, foi para a Dinamarca dar assistência aos poloneses perseguidos, onde permaneceu por dois anos, quando, então, regressou para o seu convento na Polônia.

Atendendo um antigo anseio interior, em 1920 separou-se da sua congregação para fundar uma nova ordem: as Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante, com a função de dar assistência aos jovens abandonados e para cuidar dos pobres, velhos e crianças.

Na Polônia, devido à cor do hábito, se popularizaram como as "ursulinas cinzas" e na Itália, como as "irmãs polonesas". A ordem foi aprovada em 1930 e se desenvolveu com rapidez. Quando sua fundadora, madre Úrsula, morreu, já existiam trinta e cinco casas e mais de mil irmãs. Ela deixou vários livros, todos escritos em polonês, que foram traduzidos para o italiano e francês.

Madre Úrsula Ledochowska faleceu em Roma no dia 29 de maio de 1939, na Casa mãe da Ordem, que conserva as suas relíquias. O papa João Paulo II, em 1983, a beatificou, numa comovente cerimônia em Poznan, quando visitava a Polônia. Vinte anos depois ele mesmo a canonizou, declarando ser seu devoto. O culto em sua homenagem foi designado para o dia de sua morte.

Santa Úrsula Ledochowska, rogai por nós!

Ver também São Maximino

segunda-feira, 28 de maio de 2012

28 de maio - Santo do dia

São Germano de Paris

Nascer e prosseguir vivendo não foram tarefas fáceis para Germano. Ele veio ao mundo na cidade de Autun, França, no ano 496. Diz a tradição que sua mãe não o desejava, por isso tentou abortá-lo, mas não conseguiu. Quando o menino atingiu a infância, ela atentou novamente contra a vida dele, tentando envenená-lo, mas também foi em vão.

Acredita-se que ele pertencia a uma família burguesa e rica, pois, depois disso, foi criado por um primo, bem mais velho, ermitão, chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano, com certeza, viveu como ermitão durante quinze anos, ao lado desse parente, em Lazy, aprendendo a doutrina de Cristo.

Decorrido esse tempo, em 531 ele foi chamado pelo bispo de Autun para trabalhar ao seu lado, sendo ordenado diácono, e três anos depois, sacerdote. Quando o bispo morreu, seu sucessor entregou a direção do mosteiro de São Sinforiano a Germano, que pela decadência ali reinante o supervisionava com certa dificuldade. Acabou deixando o posto por intrigas e pela austeridade que desejava impor às regras da comunidade.

Foi, então, para Paris, onde, pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei Childeberto, que apreciava a sua sensatez. Em 536, o rei o convidou a ocupar o bispado de Paris, e Germano aceitou, exercendo grande influência na corte merovíngia. Nessa época, o rei Childeberto ficou gravemente enfermo, sendo curado com as orações do bispo Germano. Como agradecimento, mandou construir uma grande igreja e, bem próximo, um grande convento, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris, centro avançado de estudo eclesiástico e de vida monástica.

Germano participou, ainda, de alguns importantes acontecimentos da Igreja da França: do concilio de Tours, em 567, e dos concílios de Paris, inclusive o de 573, e a consagração do bispo Félix de Bourges em 570.

Entrementes não eram apenas os nobres que o respeitavam, ele era amado pelo povo pobre da diocese. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Freqüentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre; ficava feliz por sentir frio, mas tendo a certeza de que o pobre estava aquecido. Quando nada mais lhe restava, permanecia sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais severa.

Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576. Logo os milagres e graças começaram a acontecer e o seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.

São Germano de Paris, rogai por nós!

domingo, 27 de maio de 2012

Louvor a Pentecostes reúne em um único dia mais de um milhão de católicos

Um milhão de fiéis comparecem ao último dia da festa de Pentecostes
Aproximadamente 1 milhão de pessoas deverão passar durante todo o domingo no Taguaparque, em Taguatinga, para acompanhar o último dia da 13ª Festa de Pentecostes. Depois da apresentação de bandas musicais de louvor, uma Missa de Cura, celebrada pelo padre Moacir Anastácio, um dos organizadores do evento, deverá encerrar os festejos.


Diversos políticos compareceram ao local. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), afirmou que irá assistir à missa e destacou a importância do evento para Brasília. "Todos os anos compareço com a minha família, é um evento que já faz parte do calendário oficial do Distrito Federal", disse. A previsão é de que a celebração se estenda até às 20h.

Além de Agnelo, também estão presentes o vice-governador do DF, Tadeu Filippelli, o presidente do Senado e ex-presidente da República, José Sarney, os senadores Gim Argello (PTB-DF) e Romero Jucá (PMDB-RR), o deputado federal Luiz Pittiman (PMDB-DF), o deputado distrital Chico Vigilante (PT) e os ex-governadores Rogério Rosso e Joaquim Roriz, que chegou apoiado em um segurança e carregando uma bengala, devido a uma cirurgia na coluna.

No sábado (26/05), aproximadamente 600 mil fiéis se reuniram para celebrar o nascimento oficial da Igreja Católica, no Taguaparque. Na noite de sexta-feira (25/5), ao menos 400 mil pessoas participam da 13ª Festa de Pentecostes, segundo estimativa da PM.

EVANGELHO DO DIA

Evangelho Cotidiano

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6,68

SOLENIDADE DE PENTECOSTES

Evangelho segundo S. João 15,26-27.16,12-15.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, e que Eu vos hei-de enviar da parte do Pai, Ele dará testemunho a meu favor.
E vós também haveis de dar testemunho,porque estais comigo desde o princípio.»

«Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender por agora.
Quando Elevier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a Verdade completa. Ele não falará por si próprio, mas há-de dar-vos a conhecer quanto ouvir e anunciar-vos o que há-de vir.
Ele há-de manifestar a minha glória, porque receberá do que é meu e vo-lo dará a conhecer.
Tudo o que o Pai tem é meu; por isso é que Eu disse: 'Receberá do que é meu e vo-lo dará a conhecer'.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por: Santo Ireneu de Lião (c. 130-c. 208), bispo, teólogo e mártir



«Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco»

Depois de o Senhor ter dado aos Seus discípulos o poder de fazer renascer os homens para Deus (Jo 3,3 ss.), disse-lhes: «Ide, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28,19).Com efeito, Deus havia prometido pelos Profetas que nos últimos tempos derramaria o Seu Espírito sobre os Seus servos e servas, para que recebessem o dom da profecia (Jl 3,1). [...] Assim fez Nosso Senhor com a Samaritana, aquem prometeu dar «água viva» para que nunca mais tivesse sede nem se visse obrigada a tirar com esforço água do poço, mas que nela se tornasse «fonte de água que dá a vida eterna» (Jo 4,10-14). Trata-se da mesma água que o próprioSenhor recebeu de Deus e que, por seu turno, o Senhor dá a todos os que permanecerem n'Ele, ao enviar-lhes o Espírito Santo sobre a terra inteira.[...]

Gedeão havia profetizado que por sobre toda a terra se espalharia o orvalho,ou seja, o Espírito de Deus (Jz 6,39). Foi precisamente este Espírito que desceu sobre o Senhor como «Espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de ciência e de piedade, Espírito de temor de Deus» (Is 11,2) e que, por sua vez, o Senhor deu à Igreja, ao enviar do alto dos Céus o Paráclito sobre toda a terra, de onde também Satanás fora precipitado como o relâmpago, segundo a palavra do Senhor (Lc 10,18). É por isso que nos é necessário esse orvalho de Deus, para que não sejamos tornados estéreis nem consumidos pelo fogo e para que tenhamos também um Advogado onde temos um Acusador (Ap 12,10).


Com efeito, o Senhor encomendou ao Espírito Santo o cuidado da Sua criatura, daquela humanidade que caíra nas mãos dos ladrões e a quem Ele, cheio de compaixão, vendou as feridas, entregando dois denários reais (Lc 10, 30 ss.)para que nós, recebendo pelo Espírito a «efígie e a inscrição» (Lc 20,23) do Pai e do Filho, façamos frutificar esse denário que nos foi confiado e o restituamos com bons rendimentos ao Senhor (Mt 25,14 ss.)

27 de maio - Santo do dia

Santo Agostinho da Cantuária
Um século após são Patrício ter convertido os irlandeses ao catolicismo, a atuação de Agostinho foi tão importante para a Inglaterra que modificou as estruturas da região da mesma forma que seu antecessor o fizera. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à poderosa ilha havia dois séculos, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado.

Pouco se sabe a respeito da vida de Agostinho antes de ser enviado à Grã-Bretanha. Ele nasceu em Roma, Itália. Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André, fundado pelo papa Gregório Magno naquela cidade. E foi justamente esse célebre papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas.

Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Mas antes ele quis viajar à França, onde se inteirou das dificuldades que a missão poderia encontrar, pedindo informações aos vários bispos que evangelizaram nas ilhas e agora se encontravam naquela região da Europa. Todos desaconselharam a continuidade da missão. Mas, tendo recebido do papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei de Kent, Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu, corajosamente, enfrentar os riscos.

A chegada foi triunfante. Assim que desembarcaram, os monges seguiram em procissão ao castelo do rei, tendo a cruz à sua frente e entoando pausadamente cânticos sagrados. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. Impressionado com a coragem e a sinceridade do religioso, o rei, apesar de todas as expectativas em contrário, deu a permissão imediatamente.

No Natal de 597, mais de dez mil pessoas já tinham recebido o batismo. Entre elas, toda a nobreza da corte, precedida pelo próprio rei Etelberto. Com esse resultado surpreendente, Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.

A notícia chegou ao papa Gregório Magno, que, com alegria, enviou mais missionários à Inglaterra. Assim, Agostinho prosseguiu e ampliou o trabalho de evangelização, fundando as dioceses de Londres e de Rochester. Não conseguiu a conversão de toda a ilha porque a Inglaterra era dividida entre vários reinos rivais, mas as sementes que plantou se desenvolveram no decorrer dos séculos.

Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na igreja da Cantuária, que hoje recebe o seu nome e ainda guarda suas relíquias. O Martirológio Romano indica a festa litúrgica de santo Agostinho da Cantuária no dia 27 de maio.

Santo Agostinho da Cantuária, rogai por nós!