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domingo, 17 de junho de 2012

17 de junho - Santo do dia

São Ranieri de Pisa

A cidade de Pisa era, nos séculos XI e XII, um importante pólo comercial marítimo da Itália, que contribuía também no combate aos piratas sarracenos. Assim, paralelamente, ao burburinho dos negócios, a vida mundana da corte era exuberante e tentadora, principalmente para os mais jovens.

Foi nessa época, no ano 1118, que Ranieri Scacceri nasceu em Pisa. Era filho único de Gandulfo e Emengarda, ambos de famílias tradicionais de nobres mercadores riquíssimos. A sua educação foi confiada ao bispo de Kinzica, para que recebesse boa formação religiosa e para os negócios. Porém Ranieri, mostrando forte inclinação artística, preferiu estudar lira e canto. E para desgosto dos pais e do bispo, seu tutor, ele se entregou à vida fútil e desregrada, apreciando as festas da corte onde se apresentava. Com isso, tornou-se uma figura popular e conhecida na cidade de Pisa.

Aos dezenove anos de idade, impressionado com a vida miserável dos pobres da cidade e percebendo a inutilidade de sua vida, decidiu mudar. Contribuiu para isso o encontro que teve com o eremita Alberto da Córsega, que o estimulou a voltar para a vida de valores cristãos e a serviço de Deus. Foi assim que Ranieri ingressou no Mosteiro de São Vito, em Pisa, apenas como irmão leigo.

Depois de viver, até os vinte e três anos de idade, recolhido como solitário, doou toda a sua fortuna aos pobres e necessitados e partiu em peregrinação à Terra Santa, onde permaneceu por quase quatorze anos. Viajou por todos os lugares santos de Jerusalém, Acre e outras cidades da Palestina, conduzindo a sua existência pelo caminho da santidade. Foi nessa ocasião que sua virtude taumatúrgica para com os pobres passou a manifestar-se. Vestido com roupas pobres, vivendo só de esmolas, Ranieri lia segredos nos corações, expulsava demônios, realizava curas e conversões.

Já com fama de santidade, em 1154 retornou a Pisa e ao Mosteiro de São Vito, mas sempre como irmão leigo. Em pouco tempo, tornou-se o apóstolo e diretor espiritual dos monges e dos habitantes da cidade. Segundo os registros da Igreja, os seus prodígios ocorriam por meio do pão e da água benzidos, os quais distribuía a todos os aflitos que o solicitavam, o que lhe valeu o apelido de "Ranieri d'água".

Depois de sete anos do seu regresso da longa peregrinação, Ranieri morreu no dia 17 de junho de 1161. E desde então os milagres continuaram a ocorrer por sua intercessão, por meio da água benzida com sua oração ou colocada sobre sua sepultura.

Canonizado pelo papa Alexandre III, são Ranieri de Pisa foi proclamado padroeiro dos viajantes e da cidade de Pisa. A catedral dessa cidade conserva suas relíquias, que são veneradas no dia de sua morte.

São Ranieri de Pisa, rogai por nós!

sábado, 16 de junho de 2012

Ato de Consagração aos Sagrados Corações de Jesus e de Maria

ATO DE CONSAGRAÇÃO AOS

SAGRADOS CORAÇÕES DE JESUS E MARIA




"Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, a vós me consagro, assim como toda minha família. Consagramos a vós nosso próprio ser, toda nossa vida, tudo o que somos, tudo o que temos, e tudo o que amamos.


A vós damos nossos corações e nossas almas. A vós dedicamos nosso lar e nosso país. Conscientes de que, através desta consagração nós, agora, vos prometemos viver cristãmente praticando as virtudes de nossa religião, sem nos envergonharmos de testemunhar a fé.


Ó Sacratíssimos Corações de Jesus e de Maria, aceitai esta humilde oferta de entrega de cada um de nós, através deste ato de consagração."


Festa Do Imaculado Coração de Maria


Imaculado Coração de Maria

Esta festa do Imaculado Coração de Maria celebra-se no sábado, após a festa do Sagrado Coração de Jesus

A história da devoção ao Coração de Maria tem seu fundamento no próprio Evangelho.
A profecia de Simeão abriu o caminho e apresentou na imagem do coração traspassado com uma espada, uma das representações mais populares.
Outra passagem bíblica que ilustra a devoção está em Lucas, que por duas vezes diz que Maria guardava e meditava todas as palavras de Jesus em seu coração.
No Evangelho, Isabel proclama Maria bem-aventurada porque acreditou nas palavras do anjo. O próprio Jesus diz: "Bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática".


No século XVII, São João Eudes propagou a devoção ao Coração de Maria e a tornou pública. Instituiu várias sociedades religiosas para defesa e promoção da devoção, que são citadas no seu livro "Coração Admirável", publicado em 1681.

Depois de repetidos pedidos, em 08 de dezembro de 1942, vigésimo quinto aniversário das aparições em Fátima, o Papa Pio XII dedicou a Igreja e o gênero humano ao Coração Imaculado de Maria.

Instituiu a festa do Imaculado Coração de Maria no sábado, após a Festa do Sagrado Coração de Jesus.

Papa Pio XII


Oração ao Imaculado Coração de Maria



Oh! Rainha do Santíssimo Rosário, auxilio dos cristãos, refugio do gênero humano, vencedora de todas as batalhas de Deus!

Ante vosso trono nos prostramos suplicantes, seguros de impetrar misericórdia e de alcançar graça e oportuno auxilio e defesa nas presentes calamidades, não por nossos méritos, mas sim unicamente pela imensa bondade de vosso maternal Coração.

Nesta hora trágica da história humana, a vós, a vosso Imaculado Coração, nos entregamos e nos consagramos, não apenas em união com a Santa Igreja, corpo místico de vosso Filho Jesus, que sofre e sangra em tantas partes e de tantos modos atribulada, mas sim também com todo o mundo dilacerado por atrozes discórdias, abrasado em um incêndio de ódio, vítima de suas próprias iniqüidades.

Que vos comovam tantas ruínas materiais e morais, tantas dores, tantas angústias de pais e mães, de esposos, de irmãos, de crianças inocentes;

Tantas vidas cortadas em flor, tantos corpos despedaçados na horrenda carnificina, tantas almas torturadas e agonizantes, tantas em perigo de perderem-se eternamente.

Vós, Oh! Mãe de misericórdia, consegui-nos de Deus a paz; e, ante tudo, as graças que podem converter-se em um momento os humanos corações, as graças que reparam, conciliam e asseguram a paz.

Rainha da paz, rogai por nós e dai ao mundo em guerra a paz por quem suspiram os povos, a paz na verdade, na justiça, na caridade de Cristo.

Dai a paz das armas e a paz das almas, para que na tranqüilidade da ordem se dilate o reino de Deus.

Concedei vossa proteção aos infiéis e a quantos jazem ainda nas sombras da morte; concedeis a paz e fazei que brilhe para eles o sol da verdade e possam repetir com nós ante o único Salvador do mundo: glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.

Dai a paz aos povos separados pelo erro ou a discórdia, especialmente a aqueles que vos professam singular devoção e nos quais não havia casa onde não se achasse honrada vossa venerada imagem (hoje quiçá oculta e retirada para melhores tempos), e fazei que retornem ao único redil de Cristo sob o único verdadeiro Pastor.

Obtende paz e liberdade completa para a Igreja Santa de Deus; contei o dilúvio inundante do neopaganismo, fomentai nos fiéis o amor à pureza, a prática da vida cristã e do zelo apostólico, a fim de que aumente em méritos e em número o povo dos que servem a Deus.

Finalmente, assim como foram consagrados ao Coração de vosso Filho Jesus a Igreja e todo o gênero humano, para que, postas nele todas as esperanças, fosse para eles sinal e prenda de vitória e de salvação;

De igual maneira, Oh! Mãe nossa e Rainha do Mundo, também nos consagramos para sempre a Vós, a vosso Imaculado Coração, para que vosso amor e patrocínio acelerem o triunfo do Reino de Deus, e todas as gentes, pacificadas entre si e com Deus, Vos proclamem bem-aventurada e entoem convosco, de um extremo a outro da terra, o eterno Magníficat de glória , de amor, de reconhecimento ao Coração de Jesus, no qual apenas se podem achar a Verdade, a Vida e a Paz.

Amém

Imaculado Coração de Maria, rogai por nós!

Veja também:
Santos Julita e Ciro - Santos protetores das crianças


Solenidade do Sagrado Coração de Jesus - 15 de junho


Festa do Sagrado Coração de Jesus

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Uma das três solenidades do tempo comum, dentro da liturgia da Igreja Católica comemorada na segunda sexta-feira após Corpus Christi, é o Sagrado Coração de Jesus. Neste ano de 2012, celebramos a data no dia 15 de junho, quando veneramos o Coração de Jesus mostrado na escritura como símbolo e sinal vivo do amor de Deus.

Essa devoção é antiga, existe desde os primeiros tempos da Igreja e deve-se a Santa Margarida de Alacoque, uma das principais religiosas a propagar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Segundo relatos históricos, Jesus fez revelações extraordinárias a religiosa, incumbindo-a de divulgar o desejo da festa ao seu Sagrado Coração.

Foram três as aparições de Jesus: a primeira no ano de 1673, asegunda em 1674 e a terceira em 1675, onde mostrou a Santa o “Coração que tanto amou os homens e é por parte de muitos desprezado”. Jesus deixou também a todas as pessoas doze grandes promessas, conhecidas como as 12 Promessas do Coração de Jesus, para que participassem das comunhões reparadoras as sextas-feiras. Por esse motivo, a devoção passou a ser cultivada pela Igreja Católica ao longo de todas as primeiras sextas-feiras de cada mês.

O Sagrado Coração de Jesus é a imagem do seu amor por cada um dos homens; e a solenidade é o convite à retribuição desse amor a Jesus, vivendo segundo a sua vontade e trabalhando com a igreja pela salvação das almas.

“Junto do Coração de Cristo o coração do homem aprende a conhecer o sentido verdadeiro e único de sua vida e de seu destino, a compreender o valor de uma vida autenticamente cristã, a se preservar de certas perversões do coração humano, a unir o amor filial para com Deus ao amor do próximo… é no coração de Cristo que o homem recebe a capacidade de amar”. – João Paulo II.

Sagrado Coração de Jesus, tende piedade de nós!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

15 de junho - Santo do dia

São Vito

Vito nasceu no final do século III, na antiga cidade de Mazara, na Sicília ocidental, numa família pagã, muito rica e de nobre estirpe. Sua mãe morreu quando ele tinha tenra idade e seu pai, Halaz, contratou uma ama, Crescência, para cuidar do pequenino. Ela era cristã, viúva e tinha perdido o único filho havia pouco tempo, era de linhagem nobre, mas em decadência financeira. Ele ainda providenciou um professor, chamado Modesto, para instruir e formar seu herdeiro. Entretanto, o professor também era cristão.

Halaz era um obstinado pagão que encarava o cristianismo como inimigo a ser combatido. Por isso Modesto e Crescência nunca revelaram que eram seguidores de Cristo, contudo educaram o menino dentro da religião. Dessa forma, aos doze anos, embora clandestinamente, Vito já estava batizado e demonstrava identificação total com os ensinamentos de Jesus.

Ao saber do batismo, o pai tentou convencê-lo a abandonar a fé, o que não deu resultado. Halaz partiu para a força e castigou o próprio filho, entregando-o, então, ao governador Valeriano, que o encarcerou e maltratou por vários dias, tentando fazer Vito abdicar de sua fé. Modesto e Crescência, entretanto, conseguiram arquitetar uma fuga e, segundo a tradição, com a ajuda de um anjo, tiraram Vito das mãos do poderoso governador. Fugiram os três para Lucânia, em Nápoles, onde esperavam encontrar paz. Mas depois de algum tempo foram reconhecidos e passaram a viver de cidade em cidade, fugindo dos algozes.

Neste período, Vito, que desde os sete anos havia manifestado dons especiais, patrocinou muitos prodígios. Como o mais célebre deles, lembrado pela tradição, quando ele ressuscitou, em nome de Jesus, um garoto que tinha sido estraçalhado por cães raivosos.

A perseguição a eles teve uma trégua apenas quando o filho epilético do imperador Diocleciano ficou muito doente. O soberano, tendo conhecimento dos dons de Vito, mandou que o trouxessem vivo à sua presença. Na oportunidade, pediu que ele intercedesse por seu filho. Vito, então, rezou com todo fervor e em nome de Jesus foi logo atendido. Porém Diocleciano pagou com a traição. Mandou prender Vito, que não aceitou renegar a fé em Cristo para ser libertado. Diante da negativa, foi condenado à morte, que ocorreu no dia 15 de junho, possivelmente de 304, depois de muitas torturas, quando ele tinha apenas quinze anos de idade.

Esta narrativa é tão antiga que alguns acontecimentos podem ser, em parte, apenas uma vigorosa tradição cristã. Como esta outra que diz que Vito, Modesto e Crescência teriam sido levados diante da multidão no Circo, submetidos a torturas violentíssimas e, finalmente, jogados aos cães raivosos. Entretanto, um milagre os salvou. Os cães, em vez de atacá-los, deitaram-se aos seus pés. Irado, o sanguinário Diocleciano mandou que fossem colocados dentro de um caldeirão com óleo quente, onde morreram lentamente.

O jovem mártir Vito existiu conforme consta no Martirológio Gerominiano, enquanto Modesto e Crescência só foram incluídos no calendário da Igreja no século XI. Suas relíquias, que depois de sua morte foram sepultadas em Roma, em 755 foram enviadas para Paris. Mais tarde, foram entregues ao santo rei da Boêmia, Venceslau, que era muito devoto do santo. Em 958, esse rei fez construir a belíssima catedral que leva o nome de São Vito e que conserva suas relíquias até hoje.

Desde a Idade Média, ele é considerado um dos "quatorze santos auxiliares", os santos cuja intercessão é muito eficaz em ocasiões específicas e para cura determinada. No caso de são Vito, principalmente na Europa, é invocado para a cura da epilepsia, da "coréia", doença conhecida popularmente como "dança de São Vito", e da mordida de cão raivoso. Além de ser padroeiro de muitas localidades.

São Vito, rogai por nós!

Veja também:

Bem-Aventurada- Albertina Berkenbrock


quinta-feira, 14 de junho de 2012

14 de junho - Santo do dia

Santa Clotilde

A santa que lembramos neste dia marcou a história política cristã da França, já que era filha do rei Ariano. Santa Clotilde nasceu em Leão - França - no ano de 475, e ao perder os pais muito cedo, acabou sendo muito bem educada pela tia que a introduziu na vida da Graça.

Clotilde era ainda uma bela princesa que interiormente e exteriormente comunicava formosura, quando casou-se com um rei pagão, ambicioso e guerreiro, tendo com ele cinco filhos que acabaram herdando o gênio do pai. Como rainha Clotilde foi paciente, caridosa, simples e como mãe e esposa investiu tudo na conversão destes que amava de coração, por amor a Deus.

O soberano se propôs à conversão caso vencesse os alemães que avançavam sobre a França; ao conseguir este feito cumpriu sua palavra, pois tocado por Jesus e motivado pela esposa entrou na Catedral para receber o batismo e começar uma vida nova. O esposo morreu na Graça, ao contrário dos filhos revoltados e mortos a espada em guerras. Desta forma Santa Clotilde mudou para Tours, empenhou-se nas obras religiosas, e ajudou na construção de igrejas e mosteiros, isto até entrar no Céu em 545.

Santa Clotilde, rogai por nós!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Orações a Santo Antonio

Infalível Oração para Santo Antônio

"Bendito seja Deus, em Seus anjos e em Seus santos"

Oh! Santo Santo António, lírio dentre os santos, vosso amor a Deus e caridade por vossos irmãos, fez-vos digno, quando na terra, de possuir poderes milagrosos.

Incentivado por este pensamento, eu te imploro que obtenhas para mim (pedido).

Oh! gentil e amoroso Santo António, cujo coração estava sempre cheio de simpatia humana, faça meu pedido aos ouvidos do doce Menino Jesus, a quem carregastes com amor em vossos braços, e a gratidão meu coração entrego ao Menino Jesus, pelos beneficios que vos concedeu, oh! querido Santo Antônio.

Amém.


Oração de libertação de Santo Antônio de Padua

Fazendo o sinal da cruz dirás com muito fervor:

Eis aqui a Cruz do Senhor,+

Fugi, potestades inimigas :+

O Leão de Judá descendente de David,+

Tem vencido. Aleluia.

Este exorcismo usado frequentemente por Santo Antônio é muito eficáz contra as tentações do demônio, como o provam muitíssimos exemplos.

Constituem nessas palavras a breve carta de Santo Antônio que ele mesmo escreveu e entregou a uma devota sua para livra-la de uma forte e tenaz tentação.

Oração:

A vós, Antônio, cheio de amor a Deus e aos homens que tiveste a sorte de estreitar entre teus braços ao Menino-Deus, a ti cheio de confiança, recorro na presente tribulação que me acompanha………….

Te peço também por meus irmãos mais necessitados, pelos que sofrem, pelos oprimidos, pelos marginalizados, pelos que hoje mais necessitem de tua proteção.

Fazei que nos amemos todos como irmãos, que no mundo haja amor e não ódios. Ajudai-nos a viver a mensagem de Cristo.

Vós, em presença do Senhor Jesus, não cesses de interceder a Ele, com Ele, por Ele, a favor nosso ante o Pai. Amém.

Oração eficaz a Santo Antônio

Lembrai-vos, oh! glorioso Santo Antônio, amigo do Menino Jesus e filho querido de Maria Imaculada, que nunca se ouviu dizer que alguns daqueles que têm recorrido a vós a implorado a vossa proteção, tenha sido abandonado.

Animado de igual confiança, venho a vós, oh! fiel consolador dos aflitos!

Gemendo sob o peso dos meus pecados, prostro-me a vossos pés, e, pecador como sou, ouso aparecer diante de vós.

Não rejeiteis, pois, a minha súplica, vós, tão poderoso junto do Coração de Jesus, mas escutai-a favoravelmente, e dignai-vos atendê-la.

Assim seja.

Oração a Santo Antônio pelos pobres

Altíssimo e Sapientíssimo Senhor do mundo, dos céus e da terra, que tudo conheces e tudo governas suave e fortemente;

Excelentíssimo Criador de céus e terra, que mostras a grandeza de teu poder nas coisas grandes e a perfeição de teu governo nas coisas pequenas;

Vigilantíssimo Governador do universo, sem cuja permissão não cai nem um cabelo de nossas cabeças, nem uma folha de nossas árvores; bondosíssimo Dono, que vestes de esplendidas roupas as ervas do campo e dais de comer as aves do céu;

Amantíssimo pai, que para que os ricos deêm seu pão aos pobres, vos estimulas com tuas palavras, vos ameaças com tuas inimizades e lhes premias suas caridades com inumeráveis favores:

Vos suplicamos que atendas aos rogos que vos dirigimos por meio de teu servo Santo Antônio, para que tenhas providencia conosco para nosso bem, nos concedas todas as graças temporais que nos convenham e, sobre tudo ordeneis nossa vida, conforme a toda caridade contigo e com teus pobres, para salvação e santificação de nossas almas.

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Oração diária para os devotos

Te saúdo Santo Antônio e me regozijo nos favores que nosso Senhor livremente vos tem outorgado.

Te recordo em especial teu momento de alegria quando o Divino Menino Jesus aceitou abraçar-te com ternura.

Oh, que grande felicidade e alegria encheria teu coração nessa ocasião!

Por esta especial prerrogativa e pela alegria de tua beatifica visão, que agora lhe tens ao vê-lo frente a frente, rogo, suplico e imploro.

Oh! querido Santo Antônio, que me ajudes em minhas aflições, problemas e ansiedades, particularmente referente a (aqui mencionar o problema, ou o pedido).

Oh, deixai que teu coração se comova para interceder por mim, para escutar e responder-me.

Diga ao Senhor dos desejos e necessidades de teu devoto (a).

Uma palavra, um olhar de teu coração que tanto ama o Menino Jesus, coroaria de êxito e me encheria de alegria e de gratidão.

Amém.

Santo Antônio a quem o menino Jesus amo e honrou, concedei o que te peço.

Santo Antônio, poderoso em palavra e ação, concedei o que te peço.

Santo Antônio, sempre disposto a ajudar aos que vos invocam, concedei meu pedido.

Amém.

Rogai por nós Santo Antônio.

Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oração:

Oh! Deus, que vos dignaste escolher a Santo Antônio como modelo de todas as virtudes para a benção de toda a humanidade, e tens convertido a muitas almas através de seus sermões e bom exemplo, concedei que por seus méritos e intercessão possa verdadeiramente converter-me, renunciar ao pecado e a todo desejo de pecar, e fazer-me cada vez mais e mais do vosso agrado pela pratica da verdadeira virtude.

Por Jesus Cristo Nosso Senhor.

Amém.

Oração a Santo Antônio, oferecendo esmola para o pão dos pobres

Oh, admirável Santo Antônio! glorioso pelos grandes milagres realizados, que merecestes ter nos braços ao menino Jesus, obtende-me de sua bondade a graça que ardentemente desejo.

Vós que fosteis tão misericordioso com os pecadores, não olheis meus pecados, mas sim a glória de Deus, que será uma vez mais exaltada por vós e a salvação de minha alma, unida a suplica que agora solicito com tanto fervor.

(Se pede o favor).

Seja para vós como uma prenda de minha gratidão a promessa de uma vida mais conforme aos ensinamentos do Evangelho e consagrarei-me ao alivio dos pobres de vós tão amados.

Abençoai minha promessa e alcançai-me a perseverança até a morte.

Assim seja.

Santo do dia - 13 de junho

Santo Antônio de Pádua

Santo Antônio de Pádua é tão conhecido por seu nome de ordenação que chamá-lo pelo nome que recebeu no batismo parece estranho: Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Além disso, ele era português: nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote. Nesse tempo, ainda estava vivo Francisco de Assis, e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro.

Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires. No Marrocos, por exemplo, vários deles perderam a vida por causa da fé e seus corpos foram levados para Portugal, fato que impressionou muito o jovem Fernando. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, que, diversamente dos outros frades, não viviam como eremitas, mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.

Entretanto seu destino não parecia ser o Marrocos. Mal chegou ao país, contraiu uma doença que o obrigou a voltar para Portugal. Aconteceu, porém, que o navio em que viajava foi envolvido por um tremendo vendaval, que empurrou a nave em direção à Itália. Antônio desembarcou na ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de encontrar-se com seu inspirador e fundador da Ordem, Francisco. Com pouco tempo de convivência, transmitiu tanta segurança a ele que foi designado para lecionar teologia aos frades de Bolonha.

Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália. Antônio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar, e rumou pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até mesmo organizando socialmente essas comunidades. Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. Ele viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França, principal foco dessas heresias.

Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos de idade. Ali, foi sepultado numa magnífica basílica romana. Sua popularidade era tamanha que imediatamente seu sepulcro tornou-se meta de peregrinações que duram até nossos dias. São milhares os relatos de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Ele foi canonizado no ano seguinte ao de sua morte pelo papa Gregório IX.

Na Itália e no Brasil, por exemplo, ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. Há também uma forma de caridade denominada "Pão de Santo Antonio", que copia as atitudes do santo em favor dos pobres e famintos. No Brasil, ele é comemorado numa das festas mais alegres e populares, estando entre as três maiores das chamadas festas juninas. No ano de 1946, foi proclamado doutor da Igreja pelo papa Pio XII.

Santo Antônio de Pádua, rogai por nós!

Veja também:
Santo Avito