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quinta-feira, 7 de março de 2013

7 de março - Santo do dia

  Eis-nos em plena "sede vacante". Peçamos ao Espírito de Deus que ilumine os cardeais para que tenhamos um Papa santo!

 

Santas Perpétua e Felicidade

Senhora e escrava, Perpétua e Felicidade sofreram a prisão juntas, na fé e na solidariedade, no ano de 203, na África do Norte.

O imperador Severo, também de origem africana, havia decretado a pena de morte para os cristãos. Perpétua era de família nobre, filha de pai pagão, tinha vinte e dois anos e um filho recém-nascido. Sua escrava, Felicidade, estava grávida de oito meses e rezava diariamente para que o filho nascesse antes da execução e obteve essa graça. Isso aconteceu num parto de muito sofrimento, dois dias antes de serem levadas à arena, para as feras famintas.

Perpétua escreveu um diário na prisão, onde relata todo o sofrimento de que foram vítimas e que figura entre os escritos mais realistas e comoventes da Igreja. Além de descrever os horrores da escuridão e a forma selvagem como eram tratadas no calabouço, ela narrou como seu pai a procurou na prisão, com autorização do juiz, para tentar fazê-la desistir da fé em Cristo e assim salvar sua vida.

Mas ambas, senhora e escrava, mantiveram-se firmes, também como outros seis cristãos que se tornaram seus companheiros no martírio. Elas que ainda não tinham sido batizadas fizeram questão de receber o sacramento na prisão, para reafirmar suas posições de cristãs e, em nenhum momento sequer, pensaram em salvar as vidas negando o cristianismo.

Segundo os escritos oficiais que complementam o diário de Perpétua, os homens foram despedaçados por leopardos. Perpétua e Felicidade foram degoladas, depois de atacadas por touros e vacas. Era o dia 07 de março de 203.

Perpétua viveu a última hora dando extraordinária prova de amor e de tranqüila dignidade. Viu Felicidade ser abatida sob os golpes dos animais, e docemente a amparou e a suspendeu nos braços; depois recompôs o seu vestido estraçalhado, demonstrando um genuíno respeito por ela. Esses gestos geraram na população pagã, um breve momento de comoção piedosa. Mas por poucos segundos, pois a vontade da massa enfurecida prevaleceu, até ver o golpe fatal da degolação.

Pelo martírio, Perpétua e Felicidade entram para a Igreja, que as veneram nesse dia com as honras litúrgicas.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Santo do dia - 6 de março

Eis-nos em plena "sede vacante". Peçamos ao Espírito de Deus que ilumine os cardeais para que tenhamos um Papa santo!

 

Santa Coleta (Nicoleta)

Nascida em 13 de janeiro de 1381, em Corbie, na região francesa de Amiens, Nicoleta Boilet, apelidada de Coleta, recebeu este nome em homenagem a são Nicolau. Seus pais estavam com a idade avançada e sem filhos quando pediram pela intercessão desta graça ao santo, do qual eram devotos.

O pai era um artista abastado, que trabalhou no mosteiro beneditino de Corbie, onde a família viveu por alguns anos. A educação e o convívio religioso alí recebidos influenciaram muito na espiritualidade de Coleta, que nunca mais se afastou da religião e contribuiu vigorosamente para a construção e afirmação da Igreja Católica.

Aos dezoito anos ficou órfã. Distribuiu os bens aos pobres para viver reclusa na Ordem terceira de São Francisco. Neste período teve uma visão de Cristo que lhe deu a incumbiu de reformar as Clarissas. No início, resistiu em cumprir a missão que tão claramente lhe foi dada. Mas, depois de ficar muda e cega por alguns dias, entendeu que era um sinal pela sua desobediência, e aconselhada pelo frei Henrique Baume, irmão menor, se apresentou ao papa Bento XIII, que estava em Nice, e lhe expôs a vontade de Deus.

Coleta foi admitida e consagrada pelo Papa e, ele mesmo a consagrou com o hábito e a professou na Ordem primeira de Santa Clara. Em seguida a nomeou superiora geral de todos os conventos que fundasse ou reformasse e confiou a ela a reforma das três ordens religiosas em todos os mosteiros de Clarissas da França, hoje conhecidas como irmãs Claras Coletinas e o dos Irmãos Menores de São Francisco.

Em 1410, inaugurou o seu primeiro mosteiro reformado em Besanzon., seguido depois de outros dezesseis. Também reformou outros sete masculinos. Sua ação reformadora logo ultrapassou a França, chegando na Espanha, Bélgica e Itália. Juntamente com são Vicente Ferrer, Coleta lutou para acabar com o cisma do Ocidente, que culminou com a eleição simultânea de três papas: um em Roma; outro em Avinhon; e o terceiro em Pisa.

Entretanto, seu principal trabalho, além da prática da caridade para com os doentes e pobres, foi trazer de volta para os conventos e mosteiros, no século XV, o espírito de pobreza implantado por São Francisco de Assis, dois séculos antes.

Coleta morreu em Gand, Bélgica, no dia 6 de março de 1447. Vários registros foram encontrados, narrando os prodígios que ela realizava, ainda em vida. Depois seu culto se intensificou com inúmeras graças alcançadas por sua intercessão. Santa Coleta foi canonizada pelo Papa Pio VII em 1807, que indicou o dia de sua morte para as homenagens. Os séculos se passaram e até o despontar do terceiro milênio, os mais de cento e quarenta mosteiros das Coletinas sempre estiveram ativos na maior parte da Europa, como também na América, Ásia e África, onde estão presentes. 


Santa Coleta, rogai por nós!

 

Santa Inês de Praga (ou Boemia)

 
Inês, filha de Premislau I, rei da Boemia, atual República Tcheca, e da rainha Constancia da Hungria, nasceu em Praga no ano 1205. Devido a sua condição real, desde a infância sua vontade nunca pode ser considerada, sendo condicionada a projetos de matrimônios, conforme as necessidades políticas ou econômicas do reinado.

Aos três anos foi entregue aos cuidados da abadessa Edwiges, mais tarde Santa, que a acolheu no seu mosteiro cisterciense e lhe ensinou os primeiros fundamentos da fé cristã. Voltou para Praga com seis anos, onde foi para outro mosteiro para receber instrução e ser preparada para as funções da realeza. Em 1220, prometida em casamento a Henrique VII, duque da Áustria e filho do imperador Frederico II, ela foi para esta corte, aonde viveu durante cinco anos, mantendo-se sempre fiel aos deveres da vida cristã.

Inês voltou para Praga, pois os soberanos romperam o pacto do matrimônio, passando a viver mais intensamente para as orações e as obras de caridade; após uma profunda reflexão decidiu consagrar a Deus sua virgindade. Entretanto, outras alianças de casamento foram propostas a ela, sendo constrangida a ter de aceitar uma delas. Mas, o Papa Gregório IX, a quem havia pedido proteção, interveio reconhecendo a intenção de sua virgindade. Desde então, Inês adquiriu para sempre a liberdade e a felicidade se tornar esposa de Jesus Cristo.

Através dos Irmãos Menores de São Francisco, que iam a Praga como evangelizadores itinerantes, conheceu a vida espiritual que levava em Assis a virgem Clara, segundo o espírito de São Francisco. Ficou fascinada e decidiu seguir seu exemplo. Com seus próprios bens, fundou em Praga, o hospital de São Francisco e um mosteiro masculino, para que fossem dirigidos por eles. Em 1236, pode ingressar no Mosteiro das Clarissas de São Salvador de Praga, fundado por ela mesma, juntamente com cinco irmãs enviadas por Clara direto do seu mosteiro, em Assis. Em obediência ao Papa Gregório IX, Inês aceitou ser a abadessa, função que exerceu até morrer.

Inês manteve uma relação epistolar profunda com Clara de Assis, que lhe consagrou singular amizade chamando-a de "metade de minha alma", tamanha era a afinidade espiritual que possuíam. Da inúmera correspondência trocada, sobre assuntos de perfeição seráfica, ainda se conservam quatro delas.

Dedicou-se de corpo e alma ao serviço dos pobres, fundando para eles um outro hospital, este entregue à direção das Clarissas. Assumiu a mais absoluta pobreza, renunciando às rendas e vivendo de esmolas e doações. Os dons da cura e da profecia lhe foram acrescentados pelo Espírito Santo, em conseqüência de sua evolução e purificação espiritual.

A fama se sua santidade era muito forte, quando faleceu em Praga, no dia 6 de março de 1283. Está sepultada na Capela do seu mosteiro em Praga, hoje dedicado à ela. O culto à Inês de Praga, foi reconhecido em 1874. O Papa João Paulo II a canonizou em 1989 e a declarou Padroeira da cidade de Praga. 


Santa Inês de Praga, rogai por nós!

 

Santa Rosa de Viterbo

Rosa viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes do pontificado e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por duas famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo. Ela nasceu nesta cidade num dia incerto do ano de 1234. Os pais, João e Catarina, eram cristãos fervorosos. A família possuía uma boa propriedade na vizinha Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da agricultura.

Envolta por antigas tradições e sem dados oficiais que comprovem os fatos narrados, a vida de Rosa foi breve e incomum. Como sua mãe, Catarina, trabalhava com as Irmãs Clarissas do mosteiro da cidade, Rosa recebeu a influência da espiritualidade franciscana, ainda muito pequena. Ela era uma criança carismática, possuía dons especiais e um amor incondicional ao Senhor e a Virgem Maria. Dizem que com apenas três anos de idade transformava pães em rosas e aos sete, pregava nas praças, convertendo multidões. Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava.

No ano de 1247 a cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II, um herege, que negava a autoridade do Papa e o poder do Sacerdote de perdoar os pecados e consagrar. Rosa teve outra visão, desta vez com Cristo que estava com o coração em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas pregando com um crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos foram estimulados na fé, e vários hereges se converteram. Com suas palavras confundia até os mais preparados. Por isto, representava uma ameaça para as autoridades locais.

Em 1250, o prefeito a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram morar em Soriano onde sua fama já havia chegado. Na noite de 5 de dezembro 1251, Rosa recebeu a visita de um anjo, que lhe revelou que o imperador Frederico II, uma semana depois, morreria. O que de fato aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu e Rosa pode retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz. No dia 6 de março de 1252, sem agonia, ela morreu.

No mesmo ano, o Papa Inocêncio IV, mandou instaurar o processo para a canonização de Rosa. Cinco anos depois o mesmo pontífice mandou exumar o corpo, e para a surpresa de todos, ele foi encontrado intacto. Rosa foi transladada para o convento das Irmãs Clarissas que nesta cerimônia passou a se chamar, convento de Santa Rosa. Depois desta cerimônia a Santa só foi "canonizada" pelo povo, porque curiosamente o processo nunca foi
promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi oficializada.. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi "canonizada" pelo povo.


Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós!

terça-feira, 5 de março de 2013

5 de março - Santo do dia

Eis-nos em plena "sede vacante". Peçamos ao Espírito de Deus que ilumine os cardeais para que tenhamos um Papa santo!

 

São João José da Cruz

 

Nasceu na ilha de Ischia com o nome de Carlos Caetano Calosirto, aos 15 de agosto de 1654, na cidade de Ponte, Itália, filho do nobre José e de Laura. Recebeu os ensinamentos básicos e os alicerces religiosos frequentando os colégios dos padres agostinianos, na própria ilha.

Aos quinze anos optou pela vida religiosa pela grande vocação que sentia, ingressando na Ordem dos Franciscanos descalços da Reforma de São Pedro de Alcântara, conhecidos também como alcantarinos, pela austeridade das Regras dessa comunidade, dependentes do convento de Santa Lucia, em Nápolis.

Tomou o nome de João José da Cruz e fez o noviciado sob a orientação monástica do padre José Robles. Em 1671 foi enviando com mais onze sacerdotes, dos quais ele era o mais jovem, para o Piedimonte d'Alife para construírem um convento. Diante das dificuldades encontradas no local não hesitou em juntar as pedras com suas próprias mãos, depois usando cal, madeira e um enxadão fez os alicerces. Estimulando assim os outros sacerdotes e o povo, que no começo acharam que ele era louco, mas, percebendo que estavam errados começaram a ajudá-lo, de modo que um grande convento foi edificado em pouco tempo. João José da Cruz ordenou-se sacerdote em 1677.

Ao completar vinte e quatro de idade foi nomeado mestre dos noviços e, quase ao mesmo tempo, guardião da ordem do convento. Durante a sua permanência em Piedimonte, construiu, num local isolado na encosta do bosque, um outro pequeno convento chamado de "ermo", ainda hoje meta de peregrinações, para poder rezar em retiro. Conseguiu ainda, trabalhando de forma muito ativa e singular, construir o convento do Granelo em Portici, também em Nápolis.

João José da Cruz era muito austero, comia pouco, só uma vez ao dia, dormia poucas horas, tinha o hábito de se levantar a meia noite para agradecer a Deus pelo novo dia. Tornou-se famoso entre o povo por sua humildade e foi venerado ainda em vida pela população por causa de sua extrema dedicação aos pobres e doentes. Fazia questão de ser pobre na vida e na própria personalidade, como São Francisco de Assis, seu modelo de vida.

Em 1702 foi nomeado vigário provincial da Reforma de São Pedro de Alcântara, na Itália. Assim a Ordem, abençoada por Deus, desceu de Norte a Sul, adquirindo um bem espiritual tão grande que chegou ao Vaticano, o qual tornou a reunir os dois ramos dos alcantarinos. Dessa forma o convento de Santa Lúcia voltou para os padres italianos e João Jose da Cruz retornou para lá. Nele viveu mais doze anos na santa austeridade e, segundo os registros da Igreja e a tradição, realizando prodígios e curas para seus amados pobres e doentes. Morreu no dia 05 de março 1734, sendo sepultado nesse mesmo convento.

Foi beatificado pelo papa Gregório XVI, em 1839. As relíquias de São João José da Cruz, foram transferidas para o convento franciscano da ilha de Ischia, onde nasceu, e é venerado no dia se sua morte. 


 São João José da Cruz, rogai por nós!

 

São Teófilo

Para chegar a data padrão da comemoração da Ressurreição do Senhor, foram necessários muitos estudos. Um dos responsáveis para que a data não se confundisse com comemorações de outras religiões foi Teófilo, o bispo da Cesaréia, na Palestina.

Essa informação nos foi passada através de outro bispo da Cesaréia, Eusébio, que relatou na sua História Eclesiástica, no século V, ter sido Teófilo um dos mais influentes e importantes representante daquela diocese cristã oriental.

Nessa época, primeiros tempos do cristianismo, eram muitas as igrejas antigas da Ásia que ainda comemoravam a Páscoa como os judeus, onde no primeiro dia da primeira lua cheia de março imolavam seus cordeiros, para ofertarem à Deus. Contudo, para o catolicismo, a Páscoa deveria marcar apenas o mistério da Ressurreição do Senhor.

Foi aí que o bispo Teófilo interferiu com toda a força e autoridade, pois tinha sido contemporâneo dos primeiros Apóstolos e deles recebera a indicação da data correta. Mantendo sua fidelidade ao Papa Vitor I, organizou um sínodo na Palestina, com os mais respeitados bispos e cléricos, para tratarem a delicada e importante questão. Todos ouviram suas explicações e sua posição foi aceita e oficializada num documento chamado: carta sinodal.

Em seguida, a carta foi enviada para todas as dioceses, especialmente as orientais, que ainda não cumpriam a determinação da Igreja de Roma. Essa atitude possibilitou a uniformidade da festa da Páscoa da Ressurreição em todo o mundo cristão, colocando um ponto final nessa questão doutrinal, conforme a Igreja pretendia.

Concluímos que de fato sua intervenção foi grande e decisiva, pois até os nossos dias a Festa Pascal em nada foi alterada. Depois disso, Teófilo retornou à sua diocese, para continuar sua missão pastoral. Trabalhou com igual zelo junto aos ricos e pobres, mantendo firme autoridade contra os hereges da genuína doutrina de Cristo e total fidelidade à Igreja de Roma. A comunidade o amava mais como um pai, amigo e conselheiro, do que uma autoridade eclesiástica.

Por sua sabedoria, integridade de vida e contribuição à Igreja sua festa litúrgica foi introduzida no Martirológio Romano no dia de sua morte, em 05 de março. 


São Teófilo, rogai por nós!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Padre italiano queima foto de Bento XVI durante missa

Eis-nos em plena "sede vacante". Peçamos ao Espírito de Deus que ilumine os cardeais para que tenhamos um Papa santo!

Prefeito de Castelvittorio, que presenciou a cena, disse que gesto foi ‘chocante’
Segundo moradores locais, o sacerdote é visto como uma pessoa depressiva e com problemas psicológicos
No primeiro domingo sem a bênção papal na São Pedro, no Vaticano, um padre de Castelvittorio, cidade italiana na região da Ligúria, ateou fogo em uma foto de Bento XVI, diante de dezenas de fiéis que assistiam a uma missa. Enquanto a imagem queimava, dom Andrea Maggio acusava o Papa Emérito de “não ser um pastor, um papa, porque abandonou” seu posto. Segundo moradores locais, Maggio é visto como uma pessoa depressiva e com problemas psicológicos. 

O incidente foi reportado pelo prefeito de Castelvittorio, Gianstefano Orengo, que presenciou a cena e falou com a imprensa local. - Foi um gesto chocante, cometido diante de dezenas de crianças, inclusive. Entendo que Dom Andrea esteja atravessando um período muito delicado do ponto de vista psicológico, mas ainda assim é uma atitude muito grave - afirmou o prefeito de acordo com a agência Ansa. - Muitos fiéis protestaram contra a atitude dele, e outros, como eu, saíram do local consternados.

Após a renúncia oficial do Papa, na quinta-feira, as missas católicas dominicais em todo o mundo não contam mais com oração habitual para o “nosso papa, Bento XVI”. Até que seja escolhido um novo Pontífice, o nome de Papa Emérito não deve ser pronunciado em cerimônias religiosas.

No sábado, Bento XVI entregou o Anel do Pescador - colocado no dedo anular direito do cardeal que é coroado Papa - ao camerlengo Tarcísio Bertone, sinal de que seu pontificado terminou. Os selos utilizados por Bento XVI também foram anulados. A um dia do começo das duas primeiras reuniões de cardeais preparatórias para o conclave, os cardeais continuam a chegar a Roma, onde já se estão mais de 150 dos 207 que compõem o Colégio Cardinalício, segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Fonte: AP

Seria Jesus eleito papa para suceder Bento XVI?

Eis-nos em plena "sede vacante". Peçamos ao Espírito de Deus que ilumine os cardeais para que tenhamos um Papa santo!

"Façamos uma ficção literária. Imaginemos que Jesus, aquele profeta curioso e incômodo, se houvesse mimetizado em um dos cardeais que entrarão em silêncio na Capela Sistina para a eleição do novo pontífice.
Imaginemos que esse cardeal, sem que os demais soubessem que é Jesus, tivesse um curriculum parecido com o de Jesus.
Vocês crêem que ele seria eleito papa? Temo que não.

(...) Seria eleito um cardeal que como Jesus, ao invés de tratar com bençãos, favores, gestos diplomáticos a governos e ditadores do momento lhes dissesse, quando pretendessem intervir nos assuntos da Igreja ou quando tentassem reprimir a liberdade de expressão no mundo, "ide dizer que eu seguirei pregando?" Foi assim que Jesus respondeu ao rei Herodes que pretendia condená-lo ao silêncio.

Seria eleito um cardeal que tivesse a coragem de dizer: "Dai a Deus o que é de Deus e a Cesar o que é de Cesar?" O Banco do Vaticano e suas transações em paraísos fiscais, e as manobras da Cúria para influenciar os parlamentos, são coisas de Cesar ou de Deus?

(...) Seria eleito um cardeal capaz de desenterrar aquela passagem terrível de Jesus contra os abusadores de crianças, para os quais pediu "pena de morte" ao invés de esconder ou minimizar os escândalos de pedofilia na Igreja que segue defendendo hipocritamente o celibato obrigatório?

Seria eleito um cardeal capaz de abrir as portas da Igreja para fieis e infiéis, católicos ou não, todas as tribos de fé e de ateísmo do mundo porque, como dizia Jesus, em seu reino cabem todos e todos são igualmente dignos de ser considerados filhos de Deus?

Seria eleito um cardeal capaz de anunciar no seu primeiro discurso que todos os teólogos condenados ao ostracismo por seus antecessores, todas as vítimas da Congregação para a Doutrina da Fé estariam livres para seguir investigando com liberdade de espírito o poço inesgotável da verdade revelada?

E, por fim, seria eleito um cardeal capaz de derrubar as mesas do Templo, de expulsar dali os que fazem da Igreja um jogo de negócios às vezes tão sujo que tem provocado suicídios e assassinatos?

A Igreja tem medo de cardeais jovens. Nomeia a maioria de anciãos. Parece esquecida que Jesus era "papa", quer dizer, profeta e evangelizador com apenas 30 anos. E que o mataram na flor da vida. E que o poder, tanto religioso quanto civil, tombou diante dele.
(...) A verdade assusta ao poder e assusta à Igreja na medida em que ela [a Igreja] se mescla e se confunde com o poder mundano.

Definitivamente, Jesus teria poucos votos no conclave. Para ele a fumaça seria negra.

Por: Juan Arias - Correspondente do 'El Pais'

A escolha realizada em um conclave é guiada pelo Divino Espírito Santo e os cardeais não devem, nem podem, adotar o comportamento dos eleitores de um primeiro-ministro

Eis-nos em plena "sede vacante". Peçamos ao Espírito de Deus que ilumine os cardeais para que tenhamos um Papa santo!

Aumenta a pressão por acesso a dossiê secreto durante conclave 

Cardeais querem saber o conteúdo do documento entregue ao Papa Bento XVI, dizem representantes brasileiros

Circula o rumor de que os três religiosos que escreveram o relatório estariam preparando resumo para apresentar nas discussões

Cardeais iniciam nesta segunda-feira em Roma a reunião fundamental que vai prepará-los para a escolha do futuro Papa. A atmosfera do encontro - conhecido como congregação geral - é espiritual, segundo os participantes, e em nada lembra o bate-boca de um Parlamento italiano. Mas desta vez, sob o choque do mais dramático gesto da História recente da Igreja - a renúncia de um Papa -, os cardeais chegam com uma cobrança: querem saber o conteúdo do dossiê secreto entregue ao Papa Bento XVI, pouco antes da renúncia, relatando problemas comprometedores à imagem já desgastada da Igreja. E os nomes dos responsáveis.

O cardeal Geraldo Majella, arcebispo emérito de Salvador, veterano na participação em conclaves, foi incisivo: não são apenas os brasileiros que querem saber. - A gente quer saber. Todo mundo está interessado em saber. Por que não foi dado até agora? Eu também estou querendo saber o que tem nesse dossiê.Outro cardeal, Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida e presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também cobrou: - Por que o cardeais que estão reunidos agora, que são conselheiros mais próximos do Papa e que vão votar no Papa, não podem ter essas informações? Acho que é mais do que justo e necessário que os cardeais tenham as informações sobre o conteúdo do dossiê.

Segundo Paolo Rodari, ex-diretor do “Observatório Romano” e atual vaticanista do “La Repubblica”, dois cardeais - o austríaco Christoph Schönborn e o alemão Walter Kasper - pediram uma mudança de rota em relação aos anos de mau governo no Vaticano e deixaram claro que querem saber o que consta da investigação. Neste domingo, pela primeira vez em oito anos, não houve missa na Praça de São Pedro. Horas antes da abertura do encontro de cardeais, marcado para as 9h30m de Roma (4h30m) de Brasília, muitos deles continuavam sem saber se o Vaticano liberaria a informação antes do conclave. Circula o rumor de que os três cardeais que escreveram o dossiê secreto estariam preparando um resumo para apresentar nas discussões. Ou passariam discretamente informações a alguns cardeais. Mas ninguém confirma ou desmente. - Não ouvi falar nada até agora, mas pode ser que isso esteja previsto, porque não fomos só nós. Outros cardeais já se manifestaram sobre a necessidade de conhecer o conteúdo essencial do informe — disse o cardeal Damasceno. 

Influência no conclave
O teólogo James Weiss, do Boston College, descreve um clima de desconfiança entre os cardeais: - Desta vez, os relatórios vão ser apresentados pelo camerlengo, que é o ex-secretário de Estado Tarcisio Bertone, que todos acreditam ser responsável pelos problemas. Eles não sabem se Bertone vai tentar fazer com que os problemas pareçam menores do que são.

O cardeal Damasceno não descarta a hipótese de que ele próprio peça as informações, caso outros não o façam.- Pode ser que eles mesmos (dirigentes das congregações) tomem a iniciativa de nos dar as informações - disse.  O monsenhor Antonio Luiz Catelan, assessor da Comissão da Doutrina da Fé da CNBB, avalia que, “dependendo do problema revelado”, o dossiê pode influenciar na escolha do Pontífice: - Se ele incide em problemas administrativos, vão querer um candidato com dotes administrativos para Papa. Se são questões doutrinais, vão querer um Papa mais teólogo. 

Mas Catelan minimiza a gravidade do conteúdo do dossiê, dizendo que tem a convicção de que nenhum cardeal está implicado em denúncias: seus nomes podem constar do documento, mas como pessoas que prestaram depoimentos. - Minha opinião? Não, está é uma convicção. Conhecendo os cardeais, com quem convivo, posso dizer que não há cardeal envolvido - garantiu.

Além das revelações do dossiê secreto, as reuniões preparatórias desta semana vão decidir uma data importante: o início do conclave, quando os 115 cardeais ficarão trancados e incomunicáveis na Capela Sistina do Vaticano, em meio aos afrescos dos maiores artistas da Renascença, como Michelangelo, Rafael, Bernini e Botticelli. A aposta em Roma é que o conclave aconteça em torno dos dias 10 e 11. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, garantiu que para tomar tal decisão é preciso que todos os cardeais com direito a voto estejam presentes - o que ainda não é o caso. A reunião de hoje será aberta pelo cardeal argentino José Saraiva Martins. Em entrevista ao jornal “Il Messaggero”, ele explicou que estas reuniões preparatórias para o conclave têm como objetivo “nos ajudar a focar nos principais problemas da Igreja em relação à sociedade contemporânea, o declínio dos fiéis, as vocações”. Ele disse ainda que as discussões serão muito democráticas e que cada um pode tomar a palavra e intervir livremente, até mesmo sobre o caso VatiLeaks, de vazamento de dados. 

Vários temas podem surgir nos debates das congregações. O cardeal Majella, por exemplo, gostaria de uma discussão sobre a formação dos sacerdotes, onde ele vê um grande problema: homens estão procurando o sacerdócio como status, uma carreira, e se esquecendo da dimensão que deveria contar mais - a espiritual. Isso vai na mesma linha de Bento XVI, que se queixou do carreirismo na Igreja. - Vê-se uma procura pelo sacerdócio, mas como status. Sobretudo nas regiões mais carentes, fulano chega de pé no chão e depois já com o terno todo bonito. A formação tem sido um pouco superficial - disse. 

Já para o cardeal Damasceno, as discussões nestas reuniões podem ajudar a escolher seus candidatos a Papa. - Seria muito interessante ouvir representantes de cada continente, ouvir um pouco de como está vivendo a Igreja nesses locais, os desafios que ela está enfrentando. Isso daria uma visão de mundo fundamental - opinou.

Nota dos editores do Blog Catolicismo: percebe-se,  pelo que a imprensa tem noticiado, nesses  dias que antecedem o conclave para escolha do sucessor de Bento XVI, uma atmosfera de escolha de um primeiro-ministro, em que os eleitores precisam conhecer em quem vão votar.
Com o devido respeito aos cardeais - além do respeito que merecem pela posição que ocupam na hierarquia da Igreja Católica, temos que ter sempre presente que um deles sairá do conclave Papa - sentimo-nos no DEVER de destacar que durante um conclave o que deve prevalecer é a busca pela iluminação do Divino Espírito Santo para que o escolhido seja um Papa Santo.
O clima de competição, de curiosidade - justificável na escolha de autoridades profanas - não pode existir.

Santo do dia - 4 de março

Eis-nos em plena "sede vacante". Peçamos ao Espírito de Deus que ilumine os cardeais para que tenhamos um Papa santo!

São Casimiro

 

Casimiro nasceu na Croácia no dia 03 de outubro de 1458 e era o décimo terceiro filho do rei da Polônia, Casimiro IV, e da rainha Elisabete d'Asburgo. Ele poderia muito bem colocar sobre a cabeça uma coroa e reinar sobre um território, como todos os seus doze irmãos o fizeram. Porém, apesar de possuir os títulos de príncipe da Polônia e grão-duque da Lituânia, não seguiu esse caminho. Desde pequeno abriu mão do luxo da corte, suas ricas festas e todas as facilidades que a nobreza proporcionava. Fez voto de castidade e vivia na simplicidade do seu quarto, que transformou numa cela como a de um eremita, dedicando-se à oração, disciplina, penitência e solidão.

Quando os húngaros se rebelaram contra o seu rei, Mateus Corvino, e ofereceram ao jovem príncipe Casimiro, então com treze anos, a coroa, ele a renunciou tão logo soube que seu pai havia se declarado contra a deposição daquele rei e a imposição pela força de outro, no caso ele. O príncipe tinha de fato apenas uma ambição, se é que assim pode ser chamada, dedicar-se ao ideal da vida monástica.

Entretanto não fugia dos deveres políticos, tendo ajudado o pai nos negócios do reino desde os dezessete anos, principalmente nos problemas referentes à Lituânia, onde era muito querido pelo povo. Com a conversão do rei da Hungria que abdicou para entrar num mosteiro, o rei Casimiro IV, seu pai, herdou esses domínios que incluíam além da Hungria a Prússia. Porém, isso também não entusiasmou o jovem príncipe a se coroar. Desde a infância levava uma vida ascética, muito humilde, jejuando continuamente e dormindo no chão, por isso sua saúde nunca foi perfeita.

Dessa forma, jovem príncipe acabou contraiu a tuberculose. Mesmo assim seu pai lhe cofiou a regência do reino, por um breve período. O rei desejando ampliar ainda mais os domínios do já imenso império, pretendia firmar um contrato de matrimonio para o filho com a bela e rica herdeira de Frederico III, cujas fronteiras passariam as ser mar Báltico e o mar Negro, realizando seu velho sonho. Por isso precisava se ausentar, pois queria tratar pessoalmente de tão delicado assunto.

Casimiro, como príncipe regente, não se furtou às obrigações junto ao seu amado povo. Cumpriu a função com inteligente política, todavia sem se deixar seduzir pelo poder. Depois, o rei teve de se conformar, porque Casimiro preferiu o celibato e o tratado do matrimônio foi desfeito. Ele preferiu ser lembrado por ficar entre os pobres de espírito, entre aqueles que receberam o reino de Deus, do que ser recordado entre os homens famosos e poderosos que governaram o mundo.

Morreu aos vinte e cinco anos de idade e foi sepultado em Vilnius, capital da Lituânia, em 04 de março de 1484. Logo passou a ser venerado por todo o povo polonês, lituano, húngaro, russo. Seu culto acabou sendo introduzido na Europa ocidental através dos peregrinos que visitavam sua sepultura. Menos de quarenta anos após sua morte já era canonizado pelo Papa Leão X. São Casimiro foi declarado padroeiro da Lituânia e da juventude lituana; também da Polônia, onde até hoje é considerado um símbolo para os cristãos, que o veneram como o protetor dos pobres.

  
São Casimiro, rogai por nós!

domingo, 3 de março de 2013

EVANGELHO DO DIA

 EVANGELHO COTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

3º Domingo da Quaresma 

Evangelho segundo S. Lucas 13,1-9.
Naquele tempo, apareceram alguns a contar a Jesus, dos galileus, cujo sangue Pilatos tinha misturado com o dos sacrifícios que eles ofereciam.  Respondeu-lhes: «Julgais que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros galileus, por terem assim sofrido?
Não, Eu vo-lo digo; mas, se não vos converterdes, perecereis todos igualmente.
E aqueles dezoito sobre os quais caiu a torre de Siloé, matando-os, eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém?
Não, Eu vo-lo digo; mas, se não vos converterdes, perecereis todos da mesma forma.» 
 
Disse-lhes, também, a seguinte parábola: «Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi lá procurar frutos, mas não os encontrou.
Disse ao encarregado da vinha: 'Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não o encontro. Corta-a; para que está ela a ocupar a terra?'
Mas ele respondeu: 'Senhor, deixa-a mais este ano, para que eu possa escavar a terra em volta e deitar-lhe estrume.
Se der frutos na próxima estação, ficará; senão, poderás cortá-la.'» 


Comentário ao Evangelho do dia feito por:  Astério de Amaseia

Imitemos a paciência do Bom Pastor
Se quereis parecer-vos com Deus, uma vez que fostes criados à Sua imagem, imitai o Seu exemplo. Se sois cristãos, nome que é uma proclamação de caridade, imitai o amor de Cristo.

Considerai as riquezas da Sua bondade. [...] Como acolheu Ele os que escutaram a Sua palavra? Concedeu-lhes generosamente o perdão dos pecados e libertou-os, sem demora, de toda a ansiedade. [...] Imitemos o exemplo de Cristo, o Bom Pastor. [...]

Vemos descrita [nos Evangelhos], na linguagem misteriosa das parábolas, a figura de um pastor de cem ovelhas, o qual, ao verificar que uma delas se tresmalhara e andava errante, não permaneceu junto das que pastavam tranquilamente: pôs-se a caminho à procura da ovelha perdida, atravessando vales e florestas, transpondo montanhas altas e escarpadas e percorrendo desertos, num esforço incansável até a encontrar.

Ao encontrá-la, não lhe bateu nem a impeliu violentamente, mas, pondo-a aos ombros e tratando-a com doçura, reconduziu-a ao rebanho. E foi maior a sua alegria por uma só ovelha reencontrada do que pela multidão das restantes (Lc 15,4-6).

Consideremos a realidade oculta na obscuridade da parábola [e o seu] ensinamento sagrado: nunca devemos julgar os homens perdidos sem remédio, nem deixar de ajudar com toda a diligência os que se encontram em perigo. Pelo contrário: reconduzamos ao bom caminho os que se extraviaram e afastaram da verdadeira vida, e alegremo-nos com o seu regresso à comunhão daqueles que vivem reta e piedosamente.