Santa Teresa de Ávila
Carmelita e Doutora da Igreja (1515-1582)
Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de
recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São
João da Cruz
Teresa de Cepeda y Ahumada, nascida em uma nobre família de Ávila, na
Castela Velha, começou cedo a dar prova de temperamento vivaz, fugindo
de casa aos 7 anos para buscar o martírio entre os mouros da África, por
amor de Cristo. Mas, aos 16 anos, começou a se embelezar por amor a um
simples mortal. E o pai, por um compreensível ciúme e para protegê-la,
confiou-a a um convento de freiras.
Aos 20 anos, contrariando os planos paternos, decidiu ser freira. Houve
poucos anos de vida regular, pois ela também cedeu a certa moda. As
vozes interiores não lhe deram tréguas e ela sentiu um desejo sempre
mais insistente de retornar ao primitivo rigor dos carmelitas, sendo
objeto de extraordinárias experiências místicas, traduzidas depois, por
obediência, em vários tratados de oração mental, citados entre os
clássicos da literatura espanhola.
Aos 40 anos, ocorre a primeira grande virada na vida desta imprevisível
santa de ideias generosas. Depois das aflições interiores, dos
escrúpulos e daquilo que, na mística, é chamado de “noite dos sentidos” —
ou trevas interiores, a prova mais dura que uma alma deve superar —,
dá-se o encontro iluminador com dois santos, Francisco de Borja e Pedro
de Alcântara. Estes a repõem no bom caminho, na via da total confiança
em Deus.
Em 1562, ela funda, em Ávila, o convento reformado sob o patrocínio de
são José. Cinco anos depois, um outro decisivo encontro: João da Cruz, o
príncipe da Teologia Mística. Os dois foram feitos para se entenderem.
Inicia, assim, aquele singular conúbio, em meio a ardentíssimos
arrebatamentos místicos e ocupações práticas do dia a dia, que fazem
dela a 'santa do bom senso', uma contemplativa imersa na realidade.
Ela possui a chave para entrar no Castelo interior da alma, “cuja porta
de ingresso é a oração”, mas ao mesmo tempo sabe tratar egregiamente de
matérias econômicas. “Teresa”, diz ela argutamente, “sem a graça de Deus
é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma força; com a graça de Deus
e muito dinheiro, uma potência”. Viaja pela Espanha de alto a baixo
(era chamada a “freira viajante”) para erigir novos conventos reformados
e revela-se uma hábil organizadora.
Escreve a história da própria vida, um livro de confissões
extraordinariamente sinceras: “Como me mandaram escrever o meu modo de
fazer oração e as graças que o Senhor me fez, eu queria que me tivessem
concedido o poder de contar minuciosamente, e com clareza, os meus
grandes pecados”. Morre pronunciando as palavras: “Sou filha da Igreja”.
Em 1970, Paulo VI proclamou-a Doutora da Igreja.
Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!
Seja bem-vindo! Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões. Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Santo do dia - 14 de outubro
São Calisto I
Papa (+222)
Até o seu martírio defendeu a Misericórdia de Deus, que se expressa pela Igreja, que perdoa os pecados dos que cumprem as condições de penitência
Romano de Trastevere (está sepultado na igreja de Santa Maria, em Trastevere, e não nas catacumbas que levam seu nome), filho de escravos, Calisto não teve vida fácil.
O cristão Carpóforo, da família do imperador Cômodo, havia-lhe confiado a administração dos bens da comunidade cristã. Não foi um hábil administrador e, descoberto um grande desfalque, Calisto fugiu.
Capturado em Óstia, a ponto de zarpar, foi condenado a girar a roda de um moinho. Carpóforo mostrou-se generoso, condenando-o a pagar o débito; mas a justiça seguiu seu curso. Foi condenado à flagelação, depois deportado para as minas da Sardenha.
Libertado, o papa Vítor ocupou-se pessoalmente dele — sinal de que Calisto desfrutava certa fama, furto à parte. Para desviá-lo da tentação, fixou-lhe um ordenado. O sucessor Zeferino foi igualmente generoso: ordenou-o diácono e confiou-lhe a guarda do cemitério cristão na via Ápia Antiga (as célebres catacumbas conhecidas em todo o mundo com seu nome).
Numa área de 120 mil metros quadrados, com quatro pavimentos sobrepostos e 20 quilômetros de corredores, estão guardados os corpos de numerosos cristãos, de santa Cecília a são Fabiano.
Quando, em 217, o diácono Calisto foi eleito papa, explodiu a primeira rebelião aberta de um grupo de cristãos “rigoristas”, por causa não só das precedentes e bem notórias desventuras de Calisto, mas sobretudo em virtude de sua atitude conciliadora para com os pecadores arrependidos — ou melhor, para com aqueles cristãos pouco dispostos ao martírio, que se tinham munido do libellum de fidelidade aos deuses de Roma, e que, uma vez passada a tempestade, pediam para voltar ao redil.
Entre os rigoristas hostis ao novo papa, destacavam-se Tertuliano, Novaciano e o sanguinário Hipólito que, com seus Philosophumena, atacou violentamente Calisto, fazendo-se, depois, consagrar bispo; posteriormente um grupo de padres romanos dissidentes elegeram-no papa.
Foi o primeiro antipapa da história e é, caso único, também santo, graças a seu arrependimento e ao martírio sofrido em 235 na Sardenha. Também Calisto parece ter sofrido o martírio, não pela mão do imperador romano, mas durante uma convulsão em Todi. Os cristãos, não conseguindo chegar até as catacumbas da Ápia Antiga, sepultaram-no na via Aurélia; desta, Gregório III o transferiu para a basílica de Santa Maria, em Trastevere.
São Calisto I, rogai por nós!
Papa (+222)
Até o seu martírio defendeu a Misericórdia de Deus, que se expressa pela Igreja, que perdoa os pecados dos que cumprem as condições de penitência
Romano de Trastevere (está sepultado na igreja de Santa Maria, em Trastevere, e não nas catacumbas que levam seu nome), filho de escravos, Calisto não teve vida fácil.
O cristão Carpóforo, da família do imperador Cômodo, havia-lhe confiado a administração dos bens da comunidade cristã. Não foi um hábil administrador e, descoberto um grande desfalque, Calisto fugiu.
Capturado em Óstia, a ponto de zarpar, foi condenado a girar a roda de um moinho. Carpóforo mostrou-se generoso, condenando-o a pagar o débito; mas a justiça seguiu seu curso. Foi condenado à flagelação, depois deportado para as minas da Sardenha.
Libertado, o papa Vítor ocupou-se pessoalmente dele — sinal de que Calisto desfrutava certa fama, furto à parte. Para desviá-lo da tentação, fixou-lhe um ordenado. O sucessor Zeferino foi igualmente generoso: ordenou-o diácono e confiou-lhe a guarda do cemitério cristão na via Ápia Antiga (as célebres catacumbas conhecidas em todo o mundo com seu nome).
Numa área de 120 mil metros quadrados, com quatro pavimentos sobrepostos e 20 quilômetros de corredores, estão guardados os corpos de numerosos cristãos, de santa Cecília a são Fabiano.
Quando, em 217, o diácono Calisto foi eleito papa, explodiu a primeira rebelião aberta de um grupo de cristãos “rigoristas”, por causa não só das precedentes e bem notórias desventuras de Calisto, mas sobretudo em virtude de sua atitude conciliadora para com os pecadores arrependidos — ou melhor, para com aqueles cristãos pouco dispostos ao martírio, que se tinham munido do libellum de fidelidade aos deuses de Roma, e que, uma vez passada a tempestade, pediam para voltar ao redil.
Entre os rigoristas hostis ao novo papa, destacavam-se Tertuliano, Novaciano e o sanguinário Hipólito que, com seus Philosophumena, atacou violentamente Calisto, fazendo-se, depois, consagrar bispo; posteriormente um grupo de padres romanos dissidentes elegeram-no papa.
Foi o primeiro antipapa da história e é, caso único, também santo, graças a seu arrependimento e ao martírio sofrido em 235 na Sardenha. Também Calisto parece ter sofrido o martírio, não pela mão do imperador romano, mas durante uma convulsão em Todi. Os cristãos, não conseguindo chegar até as catacumbas da Ápia Antiga, sepultaram-no na via Aurélia; desta, Gregório III o transferiu para a basílica de Santa Maria, em Trastevere.
São Calisto I, rogai por nós!
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terça-feira, 13 de outubro de 2015
Assim nos revela a meditação de Tomás de Kempis em seu clássico “A Imitação de Cristo”
1. O Discípulo – Seja vosso nome para sempre bendito, Senhor, pois quisestes provar-me com esta tribulação.
E porque não posso evita-la que outra coisa farei senão acolher-me a vós para que me auxilieis e a convertais em proveito meu?
Senhor, sinto-me atribulado; meu coração está desassossegado por causa desta paixão que o atormenta vivamente.
“Que vos direi agora”, oh, Pai amantíssimo? Rodeado estou de angústias. “Salvai-me nesta hora” (Jo 12,27).
Vós permitistes que eu chegasse a este estado para que sejais glorificado quando eu estiver muito abatido e for por vós livre.
Dignai-vos, Senhor, socorrer-me porque, pobre criatura, que posso eu fazer e onde irei sem vós?
Leia também: Sofrer na fé
Dai-me paciência, Senhor, ainda desta
vez. Estendei-me a vossa mão, Deus meu, e não temerei, por mais forte
que seja a tribulação.
2. Que posso eu
dizer-vos neste estado? “Senhor, faça-se a vossa vontade”. Bem merecido
tenho angústias e tribulações em que me vejo (Mt 6,10).
Assista também: Paciência nas provações – Tiago 1,2-12
Convém que eu as sofra; e oxalá seja com paciência, até que passe a tempestade e venha a bonança.
Poderosa é a vossa mão onipotente para
afastar de mim esta tentação e moderar sua violência, para que não
sucumba de todo. Como tantas vezes tendes feito comigo, Deus meu,
misericórdia minha.
E quanto para mim é mais dificultosa esta
mudança, tanto mais fácil é ela para vós; “porque é obra da direita do
Altíssimo” (Sl 76,11).
Retirado do livro: “A Imitação de Cristo”, de Tomás de Kempis, Ed. Ave-Maria
Como devemos invocar a Deus no tempo da tribulação?
Assim nos revela a meditação de Tomás de Kempis em seu clássico “A Imitação de Cristo”
1. O Discípulo – Seja vosso nome para sempre bendito, Senhor, pois quisestes provar-me com esta tribulação.
E porque não posso evita-la que outra coisa farei senão acolher-me a vós para que me auxilieis e a convertais em proveito meu?
Senhor, sinto-me atribulado; meu coração está desassossegado por causa desta paixão que o atormenta vivamente.
“Que vos direi agora”, oh, Pai amantíssimo? Rodeado estou de angústias. “Salvai-me nesta hora” (Jo 12,27).
Vós permitistes que eu chegasse a este estado para que sejais glorificado quando eu estiver muito abatido e for por vós livre.
Dignai-vos, Senhor, socorrer-me porque, pobre criatura, que posso eu fazer e onde irei sem vós?
Leia também: Sofrer na fé
Dai-me paciência, Senhor, ainda desta
vez. Estendei-me a vossa mão, Deus meu, e não temerei, por mais forte
que seja a tribulação.
2. Que posso eu
dizer-vos neste estado? “Senhor, faça-se a vossa vontade”. Bem merecido
tenho angústias e tribulações em que me vejo (Mt 6,10).
Assista também: Paciência nas provações – Tiago 1,2-12
Convém que eu as sofra; e oxalá seja com paciência, até que passe a tempestade e venha a bonança.
Poderosa é a vossa mão onipotente para
afastar de mim esta tentação e moderar sua violência, para que não
sucumba de todo. Como tantas vezes tendes feito comigo, Deus meu,
misericórdia minha.
E quanto para mim é mais dificultosa esta
mudança, tanto mais fácil é ela para vós; “porque é obra da direita do
Altíssimo” (Sl 76,11).
Retirado do livro: “A Imitação de Cristo”, de Tomás de Kempis, Ed. Ave-Maria
Súplica ao Santo Padre
Santíssimo Padre,
É com grande preocupação que constatamos
ao nosso redor a degradação gradual do matrimônio e da família, origem e
fundamento de toda a sociedade humana. Esta dissolução está se
acelerando com força, sobretudo através da promoção legal dos
comportamentos mais imorais e mais depravados. A lei de Deus, mesmo
simplesmente natural, é hoje pisoteada publicamente, os pecados mais
graves se multiplicam de modo dramático e clamam vingança ao Céu.
Santíssimo Padre,
Não podemos negar que a primeira parte
do Sínodo dedicado aos “desafios pastorais da família no contexto da
evangelização” nos deixou profundamente alarmados. Temos ouvido e lido,
de grandes autoridades eclesiásticas – que se atribuem vosso respaldo,
sem serem desmentidas – afirmações tão contrárias à verdade, tão opostas
à doutrina clara e constante da Igreja sobre a santidade do matrimônio,
que nossa alma tem ficado profundamente perturbada. Todavia, o que mais
nos preocupa são algumas das suas palavras que dão a entender que
poderia haver uma evolução da doutrina para responder às novas
necessidades do povo cristão. Nossa preocupação brota da condenação que
São Pio X fez, na encíclica Pascendi, do alinhamento do dogma a supostas
exigências contemporâneas. Pio X e vós, Santo Padre, receberam a
plenitude do poder de ensinar, santificar e governar em obediência a
Cristo, que é a cabeça e pastor do rebanho em todo tempo e em qualquer
lugar, e de quem o Papa deve ser o verdadeiro Vigário na terra. O objeto
de uma condenação dogmática não pode se converter, com o tempo, em uma
prática pastoral autorizada.
Deus, autor da natureza, estabeleceu a
união estável entre homem e mulher com vistas a perpetuar a espécie
humana. A Revelação do Antigo Testamento nos ensina de modo claríssimo
que o matrimônio, único e indissolúvel, entre um homem e uma mulher, foi
estabelecido por Deus, e que suas características essenciais foram
subtraídas à livre escolha dos homens para permanecer sob a proteção
divina particular: “Não cobiçarás a mulher do teu próximo” (Ex 20, 17).
O evangelho nos ensina que o próprio
Jesus, em virtude de sua autoridade suprema, restaurou definitivamente o
casamento, alterado pela corrupção dos homens, em sua pureza primitiva:
“O que Deus uniu, o homem não separa”(Mt 19, 6).
É glória da Igreja Católica ao longo dos
séculos ter defendido contra “ventos e marés”, apesar das solicitações,
ameaças e tentações, a realidade humana e divina do matrimônio. Ela
sempre carregou bem alta – ainda que homens corruptos a abandonavam
apenas por este motivo – a bandeira da fidelidade, da pureza e da
fecundidade que caracterizam o verdadeiro amor conjugal e familiar.
Agora que se aproxima a segunda parte
deste Sínodo dedicado à família, acreditamos, em consciência, que é
nosso dever expressar à Santa Sé apostólica a mais profunda angústia que
toma conta de nós ao pensar nas “conclusões” que poderão ser propostas
nesta ocasião, se por grande infortúnio elas forem um novo ataque contra
a santidade do matrimônio e da família, um novo enfraquecimento da
sociedade conjugal e dos lares. Esperamos de todo coração, no entanto,
que o Sínodo fará obra de misericórdia recordando, para o bem das almas,
a doutrina salvífica integral referente ao matrimônio.
Temos plena consciência, no atual
contexto, que as pessoas que se encontram em situações matrimoniais
irregulares devem ser acolhidas pastoralmente, com compaixão, a fim de
lhes mostrar o rosto misericordioso do Deus de amor que a Igreja dá a
conhecer.
Entretanto, a lei de Deus, expressão do
Seu amor eterno para com os homens, constitui em si mesma a suprema
misericórdia para todos os tempos, todas as pessoas e todas as
situações. Rezamos, pois, para que a verdade evangélica do matrimônio,
que deveria proclamar o Sínodo, não seja contornada mediante múltiplas
“exceções pastorais” que distorcem seu verdadeiro sentido, ou por uma
legislação que aboliria quase infalivelmente seu real alcance. Quanto a
isto, não podemos esconder que as recentes disposições canônicas do Motu
proprio Mitis Iudex Dominus Iesus, que permitem declarações de nulidade
aceleradas, abrirão, de fato, as portas a um processo de “divórcio
católico” sem levar o nome de tal, apesar das referências à
indissolubilidade do matrimônio que o acompanham. Estas disposições vão
na direção da evolução dos costumes contemporâneos, sem tratar de
retificá-las de acordo com a lei divina; como, então, não ficar abalada
com o destino dos filhos nascidos desses casamentos anulados de modo
expresso, que serão as tristes vítimas da “cultura do descarte”?
No século XVI, o Papa Clemente VII
recusou a Henrique VIII o divórcio solicitado por ele. Diante da ameaça
do cisma anglicano, o papa manteve, contra todas as pressões, o
ensinamento inalterável de Cristo e de sua Igreja sobre a
indissolubilidade do matrimônio. Veremos agora esta decisão desaprovada
por um “arrependimento canônico”?
Nestes últimos tempos, em todo o mundo,
numerosas famílias se mobilizaram corajosamente contra as leis civis que
minam a família natural e cristã e incentivam publicamente os
comportamentos infames, contrários à moralidade mais elementar. A Igreja
pode abandonar aqueles que, por vezes em detrimento próprio e sempre
sob zombaria e ataques, conduziram este combate necessário, porém
difícil? Isto constituiria um contra-testemunho desastroso e seria para
essas pessoas uma fonte de desgosto e desalento. Os homens da Igreja,
pelo contrário, por sua própria missão, devem oferecer-lhes um apoio
firme e motivado.
Santo Padre,
Pela honra de Nosso Senhor Jesus Cristo,
pela consolação da Igreja e de todos os fiéis católicos, pelo bem da
sociedade e de toda a humanidade, neste momento crucial, nós vos
suplicamos, pois, que façais ressoar no mundo uma palavra da verdade, de
clareza e de firmeza, em defesa do matrimônio cristão e até mesmo
simplesmente humano, em apoio ao seu fundamento, ou seja, a diferença e a
complementaridade dos sexos, em apoio à sua unicidade e à sua
indissolubilidade.
Confiamos esta humilde súplica ao
patrocínio de São João Batista, que conheceu o martírio por ter
defendido publicamente, contra uma autoridade civil comprometida com um
“recasamento” escandaloso, a santidade e a unicidade do matrimônio;
suplicando ao Precursor para conceder a Vossa Santidade a coragem de
recordar ao mundo inteiro a verdadeira doutrina sobre o matrimônio
natural e cristão.
Na festa de Nossa Senhora das Dores, 15 de setembro de 2015
+ Bernard Fellay, Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X
Santo do dia - 13 de outubro
São Daniel e companheiros
Missionários franciscanos mártires (+1227)
Os esclarecimentos que se tem sobre o ocorrido com estes missionários franciscanos são baseados em duas cartas encontradas nas suas residências. Os estudiosos consideraram também autêntica a carta de um certo Mariano de Gênova, que escrevera ao irmão Elias de Cortona, comunicando o destino glorioso dos missionários. Esse documento teria sido escrito poucos dias após os acontecimentos, e faz parte dos arquivos da Igreja.
O irmão Elias de Cortona era o superior da Ordem, em 1227, quando os sete franciscanos viajaram da Itália para a Espanha, desejosos de transferirem-se para o Marrocos, na África, onde pretendiam converter os muçulmanos. Era um período de grande entusiasmo missionário nas jovens ordens franciscanas, fortalecidas pela memória de são Francisco, que morrera no ano anterior.
O chefe do grupo era Daniel, nascido em Belvedere, na Calábria, que também ocupava o cargo de ministro provincial da Ordem naquela região; os outros se chamavam Samuel, Ângelo, Donulo, Leão, Nicolas e Hugolino. Após uma breve permanência na Espanha, transferiram-se para a cidade de Ceuta, no Marrocos.
Era um ato verdadeiramente corajoso, porque as autoridades marroquinas haviam proibido qualquer forma de propaganda da fé cristã. No início, e por pouco tempo, trabalharam nos inúmeros mercados de Pisa, Gênova e Marsiglia, enquanto residiam em Ceuta. Depois, nos primeiros dias de outubro de 1227, decidiram iniciar as pregações entre os infiéis.
Nas estradas de Ceuta, falando em latim e em italiano, pois não conheciam o idioma local, anunciaram Cristo, contestando com palavras rudes a religião de Maomé. As autoridades mandaram que fossem capturados. Levados à presença do sultão, foram classificados como loucos, devendo permanecer na prisão.
Depois de sete dias, todos eles voltaram à presença do sultão, que se esforçou de todas as maneiras para que negassem a religião cristã. Mas não conseguiu. Então, condenou à morte os sete franciscanos, que se mantiveram firmes no cristianismo. No dia 10 de outubro, foram decapitados em praça pública e seus corpos, destroçados.
Todavia, os comerciantes cristãos ocidentais recuperaram os pobres restos, que sepultaram nos cemitérios dos subúrbios de Ceuta. Em seguida, os ossos foram transferidos para a Espanha. Hoje, as relíquias são conservadas em diversas igrejas de várias cidades da Espanha, de Portugal e da Itália.
O papa Leão X, em 1516, canonizou como santos Daniel e cada um dos seis companheiros, autorizando o culto para o dia 13 de outubro.
São Daniel e companheiros, rogai por nós!
Rei da Inglaterra (1003-1066)
O “bom rei Eduardo”, como o chamavam seus súditos, deixou uma bela recordação de si, tanto por haver abolido algumas leis injustas, quanto por seu temperamento suave e generoso. Instaurou um período de paz e prosperidade na Inglaterra, depois de longas contendas entre o partido normando e o anglo-saxão.
Por amor à paz, desposou a culta Edite Golwin, filha de seu mais irredutível adversário, o astuto barão Golwin. Este ficou convencido de haver realizado seu sonho de governar o país: receberia carta branca do piedoso monarca, que deixaria em suas mãos a administração de todo o Estado, a fim de cultivar sem preocupação seu hobby, a caça, e dedicar-se à oração e à ascese cristã.
O jovem rei desfrutava a fama de santidade e era já chamado de “confessor” — talvez para distingui-lo do avô, "Eduardo, o mártir", assassinado por ordem de sua madrasta.
Mas o barão havia feito um cálculo errado, pois o jovem rei Eduardo, ao perceber as intenções do sogro, exilou-o do reino e encerrou Edite em um convento. Mas por pouco tempo: apaixonado pela mulher, chamou-a para junto de si. Segundo os biógrafos do santo, ambos fizeram voto de virgindade de comum acordo. Não faltavam ilustres exemplos também na história das casas reinantes da Europa.
Filho do rei Etelredo II, o Irresoluto, Eduardo tinha vivido no exílio junto com os parentes maternos, de 1014 a 1041, na Normandia. Então fez voto de realizar uma peregrinação a Roma se obtivesse a graça de poder voltar à pátria. Quando, por fim, pôs os pés na Inglaterra e tomou posse do trono, quis cumprir seu voto, mas foi dispensado pelo papa.
Em troca, depois de haver socorrido os mais pobres do reino com o dinheiro da viagem, restaurou a abadia de Westminster, na qual foi depois sepultado.
Morreu em 5 de janeiro, e seu corpo, encontrado ainda intacto depois de 50 anos, foi trasladado solenemente para a igreja abacial em 13 de outubro de 1162, ano seguinte ao de sua canonização.
Santo Eduardo, o Confessor, rogai por nós!
Missionários franciscanos mártires (+1227)
Os esclarecimentos que se tem sobre o ocorrido com estes missionários franciscanos são baseados em duas cartas encontradas nas suas residências. Os estudiosos consideraram também autêntica a carta de um certo Mariano de Gênova, que escrevera ao irmão Elias de Cortona, comunicando o destino glorioso dos missionários. Esse documento teria sido escrito poucos dias após os acontecimentos, e faz parte dos arquivos da Igreja.
O irmão Elias de Cortona era o superior da Ordem, em 1227, quando os sete franciscanos viajaram da Itália para a Espanha, desejosos de transferirem-se para o Marrocos, na África, onde pretendiam converter os muçulmanos. Era um período de grande entusiasmo missionário nas jovens ordens franciscanas, fortalecidas pela memória de são Francisco, que morrera no ano anterior.
O chefe do grupo era Daniel, nascido em Belvedere, na Calábria, que também ocupava o cargo de ministro provincial da Ordem naquela região; os outros se chamavam Samuel, Ângelo, Donulo, Leão, Nicolas e Hugolino. Após uma breve permanência na Espanha, transferiram-se para a cidade de Ceuta, no Marrocos.
Era um ato verdadeiramente corajoso, porque as autoridades marroquinas haviam proibido qualquer forma de propaganda da fé cristã. No início, e por pouco tempo, trabalharam nos inúmeros mercados de Pisa, Gênova e Marsiglia, enquanto residiam em Ceuta. Depois, nos primeiros dias de outubro de 1227, decidiram iniciar as pregações entre os infiéis.
Nas estradas de Ceuta, falando em latim e em italiano, pois não conheciam o idioma local, anunciaram Cristo, contestando com palavras rudes a religião de Maomé. As autoridades mandaram que fossem capturados. Levados à presença do sultão, foram classificados como loucos, devendo permanecer na prisão.
Depois de sete dias, todos eles voltaram à presença do sultão, que se esforçou de todas as maneiras para que negassem a religião cristã. Mas não conseguiu. Então, condenou à morte os sete franciscanos, que se mantiveram firmes no cristianismo. No dia 10 de outubro, foram decapitados em praça pública e seus corpos, destroçados.
Todavia, os comerciantes cristãos ocidentais recuperaram os pobres restos, que sepultaram nos cemitérios dos subúrbios de Ceuta. Em seguida, os ossos foram transferidos para a Espanha. Hoje, as relíquias são conservadas em diversas igrejas de várias cidades da Espanha, de Portugal e da Itália.
O papa Leão X, em 1516, canonizou como santos Daniel e cada um dos seis companheiros, autorizando o culto para o dia 13 de outubro.
São Daniel e companheiros, rogai por nós!
Santo Eduardo, o Confessor
Rei da Inglaterra (1003-1066)
O “bom rei Eduardo”, como o chamavam seus súditos, deixou uma bela recordação de si, tanto por haver abolido algumas leis injustas, quanto por seu temperamento suave e generoso. Instaurou um período de paz e prosperidade na Inglaterra, depois de longas contendas entre o partido normando e o anglo-saxão.
Por amor à paz, desposou a culta Edite Golwin, filha de seu mais irredutível adversário, o astuto barão Golwin. Este ficou convencido de haver realizado seu sonho de governar o país: receberia carta branca do piedoso monarca, que deixaria em suas mãos a administração de todo o Estado, a fim de cultivar sem preocupação seu hobby, a caça, e dedicar-se à oração e à ascese cristã.
O jovem rei desfrutava a fama de santidade e era já chamado de “confessor” — talvez para distingui-lo do avô, "Eduardo, o mártir", assassinado por ordem de sua madrasta.
Mas o barão havia feito um cálculo errado, pois o jovem rei Eduardo, ao perceber as intenções do sogro, exilou-o do reino e encerrou Edite em um convento. Mas por pouco tempo: apaixonado pela mulher, chamou-a para junto de si. Segundo os biógrafos do santo, ambos fizeram voto de virgindade de comum acordo. Não faltavam ilustres exemplos também na história das casas reinantes da Europa.
Filho do rei Etelredo II, o Irresoluto, Eduardo tinha vivido no exílio junto com os parentes maternos, de 1014 a 1041, na Normandia. Então fez voto de realizar uma peregrinação a Roma se obtivesse a graça de poder voltar à pátria. Quando, por fim, pôs os pés na Inglaterra e tomou posse do trono, quis cumprir seu voto, mas foi dispensado pelo papa.
Em troca, depois de haver socorrido os mais pobres do reino com o dinheiro da viagem, restaurou a abadia de Westminster, na qual foi depois sepultado.
Morreu em 5 de janeiro, e seu corpo, encontrado ainda intacto depois de 50 anos, foi trasladado solenemente para a igreja abacial em 13 de outubro de 1162, ano seguinte ao de sua canonização.
Santo Eduardo, o Confessor, rogai por nós!
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida - 12 de outubro
Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Padroeira do Brasil
Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos
solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras:
Nossa Senhora da Conceição Aparecida
Oração:
Ó
Senhora da Conceição Aparecida, que fizestes tantos milagres que
comprovam Vossa poderosa intercessão junto ao Pai, ao Filho e ao
Espírito Santo, obtende para nossas famílias as graças de que tanto
necessitam. Defendei-nos da violência, das doenças, do desemprego, e
sobretudo do pecado, que nos afasta de Vós. Protegei nossos filhos de
tantos fatores de deformação da juventude. E concedei a todos os membros
de nossas famílias a graça de poderem trilhar o caminho de perfeição e
de paz ensinado por Vosso Divino Filho, que afirmou: "Disse-vos estas
coisas para que tenhais paz em Mim. Haveis de ter aflições no mundo; mas
tende confiança, Eu venci o mundo!" Amém.
No longínquo ano de 1717 uma pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição foi encontrada no Rio Paraíba. Primeiro apareceu o
corpo e em seguida a cabeça da imagem...
corpo e em seguida a cabeça da imagem...
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto(MG).
Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.
João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.
Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem.
A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.
Em 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Vinte anos depois, em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. Em 1929, Nossa Senhora foi proclamada “Rainha do Brasil” e sua padroeira oficial, por determinação do Papa Pio XI.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo, e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Tornou-se necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.
Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II, recebendo o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, o "maior Santuário Mariano do mundo".
O padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos.
Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca que, receosos de naufragarem pelos muitos peixes que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram às suas casas, admirados com o que ocorrera.”
Entretanto, o mais simbólico e rico de significado, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem. Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente.
Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.
Uma rosa de ouro para a Virgem
Em 1967, ano da comemoração do jubileu dos 250 anos do aparecimento da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o papa Paulo VI ofertou ao Santuário Nacional da Padroeira do Brasil uma Rosa de Ouro. A entrega desta importante honraria aconteceu na manhã do dia 15 de agosto daquele mesmo ano, com a presença de diversas autoridades civis e religiosas, entre elas, o presidente Artur da Costa e Silva. Atualmente, a Rosa de Ouro encontra-se na exposição “Rainha do Céu, Mãe dos Homens: Aparecida do Brasil”, no Museu Nossa Senhora Aparecida, no primeiro andar da Torre Brasília.
O que é uma Rosa de Ouro?
Os sumos pontífices costumavam oferecer como presente uma Rosa de Ouro, em sinal de particular estima e para distinguir eminentes personalidades que prestavam relevantes serviços à Igreja, ou para honrar cidades, ou ainda para realçar Santuários insignes, como centro de grande devoção. Essa Rosa era artisticamente elaborada segundo o estilo da época.
Romeiros de Nossa Senhora Aparecida
Dos milhões de romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida, muitos são portadores de angústia, outros tantos, da esperança. Esperança de cura, de emprego, de melhores dias, de paz.
Eles chegam de ônibus, de carro, de moto, de bicicleta, a cavalo e a pé. São pobres e ricos; são cultos e ignorantes; são homens públicos e cidadãos comuns. Aqui estiveram Papas, príncipes, princesas, presidentes, poetas, padres, bispos, prioras, patrões e empregados. Vieram os pescadores.
Muitos cumprem um ritual que começou com seus avós e persiste até hoje. Outros vêm pela primeira vez e ficam perplexos diante do tamanho do Santuário e de sua beleza. A Imagem os extasia. Olhos que buscam, vasculham ou se fecham para ler as mensagens secretas que trazem na alma. Lábios que balbuciam ave-marias, atropeladas pela pressa das muitas intenções.
Mãos que seguram as contas do rosário, a vela, o retrato, as flores, o chapéu. Joelhos que se dobram e se arrastam, em atitude de total despojamento. Pés cansados pela procura de suas certezas. Coração nas mãos em forma de oferenda. Na alma, profundo senso do sagrado. O chão que pisam, a porta que transpõem, as pessoas que aqui residem, tudo tem para eles significado transcendente. Este é o romeiro de Nossa Senhora Aparecida. Alma pura, simples, do devoto que acredita, que se entrega à proteção dos céus, sem dúvidas ou restrições.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
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