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domingo, 29 de outubro de 2017

O pão e o vinho têm significados particulares?

O pão e o vinho têm, certamente, significados especiais. De fato:

O pão e o vinho são alimento, comida, sustento: isto nos faz compreender que, assim como a nossa vida física tem necessidades de ser constantemente alimentada, assim a nossa vida espiritual tem necessidade de ser nutrida com o alimento que Jesus no dá: o seu Corpo e o seu Sangue.

como_preparar_comungarAlém disso, o pão e o vinho são, como diz o sacerdote durante o Ofertório da Santa Missa, fruto da terra e do trabalho humano. Portanto é toda a criação que está presente, sintetizada no pão e no vinho, e que participa deste mistério da transubstanciação no Corpo e no Sangue de Cristo.




o_segredo_da_sagrada_eucaristiaO pão, formando por muitos grãos de trigo, e o vinho, feito com muitos bagos de uva, encerram também um sentido de união: tornam-se pão os grãos moídos, tornam-se vinho os bagos esmagados graças à união, unificação. Tudo isto indica que também nós, que participamos do Banquete Eucarístico, por mias numerosos que sejamos, devemos nos tornar um só pão, um só vinho, quer dizer, devemos formar, unidos em Cristo, um só corpo, como nos diz São Paulo: (1 Cor 10, 17). A Doutrina dos Doze Apóstolos (“Didaqué”), um livro composto por volta do ano 100, traz em uma de suas orações esta afirmação: (IX, 4).


Leia também: O Pão da Vida Eterna






 (Bento XVI, Homilia do Corpus Domini, 15-6-06).




a_eucaristia_pao_de_vidaE mais, o pão e vinho indicam a fadiga humana, o trabalho quotidiano de quem cultiva a terra, colhe as espigas e os cachos de uva e os transforma em pão e vinho. Estes alimentos simbolizam todos os vários trabalhos que os homens realizam para satisfazer suas exigências pessoais, familiares, sociais. Todo o trabalho humano é santificado deste modo.


Deus realiza o seu mistério de comunhão com os himens escondendo-se sob as espécies consagradas do pão e do vinho, que, sendo frutos da terra e do trabalho do homem, evidenciam a colaboração harmoniosa do homem com a Criação e, ao mesmo tempo, antecipam os Novos Céus e a Nova Terra que Deus, em Cristo realizará no fim do mundo. Desse modo a Criação demonstra que aspira, para além de si mesma, a algo maior…


Por que usam pão e vinho no Banquete Eucarístico?

Usam-se pão e vinho porque assim o fez Jesus na Última Ceia, na Quinta Feira Santa, e a Igreja não pode mudar esta decisão de Cristo. Respeita-a desde há dois mil anos e a respeitará até o fim do mundo.


Retirado do livro: “Eucaristia, Pão de vida eterna”, Ed. Cléofas e Ed. Cultor de Livros


29 de outubro - Santo do dia

São Narciso


Bispo (+222)



Presidiu com Teófilo de Cesareia a um concílio onde foi aprovada a determinação de se celebrar sempre a Páscoa num Domingo


Não faltam informações sobre este longevo bispo de Jerusalém: Eusébio dedica um inteiro capítulo de sua História eclesiástica aos milagres realizados pelo santo — dentre os quais, o mais conhecido foi o de transformar a água em azeite para alimentar as lamparinas da igreja.

Por Eusébio, ficamos sabendo que Narciso foi o 15º bispo de Jerusalém e presidiu o sínodo no qual se decidiu, entre outras resoluções, uniformizar com base na Igreja de Roma a data da celebração da Páscoa. As inovações não agradaram a todos; talvez por causa dessa sua iniciativa, alguém tenha cogitado em dele se desembaraçar, tramando para tal uma acusação infamante.

Narciso não julgou oportuno defender-se e, para não dividir a própria comunidade em inocentistas e culpabilistas, preferiu desaparecer da sociedade. Foi viver como eremita perto do deserto, até que uma das testemunhas que havia jurado em falso decidiu dizer a verdade. Mas tinham-se passado já muitos anos desde o desaparecimento de Narciso, e os cristãos de Jerusalém, considerando-o morto, elegeram um novo bispo.

Com estupor, mas também com grande alegria, viram-no reaparecer e rogaram-lhe que retomasse seu posto. Narciso aceitou, mas quis ter a seu lado um coadjutor escolhido por ele. Assim pôde confiar a cura pastoral ao amigo Alexandre, então bispo na Capadócia, que ficou junto dele nos seus últimos dez anos de vida.

Por meio de uma carta do bispo Alexandre aos fiéis de Antínoe, no Egito, ficamos sabendo da longevidade de Narciso. Nela se lê: “Saúda-vos Narciso, que antes de mim ocupou esta sede episcopal e, agora, está colocado na mesma categoria que eu nas orações. Ele agora completou 116 anos e vos exorta, como eu, à concórdia”.



 São Narciso, rogai por nós!

sábado, 28 de outubro de 2017

Oração a São Judas Tadeu - Santo das causas impossíveis e Padroeiro do MENGÃO










Oração de São Judas Tadeu




São Judas Tadeu é identificado várias vezes na Bíblia como sendo Judas “irmão de Jesus”, mas não deve ser confundido com Judas Iscariotes, um dos apóstolos que traiu Jesus Cristo.

São Judas é responsável por ter levado o cristianismo à Armênia e é padroeiro das causas desesperadas e impossíveis. Suas preces são conhecidas por conterem mensagens muito poderosas, que normalmente socorrem quem está em aflição ou desamparado.

Abaixo deixo a minha oração preferida de São Judas Tadeu, onde você poderá pedir uma graça que se julga de difícil concretização. Para São Judas, não existem causas impossíveis…ore com fé!

Oração milagrosa a São Judas Tadeu para causas impossíveis

Poderosa oração a São Judas Tadeu
São Judas Tadeu é identificado várias vezes na Bíblia como sendo Judas “irmão de Jesus”, mas não deve ser confundido com Judas Iscariotes, um dos apóstolos que traiu Jesus Cristo.
São Judas é responsável por ter levado o cristianismo à Armênia e é padroeiro das causas desesperadas e impossíveis. Suas preces são conhecidas por conterem mensagens muito poderosas, que normalmente socorrem quem está em aflição ou desamparado.

Abaixo deixo a minha oração preferida de São Judas Tadeu, onde você poderá pedir uma graça que se julga de difícil concretização. Para São Judas, não existem impossíveis…ore com fé!


Oração milagrosa a São Judas Tadeu para causas impossíveis

“São Judas Tadeu, glorioso Apóstolo, fiel servo e amigo de Jesus!

O nome de Judas Iscariotes, o traidor de Jesus, foi causa de que fôsseis esquecido por muitos, mas agora a Igreja vos honra e invoca por todo o mundo como patrono dos casos desesperados e dos negócios sem remédio. Rogai por mim que estou tão desolado.


Eu vos imploro, fazei uso do privilégio que tendes de trazer socorro imediato, onde o socorro desapareceu quase por completo.

Assiste-me nessa grande necessidade, para que eu possa receber as consolações e o auxílio do céu em todas as minhas precisões, tribulações e sofrimentos. São Judas Tadeu, alcançai-me a graça que vos peço (pedido).

Eu vos prometo, ó bendito São Judas Tadeu, lembrar-me sempre deste grande favor e nunca deixar de vos louvas e honrar como meu especial e poderoso patrono e fazer tudo que estiver ao meu alcance para espalhar a vossa devoção por toda a parte.

São Judas Tadeu rogai por nós.” 

Quem foi São Judas Tadeu?

Segundo um escritor judeu do século II, Hegesipo, São Judas Tadeu era filho de Alfeu, o mesmo que Cléofas, um dos discípulos de Emaús, esposo de Maria de Cléofas, que estava aos pés de Jesus na Cruz. Segundo o mesmo autor, Cléofas era irmão de São José, e teria ainda como filhos, os apóstolos Simão menor e Tiago menor. Daí esses serem chamados de “irmãos do Senhor”, na verdade primos. Sabemos que o hebraico não usava a palavra “primos”.


O livro apócrifo “Atos de Simão e Judas”, afirma que os dois apóstolos percorreram juntos as doze províncias do império persa tendo sido martirizados. Judas, não o Iscariotes, diz o evangelista São João, tem o sobrenome de Tadeu, e é identificado como o autor da epístola que traz o seu nome.


Conforme as notícias de Eusébio, bispo de Cesareia no século IV, em sua História Eclesiástica, São Judas teria sido o esposo nas bodas de Caná, o que explicaria a presença de Maria e de Jesus.


Leia também: Santos Simão e Judas


A Carta de São Judas é uma severa advertência contra os falsos mestres, um combate aos gnósticos,  e um convite a manter a pureza da fé. Judas escreve para cristãos oriundos do paganismo ameaçados por falsas doutrinas, o que era comum em toda a Ásia Menor, onde se negava a divindade de Jesus, injuriavam os anjos, zombavam das verdades pregadas pelos Apóstolos e causavam divisões na comunidade. É o gnosticismo presente na Igreja. 

A Carta de Judas tem grande semelhança com a segunda de Pedro. Em ambas aparecem as mesmas expressões raras e as mesmas ideias, especialmente com relação aos falsos pregadores e falsas doutrinas. São Judas diz que escreveu a seus amados para “exortar-vos a combaterdes pela fé, uma vez por todas confiada aos santos. De fato infiltraram-se entre vós alguns homens marcados por essa sentença, uns ímpios que converteram a graça de nosso Deus num pretexto para a licenciosidade e negam Jesus Cristo nosso único mestre e Senhor.” (Jd 1,3-4).

O povo tem uma devoção profunda a São Judas, como santo das causas perdidas, porque sabe que, como Apóstolo e mártir, intercede diante de Deus por nós sem cessar.


São Judas Tadeu é o nome e o protetor de nossa Fábrica de imagens sagradas, associada à Editora Cléofas, que produz belas imagens pintadas artesanalmente em seis tipos de pintura: Tradicional, Envelhecida, Semi barroca, Barroca, Marfim e Areia. 

A Fábrica tem mais de 60 anos produzindo com devoção e arte as belas imagens. 
Tel.: (12) 3153-1818 – www.fabricadeimagemsjt.com.br/


Prof. Felipe Aquino

28 de outubro - Santo do dia

São Simão e São Judas Tadeu, colunas da verdade do Reino


Apóstolos

Celebramos na alegria da fé os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino
 
Simão, o mais desconhecido dos 12 apóstolos — a respeito do qual o Evangelho se limita a indicar o nome e a alcunha de “Zelota” —, teve o mérito de ter trabalhado pela propagação da mensagem evangélica, não em vista de um lugar de honra, mas para o triunfo do Reino de Deus sobre a terra.

Antigas tradições suprem a falta de notícias. Os bizantinos identificam-no com Natanael, de Caná, e com o “mestre-sala” durante as bem conhecidas bodas, quando Jesus transformou a água em vinho. Simão é ainda identificado com o primo do Senhor, irmão de são Tiago Menor, ao qual sucedeu como bispo de Jerusalém, nos anos da destruição da Cidade Santa pelos romanos.

Os armênios sustentam que ele difundiu o Evangelho em sua região, onde teria sofrido o martírio. Seja como for, seu campo missionário é deduzido dos lendários Atos de Simão e Judas, segundo os quais os dois apóstolos percorreram juntos as 12 províncias do Império Persa.

Também no Ocidente os dois apóstolos aparecem sempre juntos. Em Veneza é dedicada a ambos a igreja de São Simão Pequeno.

O apóstolo Judas (“não o Iscariotes”, apressa-se em precisar o evangelista são João) é considerado pelos galileus “irmão” (isto é, primo) de Jesus. Eles se perguntam, espantados com o grande barulho que se fazia em torno da figura do Nazareno: “Não é este o carpinteiro... irmão de Tiago [...], Judas?”.

É provável, segundo alguns exegetas, que Judas seja o esposo das bodas de Caná. O primeiro a fazer tal suposição foi o historiador Eusébio, para explicar sua presença como missionário na Arábia, na Síria, na Mesopotâmia e na Pérsia. Sempre segundo a tradição, teria sofrido o martírio em Arado ou em Beirute. Ele é ainda identificado com o autor da carta canônica que leva seu nome, um breve escrito de 25 versículos, no qual lança uma severa advertência contra os falsos doutores e convida à perseverança na fé genuína.


São Simão e São Judas, rogai por nós!

 Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=418#ixzz3pr0IUot3 

 São Simão: Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa “zeloso”. Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia. Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita.

Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos. Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.

São Judas Tadeu: Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: “Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?” (Jo 14,22).

Temos uma epístola de Judas “irmão de Tiago”, que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: “Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente”. Orígenes achava esta epístola “cheia de força e de graça do céu”.

Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia. Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu. Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.

São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.

São Simão e São Judas Tadeu, rogai por nós!

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Santo do dia - 27 de outubro

Santo Elesbão


Monge anacoreta (+555)

No século VI, a nação etíope situada a oeste do Mar Vermelho possuía seus maiores limites de fronteira, era um vasto reino que incluía outros povos além dos etíopes. O soberano era Elesbão, rei católico, contemporâneo do imperador romano Justiniano, muito estimado por todos os súditos e seu reino era uma fonte de propagação da fé cristã.

O reino vizinho, formado pelos hameritas, era chefiado por Dunaan, que renegara a fé convertendo-se ao judaísmo. Na ocasião, mandou matar todos os integrantes do clero e transformou as igrejas em sinagogas, tornando-se temido e famoso por seu ódio declarado aos cristãos.

Por isso, muitos deles, até o arcebispo Tonfar, buscaram abrigo e proteção nas terras do rei Elesbão, pois até a própria esposa de Dunaan, chamada Duna, foi morta por ele, juntamente com as filhas, por ser cristã. Os registros indicam que houve um verdadeiro massacre, no qual morreram cerca de 4 mil cristãos.

Elesbão decidiu reagir àquela verdadeira matança imposta aos irmãos católicos e declarou guerra a Dunaan. Liderando seu povo na fé e na luta, ganhou a guerra, e a vizinhança passou a ser governada pelo rei Ariato, um cristão fervoroso.

Mas ele teve que vencer outra batalha ainda maior, aquela contra si mesmo. Depois de um curto período de muita oração e penitência, aceitou o chamado de Deus. Abdicou do trono em favor do filho, seu sucessor natural, e dividiu seus tesouros entre os súditos pobres. Assim, Elesbão partiu para Jerusalém, onde depositou sua coroa real na igreja do Santo Sepulcro e retirou-se para o deserto, vivendo como monge anacoreta até morrer em 555.

No Brasil, a partir dos escravos, foi muito difundida a devoção pelo santo Elesbão, o rei negro da Etiópia. Sua festa é celebrada em todo o mundo cristão, do Ocidente e do Oriente, no dia 27 de outubro, considerado o dia de sua morte.


Santo Elesbão, rogai por nós! 


São Frumêncio

Bispo (+380)


Frumêncio é o primeiro bispo missionário na Etiópia, de onde é considerado o apóstolo, junto com o irmão Edésio. Sua história poderia oferecer a trama a um interessante romance de aventuras. No tempo do imperador Constantino, um filósofo voltava a Tiro de uma viagem à Índia, acompanhado de seus discípulos e de dois meninos, Frumêncio e Edésio. A nau atracou no porto de Aulis, nas proximidades de Massaua, e pouco depois foi atacada por uma horda de etíopes que trucidaram todos os passageiros. Salvaram-se apenas os dois meninos, que se tinham apartado para ler um livro debaixo de uma árvore. Jamais um livro foi tão precioso...

Quando se deram conta dos dois meninos, os etíopes, já pagos pelo butim, conduziram-nos como escravos a Axum, e o rei os reteve a seu serviço. Depois da morte do soberano, a rainha confiou a Frumêncio a educação do filho.

Os dois irmãos fizeram-se amar e obtiveram a permissão para erguer uma igreja junto ao porto; depois puderam voltar à sua pátria para pedir a Atanásio, bispo de Alexandria do Egito, o envio de um bispo e de sacerdotes.

Atanásio consagrou bispo o próprio Frumêncio e o mandou de volta à Etiópia com alguns sacerdotes. Surgia assim a primeira comunidade cristã na África negra, destinada a expandir-se e a manter-se firme mesmo durante a tempestade islâmica que levou de roldão o cristianismo em quase toda a África.

Frumêncio foi acolhido com alegria pelos etíopes de Axum e pelo próprio jovem rei Ezana, que esteve entre os primeiros a receber o batismo. Também os súditos seguiram o exemplo do rei. Frumêncio — que os etíopes chamam “abba Salama”, isto é, o portador de luz — é justamente incluído entre os maiores missionários cristãos.


São Frumêncio, rogai por nós!


São Gonçalo de Lagos

  Dedicou-se à uma vida de jejuns e de penitências enquanto aplicava-se às letras e aos estudos. Zeloso na vivência da Regra Religiosa, virtuoso e cheio de pureza

Este santo português nasceu em Lagos, no Algarve, por volta do ano de 1370. Tomou o hábito de Santo Agostinho no convento da Graça, em Lisboa, aos 20 anos.

Dedicou-se à uma vida de jejuns e de penitências enquanto aplicava-se às letras, aos estudos. Homem zeloso na vivência da Regra Religiosa, virtuoso e cheio de pureza, Gonçalo dedicou-se também à pregação chegando a ser superior de alguns mosteiros da sua Ordem.

O último mosteiro foi o de Torres Vedras, onde morreu em 1422, depois de exortar aos que viviam com ele no mosteiro à observância religiosa e à uma vida virtuosa.

São Gonçalo de Lagos, rogai por nós!

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Santo do dia - 26 de outubro

Santo Evaristo

Papa (+105)

No atual Anuário dos Papas, encontramos Evaristo em pleno comando da Igreja Católica, como quarto sucessor de Pedro, no ano 97. Era o início da Era Cristã, portanto é muito compreensível que haja tão poucos dados sobre ele.

Enquanto do anterior, papa Clemente, temos muitos registros, até de próprio punho, como a célebre carta endereçada aos cristãos de Corinto, do papa Evaristo nada temos escrito por ele mesmo; as poucas informações vieram de Irineu e Eusébio, dois ilustres e expressivos santos venerados no mundo católico.

Naqueles tempos, o título de "papa" era dado a toda e qualquer autoridade religiosa, passando a designar o chefe maior da Igreja somente no século VI. Por essa razão, as informações, às vezes, se contradizem. Mas santo Eusébio mostra-se muito firme e seguro ao relatar Evaristo como um grego vindo da Antioquia.

Ele governou a Igreja durante nove anos, nos quais promoveu três ordenações, consagrando 17 sacerdotes, nove diáconos e 15 bispos, destinados a diferentes paróquias.

Foi de sua autoria a divisão de Roma em 25 dioceses e a criação do primeiro Colégio dos Cardeais. Parece que também foi ele que instituiu o casamento em público, com a presença do sacerdote.

Papa Evaristo morreu no ano 105. Uma tradição muito antiga afirma que ele teria sido mártir da fé durante a perseguição imposta pelo imperador Trajano, e que depois seu corpo teria sido abandonado perto do túmulo do apóstolo Pedro. Embora a fonte não seja precisa, assim sua morte foi oficialmente registrada no Livro dos Papas, em Roma.


Santo Evaristo, rogai por nós! 


Santo Alfredo, o Grande

Rei de Wessex (849-901)


Alfredo é, a justo título, chamado “o Grande” porque é o efetivo fundador do Reino Unido anglo-saxão. Mas é, ao mesmo tempo, o modelo de rei cristão, que sobrepõe à própria glória o bem dos súditos, a prática dos conselhos evangélicos, a caridade.

Promoveu a cultura, preocupou-se com a instrução do povo e do próprio clero, ao qual forneceu, traduzidos por ele, os Diálogos de são Gregório Magno e o De consolatione philosophiae, do santo filósofo Severino Boécio. Não ganho a coroa da santidade de qualquer modo no campo de batalha, se bem que tivesse sido arrastado à guerra pelas contínuas e davastadoras incursões dos dinamarqueses.

Estes tinham conseguido, num primeiro momento, pôr em fuga seus soldados, e ele próprio, Alfredo, para escapar à captura, teve de refugiar-se num bosque. Nele reorganizou seu exército, preparando-o para a desforra. E em Edington, em 878, alcançou a definitiva vitória contra os invasores, cujo rei, Guthrum, converteu-se ao cristianismo, estabelecendo com Alfredo um tratado de paz que assegurou ao mesmo tempo a unidade do reino da Inglaterra e um rápido desenvolvimento da Igreja.

A recordação das empresas, mas também das virtudes não comuns do piedoso monarca, perdurou longamente na memória dos ingleses, que tiveram sempre grande devoção a este santo, mesmo depois da reforma de Henrique VIII.


 Santo Alfredo, rogai por nós!

São Luís Orione
 Grande devoto de Nossa Senhora, propagou de todos os modos a devoção mariana e ergueu santuários
 
O Papa João Paulo II, em 1980, colocou diante dos nossos olhos um grande exemplo de santidade expressa na caridade: Luís Orione. Nasceu em Pontecurone, um pequeno município na Diocese de Tortona, no Norte da Itália, no dia 23 de junho de 1872.
Bem cedo percebeu o chamado do Senhor ao sacerdócio. Ao entrar no Oratório, em Turim, recebeu no coração as palavras de São Francisco de Sales lançadas pelo amado São João Bosco: “Um terno amor ao próximo é um dos maiores e excelentes dons que a Divina Providência pode conceder aos homens”. Concluiu o ginásio, deixou o Oratório Salesiano, voltou para casa e depois entrou no seminário onde cursou filosofia, teologia, até chegar ao sacerdócio que teve como lema: “Renovar tudo em Cristo”. Luís Orione, sensível aos sofrimentos da humanidade, deixou-se guiar pela Divina Providência a fim de aliviar as misérias humanas.

Sendo assim, dedicou-se totalmente aos doentes, necessitados e marginalizados da sociedade. Também fundou a Congregação da “Pequena Obra da Divina Providência”. Em 1899, Dom Orione deu início a mais um Ramo da nova Congregação: os “Eremitas da Divina Providência”. Em 1903, Dom Orione recebeu a aprovação canônica aos “Filhos da Divina Providência”, Congregação Religiosa de Padres, Irmãos e Eremitas da Família da Pequena Obra da Divina Providência.

A Congregação e toda a Família Religiosa propunha-se a “trabalhar para levar os pequenos os pobres e o povo à Igreja e ao Papa, mediante obras de caridade”. Dom Orione teve atuação heróica no socorro às vítimas dos terremotos de Reggio e Messina (1908) e da Marsica (1915).

Por decisão do Papa São Pio X, foi nomeado Vigário Geral da Diocese de Messina por 3 anos. Vinte anos depois da fundação dos “Filhos da Divina Providência”, em 1915, surgiu como novo ramo a Congregação das “Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade”, Religiosas movidas pelo mesmo carisma fundacional.

O zelo missionário de Dom Orione cedo se manifestou com o envio de missionários ao Brasil em 1913 e, em seguida, à Argentina, ao Uruguai e diversos países espalhados pelo mundo. Dom Orione esteve pessoalmente como missionário, duas vezes, na América Latina: em 1921 e nos anos de 1934 a 1937, no Brasil, na Argentina e no Uruguai, tendo chegado até ao Chile. Foi pregador popular, confessor e organizador de peregrinações, de missões populares e de presépios vivos.

Grande devoto de Nossa Senhora, propagou de todos os modos a devoção mariana e ergueu santuários, entre os quais o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e o de Nossa Senhora de Caravaggio; na construção desses santuários será sempre lembrada a iniciativa de Dom Orione de colocar seus clérigos no trabalho braçal ao lado dos mais operários civis.

Em 1940, Dom Orione atacado por graves doenças de coração e das vias respiratórias foi enviado para Sanremo. E ali, três dias depois de ter chegado, morreu no dia 12 de Março, sussurrando suas últimas palavras: “Jesus! Jesus! Estou indo.” Vinte e cinco anos depois, em 1965, seu corpo foi encontrado incorrupto e depositado numa urna para veneração pública, junto ao Santuário da Guarda, em Sanremo na Itália.

O Papa Pio XII o denominou “pai dos pobres, benfeitor da humanidade sofredora e abandonada” e o Papa João Paulo II depois de tê-lo declarado beato em 26 de outubro de 1980, finalmente o canonizou em 16 de maio de 2004.

São Luís Orione, rogai por nós!