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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021
Feliz Ano Novo - Feliz 2021
São os sinceros votos dos editores do Blog Catolicismo Brasil
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
Feliz Ano Novo - Feliz 2021
Feliz Ano Novo - Feliz 2021
Que DEUS nos abençoe e proteja, que 2021 seja um ano repleto de muita SAÚDE, PAZ, FELICIDADE, SUCESSO e PROSPERIDADE. Repleto com todas as Bênçãos CELESTIAIS, DIVINAS e MISERICORDIOSAS.
São os sinceros votos dos editores do Blog Catolicismo Brasil
31 de dezembro - Santo do dia
A Igreja deixou de sofrer as sanguinárias perseguições e saiu da
clandestinidade, no século IV, sob o império do imperador bizantino
Constantino, que se converteu à fé em Cristo. Desse modo, o cristianismo
se expandiu livremente, tendo no comando da Igreja um papa à altura
para estruturá-lo como uma organização eclesiástica duradoura. Era
Silvestre I, um romano eleito em 314. Tanto assim que sobreviveu a
muitas outras turbulências para chegar, triunfante, ao terceiro milênio.
Embora o imperador Constantino tenha deixado florescer a semente
plantada pelos apóstolos de Jesus, após anos de perseguições e ter feito
tantos mártires, o cristianismo ainda não estava em completa paz. Até o
imperador convertido foi convocado para ajudar a manter a paz da
Igreja, e ele obedeceu ao papa Silvestre I. Quando irrompeu o cisma na
África, o imperador usou sua autoridade para manter a paz, inclusive
para o Império. Além disso, foi orientado a ser o autor da convocação do
Concílio de Nicéia, o primeiro da Igreja, em 325, no qual a Igreja de
Roma saiu vencedora, aprovando o credo contra a heresia ariana.
Tudo isso acontecia com o papa Silvestre I já bem idoso. Como não
agüentaria a viagem, mandou representantes à altura para que a Igreja se
firmasse no encontro: o bispo Ósio, de Córdoba, e mais dois sacerdotes
assessores. Como havia harmonia entre o papa e Constantino, a Igreja
conseguir bons resultados também no sínodo. Recebeu um forte apoio
financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, que
também marcaram o governo desse papa.
A construção mais importante, sem dúvida, foi a basílica em honra de são
Pedro, no monte Vaticano, em Roma. O local era um antigo cemitério
pagão, o que fez aumentar muito a importância e o significado de a
construção dedicada a Pedro ter sido feita ali. Quem descobriu isso foi o
papa Pio XII, comandando escavações no local em 1939. Outra foi a
Basílica de São Paulo Extra-Muro, e também a dedicada a são João, em
Roma.
Também por causa de Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato
histórico e de muita relevância para a humanidade e o catolicismo: doou
seu próprio palácio Lateralense, para servir de moradia para os papas, e
toda a cidade de Roma e algumas outras vizinhas para a Igreja. Mas
esses atos não ocorreram porque Constantino tinha-se convertido ou por
interferência de sua mãe Helena: o grande mérito se deve ao trabalho do
papa Silvestre I. Podemos analisar melhor com a atitude de Constantino,
que nunca se deixou batizar. A conversão total veio no leito de morte,
quando pediu o batismo e recebeu a comunhão. Constantino está, agora,
incluído no livro dos santos, ao lado de sua mãe.
Quanto ao papa são Silvestre I, morreu em 335, depois de ter permanecido
no trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons
frutos para o cristianismo. No ano seguinte ao da sua morte, começou a
ser dedicada a são Silvestre uma festa no dia 31 de dezembro, enquanto,
no Oriente, ele é celebrado dois dias depois.
São Silvestre I, rogai por nós!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2020
Santo do Dia - SANTOS INOCENTES - 28 de dezembro
Santos Inocentes
A festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação atual desses milhões de “pequenos inocentes”
A festa de hoje, instituída pelo Papa São Pio V, ajuda-nos a viver
com profundidade este tempo da Oitava do Natal. Esta festa encontra o
seu fundamento nas Sagradas Escrituras. Quando os Magos chegaram a
Belém, guiados por uma estrela misteriosa, “encontraram o Menino com
Maria e, prostrando-se, adoraram-No e, abrindo os seus tesouros,
ofereceram-Lhe presentes – ouro, incenso e mirra. E, tendo recebido
aviso em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho
para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu
em sonhos a José e disse-lhe: ‘Levanta-te, toma o Menino e sua mãe e
foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai
procurar o Menino para o matar’. E ele, levantando-se de noite, tomou o
Menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito.
E lá esteve até à morte de
Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor por
meio do profeta, que disse: ‘Do Egito chamarei o meu filho’. Então
Herodes, vendo que tinha sido enganado pelos Magos, irou-se em extremo e
mandou matar todos os meninos que havia em Belém e arredores, de dois
anos para baixo, segundo a data que tinha averiguado dos Magos. Então se
cumpriu o que estava predito pelo profeta Jeremias: ‘Uma voz se ouviu
em Ramá, grandes prantos e lamentações: Raquel chorando os seus filhos,
sem admitir consolação, porque já não existem'” (Mt 2,11-20) Quanto ao
número de assassinados, os Gregos e o jesuíta Salmerón (1612) diziam ter
sido 14.000; os Sírios 64.000; o martirológio de Haguenau (Baixo Reno)
144.000. Calcula-se hoje que terão sido cerca de vinte ao todo. Foram
muitas as Igrejas que pretenderam possuir relíquias deles.
Na Idade Média, nos bispados que possuíam escola de meninos de coro, a
festa dos Inocentes ficou sendo a destes. Começava nas vésperas de 27
de dezembro e acabava no dia seguinte. Tendo escolhido entre si um
“bispo”, estes cantorzinhos apoderavam-se das estolas dos cônegos e
cantavam em vez deles. A este bispo improvisado competia presidir aos
ofícios, entoar o Inviatório e o Te Deum e desempenhar outras
funções que a liturgia reserva aos prelados maiores. Só lhes era
retirado o báculo pastoral ao entoar-se o versículo do Magnificat: Derrubou os poderosos do trono,
no fim das segundas vésperas. Depois, o “derrubado” oferecia um
banquete aos colegas, a expensas do cabido, e voltava com eles para os
seus bancos. Esta extravagante cerimônia também esteve em uso em
Portugal, principalmente nas comunidades religiosas.
A festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação
atual desses milhões de “pequenos inocentes”: crianças vítimas do
descaso, do aborto, da fome e da violência. Rezemos neste dia por elas e
pelas nossas autoridades, para que se empenhem cada vez mais no cuidado
e no amor às nossas crianças, pois delas é o Reino dos Céus. Por estes
pequeninos, sobretudo, é que nós cristãos aspiramos a um mundo mais
justo e solidário.
Somente a monstruosidade de uma mente assassina, cruel e desumana,
poderia conceber o plano executado pelo sanguinário rei Herodes:
eliminar todas os meninos nascidos no mesmo período do nascimento de
Jesus para evitar que vivesse o rei dos judeus. Pois foi isso que esse
tirano arquitetou e fez.
Impossível calcular o número de crianças arrancadas dos braços maternos e
depois trucidadas. Todos esses pequeninos se tornaram os "santos
inocentes", cultuados e venerados pelo Povo de Deus. Eles tiveram seu
sangue derramado em nome de Cristo, sem nem mesmo poderem "confessar"
sua crença.
Quem narrou para a história foi o apóstolo Mateus, em seu Evangelho. Os
reis magos procuraram Herodes, perguntando onde poderiam encontrar o
recém-nascido rei dos judeus para saudá-lo. O rei consultou, então, os
sacerdotes e sábios do reino, obtendo a resposta de que ele teria
nascido em Belém de Judá, Palestina.
Herodes, fingindo apoiar os magos em sua missão, pediu-lhes que, depois
de encontrarem o "tal rei dos judeus", voltassem e lhe dessem notícias
confirmando o fato e o local onde poderia ser encontrado, pois "também
queria adorá-lo".
Claro que os reis do Oriente não traíram Jesus. Depois de visitá-lo na
manjedoura, um anjo os visitou em sonho avisando que o Menino-Deus
corria perigo de vida e que deveriam voltar para suas terras por outro
caminho. O encontro com o rei Herodes devia ser evitado.
Eles ouviram e obedeceram. Mas o tirano, ao perceber que havia sido
enganado, decretou a morte de todos os meninos com menos de dois anos de
idade nascidos na região. O decreto foi executado à risca pelos
soldados do seu exército.
A festa aos Santos Inocentes acontece desde o século IV. O culto foi
confirmado pelo papa Pio V, agora santo, para marcar o cumprimento de
uma das mais antigas profecias, revelada pelo profeta Jeremias: a de que
"Raquel choraria a morte de seus filhos" quando o Messias chegasse.
Esses pequeninos inocentes de tenra idade, de alma pura, escreveram a
primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e mereceram a
glória eterna, segundo a promessa de Jesus. A Igreja preferiu indicar a
festa dos Santos Inocentes para o dia 28 de dezembro por ser uma data
próxima à Natividade de Jesus, uma vez que tudo aconteceu após a visita
dos reis magos. A escolha foi proposital, pois quis que os Santinhos
Inocentes alegrassem, com sua presença, a manjedoura do Menino Jesus.
Santos Inocentes, rogai por nós!