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quinta-feira, 2 de junho de 2022

AS NOVE PRIMEIRAS SEXTAS FEIRAS E OS CINCO PRIMEIROS SÁBADOS

Sagrados Corações de Jesus e de Maria

AS NOVE PRIMEIRAS SEXTAS FEIRAS E OS CINCO PRIMEIROS SÁBADOS

(em reparação aos Corações de Jesus e Maria)
AS NOVE PRIMEIRAS SEXTAS FEIRAS

E OS CINCO PRIMEIROS SÁBADOS.
A Dupla Novena foi pedida à Irmã Natália da Hungria. 
Trata-se da Comunhão reparadora, depois da preparação apropriada e do arrependimento (confissão), em Nove Primeiras Sextas-feiras e Cinco Primeiros Sábados e  consecutivos, para consolar o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria. (Confessa-se e receber a Santíssima Eucaristia com a Intenção de REPARAR o Sagrado Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria).
A Devoção ao Imaculado Coração de Maria

As 33 Promessas de Jesus aos que completarem a Dupla Novena em Honra dos Sagrados Corações de Jesus e Maria

1. Concederei, durante a Novena, tudo o que Me pedirem através do Coração Imaculado de Minha Mãe, desde que o pedido esteja de acordo com a vontade do Pai.

2. Estas pessoas experimentarão, em todas as circunstâncias, a extraordinária ajuda de Minha Mãe e Sua bênção.

3. A paz, a harmonia e o amor reinarão em suas almas e em suas famílias.

4. Protegerei suas famílias contra escândalos, decepções e injustiças.

5. Os casais permanecerão unidos e, se estiverem separados, unir-se-ão novamente. 

6. Haverá compreensão entre todos os membros das famílias e todos perseverarão na fé.

7. As gestantes experimentarão a proteção especial de Minha Mãe e receberão o que pedirem para si e para seus filhos.

8. Os pobres terão habitação e alimento.

9. Estas pessoas serão conduzidas por Mim a amar a oração e o sofrimento e aprenderão a amar a Deus, ao próximo e aos seus inimigos.

10. Os pecadores serão convertidos sem dificuldade, mesmo que uma outra pessoa faça a Novena por eles. 

11. Os pecadores não recairão em seus pecados e receberão não somente o perdão de suas faltas, mas, através de contrição perfeita e amor, recobrarão a inocência batismal.

12. Aqueles que completarem esta Novena em estado de inocência batismal (especialmente as crianças), até sua morte não ofenderão meu Coração com pecados graves.

13. Os pecadores que se arrependerem sinceramente, escaparão não só do inferno mas também do Purgatório.

14. As almas indiferentes tornar-se-ão fervorosas, perseverarão e alcançarão, mais rapidamente, a perfeição e a santidade.

15. Se os pais ou quaisquer outros membros de uma família completarem esta Novena, ninguém desta família será condenado ao inferno. 

16. Muitos jovens serão chamados à vida religiosa, inclusive ao sacerdócio.

17. Os descrentes tornar-se-ão fiéis e aqueles que tinham se afastado retornarão à Igreja.

18. Sacerdotes e Religiosos permanecerão fiéis às suas vocações e os que se tornaram infiéis receberão a graça de uma sincera contrição e a possibilidade de retorno.

19. Os pais e superiores receberão ajuda tanto em suas necessidades espirituais como nas materiais.

20. Estas pessoas escaparão facilmente das tentações da carne, do mundo e de satanás. 

21. Os orgulhosos e arrogantes tornar-se-ão humildes e os geniosos tornar-se-ão amorosos.

22. As almas fervorosas experimentarão a doçura da oração e do sacrifício e jamais serão atormentadas pela inquietação ou dúvida.

23. Os moribundos partirão desta vida sem agonia, sem os ataques de satanás, e escaparão de mortes súbitas ou inesperadas.

24. Os agonizantes experimentarão grande desejo pela vida eterna; portanto, submeter-se-ão à minha vontade e partirão desta vida nos braços de minha Mãe.

25. As almas experimentarão a extraordinária proteção de minha Mãe no Julgamento. 

26. As pessoas receberão a graça de sentirem compaixão e amor diante dos meus sofrimentos e os de minha Mãe.

27. Aqueles que se esforçarem para serem perfeitos obterão, como privilégio, as virtudes principais de minha Mãe: humildade, amor e pureza.

28. Uma certa alegria e paz exterior e interior os acompanhará através de suas vidas, tanto na doença como na saúde.

29. Os Sacerdotes receberão, sem dificuldades, a graça de viverem na presença de minha Mãe.

30. Aqueles que avançarem na união mística Comigo receberão a graça de sentirem esta unidade e saberão o que significa: não são eles que vivem, mas Eu que vivo neles. Ou seja: Eu amarei com seus corações, Eu rezarei com suas almas, Eu falarei com suas línguas, Eu servirei com todo seu ser. Eles experimentarão que o que há de bom, belo, santo, humilde, manso, obediente, valioso e admirável neles, sou Eu. Eu, o Onipotente, o Infinito, o Único Senhor, o Único Deus, o Único Amor. 

31. As almas daqueles que completarem esta Novena resplandecerão, por toda a eternidade, como lírios brancos, em volta do Coração Imaculado de minha Mãe.

32. Eu, o Divino Cordeiro de Deus, com meu Pai e o Espírito Santo, regozijar-Me-ei, por toda eternidade, vendo estas almas que, através do Coração Imaculado de minha Mãe, ganharam a glória eterna.

33. Os Sacerdotes avançarão, sempre, na fé e na virtude.


ORAÇÕES PARA AS NOVE PRIMEIRAS SEXTAS-FEIRAS


            Oração Final para todas as Sextas-feiras

         Jesus meu, vos dou meu coração..., Consagro-vos toda minha vida..., em vossas mãos ponho a eterna sorte de minha alma... e vos peço a graça especial de fazer minhas nove primeiras sextas-feiras com todas as disposições necessárias para ser participante da maior de vossas promessas, a fim de ter a sorte de voltar um dia a ver-vos no céu. Amém.

            Primeira Sexta-Feira: Eu te prometo, na excessiva misericórdia de meu coração, que meu amor onipotente concederá a todos os que comunguem nas primeiras sextas-feiras de mês, durante nove meses consecutivos, a graça da penitência final, e que não morram em minha desgraça, nem sem receber os Santos Sacramentos, assegurando-lhes minha assistência na hora final. 
         Oh! bom Jesus, que prometestes assistir em vida, e especialmente na hora da morte, a quem invoque com confiança vosso Divino Coração! Vos ofereço a comunhão do presente dia, a fim de obter por intercessão de Maria Santíssima, vossa Mãe, a graça de poder fazer este ano as nove primeiras sextas-feiras que devem ajudar-me a merecer o céu e alcançar una santa morte. Amém.


            Segunda Sexta-Feira: Lhes darei todas as graças necessárias a seu estado. 
         Jesus misericordioso, que prometestes, a quantos invoquem confiantes vosso Sagrado Coração, dar-lhes as graças necessárias a seu estado: vos ofereço minha comunhão do presente dia para alcançar, pelos méritos e intercessão de vosso Coração Sacratíssimo, a graça de uma terna, profunda e inquebrantável devoção a Virgem Maria.

Sendo constante em invocar a valiosa providencia de Maria, Ela me alcançará o amor a Deus, o comprimento fiel de meus deveres e a perseverança final. Amém.


            Terceira Sexta-Feira: Porei paz nas famílias.

Abençoarei os lugares donde se venera a imagem de meu coração.
Jesus amantíssimo, que prometestes abençoar as casas onde se venera a imagem de vosso Sagrado Coração, eu quero que ela reine em meu lar; vos ofereço a comunhão do presente dia para alcançar por vossos méritos e pela intercessão de vossa Santa Mãe que todos e cada um dos membros de minha família conheçam seus deveres; os cumpram fielmente e consigam entrar no céu, com as mãos repletas de boas obras.

Oh! Jesus, que vos empenhais em tirar de nossos lares as discussões, as enfermidades e a miséria!

Fazei que, nossa vida seja uma não interrompida ação de graças por tantos benefícios. Amém.


            Quarta Sexta-Feira: Serei seu consolo em todas as tribulações. 
         Jesus meu, que prometestes consolo a quantos a Vós recorram em suas tribulações: vos ofereço minha comunhão do presente dia para alcançar de vosso Sagrado Coração e do Coração Imaculado de vossa Mãe Santíssima a graça de vir ao Sacrário a pedir força e consolo quantas vezes me visitem as penas.
Oh! Jesus, oh! Maria, consolai e salvai aos que sofrem!

Fazei que nenhuma de suas dores os perda para o céu! Amém.


            Quinta Sexta-Feira: Derramarei copiosas benções em todas as suas empresas. 
         Jesus meu, que prometestes abençoar os trabalhos de quantos invoquem confiantes vosso Divino Coração: vos ofereço a comunhão do presente dia para alcançar por vossa Santíssima Mãe a graça de que abençoe meus estudos..., minhas provas..., meu trabalho..., e todos os trabalhos de minha vida.
Renovo o inquebrantável propósito de oferecer-vos cada manhã ao levantar-me, e por intermédio da Santíssima Virgem, as obras e trabalhos do dia..., e de trabalhar com empenho e constância para engrandecer-vos e alcançar em recompensa o céu. Amém.


            Sexta Sexta-Feira: Os pecadores acharão em meu coração um oceano de misericórdia
         Sagrado Coração de Jesus, sempre aberto aos pecadores arrependidos: vos ofereço a comunhão do presente dia para alcançar por vossos méritos infinitos e pelos de vossa Santíssima Mãe a conversão de quantos trilham o caminho do mal.
Vos suplico, bom Jesus!, inundeis os seus corações de uma grande dor de haver-vos ofendido. Fazei que vos conheçam e vos amem.

Dispensai-me a graça de amar-vos mais e mais e em todos os instantes de minha vida, para consolar-vos e reparar a ingratidão de quem vos tem esquecido. Amém.


            Sétima Sexta-Feira: As almas tíbias acharão fervor. As almas fervorosas chegarão logo a perfeição.

Sem vosso auxilio, Jesus meu, não podemos avançar no caminho do bem.
Senhor, por intermédio da Virgem Maria, vos ofereço a comunhão deste dia para que aviveis em minha alma o amor a vosso Coração Sagrado e concedais este amor a quantos não o sentem.

Ajudado de vossa divina graça lutarei, Senhor, para que cada semana..., cada mês..., avance um pouco na virtude que mais necessito. Amém.


            Oitava Sexta-Feira: Darei a quantos trabalham pela salvação das almas o dom de abrandar os corações mais endurecidos.

Sagrado Coração de Jesus, que prometestes inspirar aos que trabalham pela salvação das almas aquelas palavras que consolam, comovem e convertem os corações; vos ofereço minha comunhão de hoje para alcançar, mediante a intercessão de Maria Santíssima, a graça de saber consolar aos que sofrem e a graça de voltar a Vós, Senhor, aos que vos tem abandonado.

Doce Salvador meu, concedei-me e ajudai-me a salvar almas!
São tantos e tantos os desgraçados que empurram aos demais pelo caminho do vicio e do inferno!

Fazei , Senhor, que empenhe toda minha vida em fazer melhores aos que me rodeiam e em levá-los comigo ao céu. Amém.


            Nona Primeira Sexta-Feira: Guardarei recordação eterna de quanto uma alma haja feito para a maior glória de meu coração. Os que propaguem esta devoção terão seu nome escrito em meu coração, de onde não será apagado. 
         Vos ofereço, Jesus meu, a comunhão do presente dia para alcançar a graça de saber infundir na alma de quantos me rodeiam ilimitada confiança em vosso Coração Divino.

Dai-me quanto necessito para levar a Vós aos que lutam..., aos que choram..., aos caídos..., aos moribundos... e dignai-vos, oh! Jesus!, escrever hoje meu nome em vosso Coração e dizer aos anjos que rodeiam vosso Tabernáculo:
"Este nome é o de um devoto que, amando-me muito, quer consolar-me do esquecimento e ingratidão de tantos homens." Amém.  
 
A devoção dos cinco primeiros sábados
 
Conheça a devoção dos cinco primeiros sábados em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.

A revelação da devoção dos cinco primeiros sábados começou na segunda aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, aos três Pastorinhos. No dia 13 de junho de 1917, a Virgem Maria disse à pequena Lúcia: “Jesus quer estabelecer no mundo a devoção do meu Imaculado Coração”. Depois de ouvir estas palavras, as três crianças viram a Virgem Santíssima com um coração na mão, cercado de espinhos. Eles compreenderam que aquele era o Coração Imaculado de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que necessitava de reparação. Na aparição seguinte, no dia 13 de julho, a Mãe de Deus repetiu as mesmas palavras e disse que voltaria para pedir a devoção reparadora dos primeiros sábados.

Sete anos depois, no dia 10 de dezembro de 1925, em Pontevedra, na Espanha, foi revelado a Irmã Lúcia a devoção reparadora dos cinco primeiros sábados. Em dezembro de 1927, por ordem de seu confessor, a Irmã escreveu as palavras que lhe dirigiu a Santíssima Virgem, nas quais disse: “Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço, e Me fizerem quinze minutos de companhia, meditando nos quinze mistérios do Rosário, com o fim de me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”


As cinco ofensas a reparar nos cinco primeiros sábados
Em 1930, o Padre José Bernardo Gonçalves, então confessor da Irmã Lúcia, entre outras coisas perguntou a ela: “Porque hão de ser ‘5 sábados’ e não 9 ou 7 em honra das dores de Nossa Senhora?” Durante uma de suas costumeiras orações, na noite do dia 29 para 30 de Maio de 1930, Nosso Senhor revelou a Irmã Lúcia o seguinte:

Minha filha, o motivo é simples: são 5 as espécies de ofensas e blasfêmias contra o Imaculado Coração de Maria:

1 – As blasfêmias contra a Imaculada Conceição.

2 – Contra a Sua virgindade.

3 – Contra a Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;

4 – Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;

5 – Os que A ultrajam diretamente nas suas sagradas Imagens.

Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação; e, em atenção a ela, mover a minha misericórdia ao perdão para com essas almas que tiveram a desgraça de A ofender

A primeira ofensa é a negação do dogma da Imaculada Conceição, definido pelo Papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854.

A segunda ofensa é negação da doutrina acerca da virgindade perpétua de Maria. São opositores desta verdade as pessoas que negam que a concepção e o parto de Jesus não foram virginais, e que Maria não conservou a virgindade depois do parto, bem como aquelas que dizem que a Mãe de Deus teve mais filhos além de Jesus.

A terceira ofensa é negação da maternidade divina e espiritual de Maria, declarada no III Concílio de Constantinopla no ano de 680. A Virgem Maria é Mãe de Deus e, ao mesmo tempo, Mãe espiritual dos homens, pela sua participação no Mistério da Redenção do gênero humano.

A quarta ofensa é ódio para com a Imaculada Mãe de Deus infundido nas crianças. “A ideologia Marxista-comunista procurou eliminar todos os vestígios de religião, a começar pelas crianças. […] Ensinava-se às crianças o racionalismo puro e, além disso, em certa nação, os pequeninos aprendiam ‘ladainhas’ de injúrias contra a Mãe de Deus”

A quinta ofensa é o desrespeito para com as sagradas imagens de Maria. Não é raro, em nossos dias, o ultraje, o vandalismo e a destruição das imagens de Nossa Senhora, principalmente quando estas são expostas em público. Ofendem também o Coração Imaculado de Maria Santíssima aquelas pessoas que tiram dos templos sagrados as suas imagens ou as reduzem ao mínimo, contrariando o que foi dito no Concílio Vaticano II: “Observem religiosamente aquelas coisas que nos tempos passados foram decretadas acerca do culto das imagens de Cristo, da Bem-aventura Virgem e dos Santos”

 

Em que consiste a devoção dos cinco primeiros sábados do mês em honra à Virgem de Fátima?

IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA

 

2 de junho - Santo do Dia

Santo Erasmo


A tradição cristã descreveu a vida de Erasmo com passagens surpreendentes. Ele pertencia ao clero da Antioquia. Foi forçado, durante a perseguição do imperador Diocleciano, a esconder-se numa caverna no Monte Líbano durante sete anos. Capturado e longamente torturado, foi levado para ser julgado pelo imperador, que tentou de todas as formas fazer com que renegasse a fé em Cristo. Porém Erasmo manteve-se firme e por isso novamente voltou para a prisão. De lá foi milagrosamente libertado por um anjo que o levou para a Dalmácia, onde fez milhares de conversões durante mais sete anos.

Na época do imperador Maximiano, novamente foi preso e no tribunal, além de destruir um ídolo falso, declarou sua incontestável religião cristã.  Tal atitude de Erasmo fez milhares de pagãos converterem-se, as quais depois foram mortas pela perseguição desse enfurecido imperador. Outra vez teria sido horrivelmente torturado e também libertado, agora pelo arcanjo Miguel, que o conduziu para a costa do sul da Itália. Ali se tornou o bispo de Fornia, mas por um breve período. Morreu pouco depois devido às feridas de seus dois suplícios, por este motivo recebeu o título de mártir.

As muitas tradições descreveram algumas particularidades sobre as crueldades impostas nas suas torturas. Dizem que seu ventre foi cortado e aos poucos os seus intestinos foram retirados. Devido a esse suplício, santo Erasmo tornou-se, para os fiéis, o protetor das enfermidades do ventre, dos intestinos e das dores do parto.

Os marinheiros ainda hoje são muito devotos de santo Erasmo, ou são Elmo, como também o chamam. Desde a Idade Média eles o tomaram como seu padroeiro, invocado-o especialmente durante as adversidades no mar.

As fontes históricas da Igreja também comprovam a existência de Erasmo como mártir e bispo de Fornia, Itália. Dentre elas estão o Martirológio Gerominiano, que indicou o dia 2 de junho para sua veneração e a inscrição do seu nome entre os mártires no calendário marmóreo de Nápoles.

O papa são Gregório Magno, no fim do século VI, escrevendo ao bispo Bacauda, de Fornia, atestou que o corpo de santo Erasmo estava sepultado na igreja daquela diocese. No ano 842, depois de Fornia ser destruída pelos árabes muçulmanos, as suas relíquias foram transferidas para a cidade de Gaeta e escondidas num dos pilares da igreja, de onde foram retiradas em 917. A partir de então, santo Erasmo foi declarado padroeiro de Gaeta, e em sua homenagem foram cunhadas moedas com a sua esfinge.

Após a recente revisão do calendário litúrgico, a Igreja manteve a festa deste santo no dia em que sempre foi tradicionalmente celebrado. 


Santo Erasmo, rogai por nós!


Santos Marcelino e Pedro

Esta página da história da Igreja foi-nos confirmada pelo próprio papa Dâmaso, que na época era um adolescente e testemunhou os acontecimentos. Foi assim que tudo passou.

Na Roma dos tempos terríveis e sangrentos do imperador Diocleciano, padre Marcelino era um dos sacerdotes mais respeitados entre o clero romano. Por meio dele e de Pedro, outro sacerdote, exorcista, muitas conversões ocorreram na capital do império. Como os dois se tornaram conhecidos por todos daquela comunidade, inclusive pelos pagãos, não demorou a serem denunciados como cristãos. Isso porque os mais visados eram os líderes da nova religião e os que se destacavam como exemplo entre a população. Intimados, Marcelino e Pedro foram presos para julgamento. No cárcere, conheceram Artêmio, o diretor da prisão.

Alguns dias depois notaram que Artêmio andava triste. Conversaram com ele e o miliciano contou que sua filha Paulinha estava à beira da morte, atacada por convulsões e contorções espantosas, motivadas por um mal misterioso que os médicos não descobriam a causa. Para os dois, aquilo indicava uma possessão demoníaca. Falaram sobre o cristianismo, Deus e o demônio e sobre a libertação dos males pela fé em Jesus Cristo. Mas Artêmino não lhes deu crédito. Até que naquela noite presenciou um milagre que mudou seu destino.

Segundo consta, um anjo libertou Pedro das correntes e ferros e o conduziu à casa de Artêmio. O miliciano, perplexo, apresentou-o à sua esposa, Cândida. Pedro, então, disse ao casal que a cura da filha Paulinha dependeria de suas sinceras conversões. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois os dois se converteram. Paulinha se curou e se converteu também.

Dias depois, Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os dois foram recapturados e condenados à decapitação. Entrementes, Artêmio, Cândida e Paulinha foram escondidos pelos cristãos, mas eles passaram a evangelizar publicamente, conseguindo muitas conversões. Assim, logo foram localizados e imediatamente executados. Artêmio morreu decapitado, enquanto Cândida e Paulinha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi sendo coberta por pedras até morrerem sufocadas.

Quanto aos santos, o prefeito de Roma ordenou que fossem também decapitados, porém fora da cidade, para que não houvesse comoção popular. Foram levados para um bosque isolado onde lhes cortaram as cabeças. Era o dia 2 de junho de 304.

Os seus corpos ficaram escondidos numa gruta límpida por muito tempo.  Depois foram encontrados por uma rica e pia senhora, de nome Lucila, que desejava dar uma digna e cristã sepultura aos santos de sua devoção. O culto dedicado a eles se espalhou no mundo católico até que o imperador Constantino mandou construir sobre essas sepulturas uma igreja. Outros séculos se passaram e, em 1751, no lugar da igreja foi erguida a belíssima basílica de São Marcelino e São Pedro, para conservar a memória dos dois santos mártires, a qual existe até hoje. 


Santos Marcelino e Pedro, rogai por nós!


quarta-feira, 1 de junho de 2022

Junho - Mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus!

O Coração de Jesus quer que, a seu lado, se venere o Coração de Maria”. O mês de junho é tradicionalmente para os católicos o «Mês do Sagrado Coração de Jesus».

 

 A devoção recobra novo impulso em Paray le Monial.


O centro geográfico e histórico da devoção ao Sagrado Coração se encontra em Paray de Monial, pequena localidade francesa de Borgoña, na qual vivia a religiosa da Visitação que recebeu as aparições de Jesus no século XVII, Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690).


Detalhes e a mensagem desta página da história da Igreja ficam recolhidos na página web da diocese de Autun, na qual se encontra este santuário que cada ano recebe mais de trezentos mil peregrinos. A mensagem que Jesus deixou as estas religiosas francesas, a primeira das aparições aconteceu em 27 de dezembro de 1673, é uma visão de Deus que contrasta com a tendência do século em que estourou o jansenismo.


«Meu Coração divino está tão apaixonado de amor pelos homens, e por ti em particular, que ao não poder conter em si as chamas de sua ardente caridade, há que transmiti-las com todos os meios», disse-lhe Cristo nesta ocasião segundo ela escreveu depois.

A visita de João Paulo II a Paray le Monial, em 5 de outubro de 1986, deu uma nova vitalidade à devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

Breve história da devoção

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus existiu desde os primeiros tempos da Igreja, quando se meditava sobre o lado e o Coração aberto de Jesus de onde jorrou sangue e água. Deste Coração nasceu a Igreja e por ele se abriram as portas do céu. Veneramos nela o próprio coração de Deus. No século XVII estabeleceu-se definitiva e especificamente a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, solicitada pelo próprio Jesus Cristo a Santa Margarida Maria Alacoque.

Em 16 de junho de 1675 Nosso Senhor apareceu a ela. Seu Coração estava envolto em chamas, coroado de espinhos, com uma ferida aberta, da qual brotava sangue, e de seu interior saia uma cruz. Santa Margarida escutou o Senhor dizer: ‘Eis aqui o Oração que tanto amou os homens e, em troca, recebe da maioria dos homens só ingratidão, irreverência e desprezo, neste sacramento de amor’. Nosso Senhor, com as seguintes palavras nos diz em que consiste a devoção: amor e reparação. Amor pelo muito que Ele nos ama. Reparação e desagravo pelas muitas injurias que recebe, sobretudo na Sagrada Eucaristia.

A bem-aventurada Jacinta, no seu leito de morte, disse à Lúcia: Tu cá ficas para dizer que Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria. O Coração de Jesus quer que, a seu lado, se venere o Coração de Maria”.
 
 Muitos outros paralelismos entre as duas devoções mostram a sua íntima vinculação: as nove primeiras sextas-feiras e os cinco primeiros sábados; 
o espírito reparador que anima as duas devoções; 
o movimento de Consagração da Humanidade ao Sagrado Coração de Jesus feito por Leão XIII e o pedido de Consagração da Rússia ao Imaculado Coração feito por Nossa Senhora em Fátima; 
e por fim a promessa do triunfo final: “Eu reinarei”, repetia continuamente o Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria, e “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”, disse Nossa Senhora em Fátima.

Fonte: Amor a Nossa Senhora


1º de junho - Santo do Dia

 Santo Aníbal Maria di Francia

Filho de nobres da aristocracia siciliana, Aníbal Maria di Francia nasceu na cidade italiana de Messina no dia 5 de julho de 1851.

Terceiro de quatro filhos, aos quinze meses ficou órfão de pai. A dura experiência de não conviver com a figura paterna desenvolveu-lhe um especial amor e compreensão às necessidades das crianças órfãs, pobres e abandonadas. Para elas dedicou toda a sua vida de apostolado e por elas nunca deixou de ser um simples padre, embora as oportunidades no clero não lhe faltassem.

Aos dezoito anos recebeu o forte chamado à vida religiosa e ordenou-se sacerdote em 1878. O contato com o terrível mundo dos miseráveis e pobres deu-se poucos meses antes de sua consagração, quando conheceu a Casa de Avignon, o pior e mais esquecido local da cidade. Local que depois se tornou o campo de atuação do seu ministério.

Nele realizou o que definiu como o "espírito da dupla caridade: evangelização e socorro aos pobres", iniciando a criação dos Orfanatos Antonianos, masculinos e femininos, colocados sob a guarda de santo Antônio de Pádua. Para mantê-los, não teve dúvidas, tornou-se mendicante, indo de porta em porta pedir subsídios. Depois desenvolveu a devoção do "pão de santo Antônio", responsável, por muito tempo, pela  sustentação de suas obras.

Os milhões e milhões de pessoas ainda não-evangelizadas eram um pensamento constante que o consumia. Pregando ao Espírito Santo, encontrou a luz para essa inquietação no próprio Senhor Jesus, que disse: "Rogai ao Senhor da messe, para que envie trabalhadores para sua messe". Assim inspirado, fundou duas congregações religiosas: as Filhas do Divino Zelo, em 1887, e, dez anos depois, os Rogacionistas do Coração de Jesus.

Dizia freqüentemente que a Igreja, para realizar a sua missão, tem necessidade de sacerdotes, numerosos e santos, segundo o Coração de  Jesus. Padre Aníbal viveu por esta grande causa, com fama de santidade, em meio aos mais necessitados e abandonados. Além disso, deu uma atenção concreta às necessidades espirituais e materiais dos sacerdotes.

Amado e respeitado por todos, foi reconhecido como o "Pai dos órfãos e pobres", até morrer, no dia 1o de junho de 1927. O seu corpo foi sepultado no Templo da Rogação Evangélica do Coração de Jesus e Santuário de Santo Antonio de Pádua, fundado por ele em 1926, em Messina.

O papa João Paulo II proclamou santo o padre Aníbal Maria di Francia, marcou sua celebração litúrgica para o dia de seu trânsito e o definiu como o "apóstolo da moderna pastoral vocacional" em 2004. 


Santo Aníbal Maria di Francia, rogai por nós!


São Justino

Justino nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103, início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco.

Ele foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo misteriosamente.

Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos.

No ano seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era  assim que evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia.

Deixou muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos importantes informações sobre ritos e administração dos  sacramentos na Igreja primitiva.

Bem-sucedido em todas as discussões filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao imperador Marco Aurélio.


Justino foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália. 


São Justino, rogai por nós!