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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

27 de fevereiro - Santo do dia

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

 

No dia primeiro de março de 1838 recebeu o nome de Francisco Possenti, ao ser batizado em Assis, sua cidade natal. Quando sua mãe Inês Friscioti morreu, ele tinha quatro anos de idade e foi para a cidade de Espoleto onde estudou em instituição marista e Colégio Jesuíta, até aos dezoito anos. Isso porque, como seu pai Sante Possenti era governador do Estado Pontifício, precisava a mudar de residência com freqüência, sempre que suas funções se faziam necessárias em outro pólo católico.

Possuidor de um caráter jovial, sólida formação cristã e acadêmica, em 1856 ingressou na congregação da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, fundada por São Paulo da Cruz, ou seja, os Passionistas. Sua espiritualidade foi marcada fortemente pelo amor a Jesus Crucificado e a Virgem Dolorosa

Depois foi acolhido para o noviciado em Morrovalle, recebendo o hábito e assumindo o nome de Gabriel de Nossa Senhora das Dores, devido à sua grande devoção e admiração que nutria pela Virgem Dolorosa. Um ano após emitiu os votos religiosos e foi por um ano para a comunidade de Pievetorina para completar os estudos filosóficos. Em 1859 chegou para ficar um período com os confrades da Ilha do Grande Sasso. Foi a última etapa da sua peregrinação. Morreu aos vinte e quatro anos, de tuberculose, no dia 27 de fevereiro de 1862, nessa ilha da Itália.

As anotações deixadas por Gabriel de Nossa Senhora das Dores em um caderno que foi entregue a seu diretor espiritual, padre Norberto, haviam sido destruídas. Mas, restaram de Gabriel: uma coleção de pensamentos dos padres; cerca de 40 cartas testemunhando sua devoção à Nossa Senhora das Dores e um outro caderno, este com anotações de aula contendo dísticos latinos e poesias italianas.

Foi beatificado em 1908, e canonizado em 1920 pelo Papa Bento XV, que o declarou exemplo a ser seguido pela juventude dos nossos tempos.

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, teve uma curta existência terrena, mas toda ela voltada para a caridade e evangelização, além de um trabalho social intenso que desenvolvia desde a adolescência. Foi declarado co-patrono da Ação Católica, pelo Papa Pio XI, em 1926 e padroeiro principal da região de Abruzzo, pelo Papa João XXIII, em 1959.

O Santuário de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, é meta de incontáveis peregrinações e assistido pelos Passionistas, é um dos mais procurados da Itália e do mundo cristão. A figura atual deste Santo jovem, mais conhecido entre os devotos como o "Santo do Sorriso", caracteriza a genuína piedade cristã inserida nos nossos tempos e está conquistando cada dia mais o coração de muitos jovens, que se pautam no seu exemplo para ajudar o próximo e se ligar à Deus e à Virgem Mãe.


 São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

 

São Nicéforo

Nicéforo era um cidadão de Antioquia, atual Síria, nascido no ano 260. Discípulo e irmão de fé do sacerdote Sabrício, tornaram-se amigos muito unidos e viveram nos tempos dos imperadores Eutiquiano e Caio.

Não se sabe exatamente o porquê, mas Nicéforo cometeu algum mal com relação a Sabrício que nunca mais o desculpou. Pediu perdão muitas vezes, diga-se inclusive que ainda existem os registros desses seus pedidos. Mas, Sabrício nunca o concedeu, contrariando a própria religião cristã, da qual era sacerdote. Ele levou até o fim esta falta de solidariedade, apesar de Nicéforo ter chegado a se ajoelhar para implorar sua absolvição.

Um dia, Sabrício foi denunciado e processado por ser católico e compareceu ao tribunal. Em princípio parecia disposto a qualquer martírio, cheio de coragem e determinação. Assumiu ser sacerdote cristão, recusou-se a sacrificar aos deuses pagãos e resistiu às mais bárbaras torturas. Mas, ao ser condenado à morte e receber a ordem de se ajoelhar para ter a cabeça cortada, aceitou render homenagens aos deuses pagãos em troca de liberdade. Nicéforo, que assistira ao julgamento e chegara a pedir novamente perdão ao padre, dizendo que com isso ele teria o apoio de Deus para enfrentar as dores que o aguardavam, escandalizou-se com a infidelidade do estimado sacerdote.

Mesmo sem ter sido acusado ou convocado ao tribunal, Nicéforo apresentou-se de livre e espontânea vontade como cristão, disposto a morrer no lugar daquele que renegara sua fé em Cristo. Minutos depois, foi executado. Os registros e a tradição narram que sua cabeça rolou na arena e acabou depositada justamente aos pés do insensível sacerdote Sabrício.

O Martirológio Romano registra outro santo com esse nome, que viveu mais de seis séculos depois e cuja atuação em defesa da unidade da Santa Mãe, a Igreja, não foi menos corajosa e eficiente. Por isso o culto à esse primeiro mártir permanece firme, vivo e constante ao longo do tempo e junto aos devotos, principalmente no mundo católico do Oriente. 


 São Nicéforo, rogai por nós!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sexo e escândalos pairam sobre discussões prévias ao conclave

Os escândalos sexuais e disputas de poder que assombram a Igreja Católica devem desempenhar um papel importante nas reuniões prévias ao conclave que escolherá o próximo papa, e na terça-feira dois cardeais defenderam um maior debate interno sobre esses temas.
Um importante grupo de apoio a vítimas de abusos sexuais do clero também fez o que chamou de "último apelo" ao papa Bento 16 para que use sua autoridade antes da efetivação da renúncia, na quinta-feira, e puna bispos que acobertaram padres predadores em suas dioceses.


A questão dos abusos sexuais contra fiéis, principalmente menores, ganhou nova urgência depois que o cardeal escocês Keith O'Brien, acusado de comportamento inadequado com jovens padres, renunciou na segunda-feira ao comando da arquidiocese de Edimburgo e declarou que não participará do conclave na Capela Sistina.

O cardeal Cormac Murphy-O'Connor, que tornou-se assim o único britânico nas reuniões a portas fechadas do pré-conclave, declarou em Londres que o abuso sexual contra crianças é o mais grave escândalo já ocorrido na Igreja. "Essa será uma das principais coisas que os cardeais irão discutir", disse Murphy-O'Connor, que não pode votar no conclave por ter ultrapassado o limite de 80 anos. Outro cardeal, o francês Jean-Louis Tauran, disse a um jornal que os agora 115 cardeais eleitores deveriam ser informados sobre um relatório secreto sobre a corrupção no Vaticano, preparado a pedido de Bento 16.

O pontífice renunciante decidiu reservar o relatório para o seu sucessor, mas os três cardeais que o redigiram, todos maiores de 80 anos, poderão informar a seus colegas eleitores sobre algumas das conclusões, durante as consultas da semana que vem. "Os cardeais eleitores não podem decidir este ou aquele nome para votarem se não souberem o conteúdo do dossiê", disse Tauran ao jornal La Repubblica. "Se for necessário, não vejo por que eles não devem perguntar nomes", acrescentou o cardeal, que já foi ministro de Relações Exteriores do Vaticano, e hoje comanda o departamento para o diálogo inter-religioso.

Os jornais italianos há dias especulam que conspirações e supostos escândalos sexuais dentro do Vaticano podem ter influenciado Bento 16 a se tornar o primeiro papa a renunciar em quase seis séculos, em vez de morrer no cargo. O Vaticano acusou esses jornais de espalharem rumores "falsos e daninhos", numa tentativa de influenciar os cardeais que começam a chegar a Roma para a reunião de despedida com o papa, na quinta-feira.
Dois diretores da entidade norte-americana Swap, que reúne vitimas de abusos, chegaram na terça-feira em Roma para chamar a atenção para sua campanha por atitudes mais rigorosas da Igreja. "Estamos aqui para fazer um último apelo ao papa Bento 16 para que use as últimas horas do seu papado a fim de tomar uma ação decisiva que proteja as crianças", disse David Clohessly, diretor nacional da entidade.

Fonte: REUTERS 

Nota dos editores do Blog CATOLICISMO: a pedofilia e os escândalos sexuais que porventura existam na Igreja Católica Apostólica Romana devem ser punidos com rigor e forma exemplar, mas laboram em grave equívoco os que acham que a Igreja poderá ser abalada com tais práticas.
Devemos ter sempre em mente que a Igreja Católica Apostólica foi fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, que garantiu: 'e as portas do inferno não prevalecerão contra ela'.
Portanto, podemos confiar que jamais os alicerces da Igreja fundada por Jesus Cristo e que teve São Pedro como primeiro papa sofrerão abalos de monta.

Marina Silva já amarelou ante o gayzismo de Jean Wyllys



 Os marqueteiros e estrategistas de Marina estão trabalhando duro para vender a imagem dela como “pró-vida” entre cristãos desavisados.



A eleição presidencial de 2014 nem começou, e os embates políticos estão pegando fogo. Vários sites noticiosos, inclusive o Portal RIUS, destacaram o apoio velado de Marina Silva ao chamado “casamento” gay no último final de semana. Tudo começou quando Marina, que é a fundadora do Rede Sustentabilidade, não gostou de uma tuitada do deputado federal Jean Wyllys, do PSOL do Rio. Na mensagem de Twitter, o deputado supremacista gay acusou-a de ser a favor de um plebiscito para o povo decidir a união civil gay no Brasil.


Wyllys também a acusou de “velho conservadorismo”. Marina, que detesta ser chamada de “conservadora”, disparou: “Eu sou a favor que todos os brasileiros tenham os mesmos direitos. Essa questão não demanda plebiscito”. Para não deixar nenhuma dúvida, em nota pública o Rede Sustentabilidade explicou: “Em nenhum momento Marina defendeu a realização de plebiscito sobre o casamento homoafetivo”.

“Homoafetivo” uma ova! Esse tipo de relação é simplesmente homoerótica. Homoafetividade é a relação normal de amizade e afeto entre um pai e seu filho e um homem e seu amigo, conforme mostra meu artigo “Sou Homoafetivo”. Apesar da posição confundindo “homoafetividade” com homoerotismo, a ex-militante do PV, que luta para consolidar o Rede Sustentabilidade e se lançar candidata presidencial em 2014, aposta numa imagem “pró-vida”, torcendo para que o público se esqueça de que em 2010 ela foi criticada pelo movimento pró-vida por ter condenado a onda conservadora contrária ao aborto e ao homossexualismo que se levantou na eleição presidencial daquele ano.


O problema desta semana surgiu quando ela foi criticada por defender a realização de plebiscitos populares para decidir a regulamentação da utilização de drogas como a maconha e até para decidir o aborto — posição não diferente de alguns setores evangélicos. Foi aí que Jean Wyllys entrou na briga, afirmando que o novo partido de Marina faria um plebiscito sobre “casamento gay”.

Para o socialista gay, a socialista verde deixou claro: A questão do “casamento” gay não pode ser decidida em plebiscito. Wyllys pode, pois, descansar tranquilo. Marina não negocia valores para ela inegociáveis, inclusive meio-ambiente e “casamento” gay. Podem colocar em plebiscito aborto e drogas, mas aquelas duas questões sagradas, jamais.

Não sei o que mais pesa nesses valores. O passado dela como militante comunista, ou seus conselheiros espirituais: o ex-católico Leonardo Boff e o ex-presbiteriano Caio Fábio. Seja como for, a imagem “pró-vida” não cai bem nela. O título de “conservadora” (alguém que se opõe à cultura da morte em sua totalidade) lhe cai muito pior, pois o histórico dela nada tem a ver com conservadorismo. Mesmo assim, os marqueteiros e estrategistas de Marina estão trabalhando duro para vender a imagem dela como “pró-vida” entre cristãos desavisados. E entre evangélicos, alguns líderes fazem questão de promover a imagem de uma Marina piedosa. Na eleição presidencial passada, a líder neopentecostal Valnice Milhomens tentou fazer propaganda dessa imagem no púlpito de uma igreja, mas foi cortada pelo apóstolo Hudson Teixeira, um líder neopentecostal internacional, que pontuou que púlpito não era lugar para propaganda eleitoral gratuita.

Por que não usam nos púlpitos a imagem dela como militante comunista? Não. Preferem o quadro da Marina (supostamente) piedosa.  Ouvi dizer que ela estava, tempos atrás, dando aulas de escola dominical numa igreja Assembleia de Deus em Brasília. Se for da mesma denominação do bispo Manoel Ferreira, o amigo do Rev. Moon, não é de assustar ninguém. Mas se não for, o pastor dessa igreja deveria ter seu registro pastoral cassado e, como castigo, sentar no banco para ouvir o Evangelho.

Para Marina, deveriam dar a escolha: sentar no banco para conhecer o verdadeiro Evangelho, ou apodrecer no falso evangelho de Leonardo Boff e Caio Fábio. Mas desgraçadamente, para ela, a Teologia da Libertação é o único “evangelho” da vida dela, conforme documentado neste vídeo de Caio Fábio:

Questões como “casamento” gay e aborto são, para os seguidores de Jesus Cristo, inaceitáveis, inegociáveis. Quer o nazismo ou o comunismo imponham esses valores estatais sobre a sociedade, a defesa do verdadeiro casamento e da vida é missão do cristão. Ele não defenderia o tal “casamento” gay, ou adoção de crianças por duplas gays, ou o aborto nem que isso lhe custasse a vida. Evidentemente, os valores inegociáveis de um militante de ideologia marxista não são os mesmos valores inegociáveis de um seguidor de Jesus Cristo.  Se Jean Wyllys tivesse tido um confronto comigo ou outro cristão conservador, seria muito fácil responder: “Defendo o casamento normal e o ‘casamento’ gay é contra a família natural”. 

De forma igual, é muito fácil dar uma resposta sobre pedofilia ou adoção de crianças por duplas gays. É fácil e simples. Simples porque o cristão não tem ideologias e mestres estranhos a quem agradar. Para o cristão verdadeiro, estando ele atuando na política ou não, só há um Mestre a quem servir. Na política, ele faz como Daniel e seus colegas Sadraque, Mesaque e Abednego: ele não se prostra diante dos ídolos estatais, ainda que se chamem aborto e “casamento” gay. Entretanto, para Marina, não é tão simples assim. Apesar de sua fachada verde, ela nunca conseguiu ser menos vermelha do que cristã. E não dá para mudar isso da noite para o dia.

Após deixar o cargo, Bento XVI será chamado de Papa Emérito



Pontífice continuará usando batina branca, mas trocará sapatos italianos vermelhos por mexicanos marrons
Após deixar o posto de líder da Igreja Católica, Bento XVI continuará sendo chamado de Sua Santidade e terá o título de Papa Emérito ou Romano Pontífice Emérito, de acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira pelo Vaticano. Segundo o porta-voz Federico Lombardi, o período de Sede Vacante - ausência do Papa - começa na quinta-feira (28), a partir das 20h (horário local). Na sexta-feira, dia 1° de março, o decano do colégio cardinalício enviará a convocação para o início das congregações gerais, que poderiam começar na segunda-feira, dia 4 de março. 

              Bento XVI durante sua última oração do Angelus antes de deixar seu posto 
                                                ALESSANDRO BIANCHI / REUTERS

Lombardi salientou que Bento XVI usará um anel diferente do de Pontífice, que será destruído pelo camerlengo e seus colaboradores. Em relação a sua vestimenta, o Papa Emérito continuará a usar uma batina branca simples, e não está previsto que utilize os usuais sapatos vermelhos italianos, mas sim mocassins marrons que foram presentes de um sapateiro em sua viagem a León, no México.

Após o dia 28 de fevereiro, Bento XVI será levado a sua nova residência no Castelo Gandolfo, onde ficará nos próximos meses junto a seus documentos privados. Os documentos sobre seu pontificado ficarão no Vaticano para serem arquivados.

Depois do período de descanso, o Papa vai se mudar para um mosteiro de clausura na ala norte dos jardins do Vaticano. O local passará a ser o seu novo lar, mostrando que o Pontífice escolheu não viver próximo a seu sucessor para não influenciá-lo, segundo assessores.
Bento XVI, de 85 anos, é o primeiro Papa católico a renunciar em quase 600 anos. Dada a raridade da ocasião, autoridades do Vaticano tiveram que se reunir com urgência para decidir o novo título do religioso e como ele irá se vestir.

26 de fevereiro - Santo do dia

 Santo Alexandre do Egito  

Alexandre que nasceu em 250, mereceu ocupar um lugar de destaque de primeiro plano no elenco dos grandes vencedores da fé cristã. Homem de profunda cultura, unida ao zelo e bondade, Alexandre foi eleito bispo em 312, para a importante sede da Igreja em Alexandria, no Egito.

Um dos primeiros cuidados, deste bispo de sessenta anos, foi o da formação e da escolha dos religiosos entre homens de comprovada virtude. Deu início à construção da igreja de são Theonas, a maior da cidade e foi um dos protagonistas da luta contra a heresia de Ário, chamada ariana.

Ário, que tinha sido ordenado sacerdote pelo bispo Aquiles, parece ter sido o responsável pela indicação e divulgação do nome de Alexandre para a nova eleição. Foi considerado um homem arrojado para a época, pois usava todos os meios possíveis de comunicação para a divulgação de suas idéias. Até que começou a espalhar entre os fiéis e religiosos uma doutrina que não concebia a divindade de Cristo. Considerava apenas o Pai como Deus, enquanto que Cristo não era divino, mas apenas um ser humano, superior aos demais.

Este foi um árduo combate que a Igreja venceu, graças à fé inabalável de Alexandre.
Que percebendo a péssima influência de Ário, primeiro o repreendeu como um filho rebelde. Mas, depois, teve de usar o recurso extremo de um sínodo de bispos, que resultou na condenação daquela doutrina. Porém, o herege não se submeteu. Nem mesmo atendeu ao imperador Constantino, que também interferiu na controvertida questão religiosa, antevendo conflitos entre a população. Só então Alexandre insistiu com o papa e o imperador para a convocação o concílio de Nicéia, ocorrido em 325.

Nessa importante reunião o bispo Alexandre, então já muito velho e enfermo, foi acompanhado por Atanásio, que ainda não era sacerdote. Este ainda adolescente, foi notado e apreciado pelo bispo, que o tomou sob sua proteção e o fez seu secretário.

Quando voltou do concílio, Alexandre foi acolhido triunfalmente em Alexandria. Cinco meses antes de morrer em 26 de fevereiro de 328, ele dignou como sucessor naquela sede episcopal, o discípulo Atanásio, para acabar com a doutrina ariana. O culto de Santo Alexandre, patriarca da Alexandria, se difundiu sendo venerado no dia de sua morte. 


Santo Alexandre do Egito, rogai por nós


Santa Paula M. Fornés de São José de Calazans


Na vila de Arenys de Mar, perto de Barcelona, Espanha, nasceu Paula Montal Fornés em 11 de outubro de 1799, que no mesmo dia recebeu o batismo. Paula passou a infância e a juventude em sua cidade natal, trabalhando desde os 10 anos de idade, quando seu pai morreu. O seu lazer era a vida espiritual da sua paróquia, onde se destacou por sua devoção à Virgem Maria.

Paula Montal, durante este período, constatou, por sua própria experiência, que as possibilidades de acesso à instrução e educação para as mulheres eram quase nenhuma. Um dia quando estava em profunda oração, se sentiu iluminada por Deus para desenvolver este dever. Decidiu deixar sua cidade natal para fundar um colégio inteiramente dedicado à formação e educação feminina.

Paula Montal se transferiu para a cidade de Figueras, junto com mais três amigas de espiritualidade Mariana, e iniciou sua obra. Em 1829, ela abriu a primeira escola para meninas, com amplos programas educativos, que superavam o sistema pedagógico dos meninos. Era uma escola nova.

Assim, Paula Montal com o seu apostolado totalmente voltado à formação feminina, se tornou a fundadora de uma família religiosa, inspirada no lema de São José de Calazans: "piedade e letras". Sempre fiel a sua devoção à Virgem Maria, deu o nome para a sua Congregação de Filhas de Maria. A estas religiosas transmitiu seu ideal de: "Salvar a família, educar as meninas no santo temor de Deus". E continuou se dedicando à promoção da mulher e da família.

Em 1842, abriu o segundo colégio em sua terra natal, Arenys de Mar. Nesta época, Paula Montal decidiu seguir os regulamentos da Congregação dos Padres Escolápios, fundada por São José de Calazans com quem se identificava espiritualmente. Um ano após abrir sua terceira escola, Paula Montal conseguiu a autorização canônica para, junto com suas três companheiras, se tornar religiosa escolápia. Em 1847, a congregação passou a ser Congregação das Filhas de Maria, Religiosas Escolápias, que ano após ano crescia e criava mais escolas por toda a Espanha.

Paula Montal deu a prova final de autenticidade, da coragem e da ternura do seu espírito modelado por Deus, em 1959. Neste ano, no pequeno e pobre povoado de Olesa de Montserrat, fundou sua última obra pessoal: um colégio ao lado do mosteiro da Virgem de Montserrat. Alí ficou durante trinta anos escondida, praticando seu apostolado. Morreu aos 26 de fevereiro de 1889 e foi sepultada na capela da Igreja da Matriz de Olesa Montserrat, Barcelona, Espanha.

Solenemente foi beatificada em 1993, pelo Papa João Paulo II que posteriormente a canonizou em Roma, no ano de 2001. A mensagem, do século XIX, de Santa Paula Montal Fornés de São José de Calazans será sempre atual e fonte de inspiração para a formação das gerações do terceiro milênio cristão. 


Santa Paula M. Fornés de São José de Calazans, rogai por nós!


 
 São Porfirio

Nascido do ano de 353 em Tessalônica da Macedônia, Porfírio foi muito bem formado pelos seus pais, numa busca de piedade e vontade de Deus. Com 25 anos foi para o Egito, onde viveu a austeridade. Depois, seguiu para a Palestina, vivendo como eremita por 5 anos. Devido a uma enfermidade seguiu para Jerusalém, onde se tratou.

São Porfírio percebia que faltava algo. Ele tinha herdado uma grande fortuna, e já tendo discípulos - que vendo a ele seguir a Cristo, também quiseram seguir nosso Senhor nos passos dele - ele ordenou que esses discípulos fossem para Tessalônica e vendessem todos os bens. Ele então, pôde dar tudo aos pobres.

Ele estava muito doente, mas através de uma visão, o Senhor o curou. Mais tarde, passou a trabalhar para ganhar o 'pão de cada dia', sempre confiando na Divina Providência.

O Patriarca de Jerusalém o ordenou sacerdote, e depois Bispo em Gaza, tendo grande influência politica e na religiosidade de todo o povo. Por meio do Espírito Santo e das autoridades, conseguiu que os templos pagãos fossem fechados, e os ídolos destruídos. Não para acabar com a religiosidade, mas para apontar a verdadeira religião: Nosso Senhor Jesus Cristo, único Senhor e Salvador.

Faleceu no século V, deixando-nos esse testemunho: nossa fé, nossa caridade, precisam ter uma ressonância dentro e fora da Igreja, para a glória de Deus e Salvação de todas as pessoas.

São Porfírio, rogai por nós!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Santo do dia - 25 de fevereiro

São Tarásio

O menino Tarásio nasceu em 730, em Constantinopla, então capital do Império Romano e era filho do prefeito dessa cidade. Cresceu recebendo educação cristã, recheada por vasta cultura literária. Ao se formar, foi nomeado chanceler pelo imperador Constantino VI.

Tarásio tinha muito prestígio na corte, tanto pelo seu saber como pelas virtudes cristãs. Apesar do luxo e da vida desregrada da nobreza, conseguia se manter ligado aos padrões cristãos de uma existência voltada para a caridade e fé. Assim, por intervenção da imperatriz Irene, que era muito devota, foi nomeado patriarca de Constantinopla. Mas, para aceitar, Tarásio impôs suas condições. Ele queria combater firmemente a heresia iconoclasta, que já motivara vários sínodos da Igreja e fora repudiada em todos. A discussão girava em torno das imagens sagradas das igrejas. Os rebeldes consideravam sua existência como idolatria e queriam seu fim nos templos. Porém, Tarásio, assim como o Papa Adriano I e todos os doutores e bispos da Igreja, defendia o culto e a veneração nas igrejas.

Para os católicos, não há adoração à estátua e sim uma reverência à memória dos santos, suas obras e sua santidade manifestadas na vida terrena, exemplo a ser seguido pelos fiéis. Por isso, não se trata de idolatria.Tarásio foi um dos que exigiu um concílio, o de Nicéia de 787, para esclarecer o impasse, de modo que as imagens pudessem permanecer. Com esse seu trabalho de conscientização, a heresia foi banida em definitivo das discussões da Igreja.

O trabalho de Tarásio não se resumiu só a esta grande obra. Fundou um mosteiro e abriu um hospital e vários abrigos para os pobres, que ele recebia à sua mesa como convidados, servindo ele próprio um por um. Fazia questão de dar exemplo e suas atitudes diárias eram todas condizentes com o que pregava, com relação à integridade da fé e a pureza dos costumes. Por exemplo, quando o imperador pretendia tornar oficial uma relação fora do casamento que tinha com uma cortesã, Tarásio se opôs firmemente, sendo ameaçado de morte por Constantino VI, que pretendia conseguir da Igreja o divórcio. Entretanto, este patriarca tinha o Papa e todos os bispos do Oriente e do Ocidente à seu lado. O imperador acabou morrendo antes de transformar a ameaça em condenação real. Assim, pôde dirigir seu rebanho em paz, por muitos anos, da forma como gostava, com mão suave, firme e segura.

Tarásio morreu aos setenta e seis anos, no ano 806 e foi sepultado no "Santuário de todos os mártires" do convento por ele fundado em Bosforo, estreito que separa a Europa da Ásia. 


São Tarásio, rogai por nós!


 

Santa Valburga

Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra meridional em 710. Era uma princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo.

Valburga tinha completado dez anos quando seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca, Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou. Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes.

Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.

Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com freqüência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.

Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.

Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres. 


Santa Valburga, rogai por nós!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Evangelho do dia

EVANGELHO COTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

2º Domingo da Quaresma 

Evangelho segundo S. Lucas 9,28b-36.
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, João e Tiago, Jesus subiu ao monte para orar.
Enquanto orava, o aspecto do seu rosto modificou-se, e as suas vestes tornaram-se de uma brancura fulgurante. 

E dois homens conversavam com Ele: Moisés e Elias,  os quais, aparecendo rodeados de glória, falavam da sua morte, que ia acontecer em Jerusalém.  Pedro e os companheiros estavam a cair de sono; mas, despertando, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com Ele. 

Quando eles iam separar-se de Jesus, Pedro disse-lhe: «Mestre, é bom estarmos aqui. Façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.» Não sabia o que estava a dizer. 

Enquanto dizia isto, surgiu uma nuvem que os cobriu e, quando entraram na nuvem, ficaram atemorizados.
E da nuvem veio uma voz que disse: «Este é o meu Filho predilecto. Escutai-o.» 
 
Quando a voz se fez ouvir, Jesus ficou só. Os discípulos guardaram silêncio e, naqueles dias, nada contaram a ninguém do que tinham visto.


Comentário ao Evangelho do dia feito por: São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja 



Homilias sobre a Transfiguração



«Moisés e Elias [...] falavam da Sua morte, que ia acontecer em Jerusalém»
 
Jesus subiu à montanha com os três discípulos que escolheu. Depois foi transfigurado por uma luz fulgurante e divina, a ponto de as Suas vestes parecerem brilhar como a luz. Seguidamente, Moisés e Elias envolveram Jesus, falaram entre eles da Sua partida, que haveria de acontecer em Jerusalém, quer dizer, do mistério da Sua incarnação e da Sua Paixão salvadora, que haveria de concretizar-se na cruz. Porque é verdade que a lei de Moisés e a pregação dos profetas tinham mostrado antecipadamente o mistério de Cristo. [...] Esta presença de Moisés e de Elias, e a conversa entre eles, tinha como objectivo mostrar que a Lei e os profetas formavam como que o cortejo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Senhor que tinham profetizado. [...] Depois de terem aparecido não se calavam, falando da glória de que o Senhor ia ser cumulado em Jerusalém pela Sua Paixão e pela Sua cruz e, sobretudo, pela Sua ressurreição.

Talvez o bem-aventurado São Pedro, acreditando que tinha chegado o Reino de Deus, tenha desejado permanecer na montanha, porque disse que deviam fazer «três tendas». [...]. «Não sabia o que estava a dizer». Porque ainda não tinha chegado o fim do mundo e não será no tempo presente que os santos usufruirão da esperança que lhes foi prometida. É que São Paulo afirma: «Ele transfigurará o nosso pobre corpo, conformando-o ao Seu corpo glorioso» (Fil 3, 21).

Uma vez que o projecto da Salvação ainda não estava completo, estando apenas no seu começo, não era possível que Cristo, que tinha vindo ao mundo por amor, renunciasse a querer sofrer por ele. Porque Ele manteve a natureza humana para sofrer a morte na Sua carne, e para a destruir pela Sua ressurreição de entre os mortos.

Santo do dia - 24 de fevereiro

São Sérgio


Sérgio, mártir da Cesarea, na Capadócia, por muito pouco não se manteve totalmente ignorado na história do cristianismo. Nada foi escrito sobre ele nos registros gregos e bizantinos da Igreja dos primeiros tempos. Entretanto, ele passou a ter popularidade no Ocidente, graças a uma página latina, datada da época do imperador romano Diocleciano, onde se descreve todo seu martírio e o lugar onde foi sepultado.

O texto diz que no ano 304, vigorava a mais violenta perseguição já decretada contra os cristãos, ordenada pelo imperador Diocleciano. Todos os governadores dos domínios romanos, sob pena do confisco dos bens da família e de morte, tinham de executá-la. Entretanto alguns, já simpatizantes dos cristãos, tentavam em algum momento amenizar as investidas. Não era assim que agia Sapricio, um homem bajulador, oportunista e cruel que administrava a Armênia e a Capadócia, atual Turquia.

A narrativa seguiu dizendo que durante as celebrações anuais em honra do deus Júpiter, Sapricio, estava na cidade de Cesarea da Capadócia, junto com um importante senador romano. Num gesto de extrema lealdade, ordenou que todos os cristãos da cidade fossem levados para diante do templo pagão, onde seriam prestadas as homenagens àquele deus, considerado o mais poderoso de todos, pelos pagãos. Caso não comparecessem e fossem denunciados seriam presos e condenados à morte.

Poucos conseguiram fugir, a maioria foi ao local indicado, que ficou tomado pela multidão de cristãos, à qual se juntou Sérgio. Ele era um velho magistrado, que há muito tempo havia abandonado a lucrativa profissão para se retirar à vida monástica, no deserto. Foi para Cesarea, seguindo um forte impulso interior, pois ninguém o havia denunciado, o povo da cidade não se lembrava mais dele, podia continuar na sua vida de reclusão consagrada, rezando pelos irmãos expostos aos martírios. A sua chegada causou grande surpresa e euforia, os cristãos desviaram toda a atenção para o respeitado monge, gerando confusão. O sacerdote pagão que preparava o culto ficou irado. Precisava fazer com que todos participassem do culto à Júpiter, o qual, segundo ele, estava insatisfeito e não atendia as necessidades do povo. Desta forma, o imperador seria informado pelo seu senador e o cargo de governador continuaria com Sapricio. Mas, a presença do monge produziu o efeito surpreendente de apagar os fogos preparados para os sacrifícios. Os pagãos atribuíram imediatamente a causa do estranho fenômeno aos cristãos, que com suas recusas haviam irritado ainda mais o seu deus.

Sérgio, então se colocou à frente e explicou que a razão da impotência dos deuses pagãos era que estavam ocupando um lugar indevido e que só existia um único e verdadeiro Deus onipotente, o venerado pelos cristãos. Imediatamente foi preso, conduzido diante do governador, que o obrigou a prestar o culto à Júpiter. Sérgio não renegou a Fé, por isto morreu decapitado naquele mesmo instante. Era o dia 24 de fevereiro. O corpo do mártir, recolhido pelos cristãos, foi sepultado na casa de uma senhora muito religiosa. De lá as relíquias foram transportadas para a cidade andaluza de Ubeda, na Espanha. 


São Sérgio, rogai por nós!