Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
3º Domingo da Quaresma
Evangelho segundo S. Lucas 13,1-9.
Naquele tempo, apareceram alguns a contar a Jesus, dos galileus, cujo sangue Pilatos tinha misturado com o dos sacrifícios que eles ofereciam. Respondeu-lhes: «Julgais que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros galileus, por terem assim sofrido?
Não, Eu vo-lo digo; mas, se não vos converterdes, perecereis todos igualmente.
E aqueles dezoito sobre os quais caiu a torre de Siloé, matando-os, eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém?
Não, Eu vo-lo digo; mas, se não vos converterdes, perecereis todos da mesma forma.»
Não, Eu vo-lo digo; mas, se não vos converterdes, perecereis todos igualmente.
E aqueles dezoito sobre os quais caiu a torre de Siloé, matando-os, eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém?
Não, Eu vo-lo digo; mas, se não vos converterdes, perecereis todos da mesma forma.»
Disse-lhes, também, a seguinte parábola: «Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi lá procurar frutos, mas não os encontrou.
Disse ao encarregado da vinha: 'Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não o encontro. Corta-a; para que está ela a ocupar a terra?'
Mas ele respondeu: 'Senhor, deixa-a mais este ano, para que eu possa escavar a terra em volta e deitar-lhe estrume.
Se der frutos na próxima estação, ficará; senão, poderás cortá-la.'»
Comentário ao Evangelho do dia feito por: Astério de Amaseia
Se quereis parecer-vos com Deus, uma vez que fostes criados à Sua imagem, imitai o Seu exemplo. Se sois cristãos, nome que é uma proclamação de caridade, imitai o amor de Cristo.
Considerai as riquezas da Sua bondade. [...] Como acolheu Ele os que escutaram a Sua palavra? Concedeu-lhes generosamente o perdão dos pecados e libertou-os, sem demora, de toda a ansiedade. [...] Imitemos o exemplo de Cristo, o Bom Pastor. [...]
Vemos descrita [nos Evangelhos], na linguagem misteriosa das parábolas, a figura de um pastor de cem ovelhas, o qual, ao verificar que uma delas se tresmalhara e andava errante, não permaneceu junto das que pastavam tranquilamente: pôs-se a caminho à procura da ovelha perdida, atravessando vales e florestas, transpondo montanhas altas e escarpadas e percorrendo desertos, num esforço incansável até a encontrar.
Ao encontrá-la, não lhe bateu nem a impeliu violentamente, mas, pondo-a aos ombros e tratando-a com doçura, reconduziu-a ao rebanho. E foi maior a sua alegria por uma só ovelha reencontrada do que pela multidão das restantes (Lc 15,4-6).
Consideremos a realidade oculta na obscuridade da parábola [e o seu] ensinamento sagrado: nunca devemos julgar os homens perdidos sem remédio, nem deixar de ajudar com toda a diligência os que se encontram em perigo. Pelo contrário: reconduzamos ao bom caminho os que se extraviaram e afastaram da verdadeira vida, e alegremo-nos com o seu regresso à comunhão daqueles que vivem reta e piedosamente.
Considerai as riquezas da Sua bondade. [...] Como acolheu Ele os que escutaram a Sua palavra? Concedeu-lhes generosamente o perdão dos pecados e libertou-os, sem demora, de toda a ansiedade. [...] Imitemos o exemplo de Cristo, o Bom Pastor. [...]
Vemos descrita [nos Evangelhos], na linguagem misteriosa das parábolas, a figura de um pastor de cem ovelhas, o qual, ao verificar que uma delas se tresmalhara e andava errante, não permaneceu junto das que pastavam tranquilamente: pôs-se a caminho à procura da ovelha perdida, atravessando vales e florestas, transpondo montanhas altas e escarpadas e percorrendo desertos, num esforço incansável até a encontrar.
Ao encontrá-la, não lhe bateu nem a impeliu violentamente, mas, pondo-a aos ombros e tratando-a com doçura, reconduziu-a ao rebanho. E foi maior a sua alegria por uma só ovelha reencontrada do que pela multidão das restantes (Lc 15,4-6).
Consideremos a realidade oculta na obscuridade da parábola [e o seu] ensinamento sagrado: nunca devemos julgar os homens perdidos sem remédio, nem deixar de ajudar com toda a diligência os que se encontram em perigo. Pelo contrário: reconduzamos ao bom caminho os que se extraviaram e afastaram da verdadeira vida, e alegremo-nos com o seu regresso à comunhão daqueles que vivem reta e piedosamente.
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