Segundo dom Damasceno, durante a
ditadura, Jorge Mario Bergoglio era sacerdote jesuíta e as suspeitas sobre sua
posição em favor da ditadura não correspondem ao temperamento dele
O presidente
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Aparecida,
dom Raymundo Damasceno, negou nesta
quinta-feira (14/3) que o papa Francisco
tenha sido omisso ou conivente com a ditadura na Argentina, entre 1966 e
1973. O arcebispo disse ter convivido com o papa Francisco em vários eventos,
como por exemplo uma reunião de bispos latino-americanos em Aparecida do Norte
(SP).
Papa
Francisco reza na Basílica de Santa Maria Maior durante visita privada
Segundo dom
Damasceno, durante a ditadura, Jorge Mario Bergoglio era sacerdote jesuíta e as
suspeitas sobre sua posição em favor da ditadura não correspondem ao
temperamento dele. “Essa versão
certamente não coaduna com a verdade”, disse ele. “ele é um verdadeiro pastor, um homem de solidariedade.”
Na Argentina,
no entanto, organizações de direitos
humanos divulgaram ontem (13) informações de que o papa Francisco invocou o direito que há na legislação argentina de se
recusar a aparecer em tribunais que julgavam torturas e assassinatos
cometidos pelo governo ditatorial argentino.
Já o jornal argentino Clarín informou
que o papa, ao contrário do que afirmam as organizações de direitos
humanos, assumiu riscos para salvar os
que lutavam contra a ditadura. Uma biografia autorizada sobre o
atual papa foi escrita e chama-se O Jesuíta.
O arcebispo brasileiro ressaltou que o momento é para olhar o papa “daqui para frente”. Dom Damasceno disse
não conhecer em detalhes os aspectos da ditadura argentina. Mas que o fundamental é observar os atos do papa a
partir de sua eleição.
O arcebispo brasileiro ressaltou que o momento é para olhar o papa “daqui para frente”. Dom Damasceno disse não conhecer em detalhes os aspectos da ditadura argentina. Mas que o fundamental é observar os atos do papa a partir de sua eleição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário