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domingo, 11 de agosto de 2019

Memória de Santa Clara de Assis

Contra o império de Mamon não há outro remédio senão o despojamento de Nazaré, pois é impossível servir a Deus e ao dinheiro.

Por ocasião da memória litúrgica de S. Clara de Assis, vale a pena refletir hoje sobre a importância do carisma franciscano nos dias atuais. Deus, que age sempre na hora certa, enviou S. Francisco à Igreja numa época em que, a passos lentos, começava a surgir o que conhecemos hoje como burguesia medieval e, com ela, o poder econômico adquiria cada vez mais autonomia e peso dentro da sociedade. É nesse quadro de paulatina valorização do dinheiro e dos bens temporais que o poverello de Assis irá exortar os cristãos a voltarem à pobreza evangélica, inspirada no desprendimento total de Nosso Senhor e seus discípulos mais fiéis. 

Apesar dos abundantes frutos da Ordem Franciscana, aquele poder econômico surgido nas primeiras cidades irá agigantando-se século após século até converter-se no sistema financeiro que alimenta hoje todas as revoluções que visam destruir o cristianismo, não só pelo financiamento de pautas e agendas contrárias à moral cristã (como o aborto, a eutanásia, os contraceptivos, a reprodução artificial, as uniões homossexuais etc.), mas também pelo incentivo de uma busca desenfreada por dinheiro, sucesso profissional e segurança econômica. O resultado desse processo está à vista de todos: famílias esfaceladas, filhos abortados, casamentos destruídos, irmãos digladiando-se como abutres sobre o espólio de um pai falecido, pessoas reduzidas à condição de números, descartáveis e substituíveis… 

Contra esse império de Mamon não há outro remédio senão o despojamento de Nazaré, pois “nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16, 13). Que possamos empenhar-nos, começando por nossos próprios hábitos, em exorcizar esse apego quase hipnótico às riquezas e comodidades do mundo. Sem um coração desapegado, como iremos entrar no Reino prometido aos pobres e pequeninos? — Que S. Francisco e S. Clara de Assis intercedam por nós e alcancem-nos, por seus méritos e preces, a graça de um coração pobre para o mundo, mas rico para Deus.

Transcrito Site Padre Paulo Ricardo 

sábado, 11 de agosto de 2018

Memória de Santa Clara de Assis

Contra o império de Mamon não há outro remédio senão o despojamento de Nazaré, pois é impossível servir a Deus e ao dinheiro.

Por ocasião da memória litúrgica de S. Clara de Assis, vale a pena refletir hoje sobre a importância do carisma franciscano nos dias atuais. Deus, que age sempre na hora certa, enviou S. Francisco à Igreja numa época em que, a passos lentos, começava a surgir o que conhecemos hoje como burguesia medieval e, com ela, o poder econômico adquiria cada vez mais autonomia e peso dentro da sociedade. É nesse quadro de paulatina valorização do dinheiro e dos bens temporais que o poverello de Assis irá exortar os cristãos a voltarem à pobreza evangélica, inspirada no desprendimento total de Nosso Senhor e seus discípulos mais fiéis. 

Apesar dos abundantes frutos da Ordem Franciscana, aquele poder econômico surgido nas primeiras cidades irá agigantando-se século após século até converter-se no sistema financeiro que alimenta hoje todas as revoluções que visam destruir o cristianismo, não só pelo financiamento de pautas e agendas contrárias à moral cristã (como o aborto, a eutanásia, os contraceptivos, a reprodução artificial, as uniões homossexuais etc.), mas também pelo incentivo de uma busca desenfreada por dinheiro, sucesso profissional e segurança econômica. O resultado desse processo está à vista de todos: famílias esfaceladas, filhos abortados, casamentos destruídos, irmãos digladiando-se como abutres sobre o espólio de um pai falecido, pessoas reduzidas à condição de números, descartáveis e substituíveis… 

Contra esse império de Mamon não há outro remédio senão o despojamento de Nazaré, pois “nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16, 13). Que possamos empenhar-nos, começando por nossos próprios hábitos, em exorcizar esse apego quase hipnótico às riquezas e comodidades do mundo. Sem um coração desapegado, como iremos entrar no Reino prometido aos pobres e pequeninos? — Que S. Francisco e S. Clara de Assis intercedam por nós e alcancem-nos, por seus méritos e preces, a graça de um coração pobre para o mundo, mas rico para Deus.

Transcrito Site Padre Paulo Ricardo 

 

domingo, 24 de novembro de 2013

Solenidade de Cristo Rei do Universo

Solenidade de Cristo Rei do Universo


A Igreja chega, enfim, ao término de mais um ano litúrgico. Neste domingo, Solenidade de Cristo Rei do Universo, os fiéis são chamados a reconhecer o reinado de Deus sobre todos os povos e nações. A data também coincide com o encerramento do Ano da fé convocado por Bento XVI, a fim de recordar os 50 anos do Concílio Vaticano II e os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica.

A Solenidade de Cristo Rei do Universo é relativamente recente. Foi Pio XI, na primeira encíclica de seu pontificado, quem a estabeleceu, em 1925. Na Quas Primas, o Santo Padre almejava recordar o senhorio de Jesus sobre todos os reinados, governos e instituições. Via isso como tarefa urgente, dada a crescente rejeição dos ensinamentos da Igreja por parte dos homens, retirando Jesus Cristo e sua lei sacrossanta tanto da vida particular quanto da vida pública. "Baldado era esperar paz duradoura entre os povos - ditava o Papa -, enquanto os indivíduos e as nações se recusassem a reconhecer e proclamar a Soberania de Nosso Senhor Jesus Cristo"

Já naquela época, o Santo Padre enxergava com preocupação o avanço do pensamento laicista, que, reivindicando uma pretensa neutralidade do Estado em assuntos religiosos, joga para escanteio os ensinamentos do Sagrado Magistério, sobretudo no que diz respeito à moral e à dignidade da pessoa humana. Essa realidade, infelizmente, é ainda hoje observável em uma centena de ações contrárias à fé cristã, quer no âmbito público, quer no âmbito privado.

O princípio laicista se resume na ideia de que a religião seria um assunto da esfera privada, não sendo, portanto, possível respaldá-la nos debates públicos. Com efeito, as discussões concernentes a temas como aborto, casamento gay, eutanásia e etc não deveriam levar em conta a moral cristã; a razão seria o suficiente para o discernimento dessas questões.
Ocorre que, no decorrer da história, comprovou-se cabalmente que a neutralidade do Estado em assuntos religiosos é não somente absurda como também impraticável. Quando governos renegam a lei natural de Deus, assumindo o princípio da maioria como juízo universal dos costumes, o Estado acaba por se constituir em uma nova divindade. Isso aconteceu todas as vezes em que as autoridades quiseram banir a religião do coração dos povos.

Não por acaso essa confusão entre o que é de César e o que é de Deus foi causa de perseguições aos cristãos desde o princípio, quando estes se recusavam a prestar culto à pessoa do imperador. O cristianismo nunca aceitou servir de plataforma para estratégias políticas. E por isso mesmo viu-se constrangido por dezenas de autoridades, ao longo desses dois mil anos de história, que desejavam instrumentalizá-lo em seus programas de governo.
O Papa Pio XII, a fim de dirimir a inquietação suscitada pela Solenidade de Cristo Rei do Universo, esclareceu, em 1958, que a "legítima e sadia laicidade do Estado" é "um dos princípios da doutrina católica" e que, sendo assim, tributar a Cristo os seus direitos de realeza não fere, de forma alguma, essa laicidade, já que o Estado não está isento de suas obrigações para com Deus quando se trata da lei natural. Até porque a mistura entre o sagrado e o profano torna-se realidade justamente quando essas autoridades se afastam da Igreja.

A Igreja procurou aprofundar esse ensinamento de Pio XII sobre a "legítima e sadia laicidade do Estado" durante a confecção da Constituição Pastoral Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II. Nela, os Padres Conciliares afirmam que "se por autonomia das realidades terrenas se entende que as coisas criadas e as próprias sociedades têm leis e valores próprios, que o homem irá gradualmente descobrindo, utilizando e organizando, é perfeitamente legítimo exigir tal autonomia". Porém, adverte o Concílio, "se com as palavras «autonomia das realidades temporais» se entende que as criaturas não dependem de Deus e que o homem pode usar delas sem as ordenar ao Criador, ninguém que acredite em Deus deixa de ver a falsidade de tais assertos".

Refletindo sobre essas palavras do Concílio juntamente com um grupo de juristas italianos, Bento XVI ressaltou que "compete a todos os fiéis, de forma especial aos crentes em Cristo, contribuir para elaborar um conceito de laicidade que, por um lado, reconheça a Deus e à sua lei moral, a Cristo e à sua Igreja o lugar que lhes cabe na vida humana individual e social e, por outro, afirme e respeite a "legítima autonomia das realidades terrestres" tal qual define o Magistério Conciliar. Reconhecer Cristo como Rei do Universo, por conseguinte, é também a única maneira de assegurar a autonomia da esfera pública, aplicando a máxima do "dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".

E no que consiste esse reinado de Cristo sobre os povos? É o que vem nos recordar o Evangelho deste domingo. Ao contrário dos governos que assumem o lugar de Deus, banindo a religião da sociedade e constituindo-se em verdadeiros ditadores, a realeza de Cristo se apresenta sob a forma de serviço. Ele reina do alto da Cruz. Não subjuga a humanidade debaixo de sua coroa, mas a torna livre pelo sacrifício no madeiro. O Reinado Social de Cristo consiste, dessa maneira, na atitude do crucificado: dar-se inteiramente; amar até as últimas consequências.

Que nesta Solenidade possamos olhar para Cristo e, a exemplo do bom ladrão, reconhecê-lo em sua realeza e dizer:  
"Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado".

Fonte: Padre Paulo Ricardo  

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Reforma do Código Penal volta à pauta com temas como aborto e drogas



Senadores começam a dar corpo ao texto de reforma, que pode alterar normas sobre temas sensíveis. 
Resultado final deve ser menos permissivo do que a proposta elaborada por juristas
O Senado retoma nos próximos dias a discussão sobre um dos temas mais relevantes para o país: a reforma do Código Penal. O relator do texto na Casa, Pedro Taques (PDT-MT), deve apresentar seu voto aos integrantes da comissão especial criada para analisar a matéria e iniciar uma nova etapa do debate, que se estende desde 2011. E a elaboração do projeto passa por discussões espinhosas, como a legalização do aborto e da eutanásia.

O novo Código Penal foi discutido inicialmente por uma comissão de dezessete juristas, designados pelo então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), há dois anos. Os especialistas elaboraram um anteprojeto que se tornou a base daquilo que a comissão especial discutiria nos meses seguintes. Foi desse texto que Pedro Taques partiu para elaborar a sua proposta de reforma. “Os juristas apresentaram um texto e nós recebemos 550 emendas, de vários senadores. Muitas delas foram consideradas, e eu fiz outras modificações. Mas quem decide é a comissão”, diz Taques, que prefere não adiantar o conteúdo de seu relatório. Depois que ele entregar seu texto aos colegas, será aberto novo prazo para emendas. Da comissão especial, o projeto seguirá direto para o plenário do Senado. De lá, quando aprovado, passará para a Câmara.

A ideia é concluir a votação do projeto na comissão até novembro, para que o tema possa – em tese – ser aprovado pelo plenário ainda neste ano. Assim, a bola passaria para a Câmara dos Deputados. Apesar do sigilo, o texto vem sendo debatido entre os membros da comissão, o que pode acelerar a votação do projeto: "O Pedro Taques tem sido muito correto com a comissão e com a presidência", diz Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do colegiado.

O anteprojeto elaborado pela comissão de juristas inclui a ampliação dos casos em que o aborto é permitido, a legalização da ortotanásia e a legalização do cultivo e do porte de certas quantidades de droga. Mas o texto deve sofrer inúmeras alterações, agora que os senadores assumiram a elaboração da proposta. Do pré-projeto dos juristas, pouco deve restar já no relatório de Pedro Taques. Um ponto muito criticado na proposta original é a desproporção entre as punições previstas. O abandono de animal, por exemplo, recebe pena de um a quatro anos de prisão. Omitir socorro a criança abandona ou a uma pessoa ferida é tratado como um crime bem mais leve: a pena seria de um a seis meses. Este é um dos trechos que sofrerão mudanças.

Aborto – No caso do aborto, a tendência é que os senadores mantenham a proibição geral, com a exceção dos casos de estupro e risco de vida para a mãe. Os parlamentares também podem acrescentar a ocorrência de anencefalia como motivo para a realização de aborto, acompanhando a decisão tomada no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ideia dos juristas era mais radical: liberar o aborto sempre que a mãe não apresentasse "condições psicológicas" para levar a gravidez adiante.

Outro tema delicado é a eutanásia – interrupção da vida de um paciente em estágio terminal. Embora trate a prática como um crime, o projeto prevê uma pena bem menor do que a de homicídio (de dois a quatro anos de prisão) e inclui uma exceção: "avaliando as circunstâncias do caso, bem como a relação de parentesco ou estreitos laços de afeição do agente com a vítima". Os críticos afirmam que a definição de eutanásia embutida no anteprojeto é tão genérica que inclui mortes por arma de fogo – desde que "por compaixão".

Quanto à ortotanásia – a suspensão do tratamento médico em casos irreversíveis –, também há resistências. Parte dos senadores teme que a permissão abra precedentes perigosos. Pelo texto dos juristas, basta a vontade de um familiar e o consentimento de dois médicos para que uma pessoa considerada irrecuperável possa ter o apoio artificial desligado.

Progressão de pena – A proposta em discussão também altera o cálculo da progressão de pena. A ideia geral é de que os bandidos de menor periculosidade devem ficar fora dos presídios, ao mesmo tempo em que os autores de crimes graves teriam o direito ao benefício restringido. Mas a mudança no anteprojeto é pequena: hoje, por exemplo, um réu primário que cometa crime hediondo tem direito à progressão após cumprir 40% da pena. Pelo novo texto, a exigência sobe para 50%.

Os juristas também propuseram mudanças na lei sobre drogas: o plantio e porte de quantidades "para consumo próprio" não seria crime. Mais um ponto em que o Congresso vai reescrever a proposta.

O endurecimento geral nas penas, como defende boa parte da população, deve ficar de fora do novo Código Penal. “O código atual foi feito pensando no criminoso. Precisamos entregar uma lei que priorize a vítima”, queixa-se o senador Magno Malta (PR-ES), que integra a comissão especial.

Por outro lado, há um bom número de senadores que pretende ampliar a aplicação de penas alternativas. "Dependendo do crime que o réu comete, ele vai preso juntamente com bandidos perigosos e acaba fazendo uma pós-graduação em criminalidade”, diz o senador Sérgio Souza (PMDB-PR), integrante da comissão.

O líder tucano no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), também é a favor do aumento das penas alternativas no texto do Código Penal. "É preciso que presos que não deveriam estar na cadeia possam, sem nenhum prejuízo para a sociedade, ir para a rua", afirma o tucano, que também faz parte do colegiado.

Eduardo Suplicy (PT-SP) concorda: quer que a Casa deixe nas ruas os presos de menor periculosidade: "Existem estudos mostrando que a reincidência é menor entre os condenados que cumprem penas alternativas", justifica.

Maioridade – Parte dos senadores também quer aproveitar a oportunidade para aumentar o rigor na punição adolescentes infratores. O Código Penal não trata da maioridade penal, mas a ideia dos parlamentares é apresentar um projeto separado, alterando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para permitir que reincidentes sejam tratados como maiores de 18 anos. A decisão caberia ao juiz da Vara da Infância e da Juventude. "Quem cometer um crime hediondo não vai ficar impune por ter 17 anos; mas a proposta também contempla aqueles que acham que a regra da maioridade deve ser mantida", diz o senador Eunício Oliveira. Ele defende que a proposta sobre a maioridade tramite de forma conjunta com o texto do novo Código Penal.

Ler mais, clique: 



Reale Júnior: “Novo Código Penal tem falhas insuperáveis”


 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Celibato em risco? O cardeal Keith O’Brien - que participa do conclave que irá escolher o substituto do papa Bento XVI no próximo mês - defende casamento de padres

Líder da Igreja Católica na Escócia defende casamento de padres

Escocês disse acreditar que pode ser a hora de um Pontífice mais jovem e originário do país em desenvolvimento

Um dia depois da Igreja Católica alemã anunciar que aceitará o uso de certos tipos de “pílula do dia seguinte” para mulheres estupradas, o cardeal Keith O’Brien, líder da Igreja Católica na Escócia, disse nesta sexta-feira que padres deveriam poder se casar. O’Brien, que participa do conclave que irá escolher o substituto do papa Bento XVI no próximo mês, afirmou, no entanto, que algumas questões, como aborto e eutanásia, são “crenças dogmáticas básicas, de origem divina”, que a Igreja jamais poderá aceitar. 

No meu tempo não havia escolha e você não pensava muito sobre isso, era parte de ser padre - disse o cardeal, em entrevista à BBC na Escócia. - Eu ficaria muito feliz se outros tivessem a oportunidade de refletir sobre se poderiam ou gostariam de se casar. É um mundo livre, e percebi que muitos padres acham muito difícil lidar com o celibato e sentem necessidade de uma companhia, de uma mulher, com quem possam se casar e criar uma família.

O cardeal, de 74 anos, abandonou algumas tarefas na Igreja da Escócia no ano passado devido à idade avançada. Ele tem sido um adversário ferrenho dos planos do governo escocês para legalizar o casamento homossexual e foi batizado de “fanático do ano” pelo Stonewall, grupo de defesa dos direitos dos gays. A Igreja Católica criticou o título, afirmando que ele revela “a profundidade de sua intolerância”.

Nesta quinta-feira, num caso que despertou forte debate nos últimos dias, a Igreja Católica da Alemanha decidiu ao fim de uma reunião de quatro dias que os hospitais administrados pela instituição poderão prescrever a pílula do dia seguinte para vítimas de estupro. Após um caso que indignou a opinião pública no país - dois hospitais católicos em Colônia recusaram uma vítima de estupro por não poderem usar o contraceptivo -, a Conferência Episcopal Alemã afirmou que hospitais mantidos pela Igreja irão assegurar o tratamento médico, psicológico e emocional adequado para as vítimas.

Na entrevista a  BBC, O’Brien também falou de sua surpresa com a renúncia de Bento XVI - que anunciou que irá deixar o posto em 28 de fevereiro. O cardeal disse acreditar que pode ser a hora de um Pontífice mais jovem e originário do mundo em desenvolvimento, onde a fé católica está prosperando. - Eu estaria aberto a um Papa de qualquer lugar caso pense que é o homem certo, seja da Europa, da Ásia, da África ou de qualquer outro luga. Após ter um papa da Europa por tanto tempo - centenas de anos - é algo sobre o que os cardeais devem pensar seriamente.

Igreja alemã vai permitir uso de contraceptivo em caso de estupro

Medicamentos abortivos continuam proibidos em hospitais da instituição

Num caso que despertou forte debate nos últimos dias, a Igreja Católica da Alemanha decidiu ao fim de uma reunião de quatro dias que os hospitais administrados pela instituição poderão prescrever a chamada pílula do dia seguinte para vítimas de estupro. Reunidos na cidade de Trier, eles ressaltaram, no entanto, que os hospitais católicos continuam proibidos de usar medicamentos que levem à morte do embrião.

A Igreja estava sob pressão na Alemanha para esclarecer sua posição após dois hospitais católicos em Colônia recusarem uma vítima de estupro por não poderem usar o contraceptivo. O fato gerou uma forte reação entre os alemães e levou o arcebispo de Colônia, o cardeal Joachim Meisner, dizer no mês passado que ficou “profundamente envergonhado com o incidente porque ele vai contra a missão cristã”.

Agora, os hospitais católicos deverão garantir assistência médica e psicológica às vítimas de estupro, incluindo pílulas que evitem a gravidez, mas que não induzam ao aborto, informou a Conferência de Bispos. - Vítimas de estupro receberão o tratamento humano, médico e pastoral adequado - declarou o arcebispo Robert Zollitsch. - Isso inclui medicação com a pílula do dia seguinte, desde que não tenha efeito abortivo.

Isso significa que a Igreja Católica continua contrária métodos contraceptivos artificiais, mas que na Alemanha ela faz uma diferenciação entre substâncias que evitem que o espermatozoide fecunde o óvulo e as que interrompem a gravidez em vítimas de estupro. O caso que provocou mudança na posição da Igreja alemã se refere a uma jovem de 25 anos, que foi drogada e estuprada numa festa. Seu médico a encaminhou a hospitais católicos de Colônia para exames, mas eles se recusaram a tratá-la porque não poderiam prescrever a pílula. Ela acabou sendo tratada num hospital protestante.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

o que se ouviu da boca dos doutos ministros do STF foi uma sequência de notáveis inconsistências

O que está feito e o que está por se fazer

De cada argumentação pretensamente apresentada como científica, o que se ouviu da boca dos doutos ministros do STF foi uma sequência de notáveis inconsistências, verificáveis por qualquer criança atenta.

Prezados leitores,

Venho aqui manifestar a minha comoção com a vigília que todos os cristãos, demais religiosos e mesmo os ateus defensores do princípio absoluto da defesa da vida têm realizado por ocasião do julgamento que está acontecendo no Supremo Tribunal Federal quanto à descriminalização do aborto de fetos anencefálicos.

Desde antes, eu já mantinha a expectativa realista de que o resultado seria uma lavagem em favor dos patrocinadores do aborto de anencéfalos, fato que jamais me demoveu da ideia de continuar a defender a vida com início e fim naturais. Não me fez resignar e não o fará, porque a guerra mal começou. Se a legalidade do aborto de anencéfalos já é um fato por via de uma usurpadora tendência legiferante por parte do STF, não obstante a flagrante falta de previsão constitucional e legal, ainda temos pela frente a luta pelo impedimento de que em breve o mesmo suceda com o aborto e com a eutanásia, e até com a prostituição e a pedofilia, que vêm vindo a reboque.

Costumo sempre dizer à minha querida filha que, se quiser ter bom aproveitamento escolar, há de estudar diariamente, e não somente por ocasião das vésperas das provas. Pois, assim mesmo eu digo aos cristãos: há de começarmos a trabalhar diariamente em defesa da vida e da legitimidade cidadã do pensamento religioso.

A verdade é que por mais tuítes e mensagens de toda sorte que tenham recebido os senhores Ministros, nada os faria mudar de convicção em cima da hora, uma vez consolidada a ideia generalizada de que a ciência materialista goza da prerrogativa da razão isenta conquanto o pensamento cristão mantenha-se agrilhoado às trevas dos dogmas e da superstição.

Uma vez afastada a compreensão transcendentalista da vida, esta perde o status de um fim em si, como emanação da graça de Deus, e passa inexoravelmente a ser valorada por sua utilidade. Quando os advogados do aborto falam em viabilidade do feto, o que eles questionam, no fundo, é a utilidade do ser em formação. Na psique destas pessoas, a famosa estátua Vênus de Milo deveria ser destruída ou na melhor das hipóteses, recolhida aos porões do Louvre.

Meus amigos, este articulista é assumidamente cristão, como vocês o sabem muito bem, mas afirma com plena convicção que sua fé não se deriva somente daquele inato sentimento que nos fala do fundo da alma. Pelo contrário, desde há muito tem buscado a racionalidade mais estrita para com ela esteiar suas convicções espirituais.

Uma evidência bastante eloquente é a de que jamais prosperou alguma sociedade ateísta. Na verdade, nem sequer temos notícia de que algum dia tivesse havido algum povo naturalmente ateu. O que sabemos é que no século XX ergueram-se alguns estados ateus, mas que não são nada abonadores seus respectivos legados, de dezenas de milhões de cadáveres.

Outra evidência bastante criteriosa é a do “princípio da ordem”, tal como apresentada pelo Dr. Thomas Woods Jr., segundo o qual presumimos a atuação de um princípio inteligente em toda a constituição do universo, que opera segundo magníficas e complexas leis, empiricamente verificáveis. Ora, será isto mais dogmático e supersticioso do que acreditar na “teoria do acaso”, tal como admitida pelos cientificistas, que têm por certo que a vida originou-se de uma ocasional e originalíssima colisão de átomos? Em outras palavras: será racional de minha parte que após alguns trilhões de tentativas de lançar um par de dados eu consiga uma sequência de cem duplos-seis e depois disso eu venha a esperar com acadêmica certeza que nas jogadas seguintes eu consiga manter indefinidamente o resultado de duplos-seis, tal como nos perpetuamos pela reprodução?

De cada argumentação pretensamente apresentada como científica, o que se ouviu da boca dos doutos ministros do STF foi uma sequência de notáveis inconsistências, verificáveis por qualquer criança atenta. Por exemplo, como pode alguém afirmar que um ser vivo já está morto?

Mas as contradições não pararam por aí. Apresentou-se o relato de uma mãe torturada de sofrimento pelo fato de manter em seu ventre um filho anencéfalo. De forma alguma vou menosprezar a dor daquela senhora, mas aqui ouso evidenciar que alguns membros do STF podem ter se deixado levar pela emoção em detrimento da razão, por mais científicos que alegam ter sido os seus argumentos. Porque, oras, não sofre também a mãe de uma criança em tenrinha idade que sofra de algum fatídico mal?

Especialmente aos católicos, eu digo: não há como passarmos ao combate nas trincheiras seguintes, isto é, contra a legalização do aborto, da eutanásia, e decerto, da prostituição e da pedofilia, se em suas próprias instalações a Igreja mantém notórios militantes destas causas, como é o caso de Leonardo Sakamoto, e sejamos justos, muitos mais do que somente ele, como por exemplo, Ana Maria da Conceição Veloso, que é professora de jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco e é associada ao centro Dom Helder Câmara.

Mesmo o aborto de anencéfalos ainda pode ser evitado, se cercarmos os pais e as mães com muito carinho e levarmos a eles a compreensão de que assistir à morte natural de seus queridos filhinhos é menos atroz e menos torturante do que o covarde assassínio.

Escrito por: Klauber Cristofen Pires – Mídia Sem Máscara

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Posição oficial da Igreja Católica no Brasil é claramente contra o aborto por manifestação de Sua Santidade, Papa Bento XVI

Papa condena aborto e pede a bispos do Brasil que orientem fiéis politicamente
O papa Bento XVI convocou na manhã de hoje em Roma um grupo de bispos brasileiros a orientar politicamente fiéis católicos. Segundo reportagem do Estadão, durante discurso o Papa reforçou a posição da Igreja a respeito do aborto e recomendou a defesa de símbolos religiosos em ambientes públicos.Quando projetos políticos contemplam aberta ou veladamente a descriminalização do aborto, os pastores devem lembrar os cidadãos o direito de usar o próprio voto para a promoção do bem comum”, disse.

Papa condena aborto e pede a bispos do Brasil que orientem politicamente fiéis

Bento XVI afirmou que católicos devem 'usar o próprio voto para a promoção do bem comum'

Em reunião em Roma na manhã desta quinta-feira, 28, o papa Bento XVI conclamou um grupo de bispos brasileiros a orientar politicamente fiéis católicos. Sem citar especificamente as eleições de domingo, o papa reforçou a posição da Igreja a respeito do aborto e recomendou a defesa de símbolos religiosos em ambientes públicos. "Quando projetos políticos contemplam aberta ou veladamente a descriminalização do aborto, os pastores devem lembrar os cidadãos o direito de usar o próprio voto para a promoção do bem comum", disse.

Falando a bispos do Maranhão, Bento XVI reconheceu que a participação de padres em polêmicas pode ser conturbada. "Ao defender a vida, não devemos temer a oposição ou a impopularidade", continuou. O pontífice se posicionou também sobre o ensino religioso nas escolas públicas e, relembrando a história do País com forte presença católica e o monumento do Cristo Redentor, no Rio, orientou os sacerdotes que encampem a luta pelos símbolos religiosos. "A presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia de seu respeito", concluiu.

No discurso, o Papa também condenou a eutanásia, classificando a luta contra a prática como um pré-requisito para a "defesa dos direitos humanos políticos". "Seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural."

Polêmica

O aborto e a questão religiosa se tornaram temas importantes na disputa entre os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), com trocas de acusações de ambos os lados. A disseminação de e-mails dando conta de que, no passado, a candidata petista defendeu a descriminalização da prática é apontada como um dos motivos para o fato de ela não ter vencido já no primeiro turno.

Setores da Igreja Católica, como a diocese de Guarulhos, chegaram a divulgar notas incitando os fiéis a não votar em candidatos que apóiem o aborto, e com críticas à candidatura Dilma. No último dia 17, a guerra santa acabou virando assunto de polícia depois que a PF atendeu liminar do TSE e apreendeu numa gráfica de São Paulo panfletos encomendados pela diocese, que caracterizaram propaganda eleitoral irregular. O PT acusa o PSDB pela impressão do material, uma vez que a proprietária da gráfica é irmã de um dos coordenadores da campanha de Serra. Os dois candidatos se declaram contra o aborto e dizem que não pretendem mexer na legislação em vigor sobre o tema no Brasil.

Leia abaixo a íntegra do discurso de Bento XVI:

"Amados Irmãos no Episcopado,

Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Nos nossos encontros, pude ouvir, de viva voz, alguns dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à. união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, consequência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático - que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana - é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vita, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo" (ibidem, 82). Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sociopolítico de um modo unitário e coerente, é "necessária - como vos disse em Aparecida - uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"" (Discurso inaugurai da V conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75). Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. "Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambiguidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana" (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve "encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política" (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baia da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Bênção Apostólica."

Serra elogia pronunciamento do Papa Bento XVI no qual defende a vida

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse nesta quinta-feira que não leu na íntegra a declaração papa Bento XVI , mas que conhecia o teor. O candidato tucano afirmou que é importante o Papa orientar os católicos de todo mundo. Bento XVI condenou o aborto e conclamou os bispos brasileiros a orientarem politicamente os fiéis católicos.

- Eu não li a declaração na íntegra. O Papa é um líder espiritual mundial da igreja católica e ele tem pleno direito de emitir as suas diretrizes e orientações para os católicos do mundo. Tem plena liberdade, é um guia espiritual muito importante. E a defesa da vida é algo que merece fazer parte das palavras do Papa. Além do que é previsível e é bom para o mundo ouvir isso, a defesa da vida - disse o líder tucano

Serra participou em Uberlândia de encontro com lideranças, acompanhado pelo ex-governador de Minas Gerais e senador eleito Aécio Neves e o governador reeleito Antônio Anastasia. É a terceira vez que Serra visita a cidade mineira durante a campanha eleitoral. O candidato tucano disse que ao pedir votos em Minas "ganha energia" para a reta final da campanha.

- Minas é um estado que sintetiza o Brasil, que é o eixo político e econômico do país. Para ganhar uma eleição no Brasil, é preciso ter Minas do lado. Para governar o Brasil é preciso ter Minas do lado. Porque para a nossa economia, para o nosso desenvolvimento, é fundamental. Para a política brasileira é fundamental. E em Minas, nós temos aliados e parceiros que valem ouro na política brasileira - afirmou o tucano, elogiando os mineiros Aécio Neves e Antônio Anastasia.