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sábado, 30 de abril de 2011

Peregrinos invadem Vaticano para beatificação de João Paulo II

Milhares de peregrinos vindos do exterior e de todas as regiões da Itália invadiram a Cidade do Vaticano, em Roma, à véspera da beatificação de João Paulo II -- um tríduo de celebrações religiosas e atos culturais que começam neste sábado (30) à noite com uma vigília de oração e se encerram na segunda-feira (2) com uma missa de ação de graças. O ponto alto desses três dias de celebrações será a proclamação do novo beato por Bento XVI, no domingo (1º), na Praça de São Pedro, cerimônia que atrairá pelo menos 300 mil fiéis. Pela previsão dos organizadores do evento, cerca de 1 milhão de pessoas deverão acompanhar as cerimônias durante os próximos três dias.

O clima é de entusiasmo e fé. Cartazes com o rosto e frases de João Paulo II se espalham por todos os cantos, da sala de desembarque do aeroporto às avenidas, ruas e praças de Roma. Junto à colunata de Bernini, na Praça de São Pedro, o polonês Karol Wojtyla aparece num enorme cartaz, ao lado do apelo que fez aos católicos no dia em que foi eleito papa, em outubro de 1978: "Não tenham medo! Abram, de par em par, as portas para Cristo". Uma tela exibe, de manhã à noite, cenas das atividades de João Paulo II, mostrando suas viagens ao exterior e fotos de encontros marcantes com líderes religiosos e de sua presença em congressos e grandes concentrações. Na colunata da ala esquerda da Praça de São Pedro, 26 painéis reproduzem, ano a ano, numa espécie de linha de tempo, os principais fatos de seu pontificado. Na tarde de sexta-feira (29), um grupo de adolescentes e jovens da Sérvia ajeitou-se diante do cartaz para tirar fotos, numa cena que se repetia por toda a praça, o dia todo.

Freiras e padres - todos vestidos a caráter - destacam-se entre os peregrinos, mesclando idiomas dos cinco continentes. O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, informou que 2,3 mil jornalistas de 101 países foram credenciados para a cobertura da beatificação. Eles deverão madrugar neste domingo (1º), entre 4 horas e 5h30, para ter acesso às áreas reservadas à imprensa. A Praça de São Pedro será aberta para o público às 6 horas. Até sexta (29), estava confirmada a vinda de 16 chefes de Estado, inclusive Robert Mugabe, do Zimbábue, proibido de entrar na União Europeia desde 2002 por violações contra os direitos humanos, quatro chefes de governo e representantes de quatro casas reais ou monarquias, entre elas a da Grã-Bretanha, cuja rainha, Elisabeth II, não é católica, mas chefe da Igreja da Inglaterra, criada pelo rei Henrique VIII, após seu rompimento com Roma, no século 16.

Fiéis entram na Praça de São Pedro (Giorgio Borja/AP)

A missa de Bento XVI está marcada para as 10 horas de domingo (1º), após uma hora de preparação, com orações e cânticos. Após a celebração, o papa se dirigirá com os cardeais ao interior da Basílica de São Pedro para prestar homenagem ao novo beato. A relíquia a ser exposta ao culto será uma ampola de vidro com uma porção de sangue extraído do corpo de João Paulo II, no hospital, nos seus últimos dias de vida. Nesta sexta-feira (29) pela manhã, a urna com os restos mortais de Karol Wojtyla foi retirada da sepultura, na cripta da Basílica de São Pedro, numa cerimônia fechada, da qual participaram o secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertoni, outros cardeais, funcionários do Vaticano e médicos. O corpo de João Paulo II estava guardado em três urnas: uma de madeira, aquela usada nos funerais, em abril de 2005, que foi guardada em outra urna, de metal, por sua vez depositada numa terceira urna de madeira. Depois da missa, o novo beato será sepultado sob o altar de São Sebastião, dentro da basílica. Os restos mortais ficarão expostos para veneração até a madrugada de segunda-feira (2), "se ainda houver fluxo de devotos", segundo padre Lombardi.

Às 5 horas da manhã, a Basílica de São Pedro será fechada, para preparação da missa de agradecimento, às 10h30. Será a primeira missa dedicada ao Beato João Paulo II. "Nunca assisti a uma movimentação tão grande para cerimônias de beatificação ou de canonização em Roma", disse o cardeal d. Geraldo Majella Agnelo, arcebispo primaz emérito de Salvador, que trabalhou oito anos no Vaticano, como secretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos. D. Geraldo salientou o fato de Bento XVI ter feito questão de presidir pessoalmente a cerimônia de beatificação. "Nos últimos anos, o papa tem delegado essa função a cardeais e arcebispos", lembrou. Como ex-arcebispo de Salvador, é d. Geraldo quem vai beatificar Irmã Dulce, na Bahia, no dia 22 de maio. Além dele, mais cinco cardeais brasileiros vieram a Roma para a beatificação: D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; D. Claudio Hummes, prefeito emérito da Congregação para o Clero; D. Serafim Fernandes Araújo, arcebispo emérito de Belo Horizonte; D. José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília; e D. Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida. D. Odilo será o representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), atribuição que não exigirá dele nenhuma formalidade nas cerimônias. Todos os cardeais se encontram em Roma concelebrarão com o papa a missa de beatificação.

Urna com restos de João Paulo II é exposta no Vaticano

A urna com os restos mortais do papa João Paulo II foi retirada ontem da sepultura, na cripta da Basílica de São Pedro, numa cerimônia fechada, da qual participaram o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcísio Bertoni, outros cardeais, funcionários e médicos.

O evento marcou a véspera da beatificação do polonês Karol Wojtyla. Serão três dias de celebrações religiosas e atos culturais. A programação começa hoje à noite, com uma vigília de oração, e se encerra na segunda-feira, com uma missa de ação de graças.

O corpo de João Paulo II estava guardado em três urnas: uma de madeira, aquela usada nos funerais, em abril de 2005, que foi guardada em outra urna, de metal, por sua vez depositada numa terceira urna de madeira.

Os restos mortais ficarão expostos para veneração até a madrugada de segunda-feira, "se ainda houver fluxo de devotos", segundo o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi. Às 5 horas, a Basílica de São Pedro será fechada, para preparação da missa de agradecimento, às 10h30. Será a primeira missa dedicada ao Beato João Paulo II. Depois da missa, o novo beato será sepultado sob o altar de São Sebastião, dentro da basílica.

O ponto alto desses três dias de celebrações será a proclamação do novo beato por Bento XVI, amanhã, na Praça de São Pedro, cerimônia que atrairá pelo menos 300 mil fiéis. Pela previsão dos organizadores do evento, cerca de 1 milhão de pessoas deverão acompanhar as cerimônias durante os próximos três dias.

O clima é de entusiasmo e fé. Milhares de peregrinos vindos do exterior e de todas as regiões da Itália invadiram a Cidade do Vaticano. Cartazes com o rosto e frases de João Paulo II se espalham por todos os cantos, da sala de desembarque do aeroporto às avenidas, ruas e praças de Roma. Na Praça de São Pedro, uma tela exibe, de manhã à noite, cenas das atividades de João Paulo II. Na colunata da ala esquerda da Praça de São Pedro, 26 painéis reproduzem, ano a ano, numa espécie de linha de tempo, os principais fatos de seu pontificado.

Até ontem, estava confirmada a presença de 16 chefes de Estado, quatro chefes de governo e representantes de quatro casas reais ou monarquias, entre elas a da Grã-Bretanha, cuja rainha, Elizabeth II, não é católica, mas chefe da Igreja Anglicana, criada pelo rei Henrique VIII após seu rompimento com Roma, no século 16.

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