EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
17º Domingo do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Lucas 11,1-13.
Naquele tempo, estava Jesus em oração em certo lugar. Ao terminar,
disse-Lhe um dos discípulos: «Senhor, ensina-nos a orar, como João Batista
ensinou também os seus discípulos».
Disse-lhes Jesus: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino;
dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência;
perdoai-nos os nossos pecados, porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação’».
Disse-lhes Jesus: «Quando orardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino;
dai-nos em cada dia o pão da nossa subsistência;
perdoai-nos os nossos pecados, porque também nós perdoamos a todo aquele que nos ofende; e não nos deixeis cair em tentação’».
Disse-lhes ainda: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa
à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’.
Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta está fechada, eu
e os meus filhos já nos deitámos; não posso levantar-me para te dar os pães’.
Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua
insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa. Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e
abrir-se-vos-á.
Porque quem pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate à porta,
abrir-se-á.
Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente?
E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião?
Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente?
E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião?
Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o
Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».
Comentário do dia: Santa Catarina de Sena (1347-1380), terceira dominicana, doutora da Igreja, copadroeira da Europa
Os Diálogos, cap. 134
«Pedi e dar-se-vos-á.»
A tua verdade disse que, se chamássemos, seríamos atendidos, se
batêssemos à porta, ser-nos-ia aberta, se pedíssemos, ser-nos-ia dado. Ó Pai
eterno, os teus servos clamam por misericórdia. Responde-lhes, pois. Porque eu
sei que a misericórdia Te pertence e, por isso, não a podes recusar a quem Ta
pede. Batem à porta da tua verdade porque é na tua verdade, no teu Filho (Jo
14,6), que conhecem o amor inefável que tens pelo homem. É por isso que batem à
porta. E é por isso que o fogo da tua caridade não poderá, não pode deixar de
abrir àqueles que batem com perseverança.
Abre, pois, dilata, quebra os corações endurecidos daqueles que criaste [...] Atende-os, Pai eterno. [...] Abre a porta da tua caridade ilimitada, que veio até nós pela porta do Verbo. Sim, eu sei que abres mesmo antes de nós batermos, porque é com a vontade e com o amor que lhes deste que os teus servos batem e clamam por Ti, para tua honra e para a salvação das almas. Dá-lhes, pois, o pão da vida, isto é, o fruto do sangue do teu Filho único.
Abre, pois, dilata, quebra os corações endurecidos daqueles que criaste [...] Atende-os, Pai eterno. [...] Abre a porta da tua caridade ilimitada, que veio até nós pela porta do Verbo. Sim, eu sei que abres mesmo antes de nós batermos, porque é com a vontade e com o amor que lhes deste que os teus servos batem e clamam por Ti, para tua honra e para a salvação das almas. Dá-lhes, pois, o pão da vida, isto é, o fruto do sangue do teu Filho único.
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