EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
25º Domingo do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Lucas 16,1-13.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um
administrador que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens.
Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’.
O administrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho forças, de mendigar tenho vergonha.
Já sei o que hei-de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’.
Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’.
O administrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho forças, de mendigar tenho vergonha.
Já sei o que hei-de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’.
Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto
deves ao meu senhor?’.
Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’.
Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’.
A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de
trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’.
E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De fato, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes».
E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De fato, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes».
«E Eu digo-vos: Arranjai amigos com o dinheiro desonesto, para que, quando este faltar, eles vos recebam nas moradas eternas.
Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas
coisas pequenas, também é injusto nas grandes.
Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem?
E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso?
Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».
Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem?
E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso?
Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».
«Arranjai amigos com o dinheiro
desonesto, para que, quando este faltar, eles vos recebam nas moradas eternas»:
socorrer os pobres
Meus amigos e meus irmãos, não sejamos maus gestores dos bens que nos
foram confiados para não ouvirmos dizer: «Envergonhai-vos, vós que guardais o
que não vos pertence; imitai a justiça de Deus e não haverá mais pobres.» Não
nos esgotemos a juntar e a pôr de reserva enquanto outros estão esgotados de
fome; só assim não mereceremos a acusação amarga e a ameaça do profeta Amós:
«Cuidado, vós que dizeis: "Quando acabará este mês para podermos vender o
nosso trigo? Quando acabará o sábado para podermos vender a nossa
farinha?"» (8,5). [...]
Imitemos a lei sublime e primordial de Deus «que faz cair a chuva sobre justos e pecadores e também para todos faz nascer o sol» (Mt 5,45). Ele cumula todos os que vivem na Terra de imensas extensões de pastos, de nascentes, de rios e de florestas; aos pássaros dá os ares e a água a todos os animais aquáticos.
Para a vida de todos, dá em abundância os recursos naturais, que não podem ser nem agarrados pelos fortes, medidos pelas leis ou delimitados pelas fronteiras; mas dá-os a todos, de modo que nada falte a ninguém. Assim, pela partilha igual dos seus dons, Ele honra a igualdade natural de todos e mostra toda a generosidade da sua bondade. [...] Por isso, também tu, imita esta misericórdia divina.
Imitemos a lei sublime e primordial de Deus «que faz cair a chuva sobre justos e pecadores e também para todos faz nascer o sol» (Mt 5,45). Ele cumula todos os que vivem na Terra de imensas extensões de pastos, de nascentes, de rios e de florestas; aos pássaros dá os ares e a água a todos os animais aquáticos.
Para a vida de todos, dá em abundância os recursos naturais, que não podem ser nem agarrados pelos fortes, medidos pelas leis ou delimitados pelas fronteiras; mas dá-os a todos, de modo que nada falte a ninguém. Assim, pela partilha igual dos seus dons, Ele honra a igualdade natural de todos e mostra toda a generosidade da sua bondade. [...] Por isso, também tu, imita esta misericórdia divina.
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