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domingo, 5 de março de 2023

5 de março - Santo do Dia

São João José da Cruz

Sua profunda fé na Divina Misericórdia fez com que este santo fizesse muito por sua ordem religiosa

Religioso de vida eremítica


Nasceu na ilha de Ischia com o nome de Carlos Caetano Calosirto, aos 15
de agosto de 1654, na cidade de Ponte, Itália, filho do nobre José e de Laura. Recebeu os ensinamentos básicos e os alicerces religiosos frequentando os colégios dos padres agostinianos, na própria ilha.

Aos quinze anos optou pela vida religiosa pela grande vocação que sentia, ingressando na Ordem dos Franciscanos descalços da Reforma de São Pedro de Alcântara, conhecidos também como alcantarinos, pela austeridade das Regras dessa comunidade, dependentes do convento de Santa Lucia, em Nápolis.

Tomou o nome de João José da Cruz e fez o noviciado sob a orientação monástica do padre José Robles. Em 1671 foi enviando com mais onze sacerdotes, dos quais ele era o mais jovem, para o Piedimonte d'Alife para construírem um convento. Diante das dificuldades encontradas no local não hesitou em juntar as pedras com suas próprias mãos, depois usando cal, madeira e um enxadão fez os alicerces. Estimulando assim os outros sacerdotes e o povo, que no começo acharam que ele era louco, mas, percebendo que estavam errados começaram a ajudá-lo, de modo que um grande convento foi edificado em pouco tempo. João José da Cruz ordenou-se sacerdote em 1677.

Ao completar vinte e quatro de idade foi nomeado mestre dos noviços e, quase ao mesmo tempo, guardião da ordem do convento. Durante a sua permanência em Piedimonte, construiu, num local isolado na encosta do bosque, um outro pequeno convento chamado de "ermo", ainda hoje meta de peregrinações, para poder rezar em retiro. Conseguiu ainda, trabalhando de forma muito ativa e singular, construir o convento do Granelo em Portici, também em Nápolis.

João José da Cruz era muito austero, comia pouco, só uma vez ao dia, dormia poucas horas, tinha o hábito de se levantar a meia noite para agradecer a Deus pelo novo dia. Tornou-se famoso entre o povo por sua humildade e foi venerado ainda em vida pela população por causa de sua extrema dedicação aos pobres e doentes. Fazia questão de ser pobre na vida e na própria personalidade, como São Francisco de Assis, seu modelo de vida.

Em 1702 foi nomeado vigário provincial da Reforma de São Pedro de Alcântara, na Itália. Assim a Ordem, abençoada por Deus, desceu de Norte a Sul, adquirindo um bem espiritual tão grande que chegou ao Vaticano, o qual tornou a reunir os dois ramos dos alcantarinos. Dessa forma o convento de Santa Lúcia voltou para os padres italianos e João Jose da Cruz retornou para lá. Nele viveu mais doze anos na santa austeridade e, segundo os registros da Igreja e a tradição, realizando prodígios e curas para seus amados pobres e doentes. Morreu no dia 05 de março 1734, sendo sepultado nesse mesmo convento.

Frases
“Tudo o que Deus permite, permite para o nosso bem.”

“Recomendo-lhe Nossa Senhora.”

Oração oficial ao santo
São João José da Cruz obtém-nos a sua alegria e serenidade nas doenças, como também nas provações, embora saibamos que o sofrimento é um grande dom de Deus, que deve ser oferecido com pureza ao Pai, sem ser perturbado pelas nossas reclamações. Seguindo o seu exemplo, queremos suportar tudo com paciência, sem fazer pesar nossas dores sobre os outros. Pedimos ao Senhor a força; e a Ele agradeçamos, não apenas quando nos proporciona alegria, mas também quando nos permite doenças e as diversas provações.

A minha oração
“Oh querido frade, ensinai-nos a viver em santidade e em pobreza de coração. Com a vossa intercessão, envia-nos um espírito de fidelidade e amor a Jesus para que assim possamos caminhar rumo à santidade de vida. Faz de nós imitadores da Sabedoria e repletos de bons conselhos para os nossos irmãos e irmãs. Amém!”


Foi beatificado pelo papa Gregório XVI, em 1839. As relíquias de São João José da Cruz, foram transferidas para o convento franciscano da ilha de Ischia, onde nasceu, e é venerado no dia se sua morte. 


São João José da Cruz, rogai por nós!


São Teófilo

Para chegar a data padrão da comemoração da Ressurreição do Senhor,  foram necessários muitos estudos. Um dos responsáveis para que a data  não se confundisse com comemorações de outras religiões foi Teófilo, o bispo da Cesaréia, na Palestina.

Essa informação nos foi passada através de outro bispo da Cesaréia, Eusébio, que relatou na sua História Eclesiástica, no século V, ter sido Teófilo um dos mais influentes e importantes representante daquela diocese cristã oriental.

Nessa época, primeiros tempos do cristianismo, eram muitas as igrejas antigas da Ásia que ainda comemoravam a Páscoa como os judeus, onde no primeiro dia da primeira lua cheia de março imolavam seus cordeiros, para ofertarem à Deus. Contudo, para o catolicismo, a Páscoa deveria marcar apenas o mistério da Ressurreição do Senhor.

Foi aí que o bispo Teófilo interferiu com toda a força e autoridade, pois tinha sido contemporâneo dos primeiros Apóstolos e deles recebera a indicação da data correta. Mantendo sua fidelidade ao Papa Vitor I, organizou um sínodo na Palestina, com os mais respeitados bispos e clérigospara tratarem a delicada e importante questão. Todos ouviram suas explicações e sua posição foi aceita e oficializada num documento chamado: carta sinodal.

Em seguida, a carta foi enviada para todas as dioceses, especialmente as orientais, que ainda não cumpriam a determinação da Igreja de Roma.  Essa atitude possibilitou a uniformidade da festa da Páscoa da Ressurreição em todo o mundo cristão, colocando um ponto final nessa questão doutrinal, conforme a Igreja pretendia.

Concluímos que de fato sua intervenção foi grande e decisiva, pois até os nossos dias a Festa Pascal em nada foi alterada. Depois disso, Teófilo retornou à sua diocese, para continuar sua missão pastoral. Trabalhou com igual zelo junto aos ricos e pobres, mantendo firme autoridade contra os hereges da genuína doutrina de Cristo e total fidelidade à Igreja de Roma. A comunidade o amava mais como um pai, amigo e conselheiro, do que uma autoridade eclesiástica.

Por sua sabedoria, integridade de vida e contribuição à Igreja sua festa litúrgica foi introduzida no Martirológio Romano no dia de sua morte, em 05 de março. 


São Teófilo, rogai por nós!

 

 

 

domingo, 17 de abril de 2022

DOMINGO DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR - ALELUIA !!! CRISTO RESSUSCITOU !!! ALELUIA !!! 17 de abril

Domingo de Páscoa

O Domingo de Páscoa, ou a Vigília Pascal, é o dia em que até mesmo a mais pobre igreja se reveste com seus melhores ornamentos, é o ápice do ano litúrgico. É o aniversário do triunfo de Cristo. É a feliz conclusão do drama da Paixão e a alegria imensa depois da dor. E uma dor e alegria que se fundem pois se referem na história ao acontecimento mais importante da humanidade: a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus.


ALELUIA! ALELUIA!



O SENHOR RESSUSCITOU!
  ALELUIA! ALELUIA!

São Paulo nos diz : "Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a vida a nossos corpos mortais". Não se pode compreender nem explicar a grandeza da Páscoa cristã sem evocar a Páscoa Judaica, que Israel festejava, e que os judeus ainda festejam, como festejaram os hebreus há três mil anos. O próprio Cristo celebrou a Páscoa todos os anos durante a sua vida terrena, segundo o ritual em vigor entre o povo de Deus, até o último ano de sua vida, em cuja Páscoa aconteceu na ceia e na instituição da Eucaristia.

Cristo, ao celebrar a Páscoa na Ceia, deu à comemoração tradicional da libertação do povo judeu um sentido novo e muito mais amplo. Não é um povo, uma nação isolada que Ele liberta, mas o mundo inteiro, a quem prepara para o Reino dos Céus. A Páscoa cristã - cheia de profunda simbologia - celebra a proteção que Cristo não cessou nem cessará de dispensar à Igreja até que Ele abra as portas da Jerusalém celestial. A festa da Páscoa é, antes de tudo, a representação do acontecimento chave da humanidade, a Ressurreição de Jesus depois de sua morte consentida por Ele para o resgate e a reabilitação do homem caído. Este acontecimento é um dado histórico inegável. Além de que todos os evangelistas fizeram referência. São Paulo confirma como o historiador que se apoia, não somente em provas, mas em testemunhos.

Páscoa é vitória, é o homem chamado a sua maior dignidade. Como não se alegrar pela vitória d'Aquele que tão injustamente foi condenado à paixão mais terrível e à morte de cruz?, pela vitória d'Aquele que anteriormente foi flagelado, esbofeteado, cuspido, com tanta desumana crueldade.


Este é o dia da esperança universal, o dia em que em torno ao ressuscitado, unem-se e se associam todos os sofrimentos humanos, as desilusões, as humilhações, as cruzes, a dignidade humana violada, a vida humana respeitada.

A Ressurreição nos revela a nossa vocação cristã e nossa missão: aproximá-la a todos os homens. O homem não pode perder jamais a esperança na vitória do bem sobre o mal. 
Creio na Ressurreição?, a proclamo?; creio em minha vocação e missão cristã, a vivo?; creio na ressurreição futura? , é alento para esta vida?, são perguntas que devem ser feitas.

A mensagem redentora da Páscoa não é outra coisa que a purificação total do homem, a libertação de seus egoísmos, de sua sensualidade, de seus complexos, purificação que, ainda que implique em uma fase de limpeza e saneamento interior, contudo se realiza de maneira positiva com dons de plenitude, com a iluminação do Espírito, a vitalização do ser por uma vida nova, que transborda alegria e paz - soma de todos os bens messiânicos-, em uma palavra, a presença do Senhor ressuscitado. São Paulo o expressou com incontida emoção neste texto: " Se ressuscitastes com Cristo, então vos manifestareis gloriosos com Ele".

 

domingo, 4 de abril de 2021

DOMINGO DA PÁSCOA DA RESSUREIÇÃO DO SENHOR - ALELUIA !!! CRISTO RESSUCITOU !!! ALELUIA !!! 4 de abril


Domingo de Páscoa

O Domingo de Páscoa, ou a Vigília Pascal, é o dia em que até mesmo a mais pobre igreja se reveste com seus melhores ornamentos, é o ápice do ano litúrgico. É o aniversário do triunfo de Cristo. É a feliz conclusão do drama da Paixão e a alegria imensa depois da dor. E uma dor e alegria que se fundem pois se referem na história ao acontecimento mais importante da humanidade: a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus.


ALELUIA! ALELUIA!



O SENHOR RESSUSCITOU!
  ALELUIA! ALELUIA!

São Paulo nos diz : "Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a vida a nossos corpos mortais". Não se pode compreender nem explicar a grandeza da Páscoa cristã sem evocar a Páscoa Judaica, que Israel festejava, e que os judeus ainda festejam, como festejaram os hebreus há três mil anos. O próprio Cristo celebrou a Páscoa todos os anos durante a sua vida terrena, segundo o ritual em vigor entre o povo de Deus, até o último ano de sua vida, em cuja Páscoa aconteceu na ceia e na instituição da Eucaristia.

Cristo, ao celebrar a Páscoa na Ceia, deu à comemoração tradicional da libertação do povo judeu um sentido novo e muito mais amplo. Não é um povo, uma nação isolada que Ele liberta, mas o mundo inteiro, a quem prepara para o Reino dos Céus. A Páscoa cristã - cheia de profunda simbologia - celebra a proteção que Cristo não cessou nem cessará de dispensar à Igreja até que Ele abra as portas da Jerusalém celestial. A festa da Páscoa é, antes de tudo, a representação do acontecimento chave da humanidade, a Ressurreição de Jesus depois de sua morte consentida por Ele para o resgate e a reabilitação do homem caído. Este acontecimento é um dado histórico inegável. Além de que todos os evangelistas fizeram referência. São Paulo confirma como o historiador que se apoia, não somente em provas, mas em testemunhos.

Páscoa é vitória, é o homem chamado a sua maior dignidade. Como não se alegrar pela vitória d'Aquele que tão injustamente foi condenado à paixão mais terrível e à morte de cruz?, pela vitória d'Aquele que anteriormente foi flagelado, esbofeteado, cuspido, com tanta desumana crueldade.


Este é o dia da esperança universal, o dia em que em torno ao ressuscitado, unem-se e se associam todos os sofrimentos humanos, as desilusões, as humilhações, as cruzes, a dignidade humana violada, a vida humana respeitada.

A Ressurreição nos revela a nossa vocação cristã e nossa missão: aproximá-la a todos os homens. O homem não pode perder jamais a esperança na vitória do bem sobre o mal. 
Creio na Ressurreição?, a proclamo?; creio em minha vocação e missão cristã, a vivo?; creio na ressurreição futura? , é alento para esta vida?, são perguntas que devem ser feitas.

A mensagem redentora da Páscoa não é outra coisa que a purificação total do homem, a libertação de seus egoísmos, de sua sensualidade, de seus complexos, purificação que, ainda que implique em uma fase de limpeza e saneamento interior, contudo se realiza de maneira positiva com dons de plenitude, com a iluminação do Espírito, a vitalização do ser por uma vida nova, que transborda alegria e paz - soma de todos os bens messiânicos-, em uma palavra, a presença do Senhor ressuscitado. São Paulo o expressou com incontida emoção neste texto: " Se ressuscitastes com Cristo, então vos manifestareis gloriosos com Ele".

 

sexta-feira, 5 de março de 2021

Santo do Dia - 5 de março

São João José da Cruz

Sua profunda fé na Divina Misericórdia fez com que este santo fizesse muito por sua ordem religiosa

Religioso de vida eremítica


Nasceu na ilha de Ischia com o nome de Carlos Caetano Calosirto, aos 15 de agosto de 1654, na cidade de Ponte, Itália, filho do nobre José e de Laura. Recebeu os ensinamentos básicos e os alicerces religiosos frequentando os colégios dos padres agostinianos, na própria ilha.

Aos quinze anos optou pela vida religiosa pela grande vocação que sentia, ingressando na Ordem dos Franciscanos descalços da Reforma de São Pedro de Alcântara, conhecidos também como alcantarinos, pela austeridade das Regras dessa comunidade, dependentes do convento de Santa Lucia, em Nápolis.

Tomou o nome de João José da Cruz e fez o noviciado sob a orientação monástica do padre José Robles. Em 1671 foi enviando com mais onze sacerdotes, dos quais ele era o mais jovem, para o Piedimonte d'Alife para construírem um convento. Diante das dificuldades encontradas no local não hesitou em juntar as pedras com suas próprias mãos, depois usando cal, madeira e um enxadão fez os alicerces. Estimulando assim os outros sacerdotes e o povo, que no começo acharam que ele era louco, mas, percebendo que estavam errados começaram a ajudá-lo, de modo que um grande convento foi edificado em pouco tempo. João José da Cruz ordenou-se sacerdote em 1677.

Ao completar vinte e quatro de idade foi nomeado mestre dos noviços e, quase ao mesmo tempo, guardião da ordem do convento. Durante a sua permanência em Piedimonte, construiu, num local isolado na encosta do bosque, um outro pequeno convento chamado de "ermo", ainda hoje meta de peregrinações, para poder rezar em retiro. Conseguiu ainda, trabalhando de forma muito ativa e singular, construir o convento do Granelo em Portici, também em Nápolis.

João José da Cruz era muito austero, comia pouco, só uma vez ao dia, dormia poucas horas, tinha o hábito de se levantar a meia noite para agradecer a Deus pelo novo dia. Tornou-se famoso entre o povo por sua humildade e foi venerado ainda em vida pela população por causa de sua extrema dedicação aos pobres e doentes. Fazia questão de ser pobre na vida e na própria personalidade, como São Francisco de Assis, seu modelo de vida.

Em 1702 foi nomeado vigário provincial da Reforma de São Pedro de Alcântara, na Itália. Assim a Ordem, abençoada por Deus, desceu de Norte a Sul, adquirindo um bem espiritual tão grande que chegou ao Vaticano, o qual tornou a reunir os dois ramos dos alcantarinos. Dessa forma o convento de Santa Lúcia voltou para os padres italianos e João Jose da Cruz retornou para lá. Nele viveu mais doze anos na santa austeridade e, segundo os registros da Igreja e a tradição, realizando prodígios e curas para seus amados pobres e doentes. Morreu no dia 05 de março 1734, sendo sepultado nesse mesmo convento.

Foi beatificado pelo papa Gregório XVI, em 1839. As relíquias de São João José da Cruz, foram transferidas para o convento franciscano da ilha de Ischia, onde nasceu, e é venerado no dia se sua morte. 


São João José da Cruz, rogai por nós!


São Teófilo

Para chegar a data padrão da comemoração da Ressurreição do Senhor,  foram necessários muitos estudos. Um dos responsáveis para que a data  não se confundisse com comemorações de outras religiões foi Teófilo, o bispo da Cesaréia, na Palestina.

Essa informação nos foi passada através de outro bispo da Cesaréia, Eusébio, que relatou na sua História Eclesiástica, no século V, ter sido Teófilo um dos mais influentes e importantes representante daquela diocese cristã oriental.

Nessa época, primeiros tempos do cristianismo, eram muitas as igrejas antigas da Ásia que ainda comemoravam a Páscoa como os judeus, onde no primeiro dia da primeira lua cheia de março imolavam seus cordeiros, para ofertarem à Deus. Contudo, para o catolicismo, a Páscoa deveria marcar apenas o mistério da Ressurreição do Senhor.

Foi aí que o bispo Teófilo interferiu com toda a força e autoridade, pois tinha sido contemporâneo dos primeiros Apóstolos e deles recebera a indicação da data correta. Mantendo sua fidelidade ao Papa Vitor I, organizou um sínodo na Palestina, com os mais respeitados bispos e clérigospara tratarem a delicada e importante questão. Todos ouviram suas explicações e sua posição foi aceita e oficializada num documento chamado: carta sinodal.

Em seguida, a carta foi enviada para todas as dioceses, especialmente as orientais, que ainda não cumpriam a determinação da Igreja de Roma.  Essa atitude possibilitou a uniformidade da festa da Páscoa da Ressurreição em todo o mundo cristão, colocando um ponto final nessa questão doutrinal, conforme a Igreja pretendia.

Concluímos que de fato sua intervenção foi grande e decisiva, pois até os nossos dias a Festa Pascal em nada foi alterada. Depois disso, Teófilo retornou à sua diocese, para continuar sua missão pastoral. Trabalhou com igual zelo junto aos ricos e pobres, mantendo firme autoridade contra os hereges da genuína doutrina de Cristo e total fidelidade à Igreja de Roma. A comunidade o amava mais como um pai, amigo e conselheiro, do que uma autoridade eclesiástica.

Por sua sabedoria, integridade de vida e contribuição à Igreja sua festa litúrgica foi introduzida no Martirológio Romano no dia de sua morte, em 05 de março. 


São Teófilo, rogai por nós!


domingo, 12 de abril de 2020

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO  

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor  


Anúncio do Evangelho  (Jo 20, 1-9)


— O Senhor esteja convosco.
 Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
 Glória a vós, Senhor.

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. 
Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predileto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão  e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. 
Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

domingo, 21 de abril de 2019

Evangelho do Dia - DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

 EVANGELHO COTIDIANO

 

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68


DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Evangelho segundo S. João 20,1-9.
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. 
Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o discípulo predileto de Jesus e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde O puseram».
Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro.
Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro.
Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão  e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. 
Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro: viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
Comentário do dia: São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Homilia para a festa da Páscoa
«Já que fostes ressuscitados com Cristo, procurai as coisas do alto» (Col 3,1)

Cristo ressuscitou dos mortos: levantai-vos também vós. [...] Dia de ressurreição, feliz início do mundo novo! Celebremos esta festa com alegria: demos uns aos outros o beijo da paz! Ontem, foi imolado o cordeiro [...], o Egito chorou os seus primogênitos [...], mas fomos protegidos por um sangue precioso. Hoje, fugimos definitivamente do Egito e do faraó, seu tirano cruel. [...] Fomos libertados da servidão e já ninguém pode impedir-nos de celebrar, em honra do nosso Deus, a festa do nosso êxodo, de celebrar a nossa Páscoa na pureza e na verdade (cf Ex 5,2; 1Cor 5,8). [...]

Ontem, fui crucificado com Cristo; hoje, sou glorificado com Ele. Ontem, morri com Ele; hoje, volto com Ele à vida. Ontem, fui sepultado com Cristo; hoje, ressuscito com Ele. [...] Levemos pois as nossas oferendas Àquele que sofreu e ressuscitou por nós [...]. Ofereçamo-nos a nós mesmos, pois este é o presente mais precioso aos olhos de Deus, o mais próximo dele. Ofereçamos à imagem de Deus que está em nós o brilho que convém a esta imagem: reconheçamos a nossa grandeza; honremos o nosso modelo; compreendamos a força deste mistério e as razões da morte de Cristo. Tornemo-nos semelhantes a Cristo, uma vez que Ele Se tornou semelhante a nós; tornemo-nos Deus por Ele, uma vez que Ele Se fez homem por nossa causa.

Ele ficou com o pior para nos dar o melhor; fez-Se pobre para nos enriquecer pela sua pobreza (2Cor 8,9); assumiu a condição de escravo para nos obter a liberdade; humilhou-Se para nos exaltar; quis sofrer a prova para nos dar a vitória; foi desprezado para nos cobrir de glória; morreu para nos salvar; subiu ao Céu para atrair a Ele os que jaziam no pecado. Demos tudo, ofereçamos tudo o que somos Àquele que Se deu como resgate por nós. Conscientes do mistério da Páscoa, não Lhe daremos nada tão grande como nós próprios, tornando-nos para Cristo tudo o que Ele Se tornou para nós.