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sexta-feira, 14 de abril de 2023

Santo do Dia - 14 de abril

Santa Liduína (Ludovina)

 Padroeira dos doentes incuráveis (Santa Ludovina, invocada como intercessora dos doentes crônicos)


 Lidvina ou Liduína, como costuma ser chamada por nós, nasceu em Schiedan, Holanda, em 1380, numa família humilde e caridosa. Ainda criança, recolhia alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados. Até os quinze anos, Liduína era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um grupo de amigos foi patinar no gelo e, em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Estava quase morta com a coluna vertebral partida e com lesões internas. Imediatamente, foi levada para casa e colocada sobre a cama, de onde nunca mais saiu, até morrer.

Depois do trágico acidente, apareceram complicações e outras doenças, numa seqüência muito rápida. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a família.

Os anos se passavam e Liduína não melhorava, nem morria. Ficou a um passo do desespero total, quando chegou em seu socorro o padre João Pot, pároco da igreja. Com conversas serenas, o sacerdote recordou a ela que: "Deus só poda a árvore que mais gosta, para que produza mais frutos; e aos filhos que mais ama, mais os deixa sofrer". E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse para ele e refletisse: se Jesus sofreu tanto, foi porque o sofrimento leva à glória da vida eterna.

Liduína entendeu que sua situação não foi uma fatalidade sem sentido, ao contrário, foi uma benção dada pelo Senhor. Do seu leito, podia colaborar com a redenção, ofertando seu martírio para a salvação das almas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser esse o seu caminho. E ela o obteve, naquela mesma hora. Na sua fronte apareceu uma resplandecente hóstia eucarística, vista por todos, inclusive pelo padre Pot.

A partir daquele momento, Liduína nunca mais pediu que Deus lhe aliviasse os sofrimentos; pedia, sim, que lhe desse amor para sofrer pela conversão dos pecadores e pela salvação das almas. Do seu leito de enferma ela recebeu de Deus o dom da profecia e da cura pela oração aos enfermos. Após doze anos de enfermidade, também começou a ter êxtases espirituais, recebendo mensagens de Deus e da Virgem Maria.

Em 1421, as autoridades civis publicaram um documento atestando que nos últimos sete anos Liduína só se alimentava da sagrada eucaristia e das orações. Sua enfermidade a impossibilitava de comer e de beber, e nada podia explicar tal prodígio. Nos últimos sete meses de vida, seu sofrimento foi terrível. Ficou reduzida a uma sombra e uma voz que rezava incessantemente. No dia 14 de abril de 1433, após a Páscoa, Liduína morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam, pediu que fizessem de sua casa um hospital para os pobres com doenças incuráveis. E assim foi feito.

Em 1890, o papa Leão XII elevou santa Liduína ao altar e autorizou o seu culto para o dia da sua morte. A igreja de Schiedan, construída em sua homenagem, tornou-se um santuário, muito procurado pelos devotos que a consideram padroeira dos doentes incuráveis. 

A minha oração
Senhor Jesus, perdoe nossas ansiedades e desespero nos momentos de dor. Concedei-nos, pelas preces de Santa Ludovina, que soube manter a serenidade durante sua enfermidade, a paciência para enfrentar com coragem e paz as dores e as tristezas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!

 
Santa Liduína, rogai por nós!

 

 

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Novena irresistível ao Sagrado Coração de Jesus - 9º Dia

Meditação do dia:

Oh! Coração reconhecido de Jesus, tenho-me mostrado sempre reconhecido de Jesus, tenho-me mostrado sempre reconhecido às criaturas, ao passo que só convosco tenho sido ingrato. Amável Jesus, quero agora amar-vos sobre todas as coisas e mais que a mim mesmo; o resto da minha vida, quero emprega-lo unicamente em vos amar, oh! bem supremo da minha alma. Fazei que conheça a vossa santa vontade e pronto estou para tudo, com o socorro da vossa graça.

Novena irresistível ao Sagrado Coração de Jesus

Ó meu Jesus, que dissestes: Em verdade vos digo: pedi e recebereis, procurai e achareis, batei e servos-á aberto, eis que eu bato, procuro e peço a graça... Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória. Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós!

Ó meu Jesus, que dissestes: Em verdade vos digo: qualquer coisa que peçais a meu Pai em meu nome, Ele vô-la concederá, eis que a vosso Pai, no vosso nome, eu peço a graça... Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória. Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós!

Ó meu Jesus, que dissestes: Em verdade vos digo: passarão o Céu e a Terra, mas as minhas palavras, jamais, eis que, apoiado na infalibilidade de vossas santas palavras, eu peço a graça... Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória. Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós!

Oremos:
Ó Sagrado Coração de Jesus, a Quem uma única coisa é impossível, isto é, de não ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós, míseros pecadores, e concedei-nos as graças que Vos pedimos, por intermédio do Coração Imaculado de Vossa e nossa terna Mãe.

São José, amigo do Sagrado Coração de Jesus, rogai por nós.

Salve Rainha.

Que o Sagrado Coração de Jesus te abençoe e proteja!


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Oração a Santa Edwiges


Novena a Santa Edwiges
 
Todos os dias reza-se:
1 Pai-Nosso;
3 ave-marias, acrescentando a cada uma: "Ó Santa Edwiges, protetora dos pobres e endividados, rogai por nós que recorremos a Vós.";
1 Glória ao Pai;


Oração Final:
Deus Pai da bondade, vós nos dais o exemplo dos santos para que, imitando-os na terra, possamos chegar um dia às alegrias do céu.Dai-me, vos peço, por intercessão de Santa Edwiges, padroeira dos pobres e individados, que tanto vos amou nesta vida, a graça que tão ardentemente vos suplico:...(faça o seu pedido)

Primeiro Dia - Edwiges, Esposa Fiel e Prestativa
Ó admirável Santa Edwiges, foste fiel e prestativa para com teu esposo fazendo com que, juntamente contigo, ele fizesse o voto de castidade consagrada a Deus.Ensina aos casais de hoje o verdadeiro modelo da perfeita fidelidade e do amor sem medidas.Somente assim, criaremos desde já, um amanhã melhor.
Reza-se as orações


Segundo Dia - Edwiges, Modelo de Mãe Carinhosa
Ó admirável Santa Edwiges, fostes como ninguém o melhor exemplo para teus filhos.Em ti viram a mãe exemplar, carinhosa, meiga e prestativa.Ensina também às mães de hoje essa face do amor de Deus que se expressa em gestos concretos no dia-a-dia.Nesses filhos, amados no presente, temos a esperança de um mundo melhor.
Reza-se as orações.


Terceiro Dia - Edwiges, Caridosa para com os Pobres
Ó admirável Santa Edwiges, demonstraste um amor e um carinho todo especial para com os pobres que batiam à tua porta pedindo auxílio.Ensina-nos, com teu exemplo, a dar também de nossa pobreza àqueles que nos pedem algum auxílio, pois ninguém é tão pobre que nada tenha para dar.
Reza-se as orações.


Quarto Dia - Edwiges, Prestativa para com Todos
Ó admirável Santa Edwiges, mesmo sendo de família nobre demonstraste um amor profundo para com os mais necessitados ao servi-los, tu mesma, com tuas próprias mãos.Ensina-nos a descobrir formas concretas para, também nós, podermos dar nossa parcela de serviço em vossa paróquia, em nossa comunidade.
Reza-se as orações.


Quinto Dia - Edwiges, Amante da Oração
Ó admirável Santa Edwiges, desde cedo demonstraste um amor profundo para com o Pai, entregando-te confiante à oração.Ensina aos cristãos de nossos dias o valor de tão grande força capaz de remover as maiores montanhas do egoísmo humano.Que sempre mais, a cada instante, possamos fazer de nossas vidas uma oração de louvor a Deus como tu fizeste.
Reza-se as orações.


Sexto Dia - Edwiges, Modelo de Vida Religiosa
Ó admirável Santa Edwiges, como ninguém foste um modelo a ser imitado na vida consagrada e religiosa.Aos jovens de hoje mostra o caminho do amor que te fez deixar tudo e consagrar-te a Deus.Aos religiosos de nossos dias inspira um amor sempre maior a Deus na pessoa dos mais pobres e necessitados.
Reza-se as orações.


Sétimo Dia - Edwiges, Forte na Provação
Ó admirável Santa Edwiges, te mostraste forte na provação por ocasião da morte violenta de teu filho Henrique.Ensina também aos pais de hoje a manter a paz e a confiança em Deus quando a provação surgir em suas vidas ou na vida de seus filhos.Que nos lares não haja lugar para revolta contra Deus, mais uma confiança sempre maior no conduzir divino dos caminhos humanos.
Reza-se as orações.


Oitavo Dia - Edwiges, Profunda Penitente
Ó admirável Santa Edwiges, por amor a Jesus te fizeste penitente descobrindo, neste misterioso caminho, uma força sempre maior de desprendimento, humildade, disponibilidade e liberdade interior.Ajuda-nos a descobrir, também hoje, o valor da penitência como forma de nos libertar sempre mais de toda presunção ou egoísmo e nos entregar mais confiantes a Deus e aos irmãos.
Reza-se as orações.


Nono Dia - Padroeira do Pobres e Endividados
Ó admirável Santa Edwiges, por teu amor para com todos os pobres que batiam à tua porta foste escolhida "padroeira dos pobres e endividados". Concede-nos também a graça de te imitar no socorro àqueles que nos pedem algum auxílio.Por amor a Jesus não nos confirmemos com a pobreza ou com o sofrimento, mas possamos já, neste mundo, construir o Reino de Deus.
Reza-se as orações.



quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Santo do dia - 3 de setembro

São Gregório Magno
Pedro foi "a pedra" sobre a qual o cristianismo se edificou. Mas para isso foi usada uma argamassa feita da dedicação e da fé de muitos cristãos que o sucederam. Assim, a Igreja Católica se fez grande devido aos grandes papas que teve, dentre os quais temos o papa Gregório, chamado "o Magno", ou seja, o maior de todos, em sabedoria, inteligência e caridade.

Nascido em 540, na família Anícia, de tradição na Corte romana, muito rica, influente e poderosa, Gregório registrou de maneira indelével sua passagem na história da Igreja, deixando importantíssimas realizações, como, por exemplo, a instituição da observância do celibato, a introdução do pai-nosso na missa e o famoso "canto gregoriano". Foi muito amado pelo povo simples, por causa de sua extrema humildade, caridade e piedade.

Sua vocação surgiu na tenra infância, sendo educado num ambiente muito religioso - sua mãe, Sílvia, e duas de suas tias paternas, Tarsila e Emiliana, tornaram-se santas. As três mulheres foram as responsáveis, também, por sua formação cultural. Quando seu pai, Jordão, morreu, Gregório era muito jovem, mas já havia ingressado na vida pública, sendo o prefeito de Roma.

Nessa época, buscava refúgio na capital um grupo de monges beneditinos, cujo convento, em Montecassino, fora atacado pelos invasores longobardos. Gregório, então, deu-lhes um palácio na colina do Célio, onde fundaram um convento dedicado a santo André. Esse contato constante com eles fez explodir de vez sua vocação monástica. Assim, renunciou a tudo e foi para o convento que permitira fundar, onde vestiu o hábito beneditino. Mais tarde, declararia que seu tempo de monge foram os melhores anos de sua vida.

Como sua sabedoria não poderia ficar restrita apenas a um convento, o papa Pelágio nomeou-o para uma importante missão em Constantinopla. Nesse período, Gregório escreveu grande parte de sua obra literária. Chamado de volta a Roma, foi eleito abade do Convento de Santo André e, nessa função, ganhou fama por sua caridade e dedicação ao próximo.

Assim, após a morte do papa Pelágio, Gregório foi eleito seu sucessor. Porém, de constituição física pequena e já que desde o nascimento nunca teve boa saúde, relutou em aceitar o cargo. Chegou a escrever uma carta ao imperador, pedindo que o liberasse da função. Só que a carta nunca foi remetida pelos seus confrades e ele acabou tendo de assumir, um ano depois, sendo consagrado em 3 de setembro de 590.

Os quatorze anos de seu pontificado passaram para a história da Igreja como um período singular. Papa Gregório levou uma vida de monge, dispensou todos os leigos que serviam no palácio, exercendo um apostolado de muito trabalho, disciplina, moralidade e respeito às tradições da doutrina cristã. No comando da Igreja, orientou a conversão dos ingleses, protegeu os judeus da Itália contra a perseguição dos hereges e tomou todas as atitudes necessárias para que o cristianismo fosse respeitado por sua piedade, prudência e magnanimidade.

Morreu em 604, sendo sepultado na basílica de São Pedro. Os registros mostram que, durante o seu funeral, o povo já aclamava santo o papa Gregório Magno, honrado com o título de doutor da Igreja. Sua festa ocorre no dia em que foi consagrado papa. 


São Gregório Magno, rogai por nós!


São Marino
 
Nas últimas décadas do século III, dois cristãos, Marino e Leão, procedentes da ilha de Arbe, na Dalmácia, viajaram para Rimini, Itália, atraídos pela oportunidade de trabalhar como escultores, onde evangelizaram a região e ali morreram. Os dados que temos além desses fazem parte de uma vigorosa tradição cristã.

Ela nos conta que, assim que Marino chegou, procurando pedras para o seu trabalho, descobriu a região do monte Titano, ficando maravilhado pela imponência do monte e beleza do local, tanto assim que sempre que podia voltava para lá. Além de trabalhar no seu ofício, desenvolvia a missão de converter a população riminiense ao cristianismo. Devido a essa atividade, certa vez uma senhora pagã, maldosa e sem caráter, querendo impedi-lo de propagar a religião, dizendo ser sua esposa, acusou-o às autoridades de professar o cristianismo.

Como era época de perseguição aos cristãos imposta pelo imperador Diocleciano, ele foi obrigado a refugiar-se na floresta do monte Titano, a qual conhecia muito bem. Todavia a citada senhora foi atrás dele tentando dar crédito às suas acusações. Marino não encontrou outra maneira de defender-se dela a não ser com suas orações e jejum, aguardando por um milagre da Providência divina. E ele chegou. A senhora, vendo sua total entrega à vontade de Deus, converteu-se e redimiu-se. Voltou a Rimini, onde se explicou às autoridades e à população.

A tradição narra, também, que Marino e Leão, para evitar outras experiências daquele tipo, retiraram-se para junto de uma pequena comunidade que vivia no alto do monte Titano, estabelecendo a região como seu definitivo refúgio. Depois, Leão transferiu-se, sozinho, para o vizinho monte Feretrio, atual Montefeltro. Mas o terreno onde ficou Marino era de propriedade de dona Felicíssima, uma das mais influentes matronas da comunidade, cujo filho, Veríssimo, amante da caça, decidiu fazer de Marino sua presa. Ao ser encontrado, ele se defendeu da violência somente com a força das orações ao Senhor; foi escutado imediatamente, pois, quando o jovem tentou atingi-lo, ficou paralisado como uma estátua.

Sabendo do fato prodigioso, a mãe, dona Felicíssima, foi em seu socorro, suplicando a Marino o perdão pelo ato tão violento do filho Veríssimo, que, graças ao desespero da mãe e à intercessão das orações de Marino, voltou à normalidade. Depois, converteu todos da família de dona Felicíssima, que doou a Marino as terras daquela região do monte Titano. Além disto, pelo seu trabalho de pregação e a conversão de cristãos, o bispo de Rimini, Gaudêncio, também venerado como santo, conferiu a Marino a ordem do diaconato.

Marino morreu no ano 366. Foi sepultado na igreja que ele mesmo havia erguido e dedicado a são Pedro, atualmente dedicada a são Marino. O local tornou-se meta de uma peregrinação tão vigorosa que seu culto foi reconhecido pela Igreja pela devoção dos fiéis, sendo festejado no dia 3 de setembro. O mais interessante é que da sua atuação evangelizadora frutificou um país. Assim, na história de Igreja, são Marino é o único santo fundador de um país e padroeiro da república que leva o seu nome, a pequenina e bela República de São Marino.

São Marino, rogai por nós!