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domingo, 1 de maio de 2011

1º de maio - Santo do dia


São José Operário
Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de são José, que trabalhou a vida toda para ver Nosso Senhor Jesus Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, pleiteando respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o papa Pio XII a instituir a festa de "São José Trabalhador", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalho em quase todo o planeta.

Foi no dia 1o de maio de 1886, em Chicago, maior parque industrial dos Estados Unidos na época, que os operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e pelo total desrespeito à pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, a serviço dos poderosos, massacrou-os sem piedade. Mais de cinqüenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados num confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia.

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.

Proclamando são José protetor dos trabalhadores, a Igreja quis demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos seres humanos, aquele que aceitou ser o pai adotivo de Deus feito homem, mesmo sabendo o que poderia acontecer à sua família. José lutou pelos direitos da vida do ser humano e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna.

Muito acertada mais esta celebração ao homem "justo" do Evangelho, que tradicional e particularmente também é festejado no dia 19 de março, onde sua história pessoal é relatada.

São José Operário, rogai por nós!

sábado, 30 de abril de 2011

Peregrinos invadem Vaticano para beatificação de João Paulo II

Milhares de peregrinos vindos do exterior e de todas as regiões da Itália invadiram a Cidade do Vaticano, em Roma, à véspera da beatificação de João Paulo II -- um tríduo de celebrações religiosas e atos culturais que começam neste sábado (30) à noite com uma vigília de oração e se encerram na segunda-feira (2) com uma missa de ação de graças. O ponto alto desses três dias de celebrações será a proclamação do novo beato por Bento XVI, no domingo (1º), na Praça de São Pedro, cerimônia que atrairá pelo menos 300 mil fiéis. Pela previsão dos organizadores do evento, cerca de 1 milhão de pessoas deverão acompanhar as cerimônias durante os próximos três dias.

O clima é de entusiasmo e fé. Cartazes com o rosto e frases de João Paulo II se espalham por todos os cantos, da sala de desembarque do aeroporto às avenidas, ruas e praças de Roma. Junto à colunata de Bernini, na Praça de São Pedro, o polonês Karol Wojtyla aparece num enorme cartaz, ao lado do apelo que fez aos católicos no dia em que foi eleito papa, em outubro de 1978: "Não tenham medo! Abram, de par em par, as portas para Cristo". Uma tela exibe, de manhã à noite, cenas das atividades de João Paulo II, mostrando suas viagens ao exterior e fotos de encontros marcantes com líderes religiosos e de sua presença em congressos e grandes concentrações. Na colunata da ala esquerda da Praça de São Pedro, 26 painéis reproduzem, ano a ano, numa espécie de linha de tempo, os principais fatos de seu pontificado. Na tarde de sexta-feira (29), um grupo de adolescentes e jovens da Sérvia ajeitou-se diante do cartaz para tirar fotos, numa cena que se repetia por toda a praça, o dia todo.

Freiras e padres - todos vestidos a caráter - destacam-se entre os peregrinos, mesclando idiomas dos cinco continentes. O porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, informou que 2,3 mil jornalistas de 101 países foram credenciados para a cobertura da beatificação. Eles deverão madrugar neste domingo (1º), entre 4 horas e 5h30, para ter acesso às áreas reservadas à imprensa. A Praça de São Pedro será aberta para o público às 6 horas. Até sexta (29), estava confirmada a vinda de 16 chefes de Estado, inclusive Robert Mugabe, do Zimbábue, proibido de entrar na União Europeia desde 2002 por violações contra os direitos humanos, quatro chefes de governo e representantes de quatro casas reais ou monarquias, entre elas a da Grã-Bretanha, cuja rainha, Elisabeth II, não é católica, mas chefe da Igreja da Inglaterra, criada pelo rei Henrique VIII, após seu rompimento com Roma, no século 16.

Fiéis entram na Praça de São Pedro (Giorgio Borja/AP)

A missa de Bento XVI está marcada para as 10 horas de domingo (1º), após uma hora de preparação, com orações e cânticos. Após a celebração, o papa se dirigirá com os cardeais ao interior da Basílica de São Pedro para prestar homenagem ao novo beato. A relíquia a ser exposta ao culto será uma ampola de vidro com uma porção de sangue extraído do corpo de João Paulo II, no hospital, nos seus últimos dias de vida. Nesta sexta-feira (29) pela manhã, a urna com os restos mortais de Karol Wojtyla foi retirada da sepultura, na cripta da Basílica de São Pedro, numa cerimônia fechada, da qual participaram o secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertoni, outros cardeais, funcionários do Vaticano e médicos. O corpo de João Paulo II estava guardado em três urnas: uma de madeira, aquela usada nos funerais, em abril de 2005, que foi guardada em outra urna, de metal, por sua vez depositada numa terceira urna de madeira. Depois da missa, o novo beato será sepultado sob o altar de São Sebastião, dentro da basílica. Os restos mortais ficarão expostos para veneração até a madrugada de segunda-feira (2), "se ainda houver fluxo de devotos", segundo padre Lombardi.

Às 5 horas da manhã, a Basílica de São Pedro será fechada, para preparação da missa de agradecimento, às 10h30. Será a primeira missa dedicada ao Beato João Paulo II. "Nunca assisti a uma movimentação tão grande para cerimônias de beatificação ou de canonização em Roma", disse o cardeal d. Geraldo Majella Agnelo, arcebispo primaz emérito de Salvador, que trabalhou oito anos no Vaticano, como secretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos. D. Geraldo salientou o fato de Bento XVI ter feito questão de presidir pessoalmente a cerimônia de beatificação. "Nos últimos anos, o papa tem delegado essa função a cardeais e arcebispos", lembrou. Como ex-arcebispo de Salvador, é d. Geraldo quem vai beatificar Irmã Dulce, na Bahia, no dia 22 de maio. Além dele, mais cinco cardeais brasileiros vieram a Roma para a beatificação: D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; D. Claudio Hummes, prefeito emérito da Congregação para o Clero; D. Serafim Fernandes Araújo, arcebispo emérito de Belo Horizonte; D. José Freire Falcão, arcebispo emérito de Brasília; e D. Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida. D. Odilo será o representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), atribuição que não exigirá dele nenhuma formalidade nas cerimônias. Todos os cardeais se encontram em Roma concelebrarão com o papa a missa de beatificação.

Urna com restos de João Paulo II é exposta no Vaticano

A urna com os restos mortais do papa João Paulo II foi retirada ontem da sepultura, na cripta da Basílica de São Pedro, numa cerimônia fechada, da qual participaram o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcísio Bertoni, outros cardeais, funcionários e médicos.

O evento marcou a véspera da beatificação do polonês Karol Wojtyla. Serão três dias de celebrações religiosas e atos culturais. A programação começa hoje à noite, com uma vigília de oração, e se encerra na segunda-feira, com uma missa de ação de graças.

O corpo de João Paulo II estava guardado em três urnas: uma de madeira, aquela usada nos funerais, em abril de 2005, que foi guardada em outra urna, de metal, por sua vez depositada numa terceira urna de madeira.

Os restos mortais ficarão expostos para veneração até a madrugada de segunda-feira, "se ainda houver fluxo de devotos", segundo o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi. Às 5 horas, a Basílica de São Pedro será fechada, para preparação da missa de agradecimento, às 10h30. Será a primeira missa dedicada ao Beato João Paulo II. Depois da missa, o novo beato será sepultado sob o altar de São Sebastião, dentro da basílica.

O ponto alto desses três dias de celebrações será a proclamação do novo beato por Bento XVI, amanhã, na Praça de São Pedro, cerimônia que atrairá pelo menos 300 mil fiéis. Pela previsão dos organizadores do evento, cerca de 1 milhão de pessoas deverão acompanhar as cerimônias durante os próximos três dias.

O clima é de entusiasmo e fé. Milhares de peregrinos vindos do exterior e de todas as regiões da Itália invadiram a Cidade do Vaticano. Cartazes com o rosto e frases de João Paulo II se espalham por todos os cantos, da sala de desembarque do aeroporto às avenidas, ruas e praças de Roma. Na Praça de São Pedro, uma tela exibe, de manhã à noite, cenas das atividades de João Paulo II. Na colunata da ala esquerda da Praça de São Pedro, 26 painéis reproduzem, ano a ano, numa espécie de linha de tempo, os principais fatos de seu pontificado.

Até ontem, estava confirmada a presença de 16 chefes de Estado, quatro chefes de governo e representantes de quatro casas reais ou monarquias, entre elas a da Grã-Bretanha, cuja rainha, Elizabeth II, não é católica, mas chefe da Igreja Anglicana, criada pelo rei Henrique VIII após seu rompimento com Roma, no século 16.

30 de abril - Santo do dia

São José Benedito Cottolengo

Hoje, lembramos São José Benedito Cottolengo que nasceu em Bra, na Itália, onde desde de pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação, tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.

Quando teve que atender uma senhora grávida, que devido à falta de assistência social, morreu em seus braços; espantado, retirou-se em oração e nisso Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo em meio às dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.

Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas desde a primeira até a verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamou-se "Pequena Casa da Divina Providência". Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam ali forças para bem servir aos necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!".

Entrou no Céu com 56 anos.

São José Benedito Cottolengo, rogai por nós!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

29 de abril - Santo do dia

São Pedro de Verona
Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal.

Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges.

Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade.

Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando provar que suas graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que, se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confessada publicamente. Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora. Pedro anunciou, ainda, não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria. E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria fatal.

No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto com uma machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era Carin, que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como penitente no convento dominicano de Forli.

Imediatamente, o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo, onde as graças aconteciam em profusão. Apenas onze meses depois, o papa Inocente IV canonizou-o, fixando a festa de são Pedro de Verona para o dia de sua morte.

São Pedro de Verona, rogai por nós!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

28 de abril - Santo do dia

São Luís Maria Grignion de Montfort

Neste dia, nós contemplamos o fiel testemunho de Luís que, ao ser crismado, acrescentou ao seu prenome o nome de Maria, devido sua devoção à Virgem Maria, que permeou toda sua vida.

Nascido na França, no ano de 1673, de uma família muito numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e assim percorreu o caminho dos estudos.

Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo, através de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres; como bom escravo da Virgem Santíssima não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na consagração total e liberal à Santa Maria.

São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele; tanto assim que foi a Roma para pedir ao Papa permissão para sair da França, mas este não lhe concedeu tal pedido. Na força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, que nunca o abandonara, São Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas, os quais estavam afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor.

São Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o "Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem", que influencia ainda hoje, muitos filhos de Maria. Influenciou inclusive o saudoso Papa João Paulo II, que por viver o que São Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus Tuus, isto é, "Sou todo teu, ó Maria".

São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

27 de abril - Santo do dia

Santa Zita
Zita foi empregada doméstica durante trinta anos em Luca, na Itália. Hoje em dia, as comunidades de baixa renda sofrem grande injustiça social, principalmente quando trabalham em serviços domésticos, como ela, mas no século XIII as coisas eram bem piores.

Zita nasceu em 1218, no povoado de Monsagrati, próximo a Luca, e, como tantas outras meninas, ela foi colocada para trabalhar em casa de nobres ricos. Era a única forma de uma moça não se tornar um peso para a família, pobre e numerosa. Ela não ganharia salário, trabalharia praticamente como uma escrava, mas teria comida, roupa e, quem sabe, até um dote para conseguir um bom casamento, se a família que lhe desse acolhida se afeiçoasse a ela e tivesse interesse em vê-la casada.

Zita tinha apenas doze anos quando isso aconteceu. E a família para quem foi servir não costumava tratar bem seus criados. Ela sofreu muito, principalmente nos primeiros tempos. Era maltratada pelos patrões e pelos demais empregados. Porém agüentou tudo com humildade e fé, rezando muito e praticando muita caridade. Aliás, foi o que tornou Zita famosa entre os pobres: a caridade cristã. Tudo que ganhava dos patrões, um pouco de dinheiro, alimentos extras e roupas, dava aos necessitados. A conseqüência disso foi que, em pouco tempo, Zita dirigia a casa e comandava toda a criadagem. Conquistou a simpatia e a confiança dos patrões e a inveja de outros criados.

Certa vez, Zita foi acusada de estar dando pertences da despensa da casa para os mendigos, por uma das criadas que invejavam sua posição junto aos donos da mansão. Talvez não fosse verdade, mas dificilmente a moça poderia provar isso aos patrões. Assim, quando o patriarca da casa perguntou o que levava escondido no avental, ela respondeu: "são flores", e soltando o avental uma chuva delas cobriu os seus pés. Esta é uma de suas tradições mais antigas citadas pelos seus fervorosos devotos.

A sua vida foi uma obra de dedicação total aos pobres e doentes que durou até sua morte, no dia 27 de abril de 1278. Todavia, sua interferência a favor deles não terminou nesse dia. O seu túmulo, na basílica de São Frediano, conserva até hoje o seu corpo, que repousa intacto, como foi constatado na sua última exumação, em 1652, e se tornou um lugar de graças e de muitos milagres comprovados e aceitos. Acontecimentos que serviram para confirmar sua canonização em 1696, pelo papa Inocêncio XII.

Apesar da condição social humilde e desrespeitada, a vida de santa Zita marcou de tal forma a história da cidade que ela foi elevada à condição de sua padroeira. E foi uma vida tão exemplar que até Dante Alighieria a cita na Divina Comédia. O papa Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas.

Santa Zita, rogai por nós!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Brasil é 3º país onde mais se crê em Deus, aponta pesquisa

O Brasil foi o terceiro país em que mais se acredita em "Deus ou em um ser supremo" em uma pesquisa conduzida em 23 países. A pesquisa, feita pela empresa de pesquisa de mercado Ipsos para a agência de notícias Reuters, ouviu 18.829 adultos e concluiu que 51% dos entrevistados "definitivamente acreditam em uma 'entidade divina' comparados com os 18% que não acreditam e 17% que não tem certeza". O país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo é a Indonésia, com 93% dos entrevistados. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados.

Entre todos os pesquisados, 51% também acreditam em algum tipo de vida após a morte, enquanto que apenas 23% acreditam que as pessoas param de existir depois da morte e 26% "simplesmente não sabem". Entre os 51% que acreditam em algum tipo de vida após a morte, 23% acreditam na vida após a morte, mas "não especificamente em um paraíso ou inferno", 19% acreditam "que a pessoa vai para o paraíso ou inferno", outros 7% acreditam que "basicamente na reencarnação" e 2% acreditam "no paraíso, mas não no inferno".

Nesse mesmo quesito, o México vem em primeiro lugar, com 40% dos entrevistados afirmando que acreditam em uma vida após a morte, mas não em paraíso ou inferno. Em segundo está a Rússia, com 34%. O Brasil fica novamente em terceiro nesta questão, com 32% dos entrevistados.

Mas o Brasil está em segundo entre os países onde as pessoas acreditam "basicamente na reencarnação", com 12% dos entrevistados. Apenas a Hungria está à frente dos brasileiros, com 13% dos entrevistados. Em terceiro, está o México, com 11%.

Entre os que acreditam que a pessoa vai para o paraíso ou para o inferno depois da morte, o Brasil está em quinto lugar, com 28%. Em primeiro, está a Indonésia, com 62%, seguida pela África do Sul, 52%, Turquia, 52% e Estados Unidos, 41%.

CRIAÇÃO X EVOLUÇÃO

As discussões entre evolucionistas e criacionistas também foram abordadas pela pesquisa do instituto Ipsos. Entre os entrevistados no mundo todo, 28% se definiram como criacionistas acreditam que os seres humanos foram criados por uma força espiritual como o Deus em que acreditam e não acreditam que a origem do homem viesse da evolução de outras espécies como os macacos.

Nesta categoria, o Brasil está em quinto lugar, com 47% dos entrevistados, à frente dos Estados Unidos (40%). Em primeiro lugar está a Arábia Saudita, com 75%, seguida pela Turquia, com 60%, Indonésia em terceiro (57%) e África do Sul em quarto lugar, com 56%.

Por outro lado, 41% dos entrevistados no mundo todo se consideram evolucionistas, acreditam que os seres humanos são fruto de um lento processo de evolução a partir de espécies menos evoluídas como macacos.

Entre os evolucionistas, a Suécia está em primeiro lugar, com 68% dos entrevistados. A Alemanha vem em segundo, com 65%, seguida pela China, com 64%, e a Bélgica em quarto lugar, com 61% dos pesquisados.

DESCRENTES E INDECISOS

Entre os 18.829 adultos pesquisados no mundo todo, um total de 18% afirmam que não acreditam em "Deus, deuses, ser ou seres supremos". No topo da lista dos descrentes está a França, com 39% dos entrevistados. A Suécia vem em segundo lugar, com 37% e a Bélgica em terceiro, com 36%. No Brasil, apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou seres supremos. A pesquisa também concluiu que 17% dos entrevistados em todo o mundo "às vezes acreditam, mas às vezes não acreditam em Deus, deuses, ser ou seres supremos". Entre estes, o Japão está em primeiro lugar, com 34%, seguido pela China, com 32% e a Coréia do Sul, também com 32%. Nesta categoria, o Brasil tem 4% dos entrevistados.

26 de abril - Santo do dia

São Pascásio

Pascásio Radbert foi personagem considerável no seu tempo. Os historiadores da Teologia continuam a mencionar a teoria que ele imaginou para "esclarecer" o mistério da presença de Jesus no Santíssimo Sacramento. Como diplomata, viajou muito entre 822 e 834, para solucionar questões da Igreja e tentar apaziguar os conflitos que punham em campo os sucessores de Carlos Magno.

Era um enjeitado exposto no pórtico de Nossa Senhora de Soissons no fim do século VIII. A abadessa Teodarda, prima direita de Carlos Magno, recolheu-o e educou-o da melhor maneira que pôde. Sempre ele se referiu à sua mãe adotiva com reconhecimento e veneração; apesar disso, deixou-a algum tempo para se lançar em aventuras.

Converteu-se aos 22 anos, e foi então Adelardo, irmão de Teodarda, abade de Corbie, que o recebeu entre os seus monges. Veio a ser um célebre professor, que deu celebridade às escolas de Corbie.

Em 844, os seus colegas de elegeram-no como abade mas, sete anos mais tarde, fizeram uma espécie de revolução que o obrigou a refugiar-se noutra abadia. Não se afligiu. Nascera para ser escritor, e tinha várias obras em preparação: "Que felicidade, dizia, ser lançado nos braços da filosofia e da sabedoria, e poder de novo beber no meu outono o leite das Sagradas Escrituras, que alimentou a minha juventude!"

Mas afinal os monges de Corbie acabaram por o chamar; voltou a viver com eles como simples religioso, edificando-os com os exemplos e continuando a escrever. Aí morreu a 26 de abril de 865.

São Pascásio, rogai por nós!