Blog Brasil Católico Total NO TWITTER

Blog Brasil Católico Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

Você é o Visitante nº desde 3 janeiro 2014

Flag Counter

Seguidores = VOCÊS são um dos motivos para continuarmos nosso humilde trabalho de Evangelização

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Novena a São Peregrino

Novena a São Peregrino       

                                                                                                                                                        Santo Padroeiro dos Sofredores de Câncer, Úlceras e AIDS      



(começa-se com o Sinal da Cruz)

Orações Iniciais (a serem recitadas todos os dias) 

Invocação ao Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo! Enchei os corações dos Vossos fieis, acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos:

Ó Deus, que instruístes os corações dos Vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que saibamos apreciar retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e que gozemos sempre de Sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso.Amen.

Oração Preparatória

Senhor meu Jesus Cristo, que desejais que São Peregrino seja invocado como Padroeiro daqueles que sofrem de câncer e úlceras, e que prometeis curar por sua intercessão. Vos dou graças, Senhor, por Vossa compaixão para com a humanidade doente e por conceder-nos Vossa misericórdia pela intercessão de Vosso servo São Peregrino. Concedei-nos que seus rogos ajudem a tantas almas que sofrem aflitas em seus corpos pelo terrível mal do câncer ou de úlceras e Vos encomendo em especial (aqui se diz o nome da pessoa por quem se reza esta novena).

Benignamente dignai-Vos, Senhor, escutar as súplicas de São Peregrino, assim como as de Vossa Santíssima Mãe, Saúde dos Enfermos, em favor daqueles que encomendamos à compaixão e amor de Vosso Sacratíssimo Coração. Dai-lhes paciência para sofrer sua aflição e resignação à Vossa divina vontade. Dai-lhes o consolo que necessitam, especialmente a cura que tanto desejam, se é Vossa santa vontade.

Concedei-nos que adoremos e imitemos Vossas sagradas dores com verdadeiro amor para que possamos merecer um dia a recompensa eterna de estar Convosco na Glória em que viveis e reinais, em unidade ao Pai e ao Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amen.

Primeiro Dia

Ó glorioso São Peregrino, perfeito modelo de virtude, vós que tão prontamente respondestes ao divino chamado deixando as honras, comodidades e riquezas deste mundo, quando prostrado ante uma imagem de Maria Santíssima na Catedral de Forli imploráveis sua poderosa intercessão e fostes chamado por ela para que fosses seu servo, obtende, vos suplico, que eu corresponda prontamente a todas as inspirações divinas, que desprendido de todos os bens e prazeres deste mundo, esteja sempre pronto a cumprir a vontade divina. Amen.

Segundo Dia

Ó venturoso São Peregrino, que por vossa prontidão e fervor em responder ao divino chamado merecestes receber um anjo como guia em vosso caminho a Siena quando íeis pedir para ser admitido entre os Servos de Maria, obtende, vos suplico, que eu seja assistido por meu bom anjo em todos os meus trabalhos e seja iluminado, guiado e dirigido por ele em meu caminho à vida eterna. Amen.

Terceiro Dia

Fostes aceito pelo céu, ó glorioso São Peregrino! Fizestes um sacrifício de vossa alma e corpo a Deus, abraçando a pobreza evangélica na vida religiosa, renunciando a vossa própria vontade e os prazeres do mundo. Deus se dignou demonstrar-vos o quão aceito havia sido esse renunciamento vosso quando recebendo a sagrada insígnia de Servo de Maria milagrosamente se viu sobre vossa cabeça uma bola de fogo, emblema de eminente santidade com que brilhais na Igreja de Jesus Cristo. Obtende, vos rogo, ó grande santo a minha participação nesse santo fogo, para que seja em mim consumido todo afeto terreno, de modo que eu possa desejar e buscar só o amor de meu Deus. Amen.

Quarto Dia

Ó São Peregrino, fiel Servo de Maria, quão generosamente perseverastes no verdadeiro caminho da virtude e da santidade. Constante na oração, rígido no jejum e abstinência, austero para dominar seu corpo, fostes para vossos irmãos exemplo vivente de penitência. Arrependido de uma vez por todas dos erros de sua juventude, odiastes o pecado, merecendo viver sempre puro até o fim de vossos dias na terra. Possa eu imitar-vos, ó glorioso santo, e sinceramente arrependido de meus graves pecados, obter por vossa intercessão, de meu Deus, misericórdia e perdão e a graça de não perecer ao império de minhas baixas paixões, que, constante em minhas resoluções, sirva sempre ao meu Deus para continuar fiel até à morte e merecer a coroa da vida eterna. Amen.

Quinto Dia

Ó humilde São Peregrino, grande em verdade foram vossos méritos cumprindo rigorosamente os mais servis deveres para com vossos irmãos. Não haveríeis chegado à dignidade sacerdotal se não houvesse tido que cumprir, pelos voto de obediência, as ordens de vossos superiores. Obtende para mim, vos suplico, verdadeira humildade de coração, para que, livre das honras e prazeres do mundo, minha vida possa esconder-se com Cristo em Deus e seja assim digno de sua graça e glória no Céu. Amen.

Sexto Dia

Ó São Peregrino, cuja paciência foi tão admirável, sofrestes, sem murmurar jamais, as contradições e insultos dos homens, e não contente com vossas rigorosas penitências, pedíeis ao Senhor maiores sofrimentos que suportáveis em silêncio: a aguda dor de uma úlcera incurável dada por Deus como resposta às vossas muitas orações e pedidos por sofrimentos. Quão amorosamente nosso Criador recompensou sua fé e largos sofrimentos, quando em milagre, como jamais se havia ouvido, o curou dessa cruel úlcera tocando-a com Sua divina mão! Concedei-me, vos suplico, que eu também pratique a paciência e mortifique meus sentidos como expiação por meus pecados e assim possa participar daqueles consolos que vós já gozais no paraíso eterno. Amen.

Sétimo Dia

Ó bendito apóstolo São Peregrino, cheio de zelo pela conversão dos pecadores e incansável pregador da palavra divina, vós que levastes tantas almas ao caminho da penitência promovendo a glória e honra de Deus em todo o mundo e que o Senhor se dignou confirmar com estupendos milagres. Obtende, vos suplico, que não contente com trabalhar para a minha própria salvação, possa também fazê-lo para a santificação de outras almas por meio do bom exemplo, constante oração, bons conselhos e apostolado incansável. Que feliz seria se eu pudesse estender a glória de Deus na terra e assim ter minha parte convosco e todos os santos na eterna glória. Amen.

Oitavo Dia

Ó Deus que destes a São Peregrino um anjo por companheiro, a Maria Santíssima por Mestra e a Jesus por médico de sua terrível enfermidade, concedei-nos, Vos pedimos, pelos méritos de São Peregrino, que amemos ardentemente aqui na terra a nosso anjo custódio, a nossa Mãe Imaculada e a nosso Divino Salvador para no céu bendizer-Vos por toda a eternidade. Vos suplicamos pelos méritos de Jesus Cristo, Senhor nosso. Amen.

Nono Dia

Ó Deus todo-poderoso, benigno Criador do universo, escutai as preces que Vos elevamos em honra de São Peregrino, vosso amante servo e padroeiro dos que padecem de câncer, para que nós, que não podemos confiar em nossos próprios méritos, possamos receber Vosso misericordioso auxílio em nossas necessidades, pela intercessão de Vosso servo cuja vida foi tão entregue a Vós. Vos pedimos essa graça por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amen.

Orações Finais (a serem recitadas todos os dias)

Oração a Nossa Mãe Dolorosa

Ó minha muito amada Mãe Maria, Mãe das Dores, olhai-me, sou vosso filho, prostrado em oração a vossos pés. Tenho vindo suplicar este favor especial por intercessão de vosso fiel servo São Peregrino: 

(Se faz o pedido)

Ó Mãe Dolorosa, vos rogo que apresenteis meu pedido a vosso Divino Filho. Eu sei, minha boa Mãe, que vós desejais que eu aceite em tudo a vontade de Deus. Por isso, com confiança de filho me abandono à Sua santa vontade. Se o que peço não convém que me seja concedido, fazei-me digno de receber aquilo que seja de maior benefício à minha alma.

Doce Mãe Dolorosa, eu vos amo, eu ponho toda a minha confiança em vós, pois vossos rogos ante Deus são muito poderosos. Pela maior glória de Deus, em nome de Cristo e por intercessão de São Peregrino, a quem vós levastes à santidade, ouvi-me e concedei-me o que vos peço. Amen.

Oração a São Peregrino

Ó São Peregrino, a quem a Santa Mãe Igreja tem declarado Padroeiro daqueles que sofrem de câncer e úlceras, venho com grande confiança para que me ajudeis na presente enfermidade (se diz a situação). Olhai, que aflito no corpo e na alma, já meu valor começa a fraquejar e a impaciência e a tristeza me oprimem, por isso vos rogo que intercedais por mim, bom São Peregrino, e peçais a Deus que alivie (quem estiver sofrendo) desta enfermidade se é Sua santa vontade.

Advogai ante a Santíssima Virgem das Dores, a quem vós amastes tão ternamente e em união de quem sofreu as dores do câncer, para que ela me ajude com sua poderosa súplica e doce consolo. Mas, se é a vontade de Deus que eu sofra esta enfermidade, obtende valor e fortaleza para que eu aceite com resignação e paciência todas estas provas da amorosa mão de Deus. Possam estes sofrimentos levar-me a uma vida melhor e permitir-me expiar meus pecados e os pecados do mundo.

São Peregrino, ajudai-me a imitar o vosso sofrimento, a unir-me a Jesus Crucificado e a Sua Mãe Dolorosa e a oferecer minhas penas e dores a Deus com todo o amor de meu coração para Sua Glória e a salvação das almas, especialmente da minha. Amen.

(termina-se com o Sinal da Cruz)




                    

Nove e orações a São Peregrino, protetor contra os males do câncer

São Peregrino Laziosi, Servo de Maria, Protetor contra o câncer


As maravilhas de Deus devem ser contadas, transmitidas e divulgadas. Estamos apresentando para você um grande amigo de Deus e de Maria: São Peregrino Laziosi, considerado na Igreja como o Santo Protetor contra os males do câncer.

CONHECENDO SÃO PEREGRINO
Nasceu em Forli, Itália, no ano de 1265. Viveu num contexto de muitas guerras e rivalidades. Com 18 anos de idade, ingressou na Ordem dos Servos de Maria, depois de receber da própria Mãe de Deus este mandato de se tornar um religioso. Era para todos um exemplo de devoção à Virgem, de penitência e de oração. Empenhava-se com todas as forças para imitar os exemplos de Cristo. Foi acometido por uma doença muito grave: um inchaço numa perna provocou-lhe a erupção de uma chaga infecciosa, que se transformou em um câncer terrível, ameaçando não só a perna como a própria vida.
Como os recursos médicos eram escassos naquela época, a única solução para salvar sua vida, seria amputar-lhe a perna.

SÃO PEREGRINO É MILAGROSAMENTE CURADO
Na véspera do dia marcado para a operação, Peregrino, com as forças que lhe restavam, se arrastou até uma capelinha que se encontrava no interior do convento dos Servos de Maria, em Forli. Rezou bastante e pediu a Cristo que lhe fosse concedido o milagre da cura. De tanto cansaço e dor que sentia, acabou adormecendo no lugar. De repente, teve a visão que o Cristo estava baixando da cruz e tocando-lhe a perna. No dia seguinte, o médico chegou para fazer a amputação e pode constatar que já não havia mais nenhum vestígio da doença na perna do santo. À partir desse momento, muitos outros milagres começaram a se realizar por interseção de São Peregrino.

No ano de 1726, a Santa Sé aprovou três milagres operados pela interseção de São Peregrino: a cura de um menino paralítico e a cura de uma religiosa e um sacerdote, ambos vítimas de câncer.
No mesmo ano, o Papa Bento XIII elevou Peregrino à glória dos altares, declarando-o santo. Seu corpo, se conserva até hoje na Basílica – Santuário dos Servos de Maria, em Forli, Itália.

SUAS RELIQUIAS
Podem ser encomendadas à Paróquia Nossa Senhora das Dores: Rua Tabor, 283 – Ipiranga – SP – Fone (11) 2061 3171.

SANTAS MISSAS
Todo dia 4 do mês.

ORAÇÃO A SÃO PEREGRINO
São Peregrino, humilde servo do Senhor e de sua Mãe,
Eu preciso de sua ajuda e do seu sustento, a doença torna minha vida difícil e abala a minha fé.
Ajuda-me a permanecer firmemente na fé e na esperança como tu o fizestes, assim como tu fostes assombrado pelo câncer.
Eu gostaria muito de ser curado; mas por esta oração eu peço sobretudo ao Senhor, a força de carregar a cada dia a minha cruz; eu te peço a graça de não me desesperar; eu te peço, enfim, a força de dizer e de mostrar a presença de Deus em minha vida através desta prova.
Liberta-me das minhas angústias e dos meus medos, para que eu viva este momento confiante e abandonado nos Braços da Misericórdia, como tu o vivestes.
São Peregrino, meu irmão na fé, seja meu protetor, meu intercessor depois do Senhor Jesus, Deus de ternura e de bondade.
Amém.
São Peregrino…
Rogai por nós!

Retirado de “Folder São Peregrino Laziosi – Servo de Maria, Protetor contra o mal do câncer. Paróquia Nossa Senhora das Dores, Rua Tabor, 283 – Ipiranga – SP.



Oração à São Peregrino



Ó grande São Peregrino, você foi chamado o "Poderoso" e o "Fazedor de Maravilhas" por causa dos muitos milagres que obteve de Deus para aqueles que recorreram a você. Por muito anos sofreu e aquentou em sua carne o câncer que destruía a fibras de seu ser e, conseguiu ajuda da fonte de todos as graças, quando o homem já não podia fazer mais nada. Você foi favorecido com a Visão de Jesus descendo da Cruz para curar sua aflição. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora para curar as pessoas doentes que nós confiamos a você(......dizer aqui o nome da pessoa).

E que sejam ajudados pela sua poderosa intercessão e nós cantaremos ao Senhor Deus agora e para toda o sempre, a canção da gratidão pela Sua grande bondade e misericórdia. Amem.

Oração à São Peregrino


Caro Apóstolo de Emília, e membro da Ordem de Maria, você espalhou a Boa Nova pelo mundo e em sua vida testemunhou a Verdade. Em união com Jesus crucificado , você padeceu excruciante sofrimentos tão pacientemente que foi milagrosamente curado do câncer na sua perna. É agradável a Deus obter alívio e cura para (.........diga o nome da pessoa) e proteja a todos nós do terrível câncer do pecado. Amem.

Novena à São Peregrino

Ó glorioso e maravilhoso São Peregrino, que atendeu ao Divino chamado com um espirito de prontidão, abandonando todo o conforto de uma vida fácil, com todas as honras terrenas para se dedicar a Deus e a Ordem da Sua mais Santa Mãe. Você que trabalhou para a salvação de almas obtendo o Titulo de "Apostolo de Emília" . Você em união com Jesus crucificado, sofreu terríveis dores com tal paciência que veio a merecer milagrosamente curado de uma incurável ferida em sua perna por Ele, com o Toque de Sua Divina Mão. Obtenha para nós, nós pedimos, a graça de responder a todo chamado de Deus aumentando em nossos corações o zelo para a salvação de nossas almas, curando as enfermidades que afligirem nossos corpos e consiga para nós a graça da perfeita resignação aos nossos sofrimentos de modo que nós imitemos suas virtudes e seu terno amor ao Senhor Crucificado e sua sofrida Mãe e nós mereçamos conseguir a glória do Eterno Paraíso. Nós pedimos isso em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amem


          Esta novena deverá ser feita de modo a terminar no dia de São Peregrine, dia  1o de maio.

         Caso maio esteja longe, fazer a novena de modo a terminar no dia primeiro do mês seguinte e fazer   uma segunda e uma terceira até a ultima, que deverá terminar ao dia primeiro de maio.

        Alguns fazem a primeira novena de modo que o nono dia termine no Domingo anterior ao dia primeiro,  com  missa e a Sagrada Comunhão. O mesmo pode ser feito na novena do dia 1° de maio.

1º de maio - Santo do dia

São José Operário

Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de são José, que trabalhou a vida toda para ver Nosso Senhor Jesus Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, pleiteando respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o papa Pio XII a instituir a festa de "São José Trabalhador", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalho em quase todo o planeta.

Foi no dia 1o de maio de 1886, em Chicago, maior parque industrial dos Estados Unidos na época, que os operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e pelo total desrespeito à pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, a serviço dos poderosos, massacrou-os sem piedade. Mais de cinqüenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados num confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia.

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.

Proclamando são José protetor dos trabalhadores, a Igreja quis demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos seres humanos, aquele que aceitou ser o pai adotivo de Deus feito homem, mesmo sabendo o que poderia acontecer à sua família. José lutou pelos direitos da vida do ser humano e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna.

Muito acertada mais esta celebração ao homem "justo" do Evangelho, que tradicional e particularmente também é festejado no dia 19 de março, onde sua história pessoal é relatada. 


São José Operário, rogai por nós! 



São Peregrino Laziosi


Peregrino pertencia à família dos nobres Laziosi. Nasceu na cidade de Forli, no norte da Itália, no ano 1265. Cresceu em meio a uma população conhecida pelo espírito reacionário e anárquico. Tornou um jovem idealista, de caráter intempestivo, recebendo o apelido de "furacão".

Certa ocasião, ocorreu um incidente grave num dos tumultos populares freqüentes, porque a população se dividia entre os que apoiavam as ordens do papa e os que preferiam seguir as do imperador germânico. Foi quando a cidade recebeu um interdito do papa Martino IV, como castigo pelas desordens e atitudes rebeldes. Houve séria reação entre as partes. Para acalmar os ânimos, o papa pediu ao superior geral dos servitas, futuro santo Filipe Benicío, que estava no mosteiro da cidade, para agir em seu nome e apaziguar os fiéis.

Era uma tarefa delicada. Filipe, então, usando o púlpito da igreja, fez um discurso fervoroso solicitando a todos que obedecessem ao sumo pontífice. Foi quando um grupo liderado por Peregrino, então com dezoito anos, o ameaçou de agressão. O jovem foi mais longe, chegando a dar-lhe um tapa no rosto. Filipe aceitou a ofensa. Depois, Peregrino, mobilizando a população com gritos, fez com que fosse expulso da cidade.

Filipe saiu humilhado, mas rezando firmemente pela conversão dos agitadores e principalmente pelo jovem agressor. Deus ouviu sua prece. Peregrino, caindo em si, sentiu arrependimento, vergonha e remorso. Ficou tão angustiado que, dias depois, foi procurar Filipe, para, prostrando-se a seus pés, pedir perdão.

Naquele instante, Peregrino estava convertido realmente. Mais tarde, aos trinta anos, ingressou na Ordem dos Servos de Maria, os servitas, como irmão penitente. A tradição diz que foi o próprio Filipe que entregou o hábito a Peregrino. Mas o certo foi que ele enviou o arrependido agressor para fazer o noviciado em Sena. Só depois voltou para Forli, onde, no mosteiro, exerceu o apostolado do bem semeando a paz.

Peregrino distinguiu-se pela obediência ao regulamento, pela penitência e mortificação. Durante trinta anos, cumpriu uma penitência imposta a si mesmo: ficava sempre em pé, nunca se sentava. Quando atingiu os sessenta anos de idade, devido a isso, tinha uma ferida cancerosa na perna direita, causada por varizes.

Era tão grave seu estado de saúde, que o médico receitou a amputação da perna, para salvar sua vida. Porém, na véspera da operação, Peregrino acordou, subitamente, no meio da noite e sentiu que devia ir rezar na capela diante de Jesus Crucificado. Assim fez: com muito esforço para caminhar, ajoelhou-se e rezou com fervor pedindo que Cristo lhe concedesse a graça da cura. Foi envolvido por um êxtase contemplativo tão profundo que viu Jesus descer da cruz e tocar sua ferida. Uma vez refeito da visão, voltou para o leito e adormeceu. Na manhã seguinte, o médico constatou que havia ocorrido um milagre. Peregrino estava sem nenhuma ferida, Jesus o havia curado.

O milagre só fez aumentar a veneração que os habitantes da cidade já lhe dedicavam. Peregrino morreu no primeiro dia de maio de 1345, vítima de uma febre. Durante seus funerais, dois milagres ocorreram e foram atribuídos à sua intercessão. Seu culto se estendeu pelo mundo todo rapidamente, pois os fiéis recorrem a ele como padroeiro dos doentes cancerosos.

Em 1726, foi canonizado pelo papa Bento XIII, sendo o dia de sua morte o indicado para celebrar a sua memória, quando também se comemora são José, Operário. Por isso sua festa pode ocorrer nos primeiros dias do mês de Maria. A relíquia do manto de são Peregrino Laziosi é conservada à veneração dos fiéis brasileiros na igreja de Nossa Senhora das Dores, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. 


São Peregrino Laziosi, rogai por nós!

terça-feira, 30 de abril de 2013

Excomunhão

Catecismo da Igreja Católica
Parágrafo 1463 – Alguns pecados particularmente graves são passíveis de excomunhão, a pena eclesiástica mais severa, que impede a recepção dos sacramentos e o exercício de certos atos eclesiais. Neste caso a absolvição não pode ser dada, segundo o direito da Igreja, a não ser pelo Papa, pelo Bispo local ou por presbíteros autorizados por eles. Em caso de perigo de morte, qualquer sacerdote, mesmo privado da faculdade de ouvir confissões, pode absolver de qualquer pecado e de qualquer excomunhão.


Parágrafo 2272 – A cooperação formal para um aborto constitui uma falta grave. A Igreja sanciona com uma pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. “Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae” “pelo próprio fato de cometer o delito” e nas condições previstas pelo Direito. Com isso a Igreja não quer restringir o campo da misericórdia. Manifesta, sim, a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao inocente morto, a seus pais e a toda sociedade.


Excomunhão


CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO
1364 § 1. O apóstata da fé, o herege ou o cismático incorre em excomunhão latae sententiae, salva a prescrição do cân. 194, § 1, n. 2; além disso, o clérigo pode ser punido com as penas mencionadas no cân. 1336, § 1, n. 1, 2 e 3.


1367 ´ Quem joga fora as espécies consagradas ou as subtrai ou conserva para fim sacrílego incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica; além disso, o clérigo pode ser punido com outra pena, não excluída a demissão do estado clerical.


1370 § 1. Quem usa de violência física contra o Romano Pontífice incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica, e, se for clérigo, conforme a gravidade do delito, a essa pode´se acrescentar outra pena, não excluída a demissão do estado clerical.


§ 2. Quem assim age contra pessoas revestida de caráter episcopal incorre em interdito latae sententiae e, se for clérigo, também em suspensão latae sententiae. § 3. Quem usa de violência física contra clérigo ou religioso por desprezo à fé, à Igreja, ao poder eclesiástico ou ao ministério seja punido com censura.


1378 § 1. O sacerdote que age contra a prescrição do cân. 977 incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica.


977´ Exceto em perigo de morte, é inválida a absolvição do cúmplice em pecado contra o sexto mandamento do Decálogo.


1382 O Bispo que, sem o mandato pontifício, confere a alguém a consagração episcopal e, igualmente, quem dele recebe a consagração incorrem em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica.


1388§ 1. O confessor que viola diretamente o sigilo sacramental incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica; quem o faz só indiretamente seja punido conforme a gravidade do delito.


§2. O intérprete e os outros mencionados no cân. 983, § 2, que violam o segredo, sejam punidos com justa pena, não excluída a excomunhão.


1398 ´ Quem provoca aborto, seguindo´se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae.


Fonte de pesquisa: Catecismo da Igreja Católica, Côdigo de Direito Canônico 

Excomunhão de Padre - Diocese de Bauru oficializa a excomunhão de sacerdote pró gay e favorável a infidelidade



A pena de excomunhão - a mais grave aplicada pela Igreja Católica (vide Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 1463)  - tem apoio no Código de Direito Canônico e em vários trechos da Bliblia Sagrada:
 - Gálatas, 1:8: 8. Mas, ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.

I Coríntios - Capítulo 16: 22: Se alguém não amar o Senhor, seja maldito!

Jesus, em Mateus 18:17, " Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.
Romanos - Capítulo 16: 17: Rogo-vos, irmãos, que desconfieis daqueles que causam divisões e escândalos, apartando-se da doutrina que recebestes. Evitai-os
I Coríntios -  Capítulo 5:5: seja esse homem entregue a Satanás, para mortificação do seu corpo, a fim de que a sua alma seja salva no dia do Senhor Jesus.



Comunicado ao povo de Deus da Diocese de Bauru:


"É de conhecimento público os pronunciamentos e atitudes do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel que, em nome da “liberdade de expressão” traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação. O Bispo Diocesano com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação. Esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração. Mesmo assim, o juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de 05 (cinco) membros do Conselho dos Presbíteros.


O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos.


A Igreja de Bauru se demonstrou Mãe Paciente quando, por diversas vezes, o chamou fraternalmente ao diálogo para a superação dessa situação por ele criada. Nenhum católico e muito menos um sacerdote pode-se valer do “direito de liberdade de expressão” para atacar a Fé, na qual foi batizado.


Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja e, por isso, comunicamos que o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado. A partir dessa decisão, o Juiz Instrutor iniciará os procedimentos para a “demissão do estado clerical, que será enviado no final para Roma, de onde deverá vir o Decreto .


Com esta declaração, a Diocese de Bauru entende colocar “um ponto final” nessa dolorosa história.


Rezemos para que o nosso Padroeiro Divino Espírito Santo, “que nos conduz”, ilumine o Pe. Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é “Mãe e Mestra”.


Bauru, 29 de abril de 2013.


Por especial mandado do Bispo Diocesano, assinam os representantes do Conselho Presbiteral Diocesano.

30 de abril - Santo do dia

São José Benedito Cotolengo

José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze filhos de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos quando sua mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber quantos doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse, queria encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela "seu hospital". O episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se conserva tal casa.

Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.

Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência Divina".

Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus corações.

Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de "Pequena Casa da Divina Providência".

Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!". Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.

A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não. Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril. 


São José Benedito Cotolengo, rogai por nós!



São Pio V

 Antonio Miguel Ghislieri nasceu em 1504, em Bosco Marengo, na província de Alexandria, e, aos quatorze anos, já ingressara na congregação dos dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua carreira atravessou todas as etapas de maneira surpreendente. Foi professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, depois cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi e, finalmente, papa, em 1566, tomando o nome de Pio V.

A melhor definição para o seu governo é a palavra incômodo, aliás, como é o governo de todos os grandes reformadores dos costumes. Assim que assumiu, foi procurado, em Roma, por dezenas de parentes. Não deu "emprego" a nenhum, afirmando, ainda, que um parente do papa, se não estiver na miséria, "já está bastante rico". Dessa maneira, acabou com o nepotismo na Igreja, um mal que até hoje afeta as comunidades no âmbito político. Implantou, ainda, outras mudanças no campo pastoral, aprovadas no Concílio de Trento: a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a censura das publicações, para que não contivessem material doutrinário não aprovado pela Igreja.

Depois de conseguir a união dos países católicos, com a conseqüente vitória sobre os turcos muçulmanos invasores, e de ter decretado a excomunhão e deposição da própria rainha da Inglaterra, Elisabeth I, o furacão se extinguiu. Papa Pio V morreu no dia primeiro de maio de 1572, sendo canonizado em 1712.

Sua memória, antes venerada em 5 de maio, a partir da reforma do calendário litúrgico, passou a ser festejada nesta data, 30 de abril.  


São Pio V, rogai por nós!

 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Igreja excomunga em SP padre que defendeu amor entre bissexuais - PARABÉNS a Diocese de Bauru, pelo atitude que deve ser seguida

Padre Beto Daniel disse, também, que existe fidelidade em relacionamentos extraconjugais contanto que aceitos pelo cônjuge
A Diocese de Bauru, no interior paulista, comunicou nesta segunda-feira, em nota, a excomunhão do padre Roberto Francisco Daniel, conhecido como padre Beto, que aparece em um vídeo na internet dizendo, entre outras coisas, que pode existir amor em relações bissexuais, que existe fidelidade em relacionamentos extraconjugais contanto que aceitos pelo cônjuge e que mudanças são necessárias na Igreja para a instituição não “cometer o pecado de não saber amar o seu próximo”. Segundo a assessoria de imprensa da Diocese, as declarações foram o estopim para que a Igreja exigisse do padre Beto Daniel uma retratação pública, na última semana, o que não ocorreu por parte do sacerdote.

Na prática, a excomunhão é a retirada de uma pessoa de uma comunidade religiosa. Excomungado, o padre não pode mais celebrar qualquer culto considerado divino, como missa. No caso do padre Beto, a Diocese iniciará um processo de demissão do estado clerical junto ao Vaticano. No sábado, padre Beto anunciou que não iria exercer suas funções a partir desta segunda-feira. “Acho impossível seguir o evangelho de Jesus Cristo em uma instituição que, no momento, não respeita a liberdade de reflexão e de expressão. 

O modelo que nos temos que seguir se chama Jesus Cristo e esse modelo viveu plenamente essa liberdade e fez com que as pessoas refletissem”, disse, na ocasião, em entrevista coletiva. Ao GLOBO, a Diocese informou que havia contra padre Beto, também, por parte de fiéis, uma série de denúncias que contrariam a liturgia, a doutrina e os valores morais da Igreja. No comunicado, explica que o sacerdote, “em nome da liberdade de expressão, traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal” e que esses atos “provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial”.

Diz o comunicado, ainda, que o bispo diocesano de Bauru, “com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação” e que “esgotadas todas as iniciativas (...) o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração”.

A excomunhão de padre Beto ocorre um dia depois de celebrar uma missa de despedida em uma paróquia de Bauru. Ao G1, padre Roberto Francisco Daniel disse que não ficou surpreso com a decisão da Diocese de Bauru. - Eu esperava de tudo, até um arrependimento, uma volta atrás, mas, não criei nenhuma expectativa e para ser sincero não fiquei surpreendido com a decisão. Só posso dizer que dou Graças a Deus que não existe mais fogueira e fico tranquilo por estar do lado do ser humano, do desenvolvimento e da liberdade de expressão – disse, ao G1.

Santo do dia - 29 de abril

Santa Catarina de Sena

Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.

Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.

Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.

Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.

Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970. 


Santa Catarina de Sena, rogai por nós!


São Pedro de Verona


Pedro nasceu em Verona no ano de 1205. Seus pais eram hereges maniqueus, adeptos da doutrina religiosa herética do persa Mani, Manes ou Maniqueu, caracterizada pela concepção dualista do mundo, em que espírito e matéria representam, respectivamente, o bem e o mal.

Entretanto, o único colégio que havia no local era católico e lá o menino não só aprendeu as ciências da vida como os caminhos da alma. Pedro se converteu e se separou da família, indo para Bolonha para terminar os estudos. Ali acabava de ser fundada a Ordem dos Dominicanos, onde ele logo foi aceito, recebendo a missão de evangelizar. Foi o que fez, viajando por toda a Itália, espalhando suas palavras fortes e um discurso de fé que convertiam as massas. Todas as suas pregações eram acompanhadas de graças, que impressionavam toda comunidade por onde passava. E isso logo despertou a ira dos hereges.

Primeiro inventaram uma calúnia contra ele. Achando que aquilo era uma prova de Deus, Pedro não tentou provar inocência. Aguardou que Jesus achasse a hora certa de revelar a verdade. Foi afastado da pregação por um bom tempo, até que a mentira se desfez sozinha, e ele foi chamado de volta e aclamado pela comunidade.

Voltando às viagens evangelizadoras, seus inimigos o afrontaram de novo tentando provar que suas graças não passavam de um embuste. Um homem fingiu estar doente, e outro foi buscar Pedro. Este, percebendo logo o que se passava, rezou e pediu a Deus que, se o homem estivesse mesmo doente, ficasse curado. Mas, se a doença fosse falsa, então que ficasse doente de verdade. O maniqueu foi tomado por uma febre violentíssima, que só passou quando a armadilha foi confessada publicamente. Perdoado por Pedro, o homem se converteu na mesma hora. Pedro anunciou, ainda, não só o dia de sua morte, como as circunstâncias em que ela ocorreria. E, mesmo tendo esse conhecimento, não deixou de fazer a viagem que seria fatal.

No dia 29 de abril de 1252, indo da cidade de Como para Milão, foi morto com uma machadada por um maniqueu que o emboscou. O nome do assassino era Carin, que, mais tarde, confessou o crime e, cheio de remorso, se internou como penitente no convento dominicano de Forli.

Imediatamente, o seu culto se difundiu em meio a comoção e espanto dos fiéis, que passaram a visitar o seu túmulo, onde as graças aconteciam em profusão. Apenas onze meses depois, o papa Inocente IV canonizou-o, fixando a festa de são Pedro de Verona para o dia de sua morte.

São Pedro de Verona, rogai por nós!