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domingo, 5 de maio de 2013

EVANGELHO DO DIA

 Evangelho Cotidiano

   "Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

 6º Domingo da Páscoa 

Evangelho segundo S. João 14,23-29.
Respondeu-lhe Jesus: «Se alguém me tem amor, há-de guardar a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada.
Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas é do Pai, que me enviou».

«Fui-vos revelando estas coisas enquanto tenho permanecido convosco;
mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse.»

«Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não é como a dá o mundo, que Eu vo-la dou. Não se perturbe o vosso coração nem se acobarde.
Ouvistes o que Eu vos disse: 'Eu vou, mas voltarei a vós.' Se me tivésseis amor, havíeis de alegrar-vos por Eu ir para o Pai, pois o Pai é mais do que Eu.
Digo-vo-lo agora, antes que aconteça, para crerdes quando isso acontecer.
»


Comentário ao Evangelho do dia feito por: Beato João Paulo II

«O Defensor, o Espírito Santo [...], há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse»

Cristo, que «tinha entregado o espírito» na Cruz, (Jo 19,30) como Filho do Homem e Cordeiro de Deus, uma vez ressuscitado, vai ter com os Apóstolos para«soprar sobre eles» (Jo 20,22). [...] A vinda do Senhor enche de alegria os presentes: «a sua tristeza converte-se em alegria» (Jo 16,20), como Ele já lhes tinha prometido antes da Sua paixão. E sobretudo verifica-se o anúncio principal do discurso de despedida: Cristo ressuscitado, como que dando início a uma nova criação, «traz» aos Apóstolos o Espírito Santo. Trá-Lo à custa da Sua «partida»; dá-lhes o Espírito como que através das feridas da Sua crucifixão: «mostrou-lhes as mãos e o lado» (Jo 20,20). É em virtude da mesma crucifixão que Ele lhes diz: «Recebei o Espírito Santo» (v.22).

Estabelece-se assim uma íntima ligação entre o envio do Filho e o do Espírito Santo. Não existe envio do Espírito Santo (depois do pecado original) sem a Cruz e a Ressurreição: «Se Eu não for, não virá a vós o Consolador» (Jo 16,7). Estabelece-se também uma íntima ligação entre a missão do Espírito Santo e a missão do Filho na Redenção. Esta missão do Filho, num certo sentido, tem o seu «cumprimento» na Redenção. A missão do Espírito Santo «vai haurir» algo da Redenção: «Ele receberá do que é Meu para vo-lo anunciar» (Jo 16,15). A Redenção é totalmente operada pelo Filho, como Ungido que veio e agiu com o poder do Espírito Santo, oferecendo-Se por fim em sacrifício supremo no madeiro da Cruz. E esta Redenção é, ao mesmo tempo, constantemente operada nos corações e nas consciências humanas — na história do mundo — pelo Espírito Santo, que é o «outro Consolador» (Jo 14,16).

5 de maio - Santo do dia

Santo Ângelo

Uma tradição muito antiga nos trás a luz sobre a vida de Ângelo. Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém, de pais judeus pela religião, chamados José e Maria, nomes muito comuns na região. E que eles se converteram após Nossa Senhora ter avisado Ângelo, durante as orações, que ele teria um irmão, o que lhes parecia impossível, porque seus pais eram idosos. Mas isso aconteceu. Emocionados, receberam o batismo junto com a criança, à qual deram o nome de João. Mais tarde, ele também vestiu o hábito carmelita.

Ângelo viveu em muitos conventos da Palestina e da Ásia Menor. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos milagres, depois de viver cinco anos no monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o profeta Elias. Entrou para a Ordem do Carmo quando tinha apenas dezoito anos e, em 1213, foi ordenado sacerdote.

Ainda segundo a tradição, Ângelo saiu do monte Carmelo com os primeiros carmelitas que foram para Roma a fim de obter do papa Honório III a aprovação da Regra do Carmelo, e depois imigraram para a Sicília.

Lá, ao visitar a basílica de São João, se encontrou com os sacerdotes, que se tornaram santos, Domingos de Gusmão e Francisco de Assis, instante em que previu e anunciou a sua morte como mártir de Jesus Cristo.

Dentre seus grandes feitos, o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre os hereges cátaros daquela cidade. A história narra que ele conseguiu converter até uma mulher que, antes disso, mantinha uma vida de pecados, até mesmo uma relação incestuosa com um rico senhor do lugar.

No dia 5 de maio de 1220, Ângelo fez sua última pregação na igreja de São Tiago de Licata, na Sicília. Nesse dia foi morto, vítima daquele rico homem, que não se conformou com o abandono e a conversão de sua amante, encomendando o assassinato.

Venerado pela população, logo uma igreja foi erguida no lugar de seu martírio, onde foi sepultado o seu corpo. A Igreja canonizou o mártir santo Ângelo em 1498. Porém somente em 1662 as suas relíquias foram transladadas para a igreja dos carmelitas. O seu culto se difundiu amplamente no meio dos fiéis e na Ordem do Carmo.

Santo Ângelo foi nomeado padroeiro de muitas localidades, inicialmente na Itália, depois em outras regiões da Europa. Sua veneração se mantém até os nossos dias, sendo invocado pelo povo e devotos nas situações de suas dificuldades. Os primeiros padres carmelitas da América difundiram a sua devoção, construindo igrejas, nomeando as aldeias que se formavam, e expandiram o seu culto, que também chegou ao Brasil. 


Santo Ângelo, rogai por nós!

sábado, 4 de maio de 2013

Santo do dia - 4 de maio

Santa Antonina

Antonina é o feminino do antigo nome latino Antonius, derivado, provavelmente, do grego Antionos, que significa "nascido antes". É um dos nomes mais difundidos entre os povos latinos, que ganhou muitos adeptos entre os cristãos. Mas, antes de Cristo, era muito comum também.

Hoje festejamos a santa mártir Antonina, que morreu em Nicea, na Bitínia, atual Turquia, no final do século III. No Martirológio Romano, ela foi citada três vezes: dia 1o de março, 4 de maio e 12 de junho, e cada vez de maneira diferente, como se fossem três pessoas distintas. Vejamos o porquê.

No século XVI, o cardeal e bibliotecário do Vaticano, César Baronio, unificou os calendários litúrgicos da Igreja, a pedido do papa Clemente VIII, com os santos comemorados em datas diferentes no mundo cristão. A Igreja dos primeiros séculos foi exclusivamente evangelizadora. Para consolidar-se, adaptava a liturgia e os cultos dos santos aos novos povos convertidos. Muitas vezes, as tradições se confundiam com os fatos concretos, devido aos diferentes idiomas, mas assim mesmo os cultos se mantiveram.

O trabalho de Baronio foi chamado de Martirológio Romano, uma espécie de dicionário dos santos da Igreja de Cristo de todos os tempos. Porém ele, ao lidar com os calendários egípcio, grego e siríaco, que comemoravam santa Antonina em datas diferentes, não se deu conta de que as celebrações homenageavam sempre a mesma pessoa. Isso porque o nome era comum e os martírios, descritos de maneira diversa entre si.

O calendário grego dizia que ela foi decapitada; o egípcio, que foi queimada viva; e o siríaco, que tinha morrido afogada. Mais tarde, o que deu luz aos fatos foi um código geronimiano do século V, confirmando que apenas uma mártir tinha morrido, em Nicea, com este nome.

Antonina sofreu o martírio no século IV, durante o governo do sanguinário imperador Diocleciano, na cidade de Nicea. Ela foi denunciada como cristã, presa e condenada à morte. Mas antes a torturaram de muitas maneiras. Com ferros em brasa, queimaram-lhe as mãos e os pés. Depois, foi amarrada e colocada numa pequena cela com o chão forrado de brasas, onde ficou por dois dias.

Voltando ao tribunal, não renegou sua fé. Foi, então, fechada dentro de um saco e jogada no fundo de um lago pantanoso na periferia de Nicea. Era o dia 4 de maio de 306, data que foi mantida para a veneração de santa Antonina, a mártir de Nicea.

Santa Antonina, rogai por nós!

 

São Ciríaco

Segundo um antigo texto da tradição cristã, do século IV, um hebreu de nome Judas teria ajudado nos trabalhos para encontrar a cruz de Cristo na cidade de Jerusalém, promovidos pelo bispo e pela rainha Helena, que era cristã e mãe do então imperador Constantino. Esse hebreu se converteu e se tornou um sacerdote, tomando o nome de Ciríaco, que em grego significa "Patrício", nome comum entre os romanos.

Mais tarde, após ter percorrido as estradas da Palestina, ele foi eleito bispo de Jerusalém, e aí teria sido martirizado, junto com sua mãe, chamada Ana, durante a perseguição de Juliano, o Apóstata.

Essa seria a história de são Ciríaco, que comemoramos hoje, não fosse a marca profunda deixada por sua presença na cidade italiana de Ancona, em Nápoles. A explicação para isto encontra-se no Martirológio Romano, que associou os textos antigos e confirmou sua presença em ambas as cidades. A conclusão de sua trajetória exata é o que veremos a seguir.

Logo que se converteu, para fugir à hostilidade dos velhos amigos pagãos, Ciríaco teria abandonado a Palestina para exilar-se na Itália, fixando-se em Ancona. Nessa cidade ele foi eleito bispo, trabalhando, arduamente, para difundir o cristianismo, pois o Edito de Milão dava liberdade para a expansão da religião em todos os domínios do Império.

Após uma longa vida episcopal, Ciríaco, já idoso, fez sua última peregrinação à cidade de Jerusalém, onde fora bispo na juventude, para rever os lugares santos. E foi nesse momento que ele sofreu o martírio e morreu em nome de Cristo, por ordem do último perseguidor romano, Juliano, o Apóstata, entre 361 e 363.

Os devotos dizem que suas relíquias chegaram ao porto de Ancona trazidas pelas ondas do mar. Essa tradição é celebrada, no dia 4 de maio, na catedral de Ancona, onde são distribuídos maços de junco benzidos.

Na realidade, as relíquias de são Ciríaco retornaram à cidade durante o governo do imperador Teodósio, entre 379 e 395, graças à sua filha, Gala Plácida, que interveio favoravelmente junto às autoridades, conseguindo o que a população de Ancona tanto desejava.

A memória desse culto antiqüíssimo a são Ciríaco pode ser observada pelos monumentos, das mais remotas épocas, que existem, em toda a cidade, com a imagem do santo. Aliás, são Ciríaco foi escolhido como o padroeiro de Ancona e a própria catedral, no século XIV, foi dedicada a ele, mudando até o nome. Essa majestosa igreja, que domina a cidade do alto das colinas do Guasco, é vista por todos os que chegam em Ancona por terra ou por mar, mais um tributo à são Ciríaco, por seu exílio e vida episcopal. 


 São Ciríaco, rogai por nós!

 

São Floriano


O mais antigo registro sobre Floriano foi encontrado num documento de doação datado do século VIII, através do qual o presbítero Reginolfo oferecia para a Igreja algumas propriedades de terras, dentre as quais, "as do lugar aonde foi enterrado o precioso mártir Floriano".

Floriano viveu na cidade de Mantem, próxima de Kems, Alemanha. Na época, Diocleciano era o imperador e Aquilino, o comandante do exército romano na região do Danúbio, atual Áustria, onde existiam numerosas colônias do Império e vários batalhões de soldados que faziam sua defesa. Floriano era militar em um desses batalhões.

Os legionários romanos cristãos foram muito importantes, porque levaram a fé de Cristo às regiões mais remotas do Império Romano, pagando por essa difusão com a própria vida. Famosos e numerosos foram os mártires que pertenceram a essas legiões, mortos sob a perseguição do imperador Diocleciano no início do século IV. Entre eles encontramos Floriano e seus companheiros.

Diocleciano foi imperador de grande energia, estadista de rara habilidade e inteligência, mas se tornou um fanático inimigo da Igreja. Desencadeou a mais longa e duradoura perseguição contra ela, na intenção de varrer todos os vestígios do cristianismo. Contava, para isso, com a ajuda de seu genro Galério, colega nas armas e no domínio do Império.

Foi dele o decreto que proibia qualquer tipo de culto cristão. Exigia que todos os livros religiosos, começando pela Bíblia Sagrada, fossem queimados e ampliou a perseguição para dentro do seu próprio exército. Os soldados eram obrigados a prestar juramento de fidelidade ao imperador e levar oferendas aos ídolos, sob pena de morte.

Muitos militares recusaram obedecer à ordem do imperador e foram executados. Um deles foi Floriano, acompanhado por mais quarenta companheiros. Eles se apresentaram ao comandante Aquilino, do acampamento de Lorch, Áustria, para comunicar que eram cristãos e que não poderiam servir ao exército do imperador. Por esse motivo foram presos.

Durante o processo de julgamento, nenhum deles renunciou à fé em Cristo. Foram condenados a serem jogados no rio Ens, com uma pedra amarrada no pescoço. A sentença foi executada no dia 4 de maio de 304. O corpo de Floriano foi recolhido por uma senhora cristã, que o sepultou. No século VIII, sua veneração foi oficialmente introduzida na Igreja pelo Martirológio Romano, que manteve esta data para a festa litúrgica.

No local da sua sepultura construíram um convento beneditino. Mais tarde, passou para os agostinianos, que difundiram a sua memória e a de seus companheiros. O seu culto se popularizou rapidamente na Áustria e na Alemanha, onde os fiéis recorrem a ele pedindo proteção contra as inundações. Por essa sua tradição com a água, ao longo do tempo são Floriano se tornou o protetor contra os incêndios e padroeiro dos bombeiros. 


São Floriano, rogai por nós!
 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Santo do dia - 3 de maio

São Filipe e São Tiago

Tiago, filho de Alfeu, é identificado nos evangelhos como "irmão do Senhor", termo usado para designar parentesco de primos. Governou a Igreja de Jerusalém e foi chamado de "o Menor" para não ser confundido com são Tiago, o Maior, que era irmão de são João.

Os evangelhos só falam dele nas listas dos apóstolos. Porém tal falta de informação foi compensada pelas fartas referências à sua ação e personalidade contidas nos Atos dos Apóstolos e na Carta de são Paulo aos Gálatas, que nos permitem saber que Tiago era, com são Pedro, a principal figura da Igreja. São Paulo chega a citar seu nome em primeiro lugar, dizendo: "Tiago, Pedro e João, considerados colunas da Igreja" (Gl 2,9). Foi com ele que Paulo, depois de convertido, se encontrou em Jerusalém.

Dizem as Escrituras que Tiago sempre teve atenção e carinho especiais de Jesus Cristo. Além de considerá-lo um homem de grande elevação espiritual, ainda era seu parente próximo. Tiago foi testemunha da Ressurreição de Jesus; (1Cor 15,7). Antes de subir aos céus, Jesus, numa aparição, deu a ele o dom da ciência como recompensa por sua bondade e santidade.

No Concílio de Jerusalém, onde se discutiu o problema da circuncisão e da lei mosaica a serem impostas ou não aos convertidos do paganismo, Tiago teve um papel importante quando deu sua opinião, aceita por todos (At 15). Ele também escreveu uma epístola.

Devemos a Tiago práticos, sensíveis e prudentes ensinamentos. Como esta advertência, sempre muito atual: "Se alguém pensa ser religioso, mas não freia sua língua e engana seu coração, então é vã sua religião. A religião pura e sem mácula, aos olhos de Deus, nosso Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas em suas aflições e conservar-se puro da corrupção deste mundo" (Tg 1,26-27).

Sobre a morte de Tiago, o Menor, que foi o primeiro apóstolo a dar a vida em nome de Jesus, possuímos informações de antiga data. Entre as mais prováveis estão as do historiador hebreu José Flávio, segundo o qual o apóstolo teria sido apedrejado e pisoteado no ano 61(ou 62), pelo sumo pontífice Anás II, que se aproveitou da morte do íntegro papa Festo para eliminar o bispo de Jerusalém.

São Tiago, o Menor, sempre foi considerado um homem de grande pureza, total dedicação e abnegação, vivendo, desde o nascimento, consagrado a Deus. Sua vida foi santa e de muita austeridade. Converteu muitos judeus à fé cristã antes de receber a coroa do martírio. Suas relíquias foram colocadas na igreja dos Santos Apóstolos, em Roma, e sua festa se celebra no dia 3 de maio. 


Ambos nasceram na Galileia e foram discípulos e apóstolos de Jesus Cristo, e por Ele deram a vida.

Filipe nasceu em Betsaida, e o Evangelho de São João é que nos apresenta dados a respeito de seu santo testemunho. Jesus passou, chamou-o e ele disse 'sim' com a vida.

Ele foi 'canal' para que São Bartolomeu também se tornasse discípulo de Cristo. Durante o acontecimento da multiplicação dos pães, Filipe também participou deste milagre (foi para Filipe que Jesus perguntou como se faria para alimentar aquela multidão).

Na Santa Ceia, o apóstolo Filipe é quem pede a Jesus: 'Mostra-nos o Pai e isso nos basta' (Jo 14,8).

Filipe estava em Pentecostes com a Virgem Maria e os outros apóstolos.

São Clemente de Alexandria nos diz que ele foi crucificado. Que honra para os apóstolos morrerem como o seu Senhor!

São Tiago também foi martirizado, por volta do ano 62. Ele que nasceu em Caná, filho de Alfeu, familiar de Nosso Senhor Jesus Cristo. E foi um dos doze apóstolos.

Nos Atos dos Apóstolos encontramos ele como o primeiro bispo de Jerusalém.

Tiago recebeu mais de uma visita de São Paulo e foi reconhecido como uma das colunas principais da Igreja, ao lado de São Pedro e São João.

Uma das cartas do Novo Testamento é atribuída a ele. E, nela, o apóstolo nos ensina que a fé sem obras é morta e que é preciso deixarmos que o Espírito Santo governe a nossa língua.

O martírio não está centrado no sofrimento, mas no amor a Jesus Cristo que supera essa vida.

São Filipe e São Tiago, rogai por nós!

 

quinta-feira, 2 de maio de 2013

2 de maio - Santo do dia

Santo Atanásio

Houve o dia em que a Igreja se viu livre da perseguição mortal dos pagãos. Foi no ano 313 e o famoso Edito de Milão transformou o cristianismo de perseguido a favorecido pelos imperadores romanos. Mas a luta não terminou aí, pois na mesma época a semente da discórdia foi plantada no interior do catolicismo, com a heresia de Ário. Foi então que a fé extrema e a dedicação na defesa da divindade de Cristo transformaram Atanásio, o bispo de Alexandria, no mais vigoroso combatente dos hereges.

Atanásio nasceu no Egito em 296, filho da cidade da qual seria o bispo mais lembrado. Ainda adolescente, foi considerado um dos homens mais inteligentes de Alexandria entre as celebridades que ali vivam. Ingressou na Igreja por meio do bispo Alexandre. Na qualidade de seu assessor especial, embora fosse apenas diácono, Atanásio participou do Concílio de Nicéia, em 325, e passou para a história da Igreja.

Em todos os registros sobre esse Concílio, que definiu o arianismo como heresia, o nome de Atanásio é o mais citado. O arianismo negava a santidade de Jesus. Considerava-o apenas "uma criatura do Pai" e não parte dele, equivalente a ele. Atanásio foi um dos responsáveis na luta para que a Igreja retomasse o caminho apontado e definido pelos apóstolos. Conta-se que os seus discursos empolgantes, com uma argumentação bíblica brilhante e a lucidez de sua doutrina, foram essenciais na defesa e manutenção da ortodoxia cristã. Apontou um por um os erros históricos e dogmáticos dos hereges, conquistando a vitória para a causa católica e, conseqüentemente, o ódio profundo dos arianos.

Atanásio foi um religioso muito atuante, discípulo e contemporâneo de figuras muito importantes do clero que a Igreja honrou com a veneração nos altares. Quando morreu o bispo Alexandre, tanto o povo como o clero apontaram Atanásio como seu sucessor. Seu bispado durou quarenta e seis anos, recheados de perseguição e sofrimento. Apoiados pelo imperador, os arianos espalharam calúnias incríveis. Atanásio sofreu cinco exílios seguidos, intercalados com fugas e com afastamentos por vontade própria, que suportou com paciência e determinação. Foi assim que conheceu santo Antão, de quem escreveu a biografia, contando também como era a vida monástica no deserto, o que atraiu muitos cristãos aos mosteiros eremitas.

Atanásio morreu, com setenta e sete anos, no dia 2 de maio de 373. Logo depois, foi inserido entre os celebres "Padres da Igreja", sendo canonizado e declarado "doutor da Igreja". Sua festa litúrgica é celebrada no dia de sua morte em todo o mundo cristão. 


 Santo Atanásio, rogai por nós!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Novena a São Peregrino

Novena a São Peregrino       

                                                                                                                                                        Santo Padroeiro dos Sofredores de Câncer, Úlceras e AIDS      



(começa-se com o Sinal da Cruz)

Orações Iniciais (a serem recitadas todos os dias) 

Invocação ao Espírito Santo

Vinde, Espírito Santo! Enchei os corações dos Vossos fieis, acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos:

Ó Deus, que instruístes os corações dos Vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que saibamos apreciar retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e que gozemos sempre de Sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso.Amen.

Oração Preparatória

Senhor meu Jesus Cristo, que desejais que São Peregrino seja invocado como Padroeiro daqueles que sofrem de câncer e úlceras, e que prometeis curar por sua intercessão. Vos dou graças, Senhor, por Vossa compaixão para com a humanidade doente e por conceder-nos Vossa misericórdia pela intercessão de Vosso servo São Peregrino. Concedei-nos que seus rogos ajudem a tantas almas que sofrem aflitas em seus corpos pelo terrível mal do câncer ou de úlceras e Vos encomendo em especial (aqui se diz o nome da pessoa por quem se reza esta novena).

Benignamente dignai-Vos, Senhor, escutar as súplicas de São Peregrino, assim como as de Vossa Santíssima Mãe, Saúde dos Enfermos, em favor daqueles que encomendamos à compaixão e amor de Vosso Sacratíssimo Coração. Dai-lhes paciência para sofrer sua aflição e resignação à Vossa divina vontade. Dai-lhes o consolo que necessitam, especialmente a cura que tanto desejam, se é Vossa santa vontade.

Concedei-nos que adoremos e imitemos Vossas sagradas dores com verdadeiro amor para que possamos merecer um dia a recompensa eterna de estar Convosco na Glória em que viveis e reinais, em unidade ao Pai e ao Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Amen.

Primeiro Dia

Ó glorioso São Peregrino, perfeito modelo de virtude, vós que tão prontamente respondestes ao divino chamado deixando as honras, comodidades e riquezas deste mundo, quando prostrado ante uma imagem de Maria Santíssima na Catedral de Forli imploráveis sua poderosa intercessão e fostes chamado por ela para que fosses seu servo, obtende, vos suplico, que eu corresponda prontamente a todas as inspirações divinas, que desprendido de todos os bens e prazeres deste mundo, esteja sempre pronto a cumprir a vontade divina. Amen.

Segundo Dia

Ó venturoso São Peregrino, que por vossa prontidão e fervor em responder ao divino chamado merecestes receber um anjo como guia em vosso caminho a Siena quando íeis pedir para ser admitido entre os Servos de Maria, obtende, vos suplico, que eu seja assistido por meu bom anjo em todos os meus trabalhos e seja iluminado, guiado e dirigido por ele em meu caminho à vida eterna. Amen.

Terceiro Dia

Fostes aceito pelo céu, ó glorioso São Peregrino! Fizestes um sacrifício de vossa alma e corpo a Deus, abraçando a pobreza evangélica na vida religiosa, renunciando a vossa própria vontade e os prazeres do mundo. Deus se dignou demonstrar-vos o quão aceito havia sido esse renunciamento vosso quando recebendo a sagrada insígnia de Servo de Maria milagrosamente se viu sobre vossa cabeça uma bola de fogo, emblema de eminente santidade com que brilhais na Igreja de Jesus Cristo. Obtende, vos rogo, ó grande santo a minha participação nesse santo fogo, para que seja em mim consumido todo afeto terreno, de modo que eu possa desejar e buscar só o amor de meu Deus. Amen.

Quarto Dia

Ó São Peregrino, fiel Servo de Maria, quão generosamente perseverastes no verdadeiro caminho da virtude e da santidade. Constante na oração, rígido no jejum e abstinência, austero para dominar seu corpo, fostes para vossos irmãos exemplo vivente de penitência. Arrependido de uma vez por todas dos erros de sua juventude, odiastes o pecado, merecendo viver sempre puro até o fim de vossos dias na terra. Possa eu imitar-vos, ó glorioso santo, e sinceramente arrependido de meus graves pecados, obter por vossa intercessão, de meu Deus, misericórdia e perdão e a graça de não perecer ao império de minhas baixas paixões, que, constante em minhas resoluções, sirva sempre ao meu Deus para continuar fiel até à morte e merecer a coroa da vida eterna. Amen.

Quinto Dia

Ó humilde São Peregrino, grande em verdade foram vossos méritos cumprindo rigorosamente os mais servis deveres para com vossos irmãos. Não haveríeis chegado à dignidade sacerdotal se não houvesse tido que cumprir, pelos voto de obediência, as ordens de vossos superiores. Obtende para mim, vos suplico, verdadeira humildade de coração, para que, livre das honras e prazeres do mundo, minha vida possa esconder-se com Cristo em Deus e seja assim digno de sua graça e glória no Céu. Amen.

Sexto Dia

Ó São Peregrino, cuja paciência foi tão admirável, sofrestes, sem murmurar jamais, as contradições e insultos dos homens, e não contente com vossas rigorosas penitências, pedíeis ao Senhor maiores sofrimentos que suportáveis em silêncio: a aguda dor de uma úlcera incurável dada por Deus como resposta às vossas muitas orações e pedidos por sofrimentos. Quão amorosamente nosso Criador recompensou sua fé e largos sofrimentos, quando em milagre, como jamais se havia ouvido, o curou dessa cruel úlcera tocando-a com Sua divina mão! Concedei-me, vos suplico, que eu também pratique a paciência e mortifique meus sentidos como expiação por meus pecados e assim possa participar daqueles consolos que vós já gozais no paraíso eterno. Amen.

Sétimo Dia

Ó bendito apóstolo São Peregrino, cheio de zelo pela conversão dos pecadores e incansável pregador da palavra divina, vós que levastes tantas almas ao caminho da penitência promovendo a glória e honra de Deus em todo o mundo e que o Senhor se dignou confirmar com estupendos milagres. Obtende, vos suplico, que não contente com trabalhar para a minha própria salvação, possa também fazê-lo para a santificação de outras almas por meio do bom exemplo, constante oração, bons conselhos e apostolado incansável. Que feliz seria se eu pudesse estender a glória de Deus na terra e assim ter minha parte convosco e todos os santos na eterna glória. Amen.

Oitavo Dia

Ó Deus que destes a São Peregrino um anjo por companheiro, a Maria Santíssima por Mestra e a Jesus por médico de sua terrível enfermidade, concedei-nos, Vos pedimos, pelos méritos de São Peregrino, que amemos ardentemente aqui na terra a nosso anjo custódio, a nossa Mãe Imaculada e a nosso Divino Salvador para no céu bendizer-Vos por toda a eternidade. Vos suplicamos pelos méritos de Jesus Cristo, Senhor nosso. Amen.

Nono Dia

Ó Deus todo-poderoso, benigno Criador do universo, escutai as preces que Vos elevamos em honra de São Peregrino, vosso amante servo e padroeiro dos que padecem de câncer, para que nós, que não podemos confiar em nossos próprios méritos, possamos receber Vosso misericordioso auxílio em nossas necessidades, pela intercessão de Vosso servo cuja vida foi tão entregue a Vós. Vos pedimos essa graça por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amen.

Orações Finais (a serem recitadas todos os dias)

Oração a Nossa Mãe Dolorosa

Ó minha muito amada Mãe Maria, Mãe das Dores, olhai-me, sou vosso filho, prostrado em oração a vossos pés. Tenho vindo suplicar este favor especial por intercessão de vosso fiel servo São Peregrino: 

(Se faz o pedido)

Ó Mãe Dolorosa, vos rogo que apresenteis meu pedido a vosso Divino Filho. Eu sei, minha boa Mãe, que vós desejais que eu aceite em tudo a vontade de Deus. Por isso, com confiança de filho me abandono à Sua santa vontade. Se o que peço não convém que me seja concedido, fazei-me digno de receber aquilo que seja de maior benefício à minha alma.

Doce Mãe Dolorosa, eu vos amo, eu ponho toda a minha confiança em vós, pois vossos rogos ante Deus são muito poderosos. Pela maior glória de Deus, em nome de Cristo e por intercessão de São Peregrino, a quem vós levastes à santidade, ouvi-me e concedei-me o que vos peço. Amen.

Oração a São Peregrino

Ó São Peregrino, a quem a Santa Mãe Igreja tem declarado Padroeiro daqueles que sofrem de câncer e úlceras, venho com grande confiança para que me ajudeis na presente enfermidade (se diz a situação). Olhai, que aflito no corpo e na alma, já meu valor começa a fraquejar e a impaciência e a tristeza me oprimem, por isso vos rogo que intercedais por mim, bom São Peregrino, e peçais a Deus que alivie (quem estiver sofrendo) desta enfermidade se é Sua santa vontade.

Advogai ante a Santíssima Virgem das Dores, a quem vós amastes tão ternamente e em união de quem sofreu as dores do câncer, para que ela me ajude com sua poderosa súplica e doce consolo. Mas, se é a vontade de Deus que eu sofra esta enfermidade, obtende valor e fortaleza para que eu aceite com resignação e paciência todas estas provas da amorosa mão de Deus. Possam estes sofrimentos levar-me a uma vida melhor e permitir-me expiar meus pecados e os pecados do mundo.

São Peregrino, ajudai-me a imitar o vosso sofrimento, a unir-me a Jesus Crucificado e a Sua Mãe Dolorosa e a oferecer minhas penas e dores a Deus com todo o amor de meu coração para Sua Glória e a salvação das almas, especialmente da minha. Amen.

(termina-se com o Sinal da Cruz)




                    

Nove e orações a São Peregrino, protetor contra os males do câncer

São Peregrino Laziosi, Servo de Maria, Protetor contra o câncer


As maravilhas de Deus devem ser contadas, transmitidas e divulgadas. Estamos apresentando para você um grande amigo de Deus e de Maria: São Peregrino Laziosi, considerado na Igreja como o Santo Protetor contra os males do câncer.

CONHECENDO SÃO PEREGRINO
Nasceu em Forli, Itália, no ano de 1265. Viveu num contexto de muitas guerras e rivalidades. Com 18 anos de idade, ingressou na Ordem dos Servos de Maria, depois de receber da própria Mãe de Deus este mandato de se tornar um religioso. Era para todos um exemplo de devoção à Virgem, de penitência e de oração. Empenhava-se com todas as forças para imitar os exemplos de Cristo. Foi acometido por uma doença muito grave: um inchaço numa perna provocou-lhe a erupção de uma chaga infecciosa, que se transformou em um câncer terrível, ameaçando não só a perna como a própria vida.
Como os recursos médicos eram escassos naquela época, a única solução para salvar sua vida, seria amputar-lhe a perna.

SÃO PEREGRINO É MILAGROSAMENTE CURADO
Na véspera do dia marcado para a operação, Peregrino, com as forças que lhe restavam, se arrastou até uma capelinha que se encontrava no interior do convento dos Servos de Maria, em Forli. Rezou bastante e pediu a Cristo que lhe fosse concedido o milagre da cura. De tanto cansaço e dor que sentia, acabou adormecendo no lugar. De repente, teve a visão que o Cristo estava baixando da cruz e tocando-lhe a perna. No dia seguinte, o médico chegou para fazer a amputação e pode constatar que já não havia mais nenhum vestígio da doença na perna do santo. À partir desse momento, muitos outros milagres começaram a se realizar por interseção de São Peregrino.

No ano de 1726, a Santa Sé aprovou três milagres operados pela interseção de São Peregrino: a cura de um menino paralítico e a cura de uma religiosa e um sacerdote, ambos vítimas de câncer.
No mesmo ano, o Papa Bento XIII elevou Peregrino à glória dos altares, declarando-o santo. Seu corpo, se conserva até hoje na Basílica – Santuário dos Servos de Maria, em Forli, Itália.

SUAS RELIQUIAS
Podem ser encomendadas à Paróquia Nossa Senhora das Dores: Rua Tabor, 283 – Ipiranga – SP – Fone (11) 2061 3171.

SANTAS MISSAS
Todo dia 4 do mês.

ORAÇÃO A SÃO PEREGRINO
São Peregrino, humilde servo do Senhor e de sua Mãe,
Eu preciso de sua ajuda e do seu sustento, a doença torna minha vida difícil e abala a minha fé.
Ajuda-me a permanecer firmemente na fé e na esperança como tu o fizestes, assim como tu fostes assombrado pelo câncer.
Eu gostaria muito de ser curado; mas por esta oração eu peço sobretudo ao Senhor, a força de carregar a cada dia a minha cruz; eu te peço a graça de não me desesperar; eu te peço, enfim, a força de dizer e de mostrar a presença de Deus em minha vida através desta prova.
Liberta-me das minhas angústias e dos meus medos, para que eu viva este momento confiante e abandonado nos Braços da Misericórdia, como tu o vivestes.
São Peregrino, meu irmão na fé, seja meu protetor, meu intercessor depois do Senhor Jesus, Deus de ternura e de bondade.
Amém.
São Peregrino…
Rogai por nós!

Retirado de “Folder São Peregrino Laziosi – Servo de Maria, Protetor contra o mal do câncer. Paróquia Nossa Senhora das Dores, Rua Tabor, 283 – Ipiranga – SP.



Oração à São Peregrino



Ó grande São Peregrino, você foi chamado o "Poderoso" e o "Fazedor de Maravilhas" por causa dos muitos milagres que obteve de Deus para aqueles que recorreram a você. Por muito anos sofreu e aquentou em sua carne o câncer que destruía a fibras de seu ser e, conseguiu ajuda da fonte de todos as graças, quando o homem já não podia fazer mais nada. Você foi favorecido com a Visão de Jesus descendo da Cruz para curar sua aflição. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora para curar as pessoas doentes que nós confiamos a você(......dizer aqui o nome da pessoa).

E que sejam ajudados pela sua poderosa intercessão e nós cantaremos ao Senhor Deus agora e para toda o sempre, a canção da gratidão pela Sua grande bondade e misericórdia. Amem.

Oração à São Peregrino


Caro Apóstolo de Emília, e membro da Ordem de Maria, você espalhou a Boa Nova pelo mundo e em sua vida testemunhou a Verdade. Em união com Jesus crucificado , você padeceu excruciante sofrimentos tão pacientemente que foi milagrosamente curado do câncer na sua perna. É agradável a Deus obter alívio e cura para (.........diga o nome da pessoa) e proteja a todos nós do terrível câncer do pecado. Amem.

Novena à São Peregrino

Ó glorioso e maravilhoso São Peregrino, que atendeu ao Divino chamado com um espirito de prontidão, abandonando todo o conforto de uma vida fácil, com todas as honras terrenas para se dedicar a Deus e a Ordem da Sua mais Santa Mãe. Você que trabalhou para a salvação de almas obtendo o Titulo de "Apostolo de Emília" . Você em união com Jesus crucificado, sofreu terríveis dores com tal paciência que veio a merecer milagrosamente curado de uma incurável ferida em sua perna por Ele, com o Toque de Sua Divina Mão. Obtenha para nós, nós pedimos, a graça de responder a todo chamado de Deus aumentando em nossos corações o zelo para a salvação de nossas almas, curando as enfermidades que afligirem nossos corpos e consiga para nós a graça da perfeita resignação aos nossos sofrimentos de modo que nós imitemos suas virtudes e seu terno amor ao Senhor Crucificado e sua sofrida Mãe e nós mereçamos conseguir a glória do Eterno Paraíso. Nós pedimos isso em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Amem


          Esta novena deverá ser feita de modo a terminar no dia de São Peregrine, dia  1o de maio.

         Caso maio esteja longe, fazer a novena de modo a terminar no dia primeiro do mês seguinte e fazer   uma segunda e uma terceira até a ultima, que deverá terminar ao dia primeiro de maio.

        Alguns fazem a primeira novena de modo que o nono dia termine no Domingo anterior ao dia primeiro,  com  missa e a Sagrada Comunhão. O mesmo pode ser feito na novena do dia 1° de maio.

1º de maio - Santo do dia

São José Operário

Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de são José, que trabalhou a vida toda para ver Nosso Senhor Jesus Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, pleiteando respeito a seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o papa Pio XII a instituir a festa de "São José Trabalhador", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalho em quase todo o planeta.

Foi no dia 1o de maio de 1886, em Chicago, maior parque industrial dos Estados Unidos na época, que os operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e pelo total desrespeito à pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, a serviço dos poderosos, massacrou-os sem piedade. Mais de cinqüenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados num confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia.

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.

Proclamando são José protetor dos trabalhadores, a Igreja quis demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos seres humanos, aquele que aceitou ser o pai adotivo de Deus feito homem, mesmo sabendo o que poderia acontecer à sua família. José lutou pelos direitos da vida do ser humano e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna.

Muito acertada mais esta celebração ao homem "justo" do Evangelho, que tradicional e particularmente também é festejado no dia 19 de março, onde sua história pessoal é relatada. 


São José Operário, rogai por nós! 



São Peregrino Laziosi


Peregrino pertencia à família dos nobres Laziosi. Nasceu na cidade de Forli, no norte da Itália, no ano 1265. Cresceu em meio a uma população conhecida pelo espírito reacionário e anárquico. Tornou um jovem idealista, de caráter intempestivo, recebendo o apelido de "furacão".

Certa ocasião, ocorreu um incidente grave num dos tumultos populares freqüentes, porque a população se dividia entre os que apoiavam as ordens do papa e os que preferiam seguir as do imperador germânico. Foi quando a cidade recebeu um interdito do papa Martino IV, como castigo pelas desordens e atitudes rebeldes. Houve séria reação entre as partes. Para acalmar os ânimos, o papa pediu ao superior geral dos servitas, futuro santo Filipe Benicío, que estava no mosteiro da cidade, para agir em seu nome e apaziguar os fiéis.

Era uma tarefa delicada. Filipe, então, usando o púlpito da igreja, fez um discurso fervoroso solicitando a todos que obedecessem ao sumo pontífice. Foi quando um grupo liderado por Peregrino, então com dezoito anos, o ameaçou de agressão. O jovem foi mais longe, chegando a dar-lhe um tapa no rosto. Filipe aceitou a ofensa. Depois, Peregrino, mobilizando a população com gritos, fez com que fosse expulso da cidade.

Filipe saiu humilhado, mas rezando firmemente pela conversão dos agitadores e principalmente pelo jovem agressor. Deus ouviu sua prece. Peregrino, caindo em si, sentiu arrependimento, vergonha e remorso. Ficou tão angustiado que, dias depois, foi procurar Filipe, para, prostrando-se a seus pés, pedir perdão.

Naquele instante, Peregrino estava convertido realmente. Mais tarde, aos trinta anos, ingressou na Ordem dos Servos de Maria, os servitas, como irmão penitente. A tradição diz que foi o próprio Filipe que entregou o hábito a Peregrino. Mas o certo foi que ele enviou o arrependido agressor para fazer o noviciado em Sena. Só depois voltou para Forli, onde, no mosteiro, exerceu o apostolado do bem semeando a paz.

Peregrino distinguiu-se pela obediência ao regulamento, pela penitência e mortificação. Durante trinta anos, cumpriu uma penitência imposta a si mesmo: ficava sempre em pé, nunca se sentava. Quando atingiu os sessenta anos de idade, devido a isso, tinha uma ferida cancerosa na perna direita, causada por varizes.

Era tão grave seu estado de saúde, que o médico receitou a amputação da perna, para salvar sua vida. Porém, na véspera da operação, Peregrino acordou, subitamente, no meio da noite e sentiu que devia ir rezar na capela diante de Jesus Crucificado. Assim fez: com muito esforço para caminhar, ajoelhou-se e rezou com fervor pedindo que Cristo lhe concedesse a graça da cura. Foi envolvido por um êxtase contemplativo tão profundo que viu Jesus descer da cruz e tocar sua ferida. Uma vez refeito da visão, voltou para o leito e adormeceu. Na manhã seguinte, o médico constatou que havia ocorrido um milagre. Peregrino estava sem nenhuma ferida, Jesus o havia curado.

O milagre só fez aumentar a veneração que os habitantes da cidade já lhe dedicavam. Peregrino morreu no primeiro dia de maio de 1345, vítima de uma febre. Durante seus funerais, dois milagres ocorreram e foram atribuídos à sua intercessão. Seu culto se estendeu pelo mundo todo rapidamente, pois os fiéis recorrem a ele como padroeiro dos doentes cancerosos.

Em 1726, foi canonizado pelo papa Bento XIII, sendo o dia de sua morte o indicado para celebrar a sua memória, quando também se comemora são José, Operário. Por isso sua festa pode ocorrer nos primeiros dias do mês de Maria. A relíquia do manto de são Peregrino Laziosi é conservada à veneração dos fiéis brasileiros na igreja de Nossa Senhora das Dores, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. 


São Peregrino Laziosi, rogai por nós!