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terça-feira, 9 de julho de 2013

Santo do dia - 9 de julho

Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus


Amábile Lúcia Visintainer nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, província de Trento, no norte da Itália. Foi a segunda filha do casal Napoleão e Anna, que eram ótimos cristãos, mas muito pobres.

Nessa época, começava a emigração dos italianos, movida pela doença e carestia que assolava a região. Foi o caso da família de Amábile, que em setembro de 1875 escolheu o Brasil e o local onde muitos outros trentinos já haviam se estabelecido no estado de Santa Catarina, em Nova Trento, na pequena localidade de Vigolo.

Assim que chegou, Amábile conheceu Virgínia Rosa Nicolodi e tornaram-se grandes amigas. As duas se confessam apaixonadas pelo Senhor Jesus e não era raro encontrá-las, juntas, rezando fervorosamente. Fizeram a primeira comunhão no mesmo dia, quando Amábile já tinha completado doze anos de idade.

Logo em seguida, o padre Servanzi a iniciou no apostolado paroquial, encarregando-a da catequese das crianças, da assistência aos doentes e da limpeza da capela de seu vilarejo, Vigolo, dedicada a são Jorge. Mas mal sabia o padre que estaria confirmando a vocação da jovem Amábile para o serviço do Senhor.

Amábile incluía, sempre, Virgínia nas atividades para ampliar o campo de ação. Dedicava-se de corpo e alma à caridade, servia consolando e ajudando os necessitados, os idosos, os abandonados, os doentes e as crianças. As obras já eram reconhecidas e notadas por todos, embora não soubesse que já se consagrava a Deus.

Com a permissão de seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, num terreno doado por um barão, próximo à capela, para lá rezar, cuidar dos doentes, instruir as crianças. A primeira paciente foi uma mulher portadora de câncer terminal, a qual não tinha quem lhe cuidasse. Era o dia 12 de julho de 1890, data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que iniciou com Amábile e Virgínia atuando como enfermeiras.

Essa também foi a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo brasileiro, tendo sido aprovada pelo bispo de Curitiba, em agosto 1895. Quatro meses depois, Amábile, Virgínia e Teresa Anna Maule, outra jovem que se juntou a elas, fizeram os votos religiosos; e Amábile recebeu o nome de irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Também foi nomeada superiora, passando a ser chamada de madre Paulina.

A santidade e a vida apostólica de madre Paulina e de suas irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam. Além do cuidado dos doentes, das crianças órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também na pequena indústria da seda para poderem sobreviver.

Em 1903, com o reconhecimento de sua obra, madre Paulina foi convidada a transferir-se para São Paulo. Fixando-se junto a uma capela no bairro do Ipiranga, iniciou a obra da "Sagrada Família" para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois da abolição da escravatura, ocorrida em 1888. Em 1918, madre Paulina foi chamada à Casa-geral, em São Paulo, com o reconhecimento de suas virtudes, para servir de exemplo às jovens vocações da sua congregação. Nesse período, destacou-se pela oração constante e pela caridosa e contínua assistência às irmãzinhas doentes.

Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento, iniciando com a amputação do braço direito, até a cegueira total. Madre Paulina morreu serenamente no dia 9 de julho de 1942, na Casa-geral de sua congregação, em São Paulo.

Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 1991, quando o papa visitou, oficialmente, o Brasil. Depois, o mesmo pontífice canonizou-a em 2002, tornando-se, assim, a primeira santa do Brasil.

Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus, rogai por nós!



Santa Verônica Giuliani

Úrsula Giuliani nasceu em Mercatello, perto de Urbino, no ano de 1660. Foi a sétima filha do casal Francisco e Benta, profundamente católico. Quatro de suas filhas já eram clarissas quando apoiaram a sua caçula, que, aos dezessete anos, desejou ingressar no mosteiro da Ordem na cidade de Castello. Lá ela vestiu o hábito e tomou o nome de Verônica.

No convento, ela trabalhou muito, sem distinção de cargos: foi camareira, cozinheira, encarregada da despensa, enfermeira, professora das noviças e, finalmente, abadessa. Transformou o mosteiro numa verdadeira e especial escola de perfeição com o seu próprio exemplo de amor ao Redentor, à sua Paixão na cruz e à Virgem Maria, deixando para a posteridade um legado instigante de sua prolongada e rica experiência mística.

Os registros de manifestações místicas na vida dos santos da Igreja não são poucos. E consideram-se místicos os fenômenos extraordinários que vivem algumas pessoas escolhidas por Deus para mostrar sua intervenção na existência terrena de seus filhos. São eles os milagres, as profecias, o domínio sobre fenômenos da natureza, as visões, os êxtases e as aparições dos estigmas de Cristo no corpo. Entretanto o que ocorreu com Verônica não teria chegado até nós se não fosse a inspiração de seu diretor espiritual.

Tudo começou a partir de 1697, quando lhe apareceram no corpo os estigmas de Jesus, ou seja, passou a conviver com as mesmas chagas que martirizaram o Cristo. Na ocasião, Verônica pediu a Jesus que os escondesse aos olhos de todos, não desejava que absolutamente ninguém soubesse o que lhe ocorria. Também não queria ser vista como uma escolhida, preferia viver na humildade. Ela conseguiu, mantendo-se reclusa em sua cela e sem contato com nenhuma pessoa fora do convento, pelo resto da vida.

E teria permanecido assim, sem que ninguém soubesse de sua história, não fosse uma ordem que lhe impôs seu confessor e diretor espiritual. Verônica teria de escrever todas as experiências místicas que vivenciava e sentia nos seus contatos com Jesus. Porém, depois, não poderia reler o que havia registrado. Desse modo, ficaram para a posteridade quarenta e quatro volumes de uma fantástica vivência de trinta anos com o extraordinário.

Um dos relatos mais impressionantes trata-se da descrição que ela fez de como lhe surgiram os estigmas. "Vi sair das santas chagas do Cristo cinco raios resplandecentes e todos vieram perto de mim. Em quatro estavam os pregos, e no quinto a lança que, candente, me transpassou o coração de fora a fora", descreveu ela. Era uma Sexta-Feira Santa, de madrugada.

Foi numa sexta-feira também que Verônica Giuliani morreu, em 1727, depois de trinta e três dias de doença e agonia em seu corpo, onde se viam, ainda, as chagas da Paixão. Para corroborar seus escritos, a autópsia constatou que, realmente, seu coração estava vazado de lado a lado.
Úrsula Giuliani nasceu em Mercatello, perto de Urbino, no ano de 1660. Foi a sétima filha do casal Francisco e Benta, profundamente católico. Quatro de suas filhas já eram clarissas quando apoiaram a sua caçula, que, aos dezessete anos, desejou ingressar no mosteiro da Ordem na cidade de Castello. Lá ela vestiu o hábito e tomou o nome de Verônica.

No convento, ela trabalhou muito, sem distinção de cargos: foi camareira, cozinheira, encarregada da despensa, enfermeira, professora das noviças e, finalmente, abadessa. Transformou o mosteiro numa verdadeira e especial escola de perfeição com o seu próprio exemplo de amor ao Redentor, à sua Paixão na cruz e à Virgem Maria, deixando para a posteridade um legado instigante de sua prolongada e rica experiência mística.

Os registros de manifestações místicas na vida dos santos da Igreja não são poucos. E consideram-se místicos os fenômenos extraordinários que vivem algumas pessoas escolhidas por Deus para mostrar sua intervenção na existência terrena de seus filhos. São eles os milagres, as profecias, o domínio sobre fenômenos da natureza, as visões, os êxtases e as aparições dos estigmas de Cristo no corpo. Entretanto o que ocorreu com Verônica não teria chegado até nós se não fosse a inspiração de seu diretor espiritual.

Tudo começou a partir de 1697, quando lhe apareceram no corpo os estigmas de Jesus, ou seja, passou a conviver com as mesmas chagas que martirizaram o Cristo. Na ocasião, Verônica pediu a Jesus que os escondesse aos olhos de todos, não desejava que absolutamente ninguém soubesse o que lhe ocorria. Também não queria ser vista como uma escolhida, preferia viver na humildade. Ela conseguiu, mantendo-se reclusa em sua cela e sem contato com nenhuma pessoa fora do convento, pelo resto da vida.

E teria permanecido assim, sem que ninguém soubesse de sua história, não fosse uma ordem que lhe impôs seu confessor e diretor espiritual. Verônica teria de escrever todas as experiências místicas que vivenciava e sentia nos seus contatos com Jesus. Porém, depois, não poderia reler o que havia registrado. Desse modo, ficaram para a posteridade quarenta e quatro volumes de uma fantástica vivência de trinta anos com o extraordinário.

Um dos relatos mais impressionantes trata-se da descrição que ela fez de como lhe surgiram os estigmas. "Vi sair das santas chagas do Cristo cinco raios resplandecentes e todos vieram perto de mim. Em quatro estavam os pregos, e no quinto a lança que, candente, me transpassou o coração de fora a fora", descreveu ela. Era uma Sexta-Feira Santa, de madrugada.

Foi numa sexta-feira também que Verônica Giuliani morreu, em 1727, depois de trinta e três dias de doença e agonia em seu corpo, onde se viam, ainda, as chagas da Paixão. Para corroborar seus escritos, a autópsia constatou que, realmente, seu coração estava vazado de lado a lado.
Santa Verônica Giuliani, rogai por nós!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

8 de julho - Santo do dia


Santo Eugênio

Um dado importante é que de cada três Papas, praticamente, um foi oficialmente declarado santo. Assim aconteceu com Santo Eugênio, que se tornou para a Igreja o homem certo para o tempo devido. Eugênio III nasceu no fim do século XI, em Pisa na Itália e, depois de ordenado, consagrou-se a Deus como sacerdote, até que abandonou todas suas funções para viver como monge.
 
O grande reformador da vida monástica – São Bernardo – o acolheu a fim de ajudá-lo na busca da santidade, assim como no governo da Igreja, pois inesperadamente o simples monge foi eleito para sucessor na Cátedra de Pedro. A Roma da época sofria com a agitação de Arnaldo de Bréscia, que reclamava instituições municipais com eleições diretas dos senadores, talvez por isso chegou a impedir a ordenação e posse de Eugênio, já que tinha sido eleito pelo Espírito Santo numa instituição de origem divina.

O Papa Eugênio teve muitas dificuldades no governo da Igreja, tanto assim que, teve de sair várias vezes de Roma, mas providencialmente aproveitou para evangelizar em outras locais como Itália e França. Além de promover quatro Concílios e lutar pela restauração dos santos costumes, Santo Eugênio zelou pela salvação das almas, com tanta dedicação, que passou por inúmeros sofrimentos.

Santo Eugênio, rogai por nós!

domingo, 7 de julho de 2013

Jornada Mundial da Juventude - Na contagem regressiva para a Jornada, católicos participam de eventos religiosos no Rio

Recipiente de prata com gotas de sangue do Papa João Paulo II foi exibido pelo cardeal polonês Stanislaw Rylko
Em um aquecimento para a Jornada Mundial da Juventude, que acontece entre 23 e 28 de julho, católicos demonstraram neste domingo a sua fé em eventos religiosos no Rio. Na Tijuca, mais de duas mil pessoas compareceram nesta manhã ao Santuário da Medalha Milagrosa, na Tijuca, para presenciar a primeira exibição pública no Brasil de uma relíquia do Papa João Paulo II. Já na Quinta da Boa Vista, a passagem da Cruz Peregrina e do ícone de Nossa Senhora — símbolos da Jornada Mundial da Juventude — atraíram cerca de cem pessoas, que acompanharam a procissão nesta tarde.

Em missa celebrada pelo cardeal polonês Stanislaw Rylko no Santuário da Medalha Milagrosa, os fiéis puderam conhecer uma efígie do Pontífice com um recipiente de prata que contém gotas do seu sangue. A peça só pode circular com a presença do cardeal, presidente do Pontifício Conselho para Leigos (PCL), que foi nomeado pelo Vaticano. Além da relíquia de João Paulo II, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a Cruz Sagrada e o ícone de Nossa Senhora, também fizeram parte da cerimônia. — É com grande satisfação que eu levo as relíquias do Papa João Paulo II para a cidade. Ele foi um papa voltado para os jovens e vai viver nos corações das pessoas para sempre. Foi um Papa especial, que durante seu pontificado apostou nos jovens. Que a Jornada Mundial da Juventude traga muitos frutos espirituais para os jovens — afirmou Rylko.

Católicos carregam relíquia com sangue do Papa João Paulo II durante missa no Santuário da Medalha Milagrosa, na Tijuca Pedro Kirilos/Agência O Globo



Presente no evento, o arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local da JMJ, Dom Orani Tempesta comemorou a vinda dos símbolos da Jornada. — Que os símbolos que estão trazendo para a Jornada sejam protagonistas de um mundo novo.



Procissão leva cruz peregrina até a Quinta da Boa Vista

Cerca de cem pessoas acompanham a procissão nesta tarde na Quinta da Boa Vista, para onde foram levados a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora, dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude.

A estudante Christine Vecci, de 22 anos, disse ter ficado feliz com a chegada da Cruz ao parque. Ela e o marido resolveram passar a tarde na Quinta quando foram surpreendidos pela passagem da procissão. Por coincidência, o casal se conheceu em 2011, quando participaram da JMJ realizada em Madri. Eles decidiram acompanhar os símbolos durante a passagem pelo parque. — Achei muito interessante a Cruz Peregrina cruzar o nosso caminho hoje. Eu e meu marido vamos participar como voluntários da JMJ no Rio — comentou a estudante.

A professora primária Waneska Viana, de 19 anos, acompanhou a procissão desde a saída dos símbolos da JMJ, no sábado, de Anchieta. Ela é integrante da Comunidade Maria Cerva da Trindade e disse que seguirá a cruz até o início da Jornada, no próximo dia 23. — Estou na companhia de um grupo de peregrinos. Nossa intenção é acompanhar a cruz até o fim. No sábado partimos de Anchieta, passamos por Santa Cruz e depois Lapa. Neste domingo, já passamos pela Tijuca e agora chegamos à Quinta. Temos ainda 16 dias de peregrinação pela frente até o início da Jornada — explicou a jovem.

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Papa Francisco lavará a alma do Brasil




Faltam duas semanas para a chegada do pontífice ao Rio
Faltam duas semanas para a chegada do Papa Francisco ao Rio. Ele mostrará ao mundo um Brasil de fé, solidariedade, alegria e paz. Será a primeira viagem de um Pontífice que, em quatro meses de reinado, deu as seguintes lições:
1) Pagou a conta da casa de hóspedes que o abrigou em Roma durante o conclave. (Alô, doutores Henrique Alves, Garibaldi Alves e Renan Calheiros com seus jatinhos da Viúva.)
2) Dispensou o apartamento pontifício de dez aposentos e continuou na Casa Santa Marta, onde ficam os bispos que passam por Roma. (Alô, Eduardo Paes, que em 2010 queria comprar para a prefeitura o palacete dos Guinle na Rua São Clemente. Os donos pediam R$ 10 milhões.)
3) Livrou-se dos paramentos do regalismo medieval de Bento XVI e dos medonhos sapatos vermelhos de seus antecessores.
4) Nomeou uma comissão de cardeais para limpar a estrutura da Cúria e faxinou o Banco do Vaticano.
5) Confessou-se um pecador. (Alô, Lula.)

O Papa Francisco chega ao Brasil com uma Igreja livre de grandes divisões. Não vem hostilizar prelados esquerdistas e, se há na hierarquia brasileira discretos muxoxos (sobretudo por causa da faxina no Banco do Vaticano), eles serão dissimulados. Se governantes estão com medo do que significará sua visita, ainda têm tempo para ler a inutilidade do mal-estar dos comissários poloneses quando João Paulo II anunciou sua visita a Varsóvia.

Centenas de milhares de peregrinos hospedados em casas alheias celebrando a fé serão uma santa lição num país onde o andar de baixo sabe dividir o que tem, enquanto no de cima não querem nem pagar passagem de avião.

Durante alguns dias, acreditou-se que as multidões que foram às ruas nas últimas semanas prenunciavam apenas badernas. Viu-se, contudo, que o povo como perigo é apenas uma velha fantasia. Francisco mostrará o tamanho da fraternidade nacional, sem caviar no camarote das autoridades.

Nos últimos dias, autoridades federais, estaduais e municipais que torraram bilhões de reais na construção de estádios informaram que não têm dinheiro para cobrir um buraco de R$ 90 milhões para custear despesas da Jornada Mundial da Juventude. Gastaram R$ 1,2 bilhão no Coliseu do Rio. A viagem da doutora Dilma a Roma para a coroação de Francisco custou perto de meio milhão. Pode-se estimar que o governo federal torre perto de R$ 1 milhão por mês só na JetFAB. De Brasília, saiu o temor de que Francisco seja hostilizado por manifestações de evangélicos. É difícil, pois não há entre os evangélicos o sectarismo dos comissários.

Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, é um homem de boa paz. Se tivesse na alma a lâmina sertaneja de D. Eugenio Salles, mandaria um recado a Brasília, ao governador Sérgio Cabral e ao prefeito Eduardo Paes: “Coletarei a ajuda do povo na esquina da Avenida Rio Branco com Rua do Ouvidor.” (Bastou uma palavra de D. Eugenio a Fernando Henrique Cardoso para que fossem retirados soldados armados das calçadas por onde passava João Paulo II.)

Os dias do Papa no Brasil serão jornadas de distensão, beleza e fraternidade, sem comércio ou patrocínios. Acima de tudo, serão grátis. Cobrarão apenas fé para aqueles que a têm.

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

 14º Domingo do Tempo Comum 

Evangelho segundo S. Lucas 10,1-12.17-20.
Naquele tempo,  o Senhor designou setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir.  Disse-lhes: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe.
Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos.
Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho.
Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!'
E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós.
Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que lá houver, pois o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa.

Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos for servido,
curai os doentes que nela houver e dizei-lhes: 'O Reino de Deus já está próximo de vós.'
Mas, em qualquer cidade em que entrardes e não vos receberem, saí à praça pública e dizei:
Até o pó da vossa cidade, que se pegou aos nossos pés, sacudimos, para vo-lo deixar. No entanto, ficai sabendo que o Reino de Deus já chegou.'»

«Digo-vos: Naquele dia haverá menos rigor para Sodoma do que para aquela cidade. 

Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo: «Senhor, até os demónios se sujeitaram a nós, em teu nome!»

Disse-lhes Ele: «Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago.
Olhai que vos dou poder para pisar aos pés serpentes e escorpiões e domínio sobre todo o poderio do inimigo; nada vos poderá causar dano.
Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu.»


Comentário do dia: Vida de São Francisco de Assis, chamada «Colectânea de Perugia» (c. 1311) § 18

O Senhor designou setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir

Cheio já da graça do Espírito Santo, o beato Francisco predisse aos seus irmãos o que lhes havia de acontecer. No bosque vizinho à capela de Santa Maria de Porciúncula, local para onde tinham o costume de se retirar para orar, reuniu os seus seis irmãos e disse-lhes: «Irmãos queridos, compreendamos a nossa vocação: na sua misericórdia, Deus não nos chamou apenas para nosso próprio benefício, mas também para o serviço e a salvação de muitos outros. Vamos, portanto, mundo fora; pela palavra e pelo exemplo, exortemos os homens e as mulheres a penitenciarem-se dos seus pecados e a recordarem-se dos mandamentos de Deus, que durante tanto tempo mantiveram no esquecimento.»

Acrescentou depois: «Não temais, pequenino rebanho (Lc 12,32), e tende confiança no Senhor. Não vos pergunteis uns aos outros: “E como vamos pregar, se somos assim ignorantes e iletrados?” Mas lembrai-vos das palavras do Senhor aos seus discípulos: “Não sereis vós a falar, mas o Espírito do vosso Pai é que falará por vós” (Mt 10,20). Será portanto o próprio Senhor que vos comunicará o seu Espírito e sabedoria, para exortardes e pregardes aos homens e às mulheres a via e a prática dos seus mandamentos.»

Santo do dia - 7 de julho

Santo Adriano

Adriano viveu no século IV. Era casado com Natália. Recebia oração e via o testemunho de sua esposa nas pequenas coisas, na fidelidade, no amor a Deus e a ele.

Adriano pertencia à chefia da guarda romana, onde o Imperador Diocleciano perseguia duramente os cristãos. Numa ocasião, foram presos 22 cristãos, que testemunharam Jesus perante os tribunais. O coração de Adriano se decidiu por Cristo naquele momento e quis pertencer ao número daqueles heróis do Senhor. Decidiu-se por Cristo, foi preso, sofreu todas as pressões para negar a fé em Cristo e na Igreja.

Natália acompanhou tudo e orava pela fidelidade de seu esposo a Cristo. Adriano teve uma última chance de declarar seu amor à esposa e foi martirizado, queimado vivo, juntamente com os outros 22 cristãos.

Santo Adriano, rogai por nós!

 

São Vilibaldo


Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700, na cidade de Wessel, na Inglaterra. Pertencia à casa real dos Kents, seu pai era o rei Ricardo I e os irmãos eram Vunibaldo e Valburga. Todos eles, mais tarde, inscritos no livro dos santos da Igreja.

Ainda criança, ele foi confiado aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram se sua formação intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser também um monge. Mas, em 720, saiu do mosteiro e da Inglaterra, antes de fazer os votos definitivos, e nunca mais voltou para sua pátria. Na companhia de seu pai e seu irmão, seguiu para uma longa peregrinação, cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma.

Dois anos depois, sem Vunibaldo, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina, que estava sob o domínio árabe. Os peregrinos, em geral, eram bem acolhidos, entretanto, por causa das tensões políticas com o Império do Oriente, Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.

Nesse mesmo ano, o papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, que havia sido reerguido das ruínas e carecia de um novo quadro de monges. Vilibaldo deu, então, novo fôlego a esse celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador, que permanecera a salvo em Roma. Assim, este "quase-monge" inglês, que ainda continuava sem os votos definitivos, recebeu a relíquia do papa e com ela organizou e formou uma nova geração de monges, dentro da verdadeira tradição e do estilo de vida espiritual instituído pelo fundador. A essa obra dedicou outros dez anos de sua vida.

Novamente foi a Roma, para encontrar-se com o papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu ajuda para a evangelização da Germânia. Assim, Vilibaldo tornou a partir, viajando por todos os recantos da Europa. Até ser requisitado por seu tio, o arcebispo da Alemanha, que alicerçava uma estrutura diocesana na região e precisava do seu auxilio. Só em 740 Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, para ser consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio, hoje santo e chamado "apóstolo da Alemanha".

O bispo Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo, controlou rigorosamente todos os outros que ali existiam, por determinação de Bonifácio. A partir de então, iniciou uma experiência nova: a de evangelizador itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.

À obra dedicou-se até morrer, no dia 7 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha. Com fama de santidade ainda em vida, logo passou a ser venerado num culto espontâneo e vigoroso, muito antes do seu reconhecimento canônico, em 1256.


São Vilibaldo, rogai por nós!

sábado, 6 de julho de 2013

6 de julho - Santo do dia

Santa Maria Goretti

Maria Goretti, humilde camponesa, nasceu em 16 de outubro de 1890 na cidade de Corinaldo, província de Ancona, Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criavam os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo.

A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. Uma de suas irmãs, mais tarde, tornou-se freira franciscana. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até fixar-se num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nessa localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli, ancião de sessenta anos de idade que tinha dois filhos, Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade. Assim, todos trabalhavam na lavoura enquanto a jovem Maria cuidava da casa e dos irmãos pequenos.

Desse modo, Maria nunca pôde estudar, mas ao lado da família sempre freqüentou a igreja. Ela só estudou o catecismo para fazer a primeira comunhão, aos doze anos de idade, um ano após a morte de seu pai. Quando isto ocorreu, o senhor João, compadecido, manteve tudo como estava, contando apenas com a viúva para o trabalho na lavoura. Porém o problema era seu filho Alexandre, que passara a assediar Maria. Apesar da pouca idade, ela era bonita e bem desenvolvida, já atraindo os olhares masculinos. Como recusasse todas as aproximações do rapaz, este se irritou ao extremo. Até que, no dia 5 de julho de 1902, ele perdeu a razão e a tragédia aconteceu.

Naquele dia, Alexandre trabalhava ao lado de Assunta quando inventou um pretexto, deixou a lavoura. Foi para o lar dos Goretti portando uma barra de ferro com ponta afiada, sabia que Maria estaria sozinha e indefesa. Primeiro insinuou, depois exigiu, por fim ameaçou a jovem de morte se não satisfizesse seus desejos. Mesmo temendo o pior, Maria resistiu dizendo que aquilo era um pecado mortal. Alexandre, transtornado por não alcançar seu intento, passou a golpear violentamente o corpo da menina.

Ela ainda foi levada com vida a um hospital, após ser vitimada com quatorze perfurações. E teve tempo de perdoar seu agressor, pedindo a sua mãe e seus irmãos que fizessem o mesmo, por amor a Jesus. Maria Goretti morreu no dia seguinte ao ataque, no dia 6 de julho de 1902. Quanto a Alexandre, foi preso, quase linchado e condenado a trabalhos forçados. Porém, depois de vinte e sete anos de prisão, foi solto por bom comportamento. Depois de ir a Corinaldo pedir perdão à mãe de Maria Goretti, ingressou num convento capuchinho, onde viveu sua sincera conversão até morrer.

Muitos milagres passaram a acontecer por intercessão da pequena menina virgem. A fé na sua santidade cresceu e espalhou-se de tal forma no mundo cristão que, em 1950, ela foi canonizada. Na solenidade, estava presente a sua mãe Assunta, então com oitenta e quatro anos, ao lado de quatro de seus filhos e Alexandre Sereneli, o agressor sinceramente convertido. O papa Pio XII declarou santa Maria Goretti padroeira das virgens cristãs. Até hoje continuam as romarias ao Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nettuno, onde se encontra a sepultura da santa, há dez quilômetros do povoado onde tudo aconteceu.

Santa Maria Goretti, rogai por nós!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Vaticano confirma canonização de João Paulo II e João XXIII

Papas João Paulo II e João XXIII vão se tornar santos 

Francisco aprova segundo milagre atribuído ao Pontífice polonês falecido 

A data das canonizações ainda não foi divulgada

 O Papa Francisco acelerou a canonização de João Paulo II ao aprovar um segundo milagre atribuído ao Pontífice polonês falecido. Além disso, Francisco decidiu santificar João XXIII, embora não tenha sido constatado um segundo milagre de sua intercessão. De acordo com informações do Vaticano, o Papa argentino aprovou um decreto de canonização nesta sexta-feira. 

 




A cerimônia de canonização está prevista para antes
 do fim do ano. Foi mencionada a data de 8 de
 dezembro como uma possibilidade, quando se
celebra o Dia da Imaculada Conceição, um 
importante feriado religioso para os católicos.

Na terça-feira, uma reunião de cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos aprovou o segundo milagre relacionado a Karol Wojtyla. A congregação considerou cientificamente inexplicável a recuperação de uma enfermeira ocorrida em 1 de maio de 2011. Nesse mesmo dia, mais cedo, João Paulo II havia sido beatificado devido a um outro milagre, no processo mais rápido ocorrido nos últimos 500 anos na Igreja.

Não foram dados detalhes sobre o novo caso, aprovado pela comissão médica que assessora a congregação, mas a paciente sofreria de uma doença incurável e teria rezado pela intercessão do falecido Papa. Woytila foi um Papa extremamente popular e morreu em 2005, aos 84 anos, após vários problemas de saúde. O primeiro milagre a ele atribuído está relacionado a Marie Simon-Pierre, uma freira francesa que em 2001 recebera o diagnóstico de mal de Parkinson, uma doença degenerativa sem cura.

João XXIII, que foi líder da Igreja Católica entre 1958 e 1963, morreu há quase 50 anos e foi beatificado em 2000. Francisco o considera um modelo de santidade por sua simplicidade e bondade.