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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Martírio de São Sebastião - 20 de janeiro

A Igreja celebra com muita alegria a festa dos santos mártires, e no dia 20 de janeiro celebra-se a memória de um santo muito importante que foi mártir no tempo do Império Romano: São Sebastião.

O Martírio de São Sebastião

São Sebastião
A reprodução do martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é uma imagem milhares de vezes retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo. Vejamos como tudo aconteceu.


Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.

Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.

O imperador da época era ninguém menos que o sanguinário Diocleciano, que lhe dispensara admiração e confiara nele, esperando vê-lo em destacada posição no seu exército, numa brilhante carreira e por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas.

Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado.

Depois, cumprindo o que lhe vinha da alma, ele mesmo se apresentou àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo e censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condena-lo, desta vez, ao martírio no Circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288.

Os algozes cumpriram a ordem e, para evitar a sua veneração, foi jogado numa fossa, de onde a piedosa cristã Santa Luciana o tirou, para sepulta-lo junto de São Pedro e São Paulo. Posteriormente, em 680, as relíquias foram transportadas solenemente para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. Naquela ocasião em Roma a peste vitimava muita gente, mas a terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação. Em outras ocasiões foi constatado o mesmo fato; em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, ambas ficando livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião

No Brasil, diz a tradição, que no dia da festa do padroeiro, em 1565, ocorreu a batalha final que expulsou os franceses que ocupavam a cidade do Rio de Janeiro, quando São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os invasores franceses calvinistas.

Ele é o protetor da Humanidade, contra a fome, a peste e a guerra e é claro do cartão postal do Brasil, a cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro.


São Sebastião, rogai por nós!
 


Santo do Dia - 20 de janeiro

São Fabiano
 

Fabiano era um fazendeiro cristão nascido em Roma. Era um laico, quer dizer, não era um sacerdote, mas mesmo assim foi escolhido pelo povo e pelo clero, à ocupar a cátedra de São Pedro. Tudo aconteceu, devido a um fato ocorrido, quando a assembléia cristã estava tentando escolher o novo pastor da Igreja de Roma. Num determinado momento uma pomba, símbolo do Espírito Santo, pousou sobre sua cabeça e eles entenderam isto como um sinal de Deus. Foi eleito e ordenado: diácono, presbítero e bispo no mesmo dia, 10 de janeiro de 236. Depois de ser consagrado o vigésimo sacerdote a ocupar a Cátedra da Igreja de Roma, o então papa Fabiano se dirigiu ao túmulo de São Pedro para rezar.

Administrador nato, realizou o censo do povo de Cristo, presente na cidade de Roma. Depois dividiu a cidade em sete distritos eclesiásticos, ou paróquias, e delegou a cada uma os seus paroquianos, seu clero e suas catacumbas, como eram chamados os cemitérios. O papa Fabiano que era um quase desconhecido antes da eleição, foi muito apreciado também por suas intervenções doutrinais, especialmente nas controvérsias da Igreja da África. Sob seu pontificado de catorze anos, houve paz e desenvolvimento interno e externo da Igreja.

Segundo são Cipriano, bispo de Cartago, capital romana da África do norte, o próprio imperador Décio, admitia a sua competência e teria dito que preferia um rival no Império a um bispo como Fabiano em Roma. O soberano estava com problemas no seu governo, os domínios romanos diminuíam devido às constantes rebeliões, por isto definiu os cristãos como culpados e desencadeou uma ferrenha perseguição contra toda a Igreja.

Ocorreu um grande êxodo de cristãos de Roma, que se deslocaram para o Oriente à procura das comunidades religiosas dos desertos, um pouco mais protegidas das perseguições. Este foi o início para a vida eremita, com os "anacoretas", mais conhecidos como os padres do deserto. Entretanto, o papa Fabiano permaneceu no seu posto e não renegou a fé, sendo decapitado no dia 20 de janeiro de 250.

Assim escreveu sobre ele são Cipriano na Carta que enviou ao clero romano: "Quando era ainda incerta entre nós a notícia da morte desse homem justo, meu companheiro no episcopado.. a carta que me enviastes... por ela fiquei... a par da sua gloriosa morte. Muito me alegrei, porque a integridade do seu governo foi coroada com um fim tão nobre."

Depois do seu martírio, a Cátedra de Pedro ficou desocupada por mais de um ano, até que o clero e o povo de Roma pudessem eleger um novo bispo, devido à intensa perseguição ao catolicismo.



São Fabiano, rogai por nós!

São Sebastião


São Sebastião martirizado em 288. Até 1969 associado, no calendário litúrgico, à memória de são Fabiano, é hoje comemorado separadamente. Esse famoso mártir romano deve sua notoriedade a uma Paixão escrita no século V pelo monge Arnóbio, o Moço, que contém relatos fantasiosos, mas que exerce grande influência nas pessoas piedosas.

Eis a narração: Sebastião, oficial do exército ­imperial e amigo do imperador Diocleciano, servira-se de sua posição para ajudar os cristãos perseguidos e fazer prosélitos até nas fileiras do exército.


Tanto zelo acabou por indispor contra ele o imperador, que o exprobou nestes termos: “Eu te abri as portas de meu palácio e te aplainei os caminhos para um futuro promissor, enquanto tu atentaste contra minha salvação...”. Condenado à pena capital, foi amarrado a uma árvore, transformado em alvo dos arqueiros e por fim morto a golpes de maça.
Em 367, o papa Dâmaso mandou construir uma igreja sobre sua sepultura, na via Ápia. O local, ainda hoje, é objeto de concorridas peregrinações.


O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.

São Sebastião, rogai por nós!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Santo do Dia - 19 de janeiro

São Canuto
 
 São Canuto nasceu no ano de 1040 na Dinamarca. Filho de um rei, era sucessor natural. Mas aconteceu que, pela sua vida de oração, testemunho, caridade e justiça, quando o pai faleceu, muitos moveram-se com artimanhas para colocar seu irmão no trono de maneira injusta. Quanto à sua posição, ele não era apegado ao poder nem o queria para si, então esperou. Depois do falecimento do irmão, ocupou o seu lugar que era de justiça. 

Homem de Deus, um sinal para o povo, ele contribuiu para a evangelização. Primeiro, com o seu exemplo, pois acreditava que a melhor forma de educar uma nação é o bom exemplo. Ele viveu para sua esposa e para seu filho Carlos, que mais tarde se tornaria também um santo. Pai santo, esposo santo, um governador, um homem de poderes; mas que usou esses poderes para servir, a modelo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

São Canuto, amado por muitos e odiado também como Nosso Senhor, foi vítima de artimanhas por pessoas fechadas para Deus e para o bem, porque ele tinha muita sensibilidade com as viúvas, os órfãos e os mais necessitados. Nele, batia um coração que se assemelhava ao de Jesus. Como rei, possuiu muitos desafios e, ao perceber os inimigos se armando, participou de uma Eucaristia como era de costume. Nela, ele não só recebeu o Nosso Senhor, mas, em nome de Jesus, perdoou todos os seus inimigos. Foi então assassinado.

São Canuto, rogai por nós!


Santo Odilo

 Odilo nasceu em 962, na cidade francesa de Auvergne. Seu pai era Beraldo, da nobre família Mercoeur e sua mãe Gerberga. Narra a tradição, que a sua vida espiritual começou na infância, aos quatro anos de idade. Era portador de uma deficiência nas pernas que o impedia de andar. Certa vez, sua governanta o deixou sentado na porta da igreja, enquanto foi falar com o padre. Odilo aproveitou para rezar e se arrastou até o altar, onde pediu à Virgem Maria que lhe concedesse a graça de poder caminhar. Neste instante, sentiu uma força invadir as pernas, ficou de pé e andou até onde estava a empregada, que, junto com o vigário, constatou o prodígio.

Assim que terminou os estudos ingressou no Mosteiro beneditino de Cluny, em 991. Tão exemplar e humilde foi seu trabalho que, quando o abade e santo Maiolo sentiu que sua hora era chegada, elegeu-o seu sucessor, em 994. Este cargo, Odilo ocupou até a morte.

Ele era um homem de estatura pequena e aparência comum, mas possuía uma força de caráter imensa. Soube unir suas qualidades inatas de liderança e diplomacia, com a austeridade da vida monástica e o desejo de fazer reinar Cristo sobre a terra. Desta maneira conseguiu, num período difícil de conflitos entre a Igreja e o Império, realizar a doutrina de paz e fraternidade pregadas no Evangelho. Exerceu sua influência sobre os dois, de modo que se estabeleceu a célebre "trégua de Deus", conseguida, grande parte, por seu empenho.

Como alto representante da Igreja que se tornara, era procurado e consultado tanto pelos ilustres da corte como pelos pobres do povo, atendendo a todos com a mesma humildade de um servo de Cristo. A sua caridade era ilimitada, tanto que, para suprir as necessidades dos famintos e abandonados, chegava a doar as despensas do mosteiro. Até a valiosa coroa, presenteada pelo imperador Henrique II, e os objetos sagrados da Abadia foram vendidos, quando a população se viu assolada pela peste, em 1006. Mesmo assim os recursos foram insuficientes, então, Odilo se fez um mendigo entre os mendigos, passando a pedir doações aos príncipes e à aristocracia rica, repassando para a população flagelada.

No trabalho religioso, aumentou a quantidade dos mosteiros filiados à Abadia de Cluny, que de trinta e sete passaram a ser sessenta e cinco. Naquela época, Cluny se tornou a capital de uma verdadeira reforma monástica, que se difundiu por toda a Europa e, pode-se dizer que Odilo, quinto abade de Cluny, era considerado o verdadeiro chefe da cristandade, porque o papado teve de se envolver com os problemas políticos da anarquia romana.

Em 998, por sua determinação, todos os conventos beneditinos passaram a celebrar "o dia de todas as almas". Data que Roma implantou para todo o mundo católico em 1311, com o nome de "dia de finados". Foi ainda eleito Arcebispo de Lion pelo povo e pelo clero, chegando a ser nomeado pelo Papa João XIX, mas recusou o cargo.

Em 31 de dezembro de 1049, morreu com fama de santidade, no mosteiro de Souvigny, França. O seu culto foi reconhecido pela Igreja e incluído no calendário dos beneditinos de todo o mundo, cuja comemoração passou do dia 2 de janeiro para 19 de janeiro.


Santo Odilo, rogai por nós!


terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Santo do Dia - 18 de janeiro

Santa Margarida da Hungria


Margarida era uma princesa, filha do rei Bela IV, da e da rainha Maria, de origem bizantina. Ela nasceu no castelo de Turoc, em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos, no mosteiro dominicano de Vespem, em agradecimento pela libertação da pátria dos Tártaros.

Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa num novo mosteiro, fundado para ela por seu pai, na Ilha das Lebres, localizada no rio Danúbio, perto de Budapeste. Em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor, tendo uma particular devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela realmente, era especial, foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre, e fazia penitencias, se oferecendo como vítima proposital, para a salvação do seu povo.

Margarida, não desejou ter uma cultura elevada. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura, talvez apenas um pouco mais que isto. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor, o dominicano Marcelo, que era o superior da Ordem.

Possuía um ilimitado desapego às coisas materiais, amando plenamente a pobreza, o qual unido à sua vida contemplativa espiritual, a elevou a uma tal proximidade de Deus, que recebeu o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270, no seu mosteiro.

A sua sepultura se tornou meta de peregrinação, pelas sucessivas graças e milagres atribuídos à sua intercessão. Um ano depois da sua morte, seu irmão, Estevão V, rei da Hungria, encaminhou um pedido de santidade, à Roma. Mas este processo desapareceu, bem como um outro, que foi enviado em 1276. Porém na sua pátria e em outros paises, Margarida já era venerada como Santa.

Depois de muitos desencontros, em 1729 um processo chegou em Roma, completo e contendo dados de autenticidade inquestionável. Neste meio tempo as relíquias de Margarida tinham sido transferidas, por causa da invasão turca, do convento da Ilha das Lebres para o de Presburgo em 1618.

Em 1804, mesmo sem o reconhecimento oficial, seu culto se estendia na Ordem Dominicana e na diocese da Transilvânia. No século XIX, sua festa se expandiu por todas as dioceses húngaras. A canonização de Santa Margarida da Hungria foi concedida pelo papa Pio XII em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e fiéis, de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste Europeu, onde sua veneração é muito intensa.


Santa Margarida da Hungria, rogai por nós!


segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Santo do Dia - 17 de janeiro

Santo Antonio do Deserto ou Antão do Egito

Santo Antão

 Exemplo de castidade, de obediência e pobreza 

Sentiu-se chamado a viver num local muito abandonado, num cemitério, onde as pessoas diziam que almas andavam por lá

Pai do monaquismo cristão, Santo Antão nasceu no Egito em 251 e faleceu em 356; viveu mais de cem anos, mas a qualidade é maior do que a quantidade de tempo de sua vida, pois viveu com uma qualidade de vida santa que só Cristo podia lhe dar. Com apenas 20 anos, Santo Antão havia perdido os pais; ficou órfão com muitos bens materiais, mas o maior bem que os pais lhe deixaram foi uma educação cristã. Ao entrar numa igreja, ele ouviu a proclamação da Palavra e se colocou no lugar daquele jovem rico, o qual Cristo chamava para deixar tudo e segui-Lo na radicalidade. Antão vendeu parte de seus bens, garantiu a formação de sua irmã, a qual entrou para uma vida religiosa.

Enfim, Santo Antão foi passo-a-passo buscando a vontade do Senhor. Antão deparou-se com outra palavra de Deus em sua vida “Não vou preocupeis, pois, com o dia de amanhã. O dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado”(Mt 6,34). O Espírito Santo o iluminou e ele abandonou todas as coisas para viver como eremita. Sabendo que na região existiam homens dedicados à leitura, meditação e oração, ele foi aprender. Aprendeu a ler e, principalmente a orar e contemplar. Assim, foi crescendo na santidade e na fama também.

Sentiu-se chamado a viver num local muito abandonado, num cemitério, onde as pessoas diziam que almas andavam por lá. Por isso, era inabitável. Ele não vivia de crendices; nenhum santo viveu. Então, foi viver neste local. Na verdade, eram serpentes que estavam por lá e , por isso, ninguém se aproximava. A imaginação humana vê coisas onde não há. Santo Antão construiu muros naquele lugar e viveu ali dentro, na penitência e na meditação. As pessoas eram canais da providência, pois elas lhe mandavam comida, o pão por cima dos muros; e ele as aconselhava. Até que, com tanta gente querendo viver como Santo Antão, naquele lugar surgiram os monges. Ele foi construindo lugares e aqueles que queriam viver a santidade, seguindo seus passos, foram viver perto dele. O número de monges foi crescendo, mas o interessante é que quando iam se aconselhar com ele, chegavam naquele lugar vários monges e perguntavam: “Onde está Antão?”. E lhes respondiam: “Ande por aí e veja a pessoa mais alegre, mais sorridente, mais espontânea; este é Antão”.

Ele foi crescendo em idade, em sabedoria, graça e sensibilidade com as situações que afetavam o Cristianismo. Teve grande influência junto a Santo Atanásio no combate ao arianismo. Ele percebeu o arianismo também entre os monges, que não acreditavam na divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Antão também foi a Alexandria combater essa heresia. Santo Antão viveu na alegria, na misericórdia, na verdade. Tornou-se abade, pai, exemplo para toda a vida religiosa. Exemplo de castidade, de obediência e pobreza.

Santo Antão, rogai por nós!

domingo, 16 de janeiro de 2022

Evangelho do Dia

Evangelho  Cotidiano

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68 

2º Domingo do Tempo Comum

Anúncio do Evangelho (Jo 2,1-11)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João, Lucas, 

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. 4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”.5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”.

6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.

7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram.

9O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.

10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!”

11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.

 — Palavra da Salvação.

Glória a vós, Senhor.

MEDITANDO O EVANGELHO

«A mãe de Jesus estava lá. Também Jesus e seus discípulos foram convidados para o casamento»

Hoje, contemplamos os efeitos salutares da presença de Jesus e de Maria, Sua Mãe, no centro dos acontecimentos humanos, como no episódio que nos ocupa: «Naquele tempo, houve um casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava lá. Também Jesus e seus discípulos foram convidados para o casamento» (Jo 2,1-2).

Jesus e Maria, com intensidade diferente, tornam Deus presente em qualquer lugar onde estejam e, onde está Deus, aí há amor, graça e milagre. Deus é o bem, a verdade, a beleza, a abundância. Quando o sol difunde os seus raios no horizonte, a terra ilumina-se e recebe calor, e toda a vida trabalha para produzir os seus frutos. Quando deixamos que Deus se aproxime, o bem, a paz e a felicidade crescem manifestamente nos corações, até então talvez frios ou adormecidos.

A mediação escolhida por Deus para se fazer presente no meio dos homens e se comunicar profundamente com eles, é Jesus Cristo. A obra de Deus chega ao coração do mundo através da humanidade de Jesus e, depois, através da presença de Maria. Os noivos de Caná pouco sabiam sobre aqueles convidados para a sua boda. O convite correspondia provavelmente a alguma relação de amizade ou parentesco. Naquela altura, Jesus ainda não tinha feito nenhum milagre e desconhecia-se a sua importância.

Aceitou o convite porque é a favor das relações humanas importantes e sinceras e se sentiu atraído pela honestidade e boa disposição daquela família. Por isso, estava presente naquela celebração familiar. «Este início dos sinais, Jesus o realizou em Caná da Galiléia» Jo 2,11) e ali o Messias «abriu o coração dos discípulos à fé graças à intervenção de Maria, a primeira crente» (João Paulo II).

Aproximemo-nos também da humanidade de Jesus, tratando de conhecer e amar, mais e de modo progressivo, a Sua trajetória humana, escutando a Sua palavra, crescendo em fé e confiança, até ver nele o rosto do Pai. Rev. D. Enric PRAT i Jordana (Sort, Lleida, Espanha)

Pensamentos para o Evangelho de hoje

  • «O coração de Maria, que não pode menos do que sentir compaixão do infeliz (…), impeliu-a a assumir ela própria o ofício de intercessora e a pedir ao Filho o milagre. Se esta boa Senhora obrou assim sem que lhe pedissem, o que teria acontecido se lhe implorassem?» (Sao Afonso Mª de Ligorio)

  • «Maria, propriamente, não faz um pedido a Jesus; simplesmente lhe diz: ‘Eles não têm vinho’. Não lhe pede nada em particular, muito menos que Jesus use o seu poder, que faça um milagre produzindo vinho. Ela simplesmente informa a Jesus e deixa ele decidir o que convém fazer» (Bento XVI)

  • «No umbral da sua vida pública, Jesus realiza o seu primeiro sinal –a pedido da sua Mãe – por ocasião duma festa de casamento (cf. Jo 2,1-11). A Igreja atribui uma grande importância à presença de Jesus nas bodas de Caná. Ela vê nesse facto a confirmação da bondade do matrimônio e o anúncio de que, doravante, o matrimônio seria um sinal eficaz da presença de Cristo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 1.613)

     

Santo do Dia - 16 de janeiro

São Berardo e companheiros mártires

São Berardo e companheiros mártires evangelizavam pregando sobre o Reino de Deus

Em 1219, São Francisco enviou esses missionários para a Espanha, que estava tomada por mouros. Passaram por Portugal a pé, com dificuldades. Dependendo da Divina Providência, chegaram a Sevilha. Ali começaram a pregar, principalmente como testemunho de vida. Eram 3 sacerdotes e dois irmãos religiosos que incomodaram muitas pessoas ao anunciar o Evangelho.

Acompanhado pelo testemunho, teve quem abrisse o coração para Cristo e as conversões começaram a acontecer. Pregaram até para o rei mouro, porque, também ele merecia conhecer a beleza do Santo Evangelho. Porém, anunciar o Evangelho naquele tempo, como nos dias de hoje, envolve riscos e eles foram presos por isso. Por influência do rei mouro, eles foram deportados para Marrocos e, ao chegarem lá, continuaram evangelizando; uma pregação sobre o reino de Deus, sobre o único amor que pode converter.


Graças a Deus, devido aos sinais, principalmente àquele tão concreto de Deus, que é a conversão e a mudança da mentalidade, as pessoas começaram a seguir Cristo e a querer o batismo. Mas isso incomodou também o rei mouro que, influenciado por fanáticos, prendeu os cinco franciscanos, depois os açoitou e decapitou.


Os santos mártires que, em 1220, foram mortos por causa da verdade, hoje, intercedem por nós.


São Francisco, ao saber da morte dos seus filhos espirituais, exultou de alegria, pois eles tinham morrido por amor a Jesus Cristo.


São Berardo e companheiros mártires, rogai por nós!

 São Marcelo I


No início do ano 304 com a morte do Papa Marcelino, a Igreja viveu um longo e confuso período de sua história, recheado de incertezas e de perseguições, que a desorganizou, inclusive internamente. Neste quadro, apareceu a singela figura de Marcelo I, confundido por muitos anos com o próprio Marcelino pois, alguns biógrafos acreditaram que eram a mesma pessoa e outros historiadores afirmaram, que ele havia sido apenas um padre. Vejamos como tudo se esclareceu e a relevância deste Papa e Santo, para a Igreja.

Os anos trezentos, também para o Império Romano não foram nada agradáveis, pois já se delineava a sua queda histórica. O imperador Diocleciano que se mostrava um tirano insensato e insano, também já não governava por si mesmo, era comandado pelo "vice" Gelásio. Foi a mando dele, que Diocleciano decretou a mais feroz, cruel e sangrenta perseguição aos cristãos, estendida para todos dos domínios do Império. E continuou, após a sua morte, sob o patrocínio do novo imperador Maxêncio.

A Cátedra de São Pedro vivia num período de "vicatio", como é chamado o tempo de ausência entre a eleição legítima e a entrada de um novo pontífice. Foi uma época obscura e de solavancos para toda a Igreja, que agonizava com a confusão generalizada provocada pelas heresias e pelos "lapsis", esta figura sombria que surgira em conseqüência das perseguições.

Em 27 de maio de 308, foi eleito o Papa Marcelo I, um presbítero de origem romana, humilde, generoso, de caráter firme e fé inabalável. Ele assumiu a direção da Igreja, após quatro anos da morte do seu predecessor e se ocupou da difícil tarefa de sua reorganização.

O seu pontificado, ao contrário do que se imaginava, ficou muito bem atestado pelas fontes da época. Nestes relatos se constatou o comportamento pós-perseguição que a Igreja teve com os "lapsis" ou "renegados", como eram chamados os cristãos que, por medo, haviam publicamente renunciado a Fé em Cristo.

A esse respeito, existe o registro de um elogio feito ao papa Marcelo I pelo papa Damásio I em 366, com muita justiça. Enquanto muitos bispos do Oriente pediam a excomunhão destes cristãos, especialmente para os que faziam parte do clero, ele se mostrou rigoroso mas menos radical. Severo, decidiu que a Igreja iria acolhê-los, depois de um período de penitência. Também, determinou que nenhum concílio podia ser convocado sem a prévia autorização do papa.

Mas acabou sendo preso por ordem do imperador Maxêncio, que o exilou e obrigou a trabalhar na sua própria igreja, a qual fôra transformada em estábulo. Morreu em conseqüência dos maus tratos recebidos, no dia 16 de janeiro de 309.

A Igreja declarou Marcelo I santo e mártir da fé, para ser festejado nesta data . As suas relíquias estão guardadas na Cripta dos Papas no cemitério de Santa Priscila, em Roma.



São Marcelo I, rogai por nós!


São Tamaro (Tammaro)
Sabemos que no século cinco houve a grande invasão dos vândalos no norte da África liderados pelo rei Genserico. Eles promoveram a separação entre a nova população vândala e os cidadãos romanos. Em conseqüência, muitos padres acabam expulsos da África, incluindo Tammaro.


Os registros mostram que após de serem ameaçados os sacerdotes foram embarcados num navio que ficaria à deriva até atracar próximo da costa sul da Itália. Alí os sobreviventes desembarcaram e iniciaram uma caminhada de pregação do Evangelho ao longo dessa península.

Segundo a tradição, o sacerdote Tammaro foi um aluno da escola de Santo Agostinho, embora não haja registros que comprovem esse fato. E ainda, segundo os estudiosos, Tammaro se tornou um monge eremita na região de Caserta. Devido à sua sabedoria e solidariedade, o povo o teria aclamado bispo.

São muitos os registros da veneração que o povo tinha por esse religioso, principalmente os calendários litúrgicos antigos, além das inúmeras igrejas erguidas em sua homenagem.
Mesmo tendo deixado poucos dados e testemunhos de sua vida, a recordação e veneração de seu nome se mantiveram vigorosos ao longo dos séculos chegando aos nossos dias.

Sabe-se que o seu culto teria surgido na região do Benevento, especificamente onde hoje está a cidade de Nápoles. No século dezessete, os habitantes o proclamaram como seu padroeiro difundindo amplamente o seu culto.

Tammaro morreu por volta do ano 490, com a idade já avançada, na Vila Literno e foi sepultado na Catedral de Benevento, Itália. As relíquias foram colocadas em uma urna de mármore a qual resistiu ao bombardeio que destruiu a igreja onde estava para salvaguarda durante a Segunda Guerra Mundial.

Hoje, uma parte dessas relíquias encontra-se em Grumo Nevano, na Basílica dedicada à Santo Tammaro, que é venerado em 16 de janeiro. 


São Tamaro, rogai por nós!


sábado, 15 de janeiro de 2022

DEVOÇÃO A SAGRADA FACE DE CRISTO

DEVOÇÃO A SAGRADA FACE DE CRISTO

Esta santa devoção teve origem com a impressão milagrosa do Rosto de Cristo no lenço de Verônica, uma tradição muito respeitada na Igreja. O Papa Bento XVI fez questão de venerar o Véu de Verônica na cidade de Manoppello na Itália, em setembro de 2006. 

Durante sua visita ao santuário, Bento XVI foi o primeiro Papa a poder novamente venerar a relíquia, meio milênio após seu desaparecimento da Basílica de São Pedro. Esta devoção cresceu muito também por causa da importância que a Divina Face teve na vida de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face. Outro fato que fortaleceu a devoção foram os surpreendentes estudos da figura de JESUS no santo Sudário de Turim; além das revelações à Irmã M. Pierina de Micheli (†1945), a mensageira da Sagrada Face dos últimos tempos.

Em maio de 1938, a Virgem Santíssima mostrou (em visão mística) à Irmã Pierina, um escapulário formado de dois paninhos. Num ela viu a Face de JESUS com as palavras ao redor: “Ilumina, Domine, vultum tuum super nos” (“Senhor, fazei resplandecer a Vossa Face sobre nós”). No outro estavam escritas em volta de uma hóstia as palavras: “Mane nobiscum, domine” (Senhor ficai conosco). Lentamente Nossa Senhora se aproximou e disse: “Escuta bem e transmite ao teu confessor que este escapulário é uma arma de defesa, escudo de fortaleza e penhor de misericórdia que JESUS quer dar ao mundo nestes tempos de sensualidade e de ódio contra DEUS e a Igreja. São poucos os verdadeiros apóstolos. É necessário um remédio divino e este remédio é a FACE de meu Filho.

Todos aqueles que usarem o escapulário, e sendo lhes possível, cada terça feira visitar o Santíssimo Sacramento fazendo “Uma Hora Santa”, para reparar os ultrajes que recebeu e continua recebendo meu Filho, cada dia, no Sacramento Eucarístico, serão fortificados na Fé, estarão prontos para defendê-la e hão de suportar todas as dificuldades internas e externas. Além disso morrerão serenamente sob o olhar de meu Filho”.

Semanas mais tarde JESUS apareceu também e disse: “Quero que Minha FACE seja honrada com uma festa própria na Terça-feira da Quinquagésima (terça-feira de carnaval) e que esta festa seja preparada por uma novena durante a qual todos os fiéis façam Comigo reparação”.

Em vez de fazer escapulários a Irmã Pierina mandou cunhar medalhas. Preocupada por isso recorreu à Nossa Senhora que novamente lhe apareceu dizendo:  “Minha filha, não se preocupe, pois, o escapulário é substituído pela medalha com todas as promessas e favores. Só resta difundi-la mais ainda. Ora, interessa-me muito a festa da Sagrada FACE de meu Filho. Diga ao Papa que esta festa muito me interessa”.

Irmã M. Pierina falou três vezes ao Papa e o Sumo Pontífice, ciente do pedido do Céu, não se fez esperar. No dia 15 de março de 1957, havendo já aprovado a propagação da medalha, facultou a celebração da festa, isto é, aos Beneditinos Sivestrinos de Roma. Em 10 de janeiro de 1959 o Papa João XXIII concedeu a mesma licença, a todos os Bispos do Brasil.

Para merecer as graças prometidas é necessário:

Usar a medalha, contemplar com amor, muitas vezes a Sagrada FACE, zelar pela devoção, fazendo a Hora Santa, nas Terças-feiras, promover anualmente a novena em preparação à festa na terça-feira de carnaval, e seguindo o exemplo dos grandes devotos da Sagrada FACE, ler e meditar diariamente o Novo Testamento.  
Todos os dias rezar:

5 Pai Nossos; 5 Ave Marias; 5 Glórias; em honra das cinco chagas de Nosso Senhor JESUS CRISTO, rezando também a oração composta por Pio IX, e a aspiração que a segue:  “Ó meu JESUS, lançai sobre nós um olhar de misericórdia! Volvei Vossa Face para cada um de nós, como fizestes à Verônica, não para que A vejamos com os olhos corporais, pois não o merecemos. Mas volvei-A para os nossos corações, a fim de que, amparados sempre em Vós, possamos haurir nesta fonte inesgotável, as forças necessárias para nos entregarmos ao combate que temos que sustentar. Amém.

Senhor, mostrai-nos a Vossa Face e seremos salvos!”

Nota: No livro ORAÇÕES DE TODOS OS TEMPOS DA IGREJA (Ed. Cléofas) há outras orações desta devoção:  
A Ladainha da Sagrada Face; 
a Oração de Consagração à Sagrada Face; 
Novena à Sagrada Face; e outras orações.

Prof. Felipe Aquino - Edições Cleofas