O Coração de Jesus quer que, a seu lado, se venere o Coração de Maria”. O mês de junho é tradicionalmente para os católicos o «Mês do Sagrado Coração de Jesus».
A devoção recobra novo impulso em Paray le Monial.
Fonte: Amor a Nossa Senhora
Seja bem-vindo! Este Blog se propõe a divulgar o catolicismo segundo a Igreja Católica Apostólica Romana. Os editores do Blog, não estão autorizados a falar em nome da Igreja, não são Sacerdotes e nem donos da verdade. Buscam apenas ser humildes e anônimos missionários na Internet. É também um espaço para postagem de orações, comentários, opiniões. Defendemos a Igreja conservadora. Acreditamos em DEUS e entregamo-nos nos braços de MARIA. Que DEUS nos ilumine e proteja. AMÉM
Fonte: Amor a Nossa Senhora
Santo Aníbal Maria di Francia
Justino
nasceu na cidade de Flávia Neápolis, na Samaria, Palestina, no ano 103,
início do século II, quando o cristianismo ainda se estruturava como
religião católica. Tinha origem latina e seu pai se chamava Prisco.
Ele
foi educado e se formou nas melhores escolas do seu tempo, cursando
filosofia e especializando-se nas teorias de Platão. Tinha alma de
eremita e abandonou a civilização para viver na solidão. Diz a tradição
que foi nessa fase de isolamento que recebeu a visita de um misterioso
ancião, que lhe falou sobre o Evangelho, as profecias e seu cumprimento
com a Paixão de Jesus, abalando suas convicções e depois desaparecendo
misteriosamente.
Anos mais tarde, acompanhou uma sangrenta
perseguição aos cristãos, conversou com outros deles e acabou
convertendo-se, mesmo tendo conhecimento das penas e execuções impostas
aos seguidores da religião cristã. Foi batizado no ano 130 na cidade de
Efeso, instante em que substituiu a filosofia de Platão pela verdade de
Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos Padres da Igreja que
sucederam os Padres apostólicos dos primeiros tempos.
No ano
seguinte estava em Roma, onde passou a travar discussões filosóficas,
encaminhando-as para a visão do Evangelho. Muito culto, era assim que
evangelizava entre os letrados, pois esse era o mundo onde melhor
transitava. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia.
Deixou
muitos livros importantes, cujos ensinamentos influenciaram e ainda
estão presentes na catequese e na doutrina dogmática da Igreja. Embora
tenham alcançado nossos tempos apenas três de suas apologias, a mais
célebre delas é o Diálogo com Trifão. Seus registros abriram caminhos à
polêmica antijudaica na literatura cristã, além de fornecerem-nos
importantes informações sobre ritos e administração dos sacramentos na
Igreja primitiva.
Bem-sucedido em todas as discussões
filosóficas, conseguiu converter muitas pessoas influentes, ganhando com
isso muitos inimigos também. Principalmente a ira dos filósofos pagãos
Trifão e Crescêncio. Este último, após ter sido humilhado pelos
argumentos de Justino, prometeu vingança e o denunciou como cristão ao
imperador Marco Aurélio.
Justino
foi levado a julgamento e, como não se dobrou às ameaças, acabou
flagelado e decapitado com outros companheiros, que como ele
testemunharam sua fé em Cristo no ano 164, em Roma, Itália.
São Justino, rogai por nós!
Sabemos
que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem
de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela
aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro. O anjo também
comunicou a ela que sua parenta – Santa Isabel – já estava grávida. Aí
encontramos o testemunho da Santíssima Virgem – no Evangelho de São
Lucas no capitulo 1, – quando depois de andar cerca de 100 km ela
encontrou-se com Isabel.
Nesta festa, também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat,
glorificando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e a
razão pela qual devemos ter essa devoção, que passa de século a século.
“Porque olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” (Lucas 1,48)
A
Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada aquela que,
por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível
dizer que se ama a Deus, se não se ama o outro. A visitação de Maria a
sua prima nos convoca a essa caridade ativa. A essa fé que se opera pelo
amor. Amor que o outro tanto precisa.
Quem
será que precisa de nós? Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós
junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor do outro.
Mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se
concretize através da caridade.
Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!
São Félix de Nicósia
Félix
nasceu em Nicósia, na Itália, em 5 de novembro de 1715, filho de Filipe
Amoroso e Carmela Pirro, de origem humilde e analfabeto. Diz o
postulador de sua causa de canonização, padre Florio Tessari: "Órfão de
pai desde seu nascimento, era proveniente de uma família que conseguia
sobreviver com muita dificuldade".
Vivia próximo ao convento dos
frades capuchinhos. Freqüentava a comunidade dos frades e admirava o seu
modo de viver. Sempre que visitava o convento, sentia-se fortemente
atraído por aquela vida: alegria na austeridade, liberdade na pobreza,
penitência, oração, caridade e espírito missionário.
Aos 18 anos
de idade, em 1735, bateu à porta do convento, pedindo para ser acolhido
como irmão leigo, por ser analfabeto. A resposta foi negativa. Porém
insistiu muitas vezes, sem se cansar. Após dez anos de espera, foi
acolhido na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos com o nome de irmão
Félix de Nicósia. Depois do noviciado e da profissão religiosa, foi
destinado a Nicósia, onde permaneceu durante toda a vida, tornando-se,
na cidade, uma presença de espiritualidade radicada no meio do povo.
Afirma
o padre Florio Tessari: "Analfabeto, mas não de Deus e de seu Espírito,
Félix entendeu que o segredo da vida não consiste em indicar, com
força, a Deus, a nossa vontade, mas em fazer sempre alegremente a
vontade dele. Essa simples descoberta lhe permitiu ver sempre, em tudo e
apesar de tudo, Deus e seu amor; particularmente onde é mais difícil
identificá-lo. Deixando-se somente invadir e preencher-se de Deus, ia
imediatamente ao coração das coisas, à raiz da vida, onde tudo se
recompõe na sua originária harmonia. Para fazer isso não precisa muita
coisa, não precisa tantas palavras. Basta a essencial sabedoria do
coração onde habita, fala e age o Espírito".
Morreu no dia 31 de
maio de 1787. Foi beatificado pelo papa Leão XIII em 12 de fevereiro de
1888 e proclamado santo pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de
2005.
São Félix de Nicósia, rogai por nós!
São Fernando III
Filha
de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em
Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu
no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome
utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já
aos treze anos começou a viver experiências místicas.
Ouvia as
"vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e
Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão
pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não
deram importância , depois acharam que estava louca e por fim
acreditaram, mas temeram por Joana.
A França vivia a Guerra dos
Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses
estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar
seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia
exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de
Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na
catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para
ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que
Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar
pessoalmente com o rei deposto.
Conseguiu aos dezoito anos de
idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu
que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque
Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos
militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe,
então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço,
empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e
Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por
Deus.
E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura
feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias
militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados
reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da
submissão.
Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.
A
luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar
para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse
comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi
ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram
julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente
ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética".
Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em
30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado
Vermelho, em Rouen.
Não fossem os fatos devidamente conhecidos e
comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que
sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte
anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou
a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo
papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia de hoje é
comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana
d'Arc, mártir da pátria e da fé.
A minha oração
“Senhor Deus, peço a Ti que afine os meus ouvidos para também ouvir as inspirações interiores que o Senhor mesmo suscita em mim; e Te peço também a força para cumprir com cada um dos Teus desígnios, a exemplo e pela intercessão de Santa Joana D’arc. E que, em cada luta, eu possa ter gravados em meu coração os nomes de Jesus e Maria. Assim seja
Santa Joana d'Arc, rogai por nós!