Visitação de Nossa Senhora, a mãe do nosso Salvador - 31 de maio
A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa
A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada aquela que, por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro
Sabemos
que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem
de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela
aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro. O anjo também
comunicou a ela que sua parenta – Santa Isabel – já estava grávida. Aí
encontramos o testemunho da Santíssima Virgem – no Evangelho de São
Lucas no capitulo 1, – quando depois de andar cerca de 100 km ela
encontrou-se com Isabel.
Nesta festa, também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o Magnificat,
glorificando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e a
razão pela qual devemos ter essa devoção, que passa de século a século.
“Porque olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” (Lucas 1,48)
A
Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada aquela que,
por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É impossível
dizer que se ama a Deus, se não se ama o outro. A visitação de Maria a
sua prima nos convoca a essa caridade ativa. A essa fé que se opera pelo
amor. Amor que o outro tanto precisa.
Quem
será que precisa de nós? Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós
junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor do outro.
Mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se
concretize através da caridade.
Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!
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