EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
19º Domingo do Tempo Comum
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não temas, pequenino
rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o reino. Vendei o que possuís e dai-o em esmola. Fazei bolsas que não envelheçam, um
tesouro inesgotável nos Céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração.
Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas.
Sede como homens que esperam o seu senhor ao voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater.
Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas.
Sede como homens que esperam o seu senhor ao voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater.
Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade
vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles,
os servirá.
Se vier à meia-noite ou de madrugada, felizes serão se assim os encontrar.
Se vier à meia-noite ou de madrugada, felizes serão se assim os encontrar.
Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o
deixaria arrombar a sua casa. Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do
homem».
Disse Pedro a Jesus: «Senhor, é para nós que dizes esta parábola, ou também para
todos os outros?».
O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor
estabelecerá à frente da sua casa, para dar devidamente a cada um a sua ração
de trigo?
Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado.
Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado.
Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens.
Mas se aquele servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’, e começar a bater em servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se,
o senhor daquele servo chegará no dia em que menos espera e a horas que ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis.
Mas se aquele servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’, e começar a bater em servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se,
o senhor daquele servo chegará no dia em que menos espera e a horas que ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis.
O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou ou não cumpriu
a sua vontade, levará muitas vergastadas.
Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito ações que mereçam vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».
Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito ações que mereçam vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».
Comentário do dia: São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
«Sobre a unidade», 26-27
«Estai vós também preparados»
Era no nosso tempo que o Senhor estava a pensar quando disse: «Quando o
Filho do Homem voltar, encontrará fé sobre a terra?» (Lc 18,8). Estamos a
assistir à realização desta profecia. Já ninguém acredita no temor de Deus, nem
na lei da justiça, nem na caridade, nem nas boas obras. [...] Tudo aquilo que a
nossa consciência temia, porque acreditava, deixou de temer, porque já não crê.
Porque, se cresse, estaria vigilante; e, estando vigilante, salvar-se-ia.
Despertemos pois, irmãos muito queridos, tanto quanto formos capazes. Sacudamos o sono da inércia. Velemos de forma a observar e a praticar os preceitos do Senhor. Sejamos como Ele nos recomendou que fôssemos quando disse: «Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor ao voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes».
Sim, permaneçamos vigilantes, com receio de que venha o dia da nossa partida e nos encontre tolhidos e empedernidos. Que a nossa luz brilhe e irradie em boas obras, que ela nos encaminhe da noite deste mundo para a luz e para a caridade eternas. Aguardemos com zelo e prudência a chegada súbita do Senhor, a fim de que, quando Ele bater à porta, a nossa fé esteja desperta para dele receber a recompensa pela nossa vigilância. Se observarmos estas ordens, se retivermos estes conselhos e estes preceitos, as manhas enganosas do acusador não conseguirão atingir-nos durante o sono. Mas, reconhecidos como servos vigilantes, reinaremos com Cristo triunfador.
Despertemos pois, irmãos muito queridos, tanto quanto formos capazes. Sacudamos o sono da inércia. Velemos de forma a observar e a praticar os preceitos do Senhor. Sejamos como Ele nos recomendou que fôssemos quando disse: «Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor ao voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes».
Sim, permaneçamos vigilantes, com receio de que venha o dia da nossa partida e nos encontre tolhidos e empedernidos. Que a nossa luz brilhe e irradie em boas obras, que ela nos encaminhe da noite deste mundo para a luz e para a caridade eternas. Aguardemos com zelo e prudência a chegada súbita do Senhor, a fim de que, quando Ele bater à porta, a nossa fé esteja desperta para dele receber a recompensa pela nossa vigilância. Se observarmos estas ordens, se retivermos estes conselhos e estes preceitos, as manhas enganosas do acusador não conseguirão atingir-nos durante o sono. Mas, reconhecidos como servos vigilantes, reinaremos com Cristo triunfador.
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