EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
1º Domingo do Advento
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como aconteceu nos dias
de Noé, assim sucederá na vinda do Filho do homem.
Nos dias que precederam o dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca;
e não deram por nada, até que veio o dilúvio, que a todos levou. Assim será também na vinda do Filho do homem.
Nos dias que precederam o dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca;
e não deram por nada, até que veio o dilúvio, que a todos levou. Assim será também na vinda do Filho do homem.
Então, de dois que estiverem no campo, um será tomado e outro deixado;
de duas mulheres que estiverem a moer com a mó, uma será tomada e outra deixada.
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
de duas mulheres que estiverem a moer com a mó, uma será tomada e outra deixada.
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o
ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa.
Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem."
Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem."
Comentário do dia: Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense
Sermão para o Advento do Senhor (PL 195, 363; PL 184, 818)
«Velai, pois, orando continuamente,
[...] para aparecerdes firmes diante do Filho do Homem» (Lc 21,36)
Este tempo do Advento representa as duas vindas do Senhor; em primeiro
lugar, a dulcíssima vinda do «mais belo dos filhos dos homens» (Sl 45,3), do
«Desejado de todos os povos» (Ag 2,8 [Vulgata]), do Filho de Deus que
manifestou visivelmente ao mundo, na carne, a sua presença há muito esperada e
desejada ardentemente por todos os Patriarcas — a vinda que O trouxe a este
mundo para salvar os pecadores. Mas este tempo relembra-nos também a vinda que
aguardamos com uma esperança firme e da qual devemos todos os dias recordar-nos
com lágrimas: aquela que terá lugar quando o próprio Senhor Se manifestar na
sua glória, ou seja, no dia do Juízo, quando ele Se manifestar para julgar. A
sua primeira vinda foi conhecida por muito poucos homens; na segunda, Ele
manifestar-Se-á aos justos e aos pecadores, como anuncia o profeta: «E todos
verão a salvação de Deus» (Is 40,5; Lc 3,6). [...]
Assim, irmãos caríssimos, sigamos o exemplo dos Patriarcas, reavivando o desejo que eles tiveram e inflamando as nossas almas com o amor e o anseio por Cristo. Bem sabeis que a celebração deste tempo foi instituída para renovar em nós este desejo que os antigos tinham pela vinda do Senhor e para que, seguindo o seu exemplo, possamos nós também suspirar pelo seu regresso. Consideremos todo o bem que o Senhor nos alcançou com a sua primeira vinda — quanto maiores bens nos alcançará Ele quando regressar! Com este pensamento, teremos ainda maior estima pela sua vinda passada e um maior desejo do seu regresso! [...]
Se queremos conhecer a paz quando Ele vier, esforcemo-nos por acolher com fé e amor a sua vinda passada, permanecendo fielmente nas obras que então nos manifestou e nos ensinou; nutramo-nos, de coração, do amor de Cristo e, por ele, do seu desejo, para que, logo que chegue o Senhor, o Desejado de todos os povos, possamos levantar os olhos para Ele com toda a confiança.
Assim, irmãos caríssimos, sigamos o exemplo dos Patriarcas, reavivando o desejo que eles tiveram e inflamando as nossas almas com o amor e o anseio por Cristo. Bem sabeis que a celebração deste tempo foi instituída para renovar em nós este desejo que os antigos tinham pela vinda do Senhor e para que, seguindo o seu exemplo, possamos nós também suspirar pelo seu regresso. Consideremos todo o bem que o Senhor nos alcançou com a sua primeira vinda — quanto maiores bens nos alcançará Ele quando regressar! Com este pensamento, teremos ainda maior estima pela sua vinda passada e um maior desejo do seu regresso! [...]
Se queremos conhecer a paz quando Ele vier, esforcemo-nos por acolher com fé e amor a sua vinda passada, permanecendo fielmente nas obras que então nos manifestou e nos ensinou; nutramo-nos, de coração, do amor de Cristo e, por ele, do seu desejo, para que, logo que chegue o Senhor, o Desejado de todos os povos, possamos levantar os olhos para Ele com toda a confiança.
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