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sábado, 19 de novembro de 2016

Santo do dia - 19 de novembro

Santo Abdias

Profeta (século IX a.C.)

 


Abdias (o seu nome significa “servo do Senhor”) é autor de um breve livro da Bíblia, composto só de 21 versículos, “profeta pequeno pelo número de versículos, não de ideias”, diz dele são Jerônimo. O profeta proferiu duas ameaças contra os descendentes de Esaú, os edomitas, que se aproveitaram da deportação dos israelitas para apossar-se de seus bens. Depois anuncia a restauração de Jerusalém, destinada a acolher o Messias: “A casa de Jacó será de fogo e a casa de Esaú será de palha...”

Santo Abdias, rogai por nós!


Santa Matilde de Hackeborn

Monja beneditina (1241-1299)


Matilde ou Mechtilde — proveniente de uma família principesca, aparentada com a poderosa casa dos Hohenstaufen — teve desde a meninice o desejo de seguir as pegadas da irmã mais velha, Gertrudes, abadessa do mosteiro beneditino de Roderdorf, depois do de Helfta.
Aos 7 anos, pois, a menina foi confiada à irmã para que cuidasse de sua educação. Um bom aprendizado, visto que aos 14 anos Matilde foi admitida entre as noviças, das quais dentro de alguns anos se tornaria a mestra — um encargo confiado a religiosas de comprovada virtude. 

Matilde teve entre suas noviças uma jovem destinada a deixar uma grande marca na espiritualidade da Alemanha, a grande santa Gertrudes. Mestra e aluna cresceram juntas, avançando rapidamente na via da perfeição, ambas favorecidas de particulares experiências místicas.

Gertrudes teve o encargo de fixar por escrito as confidências da mestra, aquelas célebres visões de santa Matilde que se lêem no Livro das graças especiais (Liber specialis gratiae). Este é um autêntico vade-mécum da espiritualidade medieval, centrada em Cristo glorioso, mais que em Cristo sofredor, e na devoção ao Sagrado Coração como evidência do incomensurável amor divino pela humanidade redimida.
 


Santa Matilde de Hackeborn, rogai por nós!


São Rafael de São José

Religioso carmelita (1835-1907)


Nascido no dia 1º de setembro de 1835, em Vilna, capital da Lituânia, Rafael de São José era filho do casal André e Josefina, ambos de famílias nobres. Foi batizado com o nome de José e educado pelos pais dentro da religião cristã. Aos oito anos, ingressou no Instituto para os Nobres, da sua cidade natal, onde seu pai era professor e diretor.

Na juventude, pensando em cursar estudos superiores, o pai sugeriu-lhe que frequentasse a universidade de agronomia, mas ele preferiu estudar engenharia civil. Em 1852, foi para a Rússia, onde ficou durante dois anos, mas não conseguiu vaga na Universidade de Petersburgo. Então, matriculou-se na Escola Militar de Engenharia.

A sua fé durante a vida juvenil decorreu à sombra do Santuário de Nossa Senhora do Carmo. Era um aluno brilhante, mas estudando perdeu a fé. Em 1855, terminado o curso básico, foi admitido para a Academia Militar Superior. Seus dotes morais e sua inteligência realmente eram muito evidenciados Atingiu altos postos na carreira militar, apesar de que não era essa vida que pretendia, mas a Providência Divina o guiava nessa direção.

Em janeiro de 1863, apesar de ter renunciado, foi convidado para o cargo de ministro da Guerra da Lituânia. Assumiu, porque havia estourado a guerra contra a Polônia, para lutar pela liberdade do seu povo e nação. Mas, ao mesmo tempo, também se reconciliou com a fé. Nesse mesmo ano se confessou, comungou e iniciou uma vida de intensa espiritualidade e devoção a Jesus, José e Maria.

Os lituanos foram os perdedores e ele acabou prisioneiro. Foi deportado para a Sibéria, levando consigo apenas o Evangelho, o livro "Imitação de Cristo" e um crucifixo bento, presente de uma de suas irmãs. Foram dez anos no campo de concentração passados nos trabalhos forçados e rezando com seus companheiros.

Libertado e repatriado, entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços de Graz, aos quarenta e dois anos de idade, em 1877. Vestiu o hábito dos carmelitas e tomou o nome de Rafael de São José, em 1882, quando recebeu a ordenação sacerdotal.

Distinguiu-se no zelo pela unidade da Igreja e no apostolado infatigável do sacramento da reconciliação. Foi trabalhar no Convento de Cezerna, na Polônia, país em que fundou diversas comunidades.

O grande restaurador da Ordem dos Carmelitas na Polônia morreu no dia 15 de novembro de 1907, em Vadovice, cidade natal do papa João Paulo II, que o canonizou em 1991. A festa em memória a são Rafael de São José foi indicada para o dia 19 de novembro.


São Rafael de São José, rogai por nós! 



São Roque González e Companheiros


Jesuítas mártires (+1628)

Celebramos a santidade destes Jesuítas que deram a vida pela fé, amor e esperança em Jesus Cristo, são eles: Roque González e seus companheiros Afonso Rodríguez e João del Castillo 

Na liturgia de hoje lembramos São Roque González e seus companheiros, Afonso Rodrigues e João de Castilho. Eles são conhecidos como Mártires das Missões e foram os primeiros evangelizadores da região sul do Brasil.

Roque González era filho de colonizadores espanhóis e nasceu em Assunção, no Paraguai em 1576. A boa educação na virtude e na piedade recebida dos pais o motivou a entrar no seminário e logo foi ordenado sacerdote. Seu desejo, porém, era trabalhar na formação espiritual dos índios e, por isso, deixou a sua diocese e ingressou na Companhia de Jesus, onde vestiu o hábito missionário em 1609. Passou assim a dedicar sua vida aos indígenas em várias regiões do Paraguai, Argentina e também no Brasil.

Juntamente com os padres João de Castilho e Afonso Rodrigues, organizou as missões e reduções entre os índios guaranis. Tinha como objetivo ensinar os princípios cristãos e defender os indígenas da brutalidade praticada pelos colonizadores. Nas reduções era possível preservar a cultura, serem alfabetizados, impedir de serem escravizados e aprender técnicas de construção, agricultura e cuidado de animais.

O sucesso dessa experiência fez com que os colonizadores, unidos à índios rebeldes, destruíssem as missões e reduções. Os padres Roque e Afonso foram mortos na Redução de Caaró, no dia 15 de novembro de 1628. Após celebrar a missa com os índios, padre Roque estava construindo o campanário na nova capela, quando foi morto. Padre Afonso teria saído em socorro e também foi atingido. Seus corpos foram arrastados para dentro da Igrejinha e depois incendiados. Do coração do padre Roque, em meio às chamas, saía uma voz: "Matastes a quem tanto vos amava e queria. Matastes, porém, só o meu corpo, porque minha alma está no Céu". Seu coração então foi atravessado com uma flecha, mas as chamas o preservaram. Padre João de Castilho foi morto na Redução vizinha de São Nicolau, dois dias depois, junto com o cacique Guarobai-Guassu, que se preparava para ser batizado.
Os três missionários foram beatificados em 1943 pelo papa Pio XI e canonizados em 16 de maio de 1988, pelo papa João Paulo II. A relíquia do coração do padre Roque González está em Assunção, Paraguai.

Em Caibaté (RS) encontra-se o Santuário do Caaró, local do martírio e onde são venerados os santos Roque, Afonso e João. É local de peregrinação desde 1934 e anualmente a tradicional Romaria do Caaró se realiza no dia 15 de novembro.



São Roque González e Companheiros mártires, rogai por nós!

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