São Maximiliano Maria Kolbe
Maximiliano Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na
Polônia, e foi batizado com o nome de Raimundo. Sua família era pobre,
de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Ingressou no
seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos 13
anos de idade, logo demonstrando sua verdadeira vocação religiosa.
No colégio, foi um estudante brilhante e atuante. Na época, manifestou
seu zelo e amor a Maria, fundando o apostolado mariano "Milícia da
Imaculada". Concluiu os estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em
1918, e tomou o nome de Maximiliano Maria. Retornando para sua pátria,
lecionou no Seminário franciscano de Cracóvia.
O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a
Maria e pela palavra: imprensa e falada. A partir de 1922, com poucos
recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma
revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma
revista em latim para sacerdotes. Os números das tiragens dessas edições
eram surpreendentes. Mas ele precisava de algo mais, por isso instalou
uma emissora de rádio católica. Chegou a estender suas atividades
apostólicas até o Japão. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro
para Cristo por meio de Maria Imaculada.
Mas teve de voltar para a Polônia e cuidar da direção do seminário e da
formação dos novos religiosos quando a Segunda Guerra Mundial estava
começando. Em 1939, as tropas nazistas tomaram a Polônia. Padre Kolbe
foi preso duas vezes. A última e definitiva foi em fevereiro de 1941,
quando foi enviado para o campo de concentração de Auschwitz.
Em agosto de 1941, quando um prisioneiro fugiu do campo, como punição
foram sorteados e condenados à morte outros dez prisioneiros. Um deles,
Francisco Gajowniczek, começou a chorar e, em alta voz, declarou que
tinha mulher e filhos. Padre Kolbe, o prisioneiro n. 16.670, solicitou
ao comandante para ir em seu lugar e ele concordou.
Todos os dez, despidos, ficaram numa pequena, úmida e escura cela dos
subterrâneos, para morrer de fome e sede. Depois de duas semanas,
sobreviviam ainda três com padre Kolbe. Então, foram mortos com uma
injeção venenosa, para desocupar o lugar. Era o dia 14 de agosto de
1941.
Foi beatificado em 1971 e canonizado pelo papa João Paulo II em 1982. O
dia 14 de agosto foi incluído no calendário litúrgico da Igreja para
celebrar são Maximiliano Maria Kolbe, a quem o papa chamou de "padroeiro
do nosso difícil século XX". Na cerimônia de canonização, estava
presente o sobrevivente Francisco Gajowniczek, dando testemunho do
heroísmo daquele que se ofereceu para morrer no seu lugar.
São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!
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segunda-feira, 14 de agosto de 2017
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