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domingo, 7 de julho de 2013

Jornada Mundial da Juventude - Na contagem regressiva para a Jornada, católicos participam de eventos religiosos no Rio

Recipiente de prata com gotas de sangue do Papa João Paulo II foi exibido pelo cardeal polonês Stanislaw Rylko
Em um aquecimento para a Jornada Mundial da Juventude, que acontece entre 23 e 28 de julho, católicos demonstraram neste domingo a sua fé em eventos religiosos no Rio. Na Tijuca, mais de duas mil pessoas compareceram nesta manhã ao Santuário da Medalha Milagrosa, na Tijuca, para presenciar a primeira exibição pública no Brasil de uma relíquia do Papa João Paulo II. Já na Quinta da Boa Vista, a passagem da Cruz Peregrina e do ícone de Nossa Senhora — símbolos da Jornada Mundial da Juventude — atraíram cerca de cem pessoas, que acompanharam a procissão nesta tarde.

Em missa celebrada pelo cardeal polonês Stanislaw Rylko no Santuário da Medalha Milagrosa, os fiéis puderam conhecer uma efígie do Pontífice com um recipiente de prata que contém gotas do seu sangue. A peça só pode circular com a presença do cardeal, presidente do Pontifício Conselho para Leigos (PCL), que foi nomeado pelo Vaticano. Além da relíquia de João Paulo II, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a Cruz Sagrada e o ícone de Nossa Senhora, também fizeram parte da cerimônia. — É com grande satisfação que eu levo as relíquias do Papa João Paulo II para a cidade. Ele foi um papa voltado para os jovens e vai viver nos corações das pessoas para sempre. Foi um Papa especial, que durante seu pontificado apostou nos jovens. Que a Jornada Mundial da Juventude traga muitos frutos espirituais para os jovens — afirmou Rylko.

Católicos carregam relíquia com sangue do Papa João Paulo II durante missa no Santuário da Medalha Milagrosa, na Tijuca Pedro Kirilos/Agência O Globo



Presente no evento, o arcebispo do Rio e presidente do Comitê Organizador Local da JMJ, Dom Orani Tempesta comemorou a vinda dos símbolos da Jornada. — Que os símbolos que estão trazendo para a Jornada sejam protagonistas de um mundo novo.



Procissão leva cruz peregrina até a Quinta da Boa Vista

Cerca de cem pessoas acompanham a procissão nesta tarde na Quinta da Boa Vista, para onde foram levados a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora, dois símbolos da Jornada Mundial da Juventude.

A estudante Christine Vecci, de 22 anos, disse ter ficado feliz com a chegada da Cruz ao parque. Ela e o marido resolveram passar a tarde na Quinta quando foram surpreendidos pela passagem da procissão. Por coincidência, o casal se conheceu em 2011, quando participaram da JMJ realizada em Madri. Eles decidiram acompanhar os símbolos durante a passagem pelo parque. — Achei muito interessante a Cruz Peregrina cruzar o nosso caminho hoje. Eu e meu marido vamos participar como voluntários da JMJ no Rio — comentou a estudante.

A professora primária Waneska Viana, de 19 anos, acompanhou a procissão desde a saída dos símbolos da JMJ, no sábado, de Anchieta. Ela é integrante da Comunidade Maria Cerva da Trindade e disse que seguirá a cruz até o início da Jornada, no próximo dia 23. — Estou na companhia de um grupo de peregrinos. Nossa intenção é acompanhar a cruz até o fim. No sábado partimos de Anchieta, passamos por Santa Cruz e depois Lapa. Neste domingo, já passamos pela Tijuca e agora chegamos à Quinta. Temos ainda 16 dias de peregrinação pela frente até o início da Jornada — explicou a jovem.

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Papa Francisco lavará a alma do Brasil




Faltam duas semanas para a chegada do pontífice ao Rio
Faltam duas semanas para a chegada do Papa Francisco ao Rio. Ele mostrará ao mundo um Brasil de fé, solidariedade, alegria e paz. Será a primeira viagem de um Pontífice que, em quatro meses de reinado, deu as seguintes lições:
1) Pagou a conta da casa de hóspedes que o abrigou em Roma durante o conclave. (Alô, doutores Henrique Alves, Garibaldi Alves e Renan Calheiros com seus jatinhos da Viúva.)
2) Dispensou o apartamento pontifício de dez aposentos e continuou na Casa Santa Marta, onde ficam os bispos que passam por Roma. (Alô, Eduardo Paes, que em 2010 queria comprar para a prefeitura o palacete dos Guinle na Rua São Clemente. Os donos pediam R$ 10 milhões.)
3) Livrou-se dos paramentos do regalismo medieval de Bento XVI e dos medonhos sapatos vermelhos de seus antecessores.
4) Nomeou uma comissão de cardeais para limpar a estrutura da Cúria e faxinou o Banco do Vaticano.
5) Confessou-se um pecador. (Alô, Lula.)

O Papa Francisco chega ao Brasil com uma Igreja livre de grandes divisões. Não vem hostilizar prelados esquerdistas e, se há na hierarquia brasileira discretos muxoxos (sobretudo por causa da faxina no Banco do Vaticano), eles serão dissimulados. Se governantes estão com medo do que significará sua visita, ainda têm tempo para ler a inutilidade do mal-estar dos comissários poloneses quando João Paulo II anunciou sua visita a Varsóvia.

Centenas de milhares de peregrinos hospedados em casas alheias celebrando a fé serão uma santa lição num país onde o andar de baixo sabe dividir o que tem, enquanto no de cima não querem nem pagar passagem de avião.

Durante alguns dias, acreditou-se que as multidões que foram às ruas nas últimas semanas prenunciavam apenas badernas. Viu-se, contudo, que o povo como perigo é apenas uma velha fantasia. Francisco mostrará o tamanho da fraternidade nacional, sem caviar no camarote das autoridades.

Nos últimos dias, autoridades federais, estaduais e municipais que torraram bilhões de reais na construção de estádios informaram que não têm dinheiro para cobrir um buraco de R$ 90 milhões para custear despesas da Jornada Mundial da Juventude. Gastaram R$ 1,2 bilhão no Coliseu do Rio. A viagem da doutora Dilma a Roma para a coroação de Francisco custou perto de meio milhão. Pode-se estimar que o governo federal torre perto de R$ 1 milhão por mês só na JetFAB. De Brasília, saiu o temor de que Francisco seja hostilizado por manifestações de evangélicos. É difícil, pois não há entre os evangélicos o sectarismo dos comissários.

Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, é um homem de boa paz. Se tivesse na alma a lâmina sertaneja de D. Eugenio Salles, mandaria um recado a Brasília, ao governador Sérgio Cabral e ao prefeito Eduardo Paes: “Coletarei a ajuda do povo na esquina da Avenida Rio Branco com Rua do Ouvidor.” (Bastou uma palavra de D. Eugenio a Fernando Henrique Cardoso para que fossem retirados soldados armados das calçadas por onde passava João Paulo II.)

Os dias do Papa no Brasil serão jornadas de distensão, beleza e fraternidade, sem comércio ou patrocínios. Acima de tudo, serão grátis. Cobrarão apenas fé para aqueles que a têm.

Evangelho do Dia

EVANGELHO COTIDIANO

"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68

 14º Domingo do Tempo Comum 

Evangelho segundo S. Lucas 10,1-12.17-20.
Naquele tempo,  o Senhor designou setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir.  Disse-lhes: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe.
Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos.
Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho.
Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!'
E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós.
Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que lá houver, pois o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa.

Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos for servido,
curai os doentes que nela houver e dizei-lhes: 'O Reino de Deus já está próximo de vós.'
Mas, em qualquer cidade em que entrardes e não vos receberem, saí à praça pública e dizei:
Até o pó da vossa cidade, que se pegou aos nossos pés, sacudimos, para vo-lo deixar. No entanto, ficai sabendo que o Reino de Deus já chegou.'»

«Digo-vos: Naquele dia haverá menos rigor para Sodoma do que para aquela cidade. 

Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo: «Senhor, até os demónios se sujeitaram a nós, em teu nome!»

Disse-lhes Ele: «Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago.
Olhai que vos dou poder para pisar aos pés serpentes e escorpiões e domínio sobre todo o poderio do inimigo; nada vos poderá causar dano.
Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu.»


Comentário do dia: Vida de São Francisco de Assis, chamada «Colectânea de Perugia» (c. 1311) § 18

O Senhor designou setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir

Cheio já da graça do Espírito Santo, o beato Francisco predisse aos seus irmãos o que lhes havia de acontecer. No bosque vizinho à capela de Santa Maria de Porciúncula, local para onde tinham o costume de se retirar para orar, reuniu os seus seis irmãos e disse-lhes: «Irmãos queridos, compreendamos a nossa vocação: na sua misericórdia, Deus não nos chamou apenas para nosso próprio benefício, mas também para o serviço e a salvação de muitos outros. Vamos, portanto, mundo fora; pela palavra e pelo exemplo, exortemos os homens e as mulheres a penitenciarem-se dos seus pecados e a recordarem-se dos mandamentos de Deus, que durante tanto tempo mantiveram no esquecimento.»

Acrescentou depois: «Não temais, pequenino rebanho (Lc 12,32), e tende confiança no Senhor. Não vos pergunteis uns aos outros: “E como vamos pregar, se somos assim ignorantes e iletrados?” Mas lembrai-vos das palavras do Senhor aos seus discípulos: “Não sereis vós a falar, mas o Espírito do vosso Pai é que falará por vós” (Mt 10,20). Será portanto o próprio Senhor que vos comunicará o seu Espírito e sabedoria, para exortardes e pregardes aos homens e às mulheres a via e a prática dos seus mandamentos.»

Santo do dia - 7 de julho

Santo Adriano

Adriano viveu no século IV. Era casado com Natália. Recebia oração e via o testemunho de sua esposa nas pequenas coisas, na fidelidade, no amor a Deus e a ele.

Adriano pertencia à chefia da guarda romana, onde o Imperador Diocleciano perseguia duramente os cristãos. Numa ocasião, foram presos 22 cristãos, que testemunharam Jesus perante os tribunais. O coração de Adriano se decidiu por Cristo naquele momento e quis pertencer ao número daqueles heróis do Senhor. Decidiu-se por Cristo, foi preso, sofreu todas as pressões para negar a fé em Cristo e na Igreja.

Natália acompanhou tudo e orava pela fidelidade de seu esposo a Cristo. Adriano teve uma última chance de declarar seu amor à esposa e foi martirizado, queimado vivo, juntamente com os outros 22 cristãos.

Santo Adriano, rogai por nós!

 

São Vilibaldo


Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700, na cidade de Wessel, na Inglaterra. Pertencia à casa real dos Kents, seu pai era o rei Ricardo I e os irmãos eram Vunibaldo e Valburga. Todos eles, mais tarde, inscritos no livro dos santos da Igreja.

Ainda criança, ele foi confiado aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram se sua formação intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser também um monge. Mas, em 720, saiu do mosteiro e da Inglaterra, antes de fazer os votos definitivos, e nunca mais voltou para sua pátria. Na companhia de seu pai e seu irmão, seguiu para uma longa peregrinação, cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma.

Dois anos depois, sem Vunibaldo, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina, que estava sob o domínio árabe. Os peregrinos, em geral, eram bem acolhidos, entretanto, por causa das tensões políticas com o Império do Oriente, Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.

Nesse mesmo ano, o papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, que havia sido reerguido das ruínas e carecia de um novo quadro de monges. Vilibaldo deu, então, novo fôlego a esse celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador, que permanecera a salvo em Roma. Assim, este "quase-monge" inglês, que ainda continuava sem os votos definitivos, recebeu a relíquia do papa e com ela organizou e formou uma nova geração de monges, dentro da verdadeira tradição e do estilo de vida espiritual instituído pelo fundador. A essa obra dedicou outros dez anos de sua vida.

Novamente foi a Roma, para encontrar-se com o papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu ajuda para a evangelização da Germânia. Assim, Vilibaldo tornou a partir, viajando por todos os recantos da Europa. Até ser requisitado por seu tio, o arcebispo da Alemanha, que alicerçava uma estrutura diocesana na região e precisava do seu auxilio. Só em 740 Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, para ser consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio, hoje santo e chamado "apóstolo da Alemanha".

O bispo Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo, controlou rigorosamente todos os outros que ali existiam, por determinação de Bonifácio. A partir de então, iniciou uma experiência nova: a de evangelizador itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.

À obra dedicou-se até morrer, no dia 7 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha. Com fama de santidade ainda em vida, logo passou a ser venerado num culto espontâneo e vigoroso, muito antes do seu reconhecimento canônico, em 1256.


São Vilibaldo, rogai por nós!

sábado, 6 de julho de 2013

6 de julho - Santo do dia

Santa Maria Goretti

Maria Goretti, humilde camponesa, nasceu em 16 de outubro de 1890 na cidade de Corinaldo, província de Ancona, Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criavam os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo.

A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. Uma de suas irmãs, mais tarde, tornou-se freira franciscana. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até fixar-se num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nessa localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli, ancião de sessenta anos de idade que tinha dois filhos, Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade. Assim, todos trabalhavam na lavoura enquanto a jovem Maria cuidava da casa e dos irmãos pequenos.

Desse modo, Maria nunca pôde estudar, mas ao lado da família sempre freqüentou a igreja. Ela só estudou o catecismo para fazer a primeira comunhão, aos doze anos de idade, um ano após a morte de seu pai. Quando isto ocorreu, o senhor João, compadecido, manteve tudo como estava, contando apenas com a viúva para o trabalho na lavoura. Porém o problema era seu filho Alexandre, que passara a assediar Maria. Apesar da pouca idade, ela era bonita e bem desenvolvida, já atraindo os olhares masculinos. Como recusasse todas as aproximações do rapaz, este se irritou ao extremo. Até que, no dia 5 de julho de 1902, ele perdeu a razão e a tragédia aconteceu.

Naquele dia, Alexandre trabalhava ao lado de Assunta quando inventou um pretexto, deixou a lavoura. Foi para o lar dos Goretti portando uma barra de ferro com ponta afiada, sabia que Maria estaria sozinha e indefesa. Primeiro insinuou, depois exigiu, por fim ameaçou a jovem de morte se não satisfizesse seus desejos. Mesmo temendo o pior, Maria resistiu dizendo que aquilo era um pecado mortal. Alexandre, transtornado por não alcançar seu intento, passou a golpear violentamente o corpo da menina.

Ela ainda foi levada com vida a um hospital, após ser vitimada com quatorze perfurações. E teve tempo de perdoar seu agressor, pedindo a sua mãe e seus irmãos que fizessem o mesmo, por amor a Jesus. Maria Goretti morreu no dia seguinte ao ataque, no dia 6 de julho de 1902. Quanto a Alexandre, foi preso, quase linchado e condenado a trabalhos forçados. Porém, depois de vinte e sete anos de prisão, foi solto por bom comportamento. Depois de ir a Corinaldo pedir perdão à mãe de Maria Goretti, ingressou num convento capuchinho, onde viveu sua sincera conversão até morrer.

Muitos milagres passaram a acontecer por intercessão da pequena menina virgem. A fé na sua santidade cresceu e espalhou-se de tal forma no mundo cristão que, em 1950, ela foi canonizada. Na solenidade, estava presente a sua mãe Assunta, então com oitenta e quatro anos, ao lado de quatro de seus filhos e Alexandre Sereneli, o agressor sinceramente convertido. O papa Pio XII declarou santa Maria Goretti padroeira das virgens cristãs. Até hoje continuam as romarias ao Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nettuno, onde se encontra a sepultura da santa, há dez quilômetros do povoado onde tudo aconteceu.

Santa Maria Goretti, rogai por nós!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Vaticano confirma canonização de João Paulo II e João XXIII

Papas João Paulo II e João XXIII vão se tornar santos 

Francisco aprova segundo milagre atribuído ao Pontífice polonês falecido 

A data das canonizações ainda não foi divulgada

 O Papa Francisco acelerou a canonização de João Paulo II ao aprovar um segundo milagre atribuído ao Pontífice polonês falecido. Além disso, Francisco decidiu santificar João XXIII, embora não tenha sido constatado um segundo milagre de sua intercessão. De acordo com informações do Vaticano, o Papa argentino aprovou um decreto de canonização nesta sexta-feira. 

 




A cerimônia de canonização está prevista para antes
 do fim do ano. Foi mencionada a data de 8 de
 dezembro como uma possibilidade, quando se
celebra o Dia da Imaculada Conceição, um 
importante feriado religioso para os católicos.

Na terça-feira, uma reunião de cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos aprovou o segundo milagre relacionado a Karol Wojtyla. A congregação considerou cientificamente inexplicável a recuperação de uma enfermeira ocorrida em 1 de maio de 2011. Nesse mesmo dia, mais cedo, João Paulo II havia sido beatificado devido a um outro milagre, no processo mais rápido ocorrido nos últimos 500 anos na Igreja.

Não foram dados detalhes sobre o novo caso, aprovado pela comissão médica que assessora a congregação, mas a paciente sofreria de uma doença incurável e teria rezado pela intercessão do falecido Papa. Woytila foi um Papa extremamente popular e morreu em 2005, aos 84 anos, após vários problemas de saúde. O primeiro milagre a ele atribuído está relacionado a Marie Simon-Pierre, uma freira francesa que em 2001 recebera o diagnóstico de mal de Parkinson, uma doença degenerativa sem cura.

João XXIII, que foi líder da Igreja Católica entre 1958 e 1963, morreu há quase 50 anos e foi beatificado em 2000. Francisco o considera um modelo de santidade por sua simplicidade e bondade.

Santo do dia - 5 de julho

Santo Antônio Maria Zacarias

Antônio Maria nasceu na rica família Zacarias, da tradicional nobreza italiana, na cidade de Cremona, em 1502. Era o filho único de Lázaro e Antonieta, e seu pai morreu quando ele tinha apenas dois anos de idade. Nessa ocasião não faltaram os pretendentes à mão da jovem viúva, que contava com dezoito anos de idade. Mas Antonieta preferiu afastar-se de todos. Tornou-se exemplo de vida austera, séria e voltada para a fé, dedicando-se exclusivamente à educação e formação do filho. E seu empenho ilustra a alma do homem que preparou para o mundo e para a Igreja.

Em pouco tempo, Antônio Maria era conhecido por sua inteligência precoce e, ao mesmo tempo, pela disposição à caridade e humildade. Contam os escritos que era comum chegar do colégio sem seu caro manto de lã, pois o deixava sobre os ombros de algum mendigo que estava exposto ao rigor do frio.

Ao completar dezoito anos de idade, doou toda sua herança para sua mãe, e foi estudar filosofia em Pávia e medicina em Pádua. Ao contrário dos demais estudantes, que pouco aprendiam e mais se dedicavam à vida de diversões das metrópoles, como em todas as épocas, Antônio Maria usava todo o seu tempo para estudar e meditar. Em vez de vestir-se como fidalgo, preferia as roupas simples e comportava-se com humildade.

Depois de formado, exerceu a medicina junto ao povo, cuidando principalmente dos que não tinham recursos. Conta a tradição que, além de curar os males do corpo, ele confortava as tristezas da alma de seus pobres pacientes.

Distribuía os remédios científicos juntamente com o conforto, a esperança e a paz de espírito. Finalmente, sua espiritualidade venceu a ciência e, em 1528, Antônio Maria ordenou-se sacerdote.

Com as bênçãos da mãe, que ficou feliz, mas sozinha, ele foi exercer seu apostolado em Milão. Ali, na companhia de Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, cujos membros ficaram conhecidos como "barnabitas", pois a primeira Casa da Ordem foi erguida ao lado da igreja de São Barnabé, em Milão. Depois, com apoio da condessa de Guastalla, Ludovica Torelli, fundou também a Congregação feminina das Angélicas de São Paulo e criou o Grupo de Casais, para os leigos. Toda a sua Obra se voltou à reforma do clero e dos leigos, reaproximando-os dos legítimos preceitos cristãos.

Tendo como modelo são Paulo, era também um devoto extremado da santa eucaristia. Foi o padre Antônio Maria que instituiu as "quarenta horas de adoração ao Santíssimo Sacramento", e também o soar dos sinos às quinze horas para indicar a Paixão de Jesus na cruz.

Durante uma de suas numerosas missões de oração e pregação que efetuava na Itália meridional, foi acometido pela epidemia que se alastrava na região. Não tinha ainda completado os trinta e sete anos de idade quando isto aconteceu. Como médico que era, sabia que a morte se aproximava, voltou então para os braços da dedicada mãe Antonieta.

Ele morreu, sob o teto da mesma casa onde nasceu, em 5 de julho de 1539, e foi canonizado em 1897. Tendo em vista a criação do Grupo de Casais, santo Antônio Maria Zacarias é considerado o pioneiro da Pastoral Familiar na história da Igreja.

Santo Antônio Maria Zacarias, rogai por nós!

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Santo do dia - 4 de julho

Santa Isabel de Portugal

Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Entre seus antepassados estão muitos santos, reis e imperadores. Era filha de Pedro II, rei de Aragão, que, no entanto, era um jovem príncipe quando ela nasceu. Sem querer ocupar-se com a educação da filha, o monarca determinou que fosse cuidada pelo avô, Tiago I, que se convertera ao cristianismo e levava uma vida voltada para a fé. Sorte da pequena futura rainha, que recebeu, então, uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo.

Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento por três príncipes, como nos contos de fadas. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, dom Dinis. Esse casamento significou para Isabel uma coroa de rainha e uma cruz de martírio, que carregou com humildade e galhardia nos anos seguintes de sua vida.

Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e portuguesa; além disso, possuía uma forte e doce personalidade, era também muito inteligente, culta e diplomata. Ela deu dois filhos ao rei: Constância, que seria no futuro rainha de Castela, e Afonso, herdeiro do trono de Portugal. Mas eram incontáveis as aventuras extraconjugais do rei, tão conhecidas e comentadas que humilhavam profundamente a bondosa rainha perante o mundo inteiro.

Ela nunca se manifestava sobre a situação, de nada reclamava e a tudo perdoava, mantendo-se fiel ao casamento em Deus, que fizera. Criou os filhos, inclusive os do rei fora do casamento, dentro dos sinceros preceitos cristãos.

Perdeu cedo a filha e o genro, criando ela mesma o neto, também um futuro monarca. Não bastassem essas amarguras familiares, foi vítima das desavenças políticas do marido com parentes, e sobretudo do comportamento de seu filho Afonso, que tinha uma personalidade combativa. Depois, ainda foi caluniada por um cortesão que dela não conseguiu se aproximar. A rainha muito sofreu e muito lutou até provar inocência de forma incontestável.

Sua atuação nas disputas internas das cortes de Portugal e Espanha, nos idos dos séculos XIII e XIV, está contida na história dessas cortes como a única voz a pregar a concórdia e conseguir a pacificação entre tantos egos desejosos de poder. Ao mesmo tempo que ocupava o seu tempo ajudando a amenizar as desgraças do povo pobre e as dores dos enfermos abandonados, com a caridade da sua esmola e sua piedade cristã.

Ergueu o Mosteiro de Santa Clara de Coimbra para as jovens piedosas da corte, O mosteiro cisterciense de Almoste e o santuário do Espírito Santo em Alenquer. Também fundou, em Santarém, o Hospital dos Inocentes, para crianças cujas mães, por algum motivo, desejavam abandonar. Com suas posses sustentava asilos e creches, hospitais para velhos e doentes, tratando pessoalmente dos leprosos. Sem dúvida foi um perfeito símbolo de paz, do seu tempo.

Quando o marido morreu, em 1335, Isabel recolheu-se no mosteiro das clarissas de Coimbra, onde ingressou na Ordem Terceira Franciscana. Antes, porém, abdicou de seu título de nobreza, indo depositar a coroa real no altar de São Tiago de Compostela. Doou toda a sua imensa fortuna pessoal para as suas obras de caridade. Viveu o resto da vida em pobreza voluntária, na oração, piedade e mortificação, atendendo os pobres e doentes, marginalizados.

A rainha Isabel de Portugal morreu, em Estremoz, no dia 4 de julho de 1336. Venerada como santa, foi sepultada no Mosteiro de Coimbra e canonizada pelo papa Urbano VIII em 1665. Santa Isabel de Portugal foi declarada padroeira deste país, sendo invocada pelos portugueses como "a rainha santa da concórdia e da paz".

Santa Isabel de Portugal, rogai por nós!