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sábado, 13 de junho de 2009

13 de junho - Santo do dia

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

Você já rezou para Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo? Com certeza, não. Mas para Santo Antônio de Pádua, provavelmente, sim. Afinal, é um dos santos mais populares do mundo latino, principalmente no Brasil e na Itália. Teve uma vida tão curta quanto intensa nos resultados alcançados.

Antônio foi batizado com o nome de Fernando ao nascer em 1195, em Lisboa, Portugal. Ingressou muito jovem ainda na Ordem dos Cônegos Regulares. Fez seus estudos filosóficos e teológicos em Coimbra e foi lá também que se ordenou sacerdote.

Nesse tempo estava vivo, ainda, São Francisco de Assis e os primeiros frades dirigidos por ele chegavam a Portugal, instalando ali um mosteiro. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos que, diversamente dos outros frades, não viviam como eremitas mas saiam pelo mundo pregando e evangelizando, entrou em suas fileiras.

Os franciscanos eram conhecidos por percorrer caminhos e estradas, de povoado em povoado, de cidade em cidade, vestidos com seus hábitos simples e vivendo em total pobreza. Esse trabalho já produzia mártires.

No Marrocos, por exemplo, vários deles haviam perdido a vida por causa da fé e seus corpos tinham sido levados para Portugal, impressionando mais ainda o jovem Antonio que resolveu então pregar no Marrocos.

Mas, seu destino não parecia ser mesmo aquela região. Mal chegou ao país, contraiu uma doença que o obrigou a voltar para Portugal. Aconteceu, porém, que o navio em que viajava foi envolvido por um tremendo vendaval, empurrando a nave em direção à Itália.

Antonio desembarcou na Ilha da Sicília e de lá rumou para Assis, a fim de se encontrar com seu inspirador, São Francisco. Com pouco tempo de convivência transmitiu tanta segurança ao diretor da Ordem que este o designou para lecionar teologia aos frades de Bolonha.

Antonio aceitou o cargo, mas não ficou nele por muito tempo. Seu desejo era pregar e lá se foi ele pelos caminhos da Itália setentrional, praticando a caridade, catequizando o povo simples, dando assistência espiritual aos enfermos e excluídos e até organizando socialmente essas comunidades.

Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades, onde se disseminaram filosofias heréticas. O santo viajou por muitas regiões da Itália e, por três anos, andou pelo Sul da França, principal foco dessas heresias.

Com apenas vinte e seis anos de idade, foi eleito provincial dos franciscanos do norte da Itália e continuou vivendo pela palavra até morrer, em 13 de junho de 1231, nas cercanias de Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos.

Ali foi sepultado numa magnífica basílica romana. Sua popularidade era tamanha que imediatamente seu sepulcro tornou-se meta de peregrinações que duram até nossos dias.

São milhares os relatos de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Na Itália e no Brasil, por exemplo, ele é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. Há também uma forma de caridade denominada "Pão de Santo Antonio", que copia as atitudes do santo em favor dos pobres e famintos.

No Brasil, ele é comemorado numa das festas mais alegres e populares, estando entre as três maiores das chamadas festas juninas.

Santo Antonio de Pádua, rogai por nós

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