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domingo, 21 de junho de 2009

21 de junho - Santo do dia


SÃO LUIZ GONZAGA

Luiz nasceu em 1568, na Itália. Era filho de Ferrante Gonzaga, marquês de Castiglione delle Stiviere e sobrinho do duque de Mântua. Seu pai sonhava vê-lo ingressar no exército ao qual pertencia e, desde menino, Luiz era visto vestido como soldado, marchando atrás do batalhão ao qual seu pai servia.

Mas, ele próprio não desejava essa carreira. Ainda menino fizera voto de castidade. Quando tinha dez anos foi enviado a Florença na qualidade de pajem de honra do grão-duque de Toscana. Posteriormente, foi a Espanha, para ser pajem do Infante Dom Diego, período em que aproveitou para estudar filosofia na universidade de Alcalá de Henares.

Com doze anos, recebeu a primeira comunhão diretamente das mãos de São Carlos Borromeu, mas ainda demorou dois anos para conseguir autorização do pai para ingressar na Companhia de Jesus, seu objetivo principal.

Mesmo assim, antes de concordar, o pai o enviou às cortes de Ferrara, Parma e Turim, tentando fazer com que o filho se deixasse seduzir pelas honras da nobreza.

Mas, com quatorze anos, Luiz venceu as resistências do pai, renunciou ao título a que tinha direito por descendência e à herança da família e entrou para o noviciado romano dos jesuítas, sob a direção de São Roberto Belarmino.

Ali escolheu para si as incumbências mais humildes e o atendimento aos doentes, principalmente durante as epidemias que atingiram Roma, em 1590, esquecendo totalmente suas origens.

Certa vez, carregou nos ombros um moribundo que encontrou no caminho, levando-o ao sanatório. Isso fez com que contraísse a peste que assolava a cidade.

São Luiz Gonzaga morreu com apenas vinte e três anos, em 21 de junho de 1591, sendo aclamado imediatamente patrono da Juventude.

Pouco tempo antes preconizara a data de sua morte, previsão na qual ninguém acreditou por causa de sua pouca idade.

São Luiz Gonzaga, rogai por nós



CANTAREI ETERNAMENTE AS MISERICÓRDIAS DO SENHOR
LUÍS GONZAGA

De Carta escrita a sua mãe.
(Acta Sanctorum, Iunii, 5,578 - Séc. XVI)

Ilustríssima senhora, peço que recebas a graça do Espírito Santo e a sua perpétua consolação. Quando recebi tua carta, ainda me encontrava nesta região dos mortos. Mas agora, espero ir em breve louvar a Deus para sempre na terra dos vivos. Pensava mesmo que a esta hora já teria dado esse passo. Se é caridade, como diz São Paulo, chorar com os que choram e alegrar-se com os que se alegram (cf. Rm, 12,15), é preciso, mãe ilustríssima, que te alegres profundamente porque, por teus méritos, Deus me chama à verdadeira felicidade e me dá a certeza de jamais me afastar do seu temor.

Na verdade, ilustríssima senhora, confesso-te que me perco e arrebato quando considero, na sua profundeza, a bondade divina. Ela é semelhante a um mar sem fundo nem limites, que me chama ao descanso eterno por um tão breve e pequeno trabalho; que me convida e chama ao céu para aí me dar Àquele bem supremo que tão negligentemente procurei, e me promete o fruto daquelas lágrimas que tão parcamente derramei.

Por conseguinte, ilustríssima senhora, considera bem e toma cuidado em não ofender a infinita bondade de Deus. Isto aconteceria se chorasses como morto aquele que vai viver perante a face de Deus e que, com sua intercessão, poderá auxiliar-te incomparavelmente mais do que nesta vida. Esta separação não será longa; no céu nos tornaremos a ver. Lá, unidos ao autor da nossa salvação, seremos repletos das alegrias imortais, louvando-O com todas as forças da nossa alma e cantando eternamente as Suas misericórdias. Se Deus toma de nós aquilo que havia emprestado, assim procede com a única intenção de colocá-lo em lugar mais seguro e fora de perigo, e nos dar aqueles bens que desejamos dele receber.

Disse tudo isto, ilustríssima senhora, para ceder ao desejo que tenho de que tu e toda a minha família considereis minha partida como um feliz benefício. Que a tua bênção materna me acompanhe na travessia deste mar, até alcançar a margem onde estão todas as minhas esperanças. Escrevo isto com alegria para dar-te a conhecer que nada me é bastante para manifestar com mais evidência o amor e a reverência que te devo, como um filho à sua mãe.




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