Cânon. 898
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Os fiéis tenham em suma honra a santíssima Eucaristia,
participando ativamente na celebração do augustíssimo
Sacrifício, recebendo com grande devoção e com frequência
este sacramento, e prestando-lhe a máxima adoração; os
pastores de almas, ao explanarem a doutrina sobre este
sacramento, instruam diligentemente os fiéis acerca desta
obrigação.
Esse
Prodígio aconteceu no oitavo século de nossa era, por causa
da dúvida de um Monge basiliano sobre a presença Real
de Jesus na Eucaristia.
HISTÓRICO:
Por
volta do ano 700, depois de Cristo, na cidade italiana de
Lanciano, viviam no mosteiro de S. Legoziano os Monges de S.
Basílio e entre eles havia um que acreditava mais na sua
cultura mundana do que nas coisas de Deus. Sua fé
parecia vacilante, tinha dúvida de que a hóstia
consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o
Seu verdadeiro Sangue...
Certa
manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca
atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras
da Consagração, ele viu a hóstia converter-se em
Carne viva e o vinho em Sangue
vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo
temor, diante de tão espantoso milagre, permanecendo longo
tempo transportado a um êxtase verdadeiramente sobrenatural.
Até que, em meio a transbordante alegria, o rosto banhado em
lágrimas, voltou-se para as pessoas presentes e disse:
"Ó
bem-aventuradas testemunhas diante de quem, para confundir a
minha incredulidade, o Santo Deus quis desvendar-se neste
Santíssimo Sacramento e tornar-se visível aos vossos olhos.
Vinde, irmãos, e admirai o nosso Deus que se aproximou de
nós. Eis aqui a Carne e o Sangue do nosso Cristo muito
amado!"
A estas
palavras as testemunhas se precipitaram para o altar e
começaram também a chorar e pedir misericórdia. Logo a
notícia se espalhou por toda a pequena cidade, transformando
o Monge num novo Tomé.
A
Hóstia-Carne, como hoje se observa muito bem, tem o tamanho
da hóstia grande atualmente em uso na Igreja Latina. É
ligeiramente escura e quando olhada contra a luz adquire um
colorido róseo.
O
Sangue está coagulado em
cinco glóbulos irregulares e diferentes um do outro em sua
forma e tamanho tem
cor de terra tendente ao ocre. Desde 1713 a Carne está
conservada num artístico Ostensório de Prata, finamente
cinzelado, estilo napolitano. O Sangue está contido numa
rica e antiga ampola de cristal de rocha.
Os
Frades Menores Conventuais custodiam o Milagre desde 1252,
por determinação do Bispo de Chieti, Laudulfo, e por Bula
Pontifícia de 12.05.1252. Antes disso, executavam essa
tarefa os Monges Basilianos até 1176 e os Beneditinos de
1176 a 1252.
Em
1258 os Franciscanos construíram o Santuário atual que em
1700 sofreu uma transformação do estilo românico-gótico para
o barroco.
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