“Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus”, esta é a profissão de
fé feita pelo soldado romano que, após a crucificação, furou o lado de
Jesus com uma lança e se converteu, o qual foi identificado como São
Longuinho, cuja festa é celebrada neste dia 15 de março.
Longuinho viveu nos primeiros séculos, era o centurião que, por ordens
de Pilatos, esteve com outros soldados ao pé da cruz de Jesus Cristo.
O Evangelho de São João relata quando os soldados foram quebrar as
pernas dos dois homens que estavam crucificados ao lado de Jesus, mas
quando chegaram diante de Cristo, “como o vissem já morto, não lhe
quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança
e, imediatamente, saiu sangue e água” (Jo 19,33-34).
Este soldado que perfurou o lado de Jesus foi identificado com o nome Longuinho, derivado do grego que significa “uma lança”. Foi ele quem, ao ver as poderosas manifestações da natureza após a morte
de Cristo, disse a famosa frase que o fez o primeiro convertido à fé
cristã: “Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus”.
Diz-se que Longuinho estava ficando cego e, quando perfurou o Senhor com
a lança, uma gota do sangue do Salvador caiu em seus olhos e,
imediatamente, ele ficou curado. Tocado, converteu-se e abandonou para
sempre o exército. Instruído pelos apóstolos, Longuinho se tornou monge em Cesareia, na
Capadócia, onde ganhou muitas almas para Cristo por meio da palavra e do
testemunho. Entretanto, o governador da Cesareia descobriu sua identidade e o
entregou a Pôncio Pilatos. Foi acusado de desertor e condenado à morte, a
não ser que renunciasse à sua fé em Cristo.
Longuinho se manteve firme e, por isso, foi torturado, teve seus dentes arrancados e a língua cortada. Depois, foi decapitado. Quase mil anos depois, em 999, São Longuinho foi canonizado pelo Papa
Silvestre II. Conforme se relata, o processo de canonização já havia
avançado bastante, porém os documentos ficaram perdidos por muitos anos. Então, o Papa pediu a intercessão de Longuinho para ajudá-lo a encontrar
esses papéis. Pouco tempo depois, os documentos foram achados e
aconteceu a canonização.
Ainda hoje, São Longuinho é invocado pelos fiéis para pedir ajuda a fim
de encontrar algum objeto perdido. Diz-se que ele era um homem baixinho e
que, servindo na corte de Roma, vivia nas festas dos romanos. Nesses ambientes, por sua pequena estatura, conseguia ver o que se
passava por baixo das mesas e sempre encontrava pertences de pessoas. Os
objetos achados eram devolvidos aos seus donos. Daí teria surgido o
costume de pedir-lhe ajuda para encontrar o que se perdeu. Em agradecimento, segundo a tradição, são oferecidos três pulinhos e uma
oração. Diz-se que essa forma de agradecer seria pelo fato de o soldado
ser manco, mas outra explicação afirma que os pulinhos se remetem à
Santíssima Trindade.
São Longuinho, rogai por nós
Nota:
A Beata Madre Maria de Vasconcelos, também é invocada para que objetos perdidos sejam achados.
Santo Antonio,também faz achar objetos perdidos, sarar os doentes, quebra as correntes.
Longuinho viveu nos primeiros séculos, era o centurião que, por ordens de Pilatos, esteve com outros soldados ao pé da cruz de Jesus Cristo.
O Evangelho de São João relata quando os soldados foram quebrar as pernas dos dois homens que estavam crucificados ao lado de Jesus, mas quando chegaram diante de Cristo, “como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água” (Jo 19,33-34).
Este soldado que perfurou o lado de Jesus foi identificado com o nome Longuinho, derivado do grego que significa “uma lança”. Foi ele quem, ao ver as poderosas manifestações da natureza após a morte de Cristo, disse a famosa frase que o fez o primeiro convertido à fé cristã: “Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus”.
Diz-se que Longuinho estava ficando cego e, quando perfurou o Senhor com a lança, uma gota do sangue do Salvador caiu em seus olhos e, imediatamente, ele ficou curado. Tocado, converteu-se e abandonou para sempre o exército. Instruído pelos apóstolos, Longuinho se tornou monge em Cesareia, na Capadócia, onde ganhou muitas almas para Cristo por meio da palavra e do testemunho. Entretanto, o governador da Cesareia descobriu sua identidade e o entregou a Pôncio Pilatos. Foi acusado de desertor e condenado à morte, a não ser que renunciasse à sua fé em Cristo.
Longuinho se manteve firme e, por isso, foi torturado, teve seus dentes arrancados e a língua cortada. Depois, foi decapitado. Quase mil anos depois, em 999, São Longuinho foi canonizado pelo Papa Silvestre II. Conforme se relata, o processo de canonização já havia avançado bastante, porém os documentos ficaram perdidos por muitos anos. Então, o Papa pediu a intercessão de Longuinho para ajudá-lo a encontrar esses papéis. Pouco tempo depois, os documentos foram achados e aconteceu a canonização.
Ainda hoje, São Longuinho é invocado pelos fiéis para pedir ajuda a fim de encontrar algum objeto perdido. Diz-se que ele era um homem baixinho e que, servindo na corte de Roma, vivia nas festas dos romanos. Nesses ambientes, por sua pequena estatura, conseguia ver o que se passava por baixo das mesas e sempre encontrava pertences de pessoas. Os objetos achados eram devolvidos aos seus donos. Daí teria surgido o costume de pedir-lhe ajuda para encontrar o que se perdeu. Em agradecimento, segundo a tradição, são oferecidos três pulinhos e uma oração. Diz-se que essa forma de agradecer seria pelo fato de o soldado ser manco, mas outra explicação afirma que os pulinhos se remetem à Santíssima Trindade.
Oração a São Longuinho
Querido São Longuinho, suplicamos a ti na confiança de tua intercessão.
Sinto-me atraído por tua história e queria que me ajudasse a conseguir o perdão de Deus da mesma forma que conseguiste.
Precisei magoar o coração de Jesus profundamente para que pudesse cair em mim e foi, então, que percebi o quanto estava perdido nessa vida mundana.
Tua caridade, depois do reconhecimento do erro, me inspira a querer fazer o mesmo e te peço profundamente para que tua sabedoria me toque na alma e me guie pela jornada certa. Leva-me para o caminho de Deus, para que eu possa caminhar ao lado de Jesus e ao teu lado.
Amém.
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