Santo Inocêncio
Foi um dos maiores papas da história do cristianismo e defendeu a doutrina de muitos hereges em sua épocaO santo recordado hoje foi Papa da nossa Igreja nos anos de 401 a 417; nasceu perto de Roma. Pertencia ao Clero até chegar à Cátedra de Pedro. Trabalhou na construção de muitas igrejas, no culto aos mártires, elaborou e definiu os livros consagrados e inspirados da Bíblia.
Dentre tantos acontecimentos, que marcaram o pontificado de Santo Inocêncio, foram três os que se destacaram: a luta contra o Pelagianismo; corrigiu um temível imperador; protegeu como pôde Roma dos invasores. Pelágio foi um monge que semeava a mentira doutrinal sobre o pecado original e outras mentiras que invalidavam a necessidade da graça e da redenção do Cristo. Santo Inocêncio, com a ajuda do Doutor da Graça – Santo Agostinho – e de outros mais condenou a heresia pelagiana.
Quanto ao imperador, denunciou a traição deste para com São João Crisóstomo, e com relação aos invasores, que assaltaram Roma, Santo Inocêncio fez de tudo para afastar esses bárbaros da Cidade Eterna. Este grande santo, empenhado pela paz e conversão dos pagãos, é considerado um dos maiores Santos Padres do Cristianismo.
Santo Inocêncio, rogai por nós!
Luís
Orione nasceu no dia 23 de junho de 1872, em Pontecuore, Itália. A
família era pobre e honesta, de trabalhadores rurais. Sua mãe foi uma
sábia e exemplar educadora que lhe serviu como modelo, mais tarde. Ao
sair da adolescência aspirava ser sacerdote. Com o apoio da família
entrou no Oratório salesiano em Turim, cujo fundador João Bosco, depois
venerado pela Igreja, ainda estava vivo. O fundador dedicou ao jovem
Orione grande estima e lançou no seu coração a semente da futura
vocação.
Luís Orione fez o ginásio no Oratório salesiano, mas
concluiu os estudos de filosofia e teologia no seminário da sua cidade
natal. Em 1892, ainda seminarista fundou duas escolas para crianças e
jovens. Sua ordenação sacerdotal foi em 1895 e desde então se dedicou
com ardor à ação pastoral e a obra em favor dos necessitados.
Se,
São João Bosco foi o exemplo para a educação dos jovens, para as obras
de caridade o foi São José Benedito Cottelengo. Incansável, Luís Orione,
viajou por toda a Itália, várias vezes, pedindo donativos e ajuda
material para as suas múltiplas obras de caridade. Ele foi um dócil
instrumento nas mãos da Divina Providência, para aliviar as necessidades
e os sofrimentos humanos.
Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer
as numerosas vítimas do terrível terremoto que sacudiu a região da
Sicília e Calábria, na Itália. A pedido do Papa Pio X ficou lá por três
anos. Em 1915, fundou uma congregação religiosa, a Pequena Obra da
Divina Providência, para dar atendimento aos pobres, trabalhadores
humildes, aos doentes, aos necessitados, enfim, aos totalmente
esquecidos pela sociedade. Ele também foi o fundador da Congregação dos
Padres Orionitas, das Irmãzinhas Missionárias da Caridade, das Irmãs
Sacramentinas e dos Eremitas de Santo Alberto, nessas duas últimas
admitindo inclusive religiosos cegos.
Luís Orione plantou bem a
semente, pois logo se tornaram árvores espalhando raízes em diversos
paises. As Congregações dos Filhos da Divina Providência e das Irmãs
passaram a atuar em vários países da Europa, das Américas e da Ásia.
Possuem milhares de Casas ou Instituições dos mais variados tipos,
sobretudo no setor assistencial e educativo. No Brasil, onde estão desde
1914, mantêm várias casas de órfãos, de excepcionais, abrigos para
velhos e hospitais. A obra da Divina Providência foi e continua sendo
mantida exclusivamente por esmolas e doações.
Faleceu consumido
pelas fadigas apostólicas, com sessenta e oito anos de idade, na cidade
de San Remo, Itália, no dia 12 de Março de 1940.
O Papa João
Paulo II no ano 2004, em Roma, proclamou a canonização do humilde
sacerdote Luís Orione, que viveu como o gigante apóstolo da caridade,
pai dos pobres, singular benfeitor da Humanidade sofredora e aflita.
São Luís Orione, rogai por nós!
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