Santo Ambrósio de Sena
O santo de hoje nasceu no ano de 1220 em Sena, Itália, dentro de um contexto familiar diferente. Ao ter nascido com uma deformação física, sua família – nobre – o renegou e o entregou a uma ama de leite, que recebeu a ordem de viver com a criança afastada deles. Isso tudo foi providência na vida de Ambrósio, porque esta ama, mulher de fé, foi uma verdadeira mãe, alimentado-o e assim, foi acontecendo a recuperação do menino.
Com uma certa idade a família o acolheu. Ambrósio estava no processo de cura interior de reconciliação, mas já os havia perdoado. Aceitou, para um bem maior, os bens terrenos que ele teve como direito, usando-os para o bem dos pobres. O castelo foi se tornando aos poucos um hospital, lugar de acolhimento aos mais necessitados. Com 18 anos renunciou a tudo e foi para os Dominicanos, tornando-se um pregador cheio do Espírito Santo. Um homem do perdão e da reconciliação. Faleceu em Sena, durante uma pregação. Morreu no serviço, no ministério.Santo Ambrósio, rogai por nós!
Em 1872, terminados os estudos primários, os pais mandaram José ao ginásio na cidade de Wadowice, onde, muitos anos mais tarde, estudou também João Paulo II. Ele dedicou-se com muito empenho aos estudos, obtendo ótimos resultados. Nesse período, participava diariamente das celebrações na igreja paroquial e decidiu entrar no Seminário Diocesano de Cracóvia, onde desenvolveu ainda mais o espírito de oração, aprofundando sua formação humana e espiritual.
Foi ordenado sacerdote a 6 de julho de 1884. Depois de um ano de trabalho pastoral com grande zelo e dedicação foi enviado para continuar os estudos em Viena e, em seguida, em Roma e Paris. Trabalhou durante muito tempo como professor de Dogmática Especial na Universidade de Leópolis. Foi nomeado Arcebispo de Leópolis para o rito latino em 17 de dezembro de 1900 e recebeu a Ordenação episcopal a 20 de janeiro de 1901.
Arcebispo de Lviv dos Latinos, foi um ponto de referência para católicos, ortodoxos e judeus durante a Primeira Guerra Mundial e nos diferentes conflitos que a seguiram.
Do Coração de Jesus hauria um amor universal e dele aprendeu não só a mansidão, a humildade e a bondade, mas também a paciência nas provações que enfrentou, durante a vida.
Faleceu na sua Arquidiocese, no dia 20 de março de 1923, depois de se ter preparado santamente para a morte, que acolheu com paz e submissão como sinal da vontade de Deus. Foi proclamado santo pelo papa Bento XVI, dia 23 de outubro de 2005.
Maria
Josefina era a primogênita de Barnabé Sancho, serralheiro, e de Petra
de Guerra, doméstica. Nasceu em Vitória, Espanha, no dia 07 de setembro
de 1842, tendo recebido o batismo no dia seguinte. Ficou órfã de pai
muito cedo e foi sua mãe que a preparou para a Primeira Comunhão,
recebida aos dez anos. Completou a sua formação e educação em Madri na
casa de alguns parentes, e desde muito cedo começou a demonstrar uma
grande devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora, uma forte sensibilidade
em relação aos pobres e aos doentes e uma inclinação para a vida
interior.
Regressou a Vitória aos dezoito anos e logo manifestou à
sua mãe o desejo de entrar num mosteiro, pois se sentia atraída pela
vida de clausura. Mais tarde, costumava dizer: "Nasci com a vocação
religiosa". Foi assim que decidiu entrar no Instituto Servas de Maria,
recentemente fundado em Madri por madre Soledade Torres Acosta. Com a
aproximação da época de fazer sua profissão de fé, foi assaltada por
graves dúvidas e incertezas sobre sua efetiva chamada para aquele
Instituto. Admitiu essa disposição à vários confessores, chegando até a
dizer que tinha se enganado quanto à própria vocação.
Mas, os
constantes contatos com o arcebispo de Saragoça, futuro Santo, Antônio
Maria Claret e as conversas serenas com madre Soledade Torres Acosta,
amadureceram nela a possibilidade de fundar uma nova família religiosa,
que se dedicasse aos doentes, em casa ou nos hospitais. E foi assim que
aos vinte e nove anos ela fundou o Instituto das Servas de Jesus, na
cidade de Bilbao, em 1871.
Depois por quarenta e um anos, foi a
superiora do Instituto. Acometida por uma longa e grave enfermidade que a
mantinha ou no leito ou numa poltrona, sofreu muito antes de seu
transito, sem contudo deixar sua atividade de lado. Através de uma
intensa e expressa correspondência, solidificou as bases dessa nova
família. No momento da sua morte, em 20 de março de 1912, havia milhares
de religiosas, espalhadas por quarenta e três casas. A sua morte foi
muito sentida em toda a região e o seu funeral teve uma grande
manifestação de pesar. Os seus restos mortais foram trasladados para a
Casa-Mãe, em Bilbao, onde ainda se encontram.
Os pontos centrais
da espiritualidade de madre Maria Josefina podem definir-se como: um
grande amor à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus; uma profunda
adoração do mistério da Redenção e uma íntima participação nas dores de
Cristo e na Sua Cruz; e a completa dedicação ao serviço dos doentes, num
contexto de espírito contemplativo.
O seu carisma de serviço aos enfermos ficou bem claro nas palavras por ela escritas:
"Desta maneira, as funções materiais do nosso Instituto, destinadas a
salvaguardar a saúde corporal do nosso próximo, elevam-se a uma grande
altura e fazem a nossa vida ativa mais perfeita que a contemplativa,
como ensinou o Doutor angélico, São Tomás d'Aquino que falou dos
trabalhos dirigidos à saúde da alma, que vêm da contemplação" (Directorio de Asistencias de la Congregación Religiosa Siervas de Jesús de la Caridad, Vitória 1930, pág. 9).
É
com este espírito, que as Servas de Jesus têm vivido desde a morte de
Santa Maria Josefina. O serviço dos doentes tornou-se, assim, a oblação
generosa das suas vidas, seguindo o exemplo da sua Fundadora. Hoje
espalhadas pela Europa, América Latina e Ásia, as Servas procuram dar
pão aos famintos, acolher os doentes e outros necessitados, criar
centros para pessoas idosas, desenvolvendo sempre a pastoral da saúde e
outras obras de caridade. Elas também estão presentes em Portugal.
A
causa da canonização de madre Maria Josefina começou em 1951; foi
solenemente beatificada pelo Papa João Paulo II em 1992 e depois
canonizada em 01 de Outubro de 2000, pelo mesmo pontífice, em Roma.
Santa Maria Josefina do Coração de Jesus Sancho de Guerra, rogai por nós!
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