Neste mesmo dia em que comemoramos a dedicação da Basílica de Santa Maria Maior em Roma, lembramos com alegria da vida de santidade do mais antigo Bispo de Ravena: Santo Apolinário. Nascido no Séc. I numa família pagã, foi convertido por Deus em Roma, através da pregação do apóstolo São Pedro.
No tempo de Apolinário o paganismo e sincretismo estavam dominando todo o Império e, por isso, todo evangelizador corria grandes riscos de vida. Com a missão indicando a evangelização do Norte da Itália, foi ele edificar a Igreja de Ravena, a qual tornou-se na Itália, depois de Roma, pólo do Cristianismo.
Por causa de Jesus Cristo e do Seu Reino, lutou contra as tentações, permaneceu fiel, com coragem sofreu e suportou até mesmo as torturas como confessor e, mais tarde, o martírio.
Conta-nos a história que diante do Édito de Milão em 313, a Igreja Católica adquiriu liberdade religiosa e com isso pôde livremente evangelizar o Império Romano, assim como venerar seus santos; é deste período que encontramos em Ravena grande devoção ao Santo Bispo do qual celebramos hoje, herói da nossa fé.
Santo Apolinário, rogai por nós!
Acha
e seus 11 filhos fugiram para a Corte do rei da Escócia, onde todos se
converteram. As crianças foram entregues aos cuidados dos beneditinos do
Mosteiro de Iona, fundado em 563 por são Colombano, famoso centro de
formação e estudos. Lá receberam sólida formação acadêmica e religiosa,
adequada aos fidalgos e no seguimento de Cristo.
Osvaldo
destacava-se pelo belo porte físico, pela inteligência e pela caridade
cristã. Tinha um sorriso franco, era bom e generoso, não distinguindo
ricos e pobres. Era um hábil e capacitado estrategista militar, treinado
pelo pequeno, mas potente exército do rei da Escócia, que muito o
apreciava. Curioso mesmo era o seu animal de estimação: um falcão que
lhe obedecia e pousava-lhe na mão.
Quando o rei Edin morreu, em
633, Osvaldo formou seu exército, pequeno e eficaz, e venceu a famosa
batalha de Havenfield, em 634, com o usurpador tombando morto. Osvaldo
assumiu o trono como legítimo rei da Nortúmbria. Contam os registros
históricos que, antes desse combate, ele teve uma visão de são
Columbano, que o orientou a rezar junto com seus soldados antes de
partir para o combate. Ele obedeceu. Mandou erguer uma grande cruz no
centro do campo onde estavam, ajoelhou-se diante dela, pedindo aos
soldados, quase todos pagãos, que fizessem o mesmo. Assim postado, com
fé e humildade, o futuro rei pediu a Deus proteção e liberdade para seu
povo oprimido pelos inimigos.
O rei Osvaldo sempre atribuiu essa
vitória à intercessão de são Columbano e à proteção de Cristo. Depois de
coroado, todo o exército converteu-se. Mandou chamar os monges
escoceses do Mosteiro de Iona para pregarem o Evangelho no seu reino.
Ele mesmo traduzia para o povo os sermões, conseguindo muitas
conversões. Construiu igrejas, mosteiros, cemitérios, hospitais, asilos e
creches, distribuiu riquezas e promoveu prosperidade e caridade ao
povo.
Casou-se com a princesa Cineburga, filha do rei pagão de
Wessex, hoje também Inglaterra. Em seguida, convenceu o sogro a permitir
uma missão evangelizadora de monges escoceses no seu reino, que
acabaram convertendo também o rei. A Igreja deve à fé do rei Osvaldo o
grande impulso para a evangelização do povo inglês e o estabelecimento
da vida monástica na ilha britânica. O rei da Nortúmbria morreu em
combate em 642, defendendo o seu povo de invasores pagãos.
Amado e
venerado como santo em vida, a fama de sua santidade ganhou destaque
junto aos povos de língua inglesa graças à divulgação dos monges
beneditinos. Depois, o venerável Beda, monge famoso pela santidade e
sabedoria na doutrina, reivindicou o título de mártir a santo Osvaldo da
Nortúmbria, por ter morrido em combate contra os pagãos. Sua festa é
uma tradição antiga, e a Igreja manteve a celebração no dia 5 de
agosto.
Santo Osvaldo de Nortúmbria, rogai por nós!
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