EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
12º Domingo do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Lucas 9,18-24.
Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então
perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?».
Eles responderam: «Uns, dizem que és João Baptista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou».
Eles responderam: «Uns, dizem que és João Baptista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou».
Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e
respondeu: «És o Messias de Deus».
Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse
e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia».
e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia».
Depois, dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a
si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me.
Pois quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á».
Pois quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á».
Comentário do dia: São João XXIII (1881-1963), papa
Diário da alma, 1930, retiro em Rusciuk
Tome a sua cruz todos os dias
O amor da cruz do meu Senhor atrai-me cada vez mais nestes dias. Ó Jesus
bendito, que isto não seja um fogo inútil, que se apague com a primeira chuva,
mas um incêndio que arda sempre sem nunca se consumir. Nestes dias encontrei
outra bela oração, que corresponde perfeitamente à minha situação atual [...]:
Ó Jesus, meu amor crucificado, adoro-Te em todas as tuas penas. [...] Abraço de
todo o coração, por teu amor, todas as cruzes de corpo e de espírito que me
sobrevierem. E faço profissão de pôr toda a minha glória, o meu tesouro e a
minha alegria na tua cruz, ou seja, nas humilhações e nos sofrimentos, dizendo
com São Paulo: «Quanto a mim, não me glorie, a não ser na cruz de Nosso Senhor
Jesus Cristo» (Gal 6,14). Não quero para mim outro paraíso neste mundo que não
seja a cruz do meu Senhor Jesus Cristo. [...] Tudo me convence de que o Senhor
me quer todo para Si, pelo caminho real da cruz. Por este caminho, e não por
outro, desejo avançar. [...]
Uma nota característica deste retiro espiritual tem sido uma grande paz e alegria interior, que me encoraja a oferecer-me ao Senhor, em ordem a qualquer sacrifício que Ele queira pedir-me. Desejo que esta tranquilidade e esta alegria penetrem cada vez mais, por dentro e por fora, toda a minha pessoa e toda a minha vida. [...] Terei muito cuidado na guarda deste gozo interior e exterior. [...] Para mim, deve ser um convite perene a imagem de São Francisco de Sales que, entre outras, gosto de repetir: eu sou como um passarinho que canta num bosque de espinhos. Assim, pois, poucas confidências sobre o que possa fazer-me sofrer. Muita discrição e indulgência no meu juízo acerca das pessoas e das situações; inclinação para orar especialmente por quem for para mim motivo de sofrimento; e, em tudo, grande bondade e paciência sem limites, lembrando-me de que qualquer outro sentimento [...] não está de acordo com o espírito do Evangelho nem da perfeição evangélica. Prefiro ser considerado um pobre homem, desde que, a qualquer preço, faça triunfar a caridade. Deixar-me-ei esmagar, mas quero ser paciente e bom até ao heroísmo.
Uma nota característica deste retiro espiritual tem sido uma grande paz e alegria interior, que me encoraja a oferecer-me ao Senhor, em ordem a qualquer sacrifício que Ele queira pedir-me. Desejo que esta tranquilidade e esta alegria penetrem cada vez mais, por dentro e por fora, toda a minha pessoa e toda a minha vida. [...] Terei muito cuidado na guarda deste gozo interior e exterior. [...] Para mim, deve ser um convite perene a imagem de São Francisco de Sales que, entre outras, gosto de repetir: eu sou como um passarinho que canta num bosque de espinhos. Assim, pois, poucas confidências sobre o que possa fazer-me sofrer. Muita discrição e indulgência no meu juízo acerca das pessoas e das situações; inclinação para orar especialmente por quem for para mim motivo de sofrimento; e, em tudo, grande bondade e paciência sem limites, lembrando-me de que qualquer outro sentimento [...] não está de acordo com o espírito do Evangelho nem da perfeição evangélica. Prefiro ser considerado um pobre homem, desde que, a qualquer preço, faça triunfar a caridade. Deixar-me-ei esmagar, mas quero ser paciente e bom até ao heroísmo.
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