EVANGELHO COTIDIANO
"Senhor, a quem
iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
10º Domingo do Tempo Comum
Evangelho segundo S. Lucas 7,11-17.
Naquele tempo, dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim; iam com Ele
os seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, levavam um defunto a sepultar, filho único de
sua mãe, que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade.
Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: «Não chores».
Jesus aproximou-Se e tocou no caixão; e os que o transportavam pararam. Disse Jesus: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te».
Jesus aproximou-Se e tocou no caixão; e os que o transportavam pararam. Disse Jesus: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te».
O morto sentou-se e começou a falar; e Jesus entregou-o à sua mãe.
Todos se encheram de temor e davam glória a Deus, dizendo: «Apareceu no meio de nós um grande profeta; Deus visitou o seu povo».
E a fama deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões vizinhas.
Comentário do dia: São Fulgêncio de Ruspas (467-532), bispo no Norte de África
O perdão dos pecados; CCL 91A, 693
O perdão dos pecados; CCL 91A, 693
«Eu te ordeno: levanta-te!»
«Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta,
pois ela há-de soar, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos
transformados.» Ao dizer «nós», São Paulo fala daqueles que receberão o dom da
transformação futura, isto é, dos seus companheiros na comunhão da Igreja e numa
vida reta. E sugere a natureza desta transformação quando prossegue: «É
necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade e que
este corpo mortal se revista de imortalidade» (1Cor 15,52-53). Para recebermos
esta transformação como recompensa justa, ela tem de ser precedida pela
transformação que provém da abundância da graça. [...]
Na vida atual, é pois a graça que age para que a justificação, através da qual ressuscitamos espiritualmente, inicie essa transformação; em seguida, quando da ressurreição do corpo que completa a transformação dos homens justificados, a glorificação será perfeita. [...] Primeiro a graça da justificação e, em seguida, a da glorificação transforma-os de tal modo, que a glorificação permanece neles imutável e eterna.
Com efeito, eles ficam transformados na Terra por esta primeira ressurreição, que os ilumina para que se convertam. Através dela, passam da morte para a vida, do pecado para a justiça, da descrença para a fé, de uma conduta incorreta para uma vida santa. É por isso que a segunda morte não tem poder sobre eles. Diz o Apocalipse: «Felizes os que participam na primeira ressurreição: a segunda morte não tem poder sobre eles» (20,6). [...] E é também por isso que nos devemos apressar a participar na primeira ressurreição, se não quisermos ser condenados ao castigo da segunda morte. Aqueles que, transformados nesta vida pelo seu respeito a Deus, passam de uma vida má para uma vida boa, passam da morte para a vida; seguidamente, a sua vida de miséria ficará transformada numa vida de glória.
Na vida atual, é pois a graça que age para que a justificação, através da qual ressuscitamos espiritualmente, inicie essa transformação; em seguida, quando da ressurreição do corpo que completa a transformação dos homens justificados, a glorificação será perfeita. [...] Primeiro a graça da justificação e, em seguida, a da glorificação transforma-os de tal modo, que a glorificação permanece neles imutável e eterna.
Com efeito, eles ficam transformados na Terra por esta primeira ressurreição, que os ilumina para que se convertam. Através dela, passam da morte para a vida, do pecado para a justiça, da descrença para a fé, de uma conduta incorreta para uma vida santa. É por isso que a segunda morte não tem poder sobre eles. Diz o Apocalipse: «Felizes os que participam na primeira ressurreição: a segunda morte não tem poder sobre eles» (20,6). [...] E é também por isso que nos devemos apressar a participar na primeira ressurreição, se não quisermos ser condenados ao castigo da segunda morte. Aqueles que, transformados nesta vida pelo seu respeito a Deus, passam de uma vida má para uma vida boa, passam da morte para a vida; seguidamente, a sua vida de miséria ficará transformada numa vida de glória.
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