São Francisco Régis
O santo de hoje nasceu no ano de 1597 numa aldeia francesa. Muito cedo recebeu a graça de ser despertado para o chamado a santidade. Quando Francisco foi estudar no colégio dos Jesuítas, formou um grupo de rapazes dispostos a viverem o Evangelho. Ao entrar para a Companhia de Jesus, que fazia um lindo trabalho missionário, conseguiu ele ser exemplar em todas as etapas de sua formação que desembocou no exercício do ministério sacerdotal. Como padre priorizou a assistência aos doentes atingidos por uma peste crescente e desejou evangelizar as terras da América, Índia – coisa que não aconteceu – já que foi enviado para uma região desassistida da França.
Francisco Régis buscava evangelizar as aldeias durante o inverno e, no verão as cidades, nestes lugares colocava todo o seu zelo nos púlpitos, confessionários e nos atendimentos aos doentes. Aconteceu que, impelido pelo Espírito da Caridade, fez inúmeras obras sociais visando as crianças abandonadas e os jovens, isto perdurou até completar 45 anos, quando pôde dizer: “Que felicidade poder morrer, pois vejo Jesus e Maria vindo ao meu encontro para me conduzir à terra dos eleitos”.São Francisco Régis, rogai por nós!
Santos Julita e Ciro
Julita
vivia na cidade de Icônio, na Licaônia, atualmente Turquia. Ela era uma
senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva
logo após ter dado à luz um menino. Ele foi batizado com o nome de
Ciro, mas também atendia pelo diminutivo Ciríaco ou Quiríaco. Tinha três
anos de idade quando o sanguinário imperador Diocleciano começou a
perseguir, prender e matar cristãos.
Julita, levando o filhinho
Ciro e algumas servidoras, fugiu para a Selêucia e, em seguida, para
Tarso, mas ali acabou presa. O governador local, um cruel romano chamado
Alexandre, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um
elemento a mais para sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos,
enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito
de que renegasse a fé em Cristo.
Como ela não obedeceu, os
castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos
do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: "Também sou
cristão! Também sou cristão!" Foi tamanha a ira do governador que ele,
com um pontapé, empurrou Ciro violentamente, fazendo-o rolar pelos
degraus do tribunal, esmigalhando-lhe, assim, o crânio.
Conta-se
que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que
pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais
rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita
continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano
304.
Os corpos foram recolhidos por uma de suas fiéis servidoras e
sepultados num túmulo que foi mantido oculto até que as perseguições
cessassem. Quando isso aconteceu, poucos anos depois, o bispo de Icônio,
Teodoro, resolveu, com a ajuda de testemunhas da época e documentos
legítimos, reconstruir fielmente a dramática história de Julita e Ciro. E
foi assim, pleno de autenticidade, que este culto chegou aos nossos
dias.
Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo,
precedido apenas dos santos mártires inocentes, exterminados pelo rei
Herodes em Belém . Por isso é considerado o santo padroeiro das crianças
que sofrem de maus-tratos. A festa de santa Julita e de são Ciro é
celebrada pela Igreja no dia 16 de junho, em todo o mundo católico.
Santos Julita e Ciro, rogai por nós!
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