Evangelho Cotidiano
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
15º Domingo do Tempo Comum
Anúncio do Evangelho (Mc 6,7-13)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos,
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze, e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros.
8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas.
10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando saírdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!”
12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
«Jesus chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois»
Rev. D. Jordi SOTORRA i Garriga (Sabadell, Barcelona, Espanha)Hoje, Domingo XV (B) do tempo
comum, lemos no Evangelho que Jesus envia os Doze, dois a dois, a
pregar. Até agora tinham acompanhado o Mestre pelos caminhos da
Galileia, mas chegou a hora de começar a difusão do Evangelho, a Boa
Nova: a notícia de que o nosso Pai Deus nos ama com um amor infinito e
que nos trouxe à vida para nos fazer felizes por toda a eternidade. Esta
notícia é para todos. Ninguém fica à margem dos ensinamentos
libertadores de Jesus. Ninguém fica excluído do Amor de Deus. É preciso
chegar até ao último lugar do mundo, anunciar a alegria da salvação
plena e universal, por meio de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem
por nós, morto e ressuscitado e activamente presente na Igreja.
Equipados com «poder sobre os espíritos impuros» (Mc 6,7) e com uma
bagagem quase inexistente - «Mandou que não levassem nada pelo caminho, a
não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro à cintura, mas que
calçassem sandálias e não usassem duas túnicas» (Mc 6,8) - iniciam a
missão da Igreja. A eficácia da sua pregação evangelizadora não virá de
influências humanas ou materiais, mas do poder de Deus e da sinceridade,
da fé e do testemunho de vida do pregador. «Todo o impulso, a energia e
a entrega dos evangelizadores provêm da fonte que é o amor de Deus
infundido nos nossos corações com o dom do Espírito Santo» (S. João
Paulo II).
Hoje em dia, a Boa Notícia ainda não chegou a todos os lugares da terra,
nem com a intensidade que era preciso. Temos que anunciar a conversão,
temos que vencer muitos espíritos malignos.
Nós, que já recebemos a Boa Notícia, sabemos dar-lhe o devido valor?
Somos disso conscientes? Somos agradecidos? Sintamo-nos enviados,
missionários, urgidos a pregar com o exemplo e, se necessário, com a
palavra, para que a Boa Nova não falte àqueles que Deus colocou no nosso
caminho.
Rev. D. Jordi SOTORRA i Garriga (Sabadell, Barcelona, Espanha)
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