Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo - 16 de julho
Ao
olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada
pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor à Virgem Mãe
de Deus: é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o
cardeal Piazza: “O
Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e
na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida
interior e espiritual”.
Carmelo (em hebraico, “carmo” significa vinha; e “elo” significa senhor; portanto, “Vinha do Senhor”):
este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina,
donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e
com Nossa Senhora, que foi prefigurada pelo primeiro numa pequena nuvem
(cf. I Rs 18,20-45).
Estes profetas foram “participantes” da
Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a
parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição
dos muçulmanos, chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock
como seu superior geral; este, por sua vez, estava no dia 16 de julho
intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um
escapulário na mão e disse-lhe: “Recebe,
meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do
privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo
o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno”.
Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: “Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo – e ainda – escapulário
não é ‘carta-branca’ para pecar; é uma ‘lembrança’ para viver de
maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte”.
Neste
dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos
Carmelitas e do escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa
Mãe.
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!
Acompanhe a novena “9 meses com Maria”
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