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domingo, 4 de abril de 2010

DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

A liturgia deste Domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto. A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que "passou pelo mundo fazendo o bem" e que, por amor, se deu até à morte; por isso, Deus o ressuscitou. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este "caminho" a todos os homens. O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem nunca ser geradores de vida nova; e o discípulo ideal, que ama Jesus e que por isso entende o seu caminho e a sua proposta - a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira. A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo Baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última fronteira da nossa finitude.



Evangelho segundo S. João 20,1-9.

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.» Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou.
Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição. Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer, pois ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Proclo de Constantinopla .

«Este é o dia [...] do Senhor: cantemos e alegremo-nos nele!» [Sl 118 (117), 24] .

Que bela festa de Páscoa! E que bela assembleia! Este dia tem tantos mistérios, antigos e novos! Nesta semana de festa, ou antes, de alegria, por toda a terra os homens rejubilam e até as forças celestes se juntam a nós para celebrar com alegria a Ressurreição do Senhor. Exultam os anjos e os arcanjos que esperam que o Rei dos Céus, Cristo nosso Deus, regresse vencedor à terra; exultam os coros dos anjos que aclamam Aquele que foi elevado «das entranhas da madrugada, como orvalho» [Sl (110) 109, 3], Cristo. A terra exulta: o sangue de Deus a lavou. O mar exulta: os passos do Senhor o honraram. Que exulte todo o homem renascido da água e do Espírito Santo; que exulte o primeiro homem, Adão, liberto da antiga maldição. [...]

A ressurreição de Cristo não somente instaurou este dia de festa como também nos alcançou, em vez do sofrimento, a Salvação, em vez da morte, a imortalidade, em vez das feridas, a cura, em lugar do fracasso, a Ressurreição. Outrora, o mistério da Páscoa cumpriu-se no Egipto segundo os ritos indicados pela lei; o sacrifício do cordeiro era disso apenas um sinal. Mas hoje celebramos, segundo o Evangelho, uma Páscoa espiritual, que é o dia da Ressurreição. Antes, imolava-se um cordeiro do rebanho [...]; agora, é Cristo em pessoa que Se oferece como cordeiro de Deus. Dantes, era um animal do aprisco; agora já não é um cordeiro mas o próprio bom pastor que dá a vida pelas Suas ovelhas (Jo 10, 11) [...] Nessa altura, os Hebreus atravessaram o Mar Vermelho e entoaram um hino de vitória em honra do seu Defensor: «Cantarei ao Senhor que é verdadeiramente grande» (Ex 15, 1). Nos nossos dias, aqueles que foram julgados dignos do baptismo cantam nos seus corações o hino da vitória: «Só vós sois o santo, só vós o Senhor, só vos o altíssimo Jesus Cristo [...] na glória de Deus Pai. Amen». «O Senhor é rei, vestido de majestade», aclama o profeta [Sl 93 (92), 1]. Os Hebreus atravessaram o Mar Vermelho e comeram o maná no deserto. Hoje, saindo das fontes baptismais, nós comemos o pão descido do céu (Jo 6, 51).

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