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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Homossexualismo tem forte influencia no estímulo à pedofilia

Quase 60% dos padres que cometeram abusos sexuais são gays, diz porta-voz do Vaticano

Após protestos de associações gays, líderes políticos e governos em diversos países, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou hoje que as declarações do secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertone, sobre pedofilia e homossexualidade se referiam somente à Igreja Católica. A explicação busca isolar as comparações tecidas pelo cardeal somente ao universo dos padres que são gays e cometeram abusos contra crianças.

De acordo com Lombardi, Bertone abordou apenas a "problemática dos abusos no interior da Igreja, e não na população mundial" quando falou sobre o tema, durante sua visita ao Chile.

Naquela ocasião, o cardeal procurou evitar acusações de que o celibato estaria entre as origens da crise em que a Igreja se encontra, afirmando que "foi demonstrado por muitos psicólogos e psiquiatras que não há ligação entre celibato e pedofilia, enquanto muitos outros estudos demonstraram uma ligação entre homossexualidade e pedofilia".

Lombardi explicou que pesquisas da Igreja Católica apontam que 60% dos casos de abusos sexuais contra crianças são cometidos por padres homossexuais.

Segundo o porta-voz, análises feitas pelas autoridades eclesiásticas e pela Congregação para a Doutrina da Fé "resultam simplesmente no dado estatístico" de que 60% dos casos envolvem indivíduos do mesmo sexo e 30% são de caráter heterossexual".

Comparação isolada

"Se referiria, evidentemente, à problemática dos abusos sexuais da parte dos sacerdotes, e não da população em geral", ratificou ele, referindo-se às declarações de Bertone, que repercutiram entre autoridades políticas e civis, além de organizações de homossexuais.

Ontem, políticos chilenos lamentaram os comentários de Bertone, feitos durante uma visita oficial iniciada há uma semana e encerrada ontem. Por sua vez, a associação italiana GayLib contou acreditar que "o Vaticano deva pedir perdão ao mundo e à história" durante uma Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas.

"Deve fazer isso devido às dimensões inacreditáveis, em escala mundial, do escândalo de padres pedófilos. Também deve fazer isso pelas aberrações conceituais que prelados, e até mesmo o secretário de Estado, pronunciaram nos últimos dias", pontuou um documento da entidade.

O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, passou oito dias no Chile, e antes de encerrar sua visita celebrou hoje uma missa no Templo Votivo de Maipú, a 20 quilômetros da capital Santiago. A cerimônia contou com a presença dos ministros chilenos da Defesa, Jaime Ravinet, e da Presidência, Cristián Larroulet, além de representantes das Forças Armadas.

Recentemente uma série de denúncias de abusos sexuais que teriam sido cometidos por religiosos recaiu sobre a Igreja Católica. Há casos em diversos países, como Estados Unidos, Irlanda, Suíça, Noruega, África do Sul, Dinamarca, Alemanha, México, Canadá, Áustria, Holanda, Reino Unido, Nova Zelândia, entre outros.

Fonte: ANSA

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