Santo Eleutério
Era um homem de enorme simplicidade e comunhão
Santo Eleutério (nome de origem grega que significa “livre”), nos é conhecido pelos Diálogos
de S. Gregório Magno. Eleutério viveu no Séc. VII, religioso, era abade
do mosteiro de S. Marcos Evangelista junto aos muros de Espoleto, lugar
onde viveu também S. Gregório Magno que, antes de tornar-se Papa, tinha
a Santo Eleutério na condição de “Pai venerável”.
Viveu em Roma muito tempo. Lá morreu também. Os seus discípulos
contavam que ele, com a oração, tinha ressuscitado um morto. Era homem
de enorme simplicidade e compunção. S. Gregório conta-nos o epísódio em
que Santo Eleutério orou, juntamente com os outros irmãos do mosteiro,
por uma criança que era atormentada pelo demônio.
A criança foi liberta.
Também o próprio S. Gregório narra em seus escritos as graças que
alcançou para si, a partir da oração de intercessão de Santo Eleutério: “Mas
eu pude experimentar pessoalmente a força da oração deste homem(…)
Ouvindo a sua benção, o meu estômago recebeu tal força que esqueceu
totalmente a alimentação e a doença. Fiquei pasmado: como tinha estado!
Como estava agora!”
Santo Eleutério, rogai por nós!
Santo Francisco e Santa Jacinta
Receberam as mensagens de Nossa Senhora de Fátima e souberam viver suas dores, oferecendo tudo à Virgem
No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto.
Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande
família; e eram os mais novos de nove irmãos. A partir da primavera de
1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande
transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz)
na “Loca do Cabeço” e, depois, na “Cova da Iria”. A partir de 13 de
maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.
O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo
Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a
penitência… Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e
também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário. Na segunda aparição, no
mês de junho, Lúcia (prima de Jacinta e Francisco) fez um pedido a
Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora
respondeu-lhe: “Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve”. Os
bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse
fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela
grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas
últimas palavras foram: “Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou
para o céu”.
Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave
enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo
aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a
Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes
cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma
enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela
partiu para a Glória. No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo
II esteve em Fátima, e do ‘Altar do Mundo’ beatificou Francisco e
Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.
Papa Francisco canonizou os dois pastorinhos no dia 13 de Maio, durante a
sua visita a Portugal por ocasião das comemorações do Jubileu de 100
anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima.
Santo Francisco e Santa Jacinta, rogai por nós!
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