Santa Adelaide de Vilich
Quando o filho, único homem morreu, seus pais construíram uma igreja e um convento em Vilich, do qual Adelaide tornou-se a abadessa. Sua origem nobre e sua conversão atraíram muitas outras jovens para o convento. Ali se vivia a mesma caridade que Adelaide praticara em sua casa. Usou sua parte na fortuna da família para fazer caridade aos pobres e doentes, que recolhia no convento. Quase duas dezenas de mendigos eram ali socorridas todos os dias, nos horários das refeições. Mas não recebiam esmola, eram atendidos como convidados pessoais da abadessa. Quando a fome assolou a cidade de Vilich, seu convento salvou muita gente da morte.
Após o falecimento de sua irmã, Adelaide foi transferida para o convento que ela dirigia, em Colônia, e lá morreu, na tranqüilidade da comunidade que tão bem governou, em 05 de fevereiro de 1015. Constatamos nos registros da Igreja e nas narrativas da tradição que a abadessa Adelaide operou vários prodígios e graças em vida, como, por exemplo, quando fez um menino paralítico recuperar a capacidade de andar, com o fervor de suas orações.
O seu nome de origem germânica quando traduzido para o latim se torna Alice. Por isso ela é invocada como Santa Adelaide de Vilich ou Alice de Vilich, cujo culto de muita devoção se mantém constante e intenso entre os fiéis no mundo cristão. Notadamente pelo uso da dupla forma do seu nome ao longo dos séculos, que a torna protetora das pessoas e lugares, fortalecendo ainda mais a tradição do seu exemplo de santidade, ainda em vida.
Santa Adelaide de Vilich, rogai por nós!
Pouco se sabe sobre a vida de Santa Águeda ou Ágata como também era
chamada. Ela era italiana, nasceu por volta do ano 230 na Catânia,
pertencia à uma família nobre e rica.
Muito bela, ainda na infância prometeu se manter casta para servir a
Deus, na pobreza e humildade. Não quebrar essa promessa lhe custou a
vida, porque o governador da Sicília se interessou pela casta jovem e a
pediu em casamento. Águeda, recusou o convite, expondo seus motivos
religiosos. Enraivecido, o político a enviou ao tribunal que a entregou a
uma mulher de má conduta para desviá-la de Deus. Como isso não
aconteceu, ela foi entregue aos carrascos para que fosse morta, por ser
cristã.
As torturas narradas pelas quais passou a virgem são de arrepiar e
estarrecer. Depois de esbofeteada e chicoteada, Águeda foi colocada
sobre chapas de cobre em brasa e posteriormente mandada de volta à
prisão.
Neste retorno, ela teve a graça de "ver" o Apóstolo São Pedro, o que a
revitalizou na fé. Seus carrascos que esperavam vê-la fraquejar em suas
convicções se surpreenderam com sua firmeza na fé, por isso a
submeteram a outras cruéis torturas, desta vez com o desconjuntamento
dos ossos e o dilaceramento dos seios. Foi arrastada por sobre cacos de
vidros e carvões em brasa.
Depois de passar por esses tormentos, foi conduzida ao cárcere e ali
morreu, enquanto rezava pedindo a Deus para parar a erupção do vulcão
Etna, que iniciara bem na hora do seu martírio. Assim que ela expirou o
vulcão se aquietou e as lavas cessaram. Até hoje o povo costuma pedir a
sua intercessão para protegê-lo contra a lava do vulcão Etna, sempre que
este começa a ameaçá-los. Santa Águeda é invocada contra os perigos do
incêndio.
O martírio de Águeda aconteceu durante o império de Décio, no seu
terceiro consulado, no ano de 251. Santa Águeda é uma das santas mais
populares da Itália, e uma das mais conhecidas mártires do cristianismo
dos primeiros séculos. Apenas Roma chegou a ter doze igrejas dedicadas à
ela.
Santa Águeda, rogai por nós!
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