São Crispim
Falava e vivia a seguinte frase: “Quem ama a Deus com pureza de coração, vive feliz e morre contente”
Crispim deixou essa marca da pureza e da alegria. Ele viveu tudo com pureza de coração, foi feliz e morreu contente em 1748.
Que nosso caminho seja marcado pelo amor e pela verdadeira alegria.
São Crispim, rogai por nós!
Com
um sobrenome brasonado como o seu, acredita-se que havia passado a
juventude em Nápoles, num faustoso palácio de frente para o golfo.
Viveu, ao contrário, junto à Congregação dos Brancos da Justiça,
empenhado na assistência aos condenados à morte.
Não
era sequer de Nápoles; nasceu na Vila de Santa Maria de Chieti, onde
viveu até os 22 anos. Foi para Nápoles a fim de completar os estudos na
universidade onde ensinou são Tomás de Aquino. Atingido por uma doença
de pele que o fazia parecer um leproso, sarou e pôde ser ordenado padre.
Ficou em Nápoles para continuar a assistir os encarcerados e, então,
lhe chegou o convite do genovês Agostinho Adorno e de Fabrício
Caracciolo, abade de Santa Maria Maggiore de Nápoles. Pediam-lhe que colaborasse na Fundação dos Clérigos Regulares Menores.
Ascânio
aceitou; os três se dirigiram para um longo retiro na abadia de
Camaldoli, a fim de meditar e escrever a Regra, que seria aprovada por
Sisto V em 1º de julho de 1588. Continha um insólito quarto voto — além dos tradicionais votos de castidade, pobreza e obediência —, que proibia aceder a qualquer dignidade eclesiástica.
Mas
exatamente a Ascânio Caracciolo, que na profissão religiosa tomou o
nome de Francisco, coube o cargo de prior-geral da jovem congregação,
nascida pobre, numa velha casa nos arredores da igreja da Misericórdia.
Findo seu mandato, Francisco Caracciolo dirigiu-se à Espanha para fundar
uma casa religiosa e um colégio. Concluiu sua breve existência em
Agnone, junto aos padres do Oratório, e foi sepultado na igreja de Santa
Maria Maggiore. O primeiro milagre verificou-se durante os funerais,
com a cura de um aleijado, e isso abriu caminho para a devoção dos
napolitanos àquele santo nativo, que em 1840 o elegeram como
co-padroeiro da cidade. Foi canonizado por Pio VII, em 24 de maio de
1807.
São Francisco Caracciolo, rogai por nós!
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