Evangelho Cotidiano
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
13º Domingo do Tempo Comum
Anúncio do Evangelho (Lc 9, 51-62)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
51Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52e enviou mensageiros à sua frente.
Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, para preparar hospedagem para Jesus. 53Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém.
54Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?”
55Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 56E partiram para outro povoado.
57Enquanto estavam caminhando, alguém na estrada disse a Jesus: “Eu te seguirei para onde quer que fores”.
58Jesus lhe respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”.
59Jesus disse a outro: “Segue-me”.
Este respondeu: “Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai”.
60Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus”.
61Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus familiares”.
62Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não está apto para o Reino de Deus”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
«Segue-me»
Hoje, o Evangelho convida-nos a
refletir sobre o nosso seguimento a Cristo. É importante saber segui-lo
como Ele o espera. Ainda Santiago e João não tinham aprendido a mensagem
de amor e perdão: «Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu, para
que os destrua?» (Lc 9,54). Os outros convidados ainda não desprendiam
se dos seus laços familiares. Para seguir Jesus Cristo e cumprir com
nossa missão, temos que fazê-lo livres de todas as ataduras: «Quem (...)
olha para trás, não está apto para o Reino de Deus» (Lc 9,62).
Em razão de uma Jornada Missionária Mundial, São João Paulo II chamou
aos católicos para ser missionários do Evangelho de Cristo por meio do
diálogo e do perdão. O lema foi: «A missão é o anúncio do perdão». O
Papa disse que só o amor de Deus é capaz de irmanar aos homens de toda
raça e cultura, e fará desaparecer as dolorosas divisões, os contrastes
ideológicos, as desigualdades econômicas e os violentos atropelos que
ainda oprimem à Humanidade. Por meio da evangelização, os crentes ajudam
aos homens reconhecer se irmãos.
Se nos sentirmos irmãos, começaremos a compreendermos e a dialogar com
respeito. O Papa destacou que o empenho por um diálogo atento e
respeitoso é uma condição para uma autêntica testemunha do amor
salvifico de Deus, porque quem perdoa abre o seu coração aos outros e se
faz capaz de amar. O Senhor nos disse na Ultima Ceia: «Amai-vos uns aos
outros. Como eu vos tenho amado (...) Nisto todos conhecerão que sois
meus discípulos» (Jo 13,34,35).
Evangelizar é uma tarefa de todos, porém de maneira diferente. Para
alguns será viajar por muitos países onde ainda não conhecem Jesus. Para
outros, corresponde lhes evangelizar ao seu redor. Perguntemo-nos, por
exemplo, se os que nos rodeiam sabem e vivem as verdades fundamentais da
nossa fé. Todos podemos e temos que apoiar com a nossa oração,
sacrifício e ação, a tarefa missionária, além da testemunha do nosso
perdão e compreensão para os outros.Pbro.
José
MARTÍNEZ Colín
(Culiacán, México)
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«Se não tivesse sido "verdadeiro Deus", não poderia ter remediado a nossa situação; se não tivesse sido "verdadeiro homem", não nos teria podido dar bom exemplo» (S. Leão Magno)
«Toda a história da Igreja com todos os seus problemas também nos demonstra como há uma terra fertil, a boa semente existe, e dá fruto» (Bento XVI)
«(...) [Jesus Cristo] subia para Jerusalém pronto para lá morrer. Já por três vezes tinha anunciado a sua paixão e a sua ressurreição (cf. Mc 8,31-33; 9,31-32; 10,32-34). E ao dirigir-Se para Jerusalém, declara:`não se admite que um profeta morra fora de Jerusalém´ (Lc 13, 33)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 557)
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