Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870, e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino.
História
Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante que roubou a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no século XV. Sua intenção era vendê-la em Roma. Durante a travessia do mar Mediterrâneo, uma tempestade quase fez o navio naufragar. Chegado em Roma, ele adoeceu e, arrependido, contou a um amigo sua história e pediu que ele devolvesse o ícone a uma Igreja.
"Consagração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Ó Mãe do Perpétuo Socorro, diante de vosso bondoso olhar, me coloco humildemente, recorrendo como filho à vossa maternal bondade. Vós sois meu refúgio, esperança e proteção. Atendei, ó Rainha, ao desejo que tenho de possuir o amor eterno, a graça de Deus Pai, a salvação para minha alma e para a vida daqueles por quem suplico. Dai-me sempre a graça de seguir Jesus, na família dos filhos do Divino Pai Eterno, nas virtudes e na santidade de vida. Recebei, ó Rainha Santíssima, minhas preces e necessidades, elevando meu coração ao vosso Filho, meu Senhor e Redentor.
Consagro a vós meus olhos, para que sejam a lâmpada de minha alma; meus ouvidos, para que estejam sempre atentos aos apelos do Evangelho; minha boca, para que sempre proclame que sois a luz do meu viver.
Consagro a vós, ó Mãe Incomparável, minha alegria e minha dor, minha mente e meu coração,
minha vida e minha morte, no desejo da eternidade sem fim.
Consagro todo meu ser a vós, ó Mãe do Perpétuo Socorro, carregando a minha cruz e renunciando a todo mal. Amém!"
A esposa desse amigo não quis devolvê-la, mas, após ficar viúva, Nossa Senhora apareceu a sua filha de seis anos e lhe disse para colocar o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em uma Igreja: na Igreja de São João Latrão ou na de Santa Maria Maior.
Em 27 de março de 1499, o ícone foi entronizado na Igreja de São Mateus, ficando lá por mais de 300 anos.
Ícone esquecido
Em uma invasão, a Igreja de São Mateus foi destruída. Os Agostinianos que guardavam a Obra, levaram-na para um lugar oculto, onde permaneceu esquecida por 30 anos. Um monge muito devoto, antes de morrer, contou a história a um coroinha, que, tempos depois, se tornou padre Redentorista e ajudou a reencontrar o ícone.
Reencontro
Em 1866, o Papa Pio IX entregou a guarda da imagem aos Redentoristas e fez esta recomendação: “Fazei com que todo o mundo conheça esta devoção.” Fizeram então muitas cópias do ícone e a difundiram por todas as partes do mundo.
Atualmente, o quadro original encontra-se na Igreja de Santo Afonso em Roma.
Imagem
De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz, no braço esquerdo, o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a senhora da morte e a rainha da vida, o socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial. O centro da pintura não é Nossa Senhora, mas sim Jesus. Maria é, assim, “aquela que indica o caminho”, ou como é mais conhecida: “a via de Cristo”.
A minha oração
“Minha Mãe do Perpétuo Socorro, sede o meu amparo, meu socorro eterno, meu socorro sempre. Sede meu socorro materno em todas as minhas necessidades, Mãe! Sei que a senhora nunca abandona seus filhos! Entrego-me em Tuas mãos! Amém!”
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!
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